Deny conseguiu dormir um pouco, às quatro da tarde Lívia foi chamá-lo para ficar com Sely.
Deny estava de bermuda, regata e chinelos.
A chuva que pensavam que cairia, o momento em que fechou o tempo estava a cair naquele momento.
- E Pet?
- A menina está lá em casa, graças a Deus não chovia quando chegou.
- E Sely?
- Teve dor, tomou remédio e dormiu.
- Então eu a levarei, não irá de ônibus e mesmo de aplicativo não a deixarei sair assim.
- Mas e se Sely acordar, sentiu muita dor melhor não deixá-la sozinha.
Deny fez uma careta , ao pensar em Liv andando em tempo de temporal.
- Espere um pouco!
Deny se afasta, e pega o celular.
Ele faz uma ligação, e logo se aproxima de Liv.
- Seu motorista está a chegar, vamos ao apartamento de Sely quando ele chegar me ligará.
Liv sem saber quem era aceitou, e eles ficaram a esperar enquanto Sely dormia.
Sentados ao sofá, Livi olha para Deny seriamente.
- Deny você está gostando de Sely?
Deny deu um sorriso, molhando seus lábios com a língua suavemente os mordeu.
Respirando fundo, ele foi responder e naquele momento aparece Sely na sala, caminhando com dificuldade.
- O que estão fazendo?
- O que a senhora está fazendo, aqui sozinha?
- Ah Deny... Pare com isso!
- Ele tem toda a razão, você precisa de repouso e não é fazendo isso que fará.
O celular de Deny toca, e ele vê quem é.
- Liv pode descer, Henrique a espera.
- Henrique?
- E quem seria seu motorista, se eu estou para ficar com Sely e eu só conheço Henrique aqui.
- Lívia a senhora, esqueceu?
- Hummmm... Henrique!
- Pare Sely, ou eu juro que falarei mais do que devo.
Sely fez sinal de fechar um zíper, em sua boca mas depois riu.
- Obrigado, Deny!
Sely beijou Deny ao rosto, fazendo careta para Sely e lhe mostrando a língua.
Reação a qual fez Sely cair na gargalhada, e depois fazendo a própria Liv rir, e então saiu.
- Agora a senhora, trate de se sentar por favor.
- Deny como você está?
Deny respirou fundo, fechando os olhos e os abrindo logo.
- Estou bem, não se preocupe!
- Agora só vamos cuidar, de você.
Deny e Sely passaram a tarde vendo tv, escolheram assistir American PIe.
Deny não teve um minuto, em que conseguiu ficar sério assistindo os filmes.
Não conseguiram ver todos, assistiram apenas os dois primeiros.
Deixando os outros, marcados para outro dia.
- Deny... Me fale de suas novelas, por favor!
Deny sorrindo senta- se bem ao lado de Sely, virando-se para ela.
- Minha primeira, foi Amor e Ódio.
- Meu personagem amava muito sua namorada, e ela forjou sua morte assim que ele a nomeou como sua sócia em sua empresa.
- Ela pegou uma procuração e roubou tudo dele, o deixando na ruína.
- Só não sabendo que quem fez isso com ele foi sua amada, a quem ele chora por sua falsa morte.
- Investigando ele chega até ela, sem entender o porque de ter feito tudo aquilo contra ele.
- Aos poucos descobre que ela havia se envolvido, com seu pai no passado e por tudo que ele a fez passar com maldades ela jura se vingar.
- Só que se vinga de meu personagem, sem dó.
- Ocorre muita coisa, entre elas ela percebe seu amor por ele e tenta se redimir.
- Nossa!
- Mas e você, me fale sobre sua paixão pelas fotos.
- Eu era ginasta, e um dia uma colega foi fazer uma entrevista comigo para o jornal da escola.
- Quando havíamos terminado, seu fotógrafo teve de ir embora.
- Então ela se apavora, pois precisava de alguém para tirar fotos da próxima entrevista.
- Como era de um jogador, e estávamos próximas dele me ofereci para ajudá-la.
- Eu me apaixonei, gostei tanto e as fotos ficaram maravilhosas.
- Ela então me fez uma proposta, e eu aceitei.
- Fiquei como fotógrafa, do jornal da escola.
- Deixei de ser ginasta, e me dediquei a fotografia do jornal.
- E até hoje, sigo essa paixão.
- Vai até meu quarto, e pegue uma bolsa preta em minha porta central no armário do meio.
Deny levantou, indo até o quarto de Sely.
Abrindo a porta central, ele acha a bolsa pendurada.
Mas quando foi pegá-la, viu um quadro o qual pegou e viu que era uma foto de Sely com Rafael em seu casamento.
Ela estava linda!
Deny sorriu, e passou as pontas dos dedos sobre o rosto de Sely.
- Deny, não demore!
- Não vá bancar o louco e cheirar minhas calcinhas. (riso)
Deny ao escuta-la, não pode deixar de rir.
- Estou indo, Sely!
- Mas peço desculpas, eu não resisti e tive de cheirar suas calcinhas. (riso)
Ele dá mais uma olhada a foto, e sorri a guardando onde estava.
Pegando a bolsa preta, e levando-a a sala.
- Você é apressada, não sabe esperar.
- O que tem, aqui dentro?
Deny se sentou ao lado de Sely, lhe entregando a bolsa.
Ela a pegou, e abrindo tirando de dentro uma pequena máquina fotográfica Polaroid.
Um modelo, que hoje já nem se usa.
- Essa foi minha primeira máquina fotográfica, a qual usava na escola.
Sely virou para Deny.
Faça uma pose, bem bonita.
Deny sorriu, e baixando o olhar ficou completamente encantador.
Sely sentiu seu corpo tremer, ao olha-lo perante a lente e tirou a foto.
Ela a retira, e dá uma rápida sacudida.
Ela olha, e a entrega para Deny.
- Veja, ficou linda!
- Ficou muito boa.
- Deixe eu tentar, com você agora.
- Deny pega a máquina devagar, da mão de Sely
- Faça uma pose!
- Aí não vale, estou machucada.
- Sely!
- Agora!
Sely sorri, ela solta os cabelos, libertando seus lindos cachos volumosos.
Ela os mexe com os dedos, colocando os de lado então sorri para Deny.
- Estou melhor?
- Não!
- Quero você natural.
- Me diz o que você gosta, em mim?
- Como assim?
- Apenas vá respondendo, e na hora certa tirarei a foto.
- Hummm... Gosto do seu sorriso.
- E porquê?
Sely morde o lábio superior, então sorri.
Deny no mesmo momento, tira uma foto.
- Continue, porque gosta do meu sorriso?
- Você se demonstra transparente com ele, sendo que na verdade acho você um enigma.
Sely mexe em seus cabelos, e fechando os olhos respira fundo.
- Você tem um sorriso de um garotinho, mas quando olha fundo nos olhos da gente...
Sely abre os olhos, e olha para Deny.
- Continue!
Sely sorri, e fica vermelha.
- Ah Deny para, estou ficando com vergonha.
Deny ri, tirando várias fotos de Sely.
- Não terminou de me responder, vá agora!
Sely para de ri, engolindo a saliva em seco olha para Deny no fundo de seus olhos.
Ele se sente perturbado, mesmo assim tira mais uma foto.
- Continue...
- Seu sorriso tão maroto some, seu olhar muda.
- E você fica envolvente e sedutor.
A seriedade de Sely naquele momento, a deixou tão linda que Deny tirou outra foto.
Ele larga a câmera, e a encara.
Se aproximando devagar, acaricia seu rosto com a ponta dos dedos.
Sorrindo coloca suavemente, um cacho do cabelo de Sely atrás da orelha.
Sely fecha os olhos, respirando rapidamente.
Deny passa seu polegar, delicadamente aos lábios de Sely.
Ela abre os olhos e o vê, tão sério e sedutor seu corpo inteiro treme.
Deny se aproxima bem próximo, a mão que acariciava o rosto de Sely ele a coloca em sua nuca.
Seu rosto ele aproxima do dela, quando os dois estavam tão próximos a ponto de um sentir a respiração do outro.
Sely fecha os olhos, Deny chega tocar suave seus lábios nos de Sely.
Mas seu celular toca desesperadamente, o toc que Deny havia posto para o Dr. Morin.
Naquele momento ele pensa em seu tio Raul, ele larga Sely beijando sua testa suavemente.
- Droga!
E atende o celular.
- Oi, Dr Morin.
- Seu tio acabou de chegar, ao sair do vôo passou mau e o estão trazendo para o hospital.
- Eu já estou indo!
Deny desliga o celular, olhando seriamente para Sely.
- Se preocupa se eu lhe pedir, para ir ao hospital comigo?
- Meu tio Raul, não está bem
- Claro!
- Me ajude com minha roupa, e iremos .
Deny a pega no loco, para ser mais rápido e a leva para o quarto.
A coloca sentada sobre a cama, e a olha.
- O que devo pegar?
- Naquela porta da sua direita, a primeira pega o primeiro shorts jeans.
- Abre essa porta em minha frente, e pega uma regata branca.
- Nessa naveta tem sutiã, pegue o branco que está na frente.
- E no armário de calçados, ali no canto a sua esquerda, pegue uma rasteirinha preta.
Deny seguiu todas instruções, colocando tudo ao lado de Sely.
,- Agora vire um pouco de costas, para mim colocar o sutiã e a regata.
Deny vira, e no momento que coloca seus pensamentos no que está acontecendo, seu coração bate forte.
- Agora pode virar, só terá de me ajudar a tirar a parte de baixo do baby doll, e me ajudar a por o shorts.
Deny afirma com a cabeça, Sely se levanta se segurando a cama.
Deny se ajoelha em sua frente, e retira suavemente o baby doll.
Com a respiração forte, ele faz o possível para não olhar seu corpo.
Ele tira de uma perna, quando vai tirar da perna fraturada Sely se senta na cama e ele retira.
Deny pega o shorts jeans, coloca nas pernas de Sely que ainda está sentada.
Ela coloca os pés delicadamente ao chão, e Deny ergue o shorts.
Deny ficou tão nervoso, que suas mãos tremiam.
- Ei, Deny!
Deny olha Sely, ao chamá-lo.
-Tudo bem, eu não mordo!
Deny sorri, e termina fechando o zíper e o botão.
Ele alcança as rasteirinhas, e Sely as vesti.
- Vou ao apartamento de meu tio, pegar algum documento caso precise.
- Tudo bem!
Deny sai correndo, deixando Sely sentada.
Ela revira os olhos, e levanta indo para sala devagar.
Quando Deny volta, a olha seriamente.
- Eu não a deixei, no quarto?
- Você deveria ter mais cuidado, tudo que não queremos é você se machucando mais.
- Deny se acalme!
Deny respirou fundo, fazendo cara de preocupação.
- Me desculpe, não quero que nada aconteça com você.
- E isso agora, com meu tio Raul.
- Não quer me dizer, o que aconteceu?
- Não!
- Vou levá-la, se não se preocupar.
- Deny eu não sou um cachorrinho, ou um bichinho pra você sair por aí me carregando.
- Me desculpe Sely, mas eu preciso ir ao hospital.
- E não posso ficar de mimimi, com você.
- Pois então vá, e eu ficarei por aqui!
- Eu não sou obrigada a ir com você, como você não precisa ficar ou querer ir me carregar de arrasto com você para o hospital.
- Já estou mesmo cansada de você, me tratando feito criança.
- Desculpe se a fiz se sentir assim, queria apenas protegê-la.
- Jamais quis deixá-la, incapacitada com meus atos.
- Me desculpe ser uma pessoa preocupada.
- Eu não tenho culpa, se você nunca tenha conseguido arranjar um homem de verdade.
- Que saiba tratar uma mulher como se deve, com carinho e atenção.
- Não tenho culpa das suas frustrações internas, das quais passou por uma má escolha.
Sely ficou pedrificada, ela não esperava essa reação de Deny.
Seus olhos encheram de lágrimas, empinando o queixo respirou fundo limpando suas lágrimas com a mão.
- Saia nesse exato momento, de minha casa!
Deny caindo em si, respira fundo estando totalmente arrependido do que disse.
- Sely... Me desculpe, eu jamais quis magoar você me perdoe.
- Saia... Saia.... Saia...Agora!
Sely o manda sair , repetindo as palavras em tom baixo.
Deny apavorado se aproxima, tentando argumentar.
- Sely, por favor eu...
- Saia agora, da minha casa! ( berro)
-- Agora!
- Agora!
- Você irá ficar sozinha, eu não quero que nada lhe aconteça.
-.Que se foda Deniel, eu não quero sua ajuda em mais nada.
- E se você não sair daqui agora, eu chamo alguém para tirar você.
Naquele instante chega Lívia, acompanhada de Henrique e Pet.
Eles entram devagar, pois a porta estava destrancada que Deny a havia deixado para saírem.
- Gente eu não sei o que aconteceu, mas deu para escutar os gritos de Sely lá da rua.
- Que bom, que vocês chegaram!
Sely limpava seus olhos, que já estavam vermelhos com as lágrimas escorrendo.
- Henrique tire Deniel agora de meu apartamento, e se pensar em não fazer eu juro que o espulsarei junto.
Henrique olha para Deny, que não diz mais nada e sai.
Henrique se aproxima de Sely e a beija no rosto, fazendo o mesmo em Livi após ele sai correndo atrás de Deny.
- Deny calma, onde você vai?
- Preciso ir ao hospital, meu tio Raul saiu do seu vôo e foi direto ser internado.
Deny desce as escadas feito louco, Henrique atrás.
Quando chega a porta do prédio, Henrique o segura.
- Dá para esperar?
- Eu não sei o que aconteceu, mas vocês estão nervosos e não me importo quem tenha razão.
- Só sei que meu amigo não está bem, para sair por aí dirigindo sozinho.
- Venha!
Henrique pega o braço de Deny, ele o leva até seu carro.
Abrindo a porta, o coloca para dentro sentando em seguida a direção.
- Olha Deny, se quiser falar eu escuto tudo sem dar palpites ou opinião a não ser se queira.
Deny respira fundo, olhando para cima empina a cabeça ao banco, colocando suas mãos ao rosto.
- Minha cabeça está tão pesada, que eu não sei o que fazer.
- Meu tio está doente, não sabe que eu sei e agora isso com Sely.
- Eu a ofendi, feito um babaca.
- Só que nesse momento, preciso respirar e pensar apenas em meu tio.
- Nada mais nesse momento, é importante para mim que não seja meu tio.
- Ok!
- Então agora respire, e eu o levarei para o hospital.
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Atualizado até capítulo 32
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