O jantar de Lívia e Henrique

Estava insuportável para Sely dar de cara, com Luzia todos os dias.

Não era só o caso, dela sempre ao ver Sely fazer questão de se agarrar em Deny.

Mas o caso de sempre fazer questão, de encarar Sely e dar um sorrisinho irônico.

- Eu não aguento, o jeitinho dela me encarar e dar aquele sorrisinho.

- Tenho vontade de voar, no pescoço dela Livi.

Livi estava séria, mas logo colocou a mão em sua boca e caiu na risada.

- Me desculpe Sely, mas você amiga está morrendo de ciúme.

- Eu não vejo graça, do que está rindo?

Sely se sentou braba, mas ao olhar Liv rindo jogou uma almofada na amiga e riu junto.

- E então... Você e Henrique decidiram o que vão fazer?

- Resolvemos fazer um jantar, será em meu apartamento .

- Henrique já convidou seus amigos, os mesmos do bar.

- E Luzia!

- Não!

- Decidimos que não por sua causa, e porque Henrique é bolado com ela.

- Deny aceitou?

- O jantar é nosso, Deny não tem que aceitar.

- E se não quiser, basta não ir e pronto.

Sely respirou fundo, e não disse nada.

- E será amanhã, a noite Sely.

- E fique linda!

- Já se passaram alguns meses, quem sabe agora vocês se aproximam.

- Difícil!

- Deny nem me olha dentro dos olhos , ele não se aproxima de mim por nada.

- Pois acho que é birra, agora esqueça isso .

- Tenho de ir, preciso acordar cedo.

Liv levantou, e beijou Sely indo para seu apartamento.

Sely levantou, indo tomar seu banho, e fazendo seu ritual em seguida.

Afinal dançar, sempre a ajudava a esquecer.

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No outro dia Deny acorda cedo, ele ao levantar percebe que Raul ainda dormia.

Então prepara um café, para os dois.

- Tio Raul, vamos acordar eu fiz um ótimo café para nós dois!

Deny se preocupa, por tentar acordar o tio e ele nem responde.

 Deny estranhando o fato, chega perto de Raul e encosta nele.

Raul estava respirando lentamente, e por mais que Deny tentou, seu tio não acordava.

Desesperado Deny pega o celular, e liga para Dr. Morin.

Que não demora, muito a chegar ao apartamento.

- E então Dr. Como está meu tio?

- Nunca o vi assim, isso para mim não é normal pois ele nem abre o olho para me olhar.

- Deniel eu já havia falado, sobre o caso a você.

- Seu avô está ficando muito fraco, está num nível mais grave.

- Daqui pra frente, ele estará mais cansado e dormindo mais.

- Deixarei um aparelho para você ver sempre seus sinais vitais.

- Vê sua pressão entre quatro a seis vezes por dia, se necessário caso estiver alta.

- Deixarei um termômetro para medir a temperatura e um oxímetro para vê a saturação.

-Terá dias que estará mais ativo, e outros que nem conseguirá abrir o olho.

- E a alimentação, como fica Morin?

- Veremos!

- Com certeza acordará para isso, e voltará a dormir.

- Se caso nem para isso, aí sim me ligue que acharemos uma solução.

- E banho, a higieni dele?

- Se ele ficar assim hj, caso ache que precise dê banho de leito.

- Raul é vaidoso, deve ter tomado ontem mas isso fique a sua escolha.

- Ele já havia se preparado, meu jovem.

- Para fazer xixi tem um papagaio, na porta direita de seu armário no fundo.

- Caso precise tem fraldas, mas você tem força poderá conduzi-lo ao banheiro para poder evacuar.

Deny afirmou em positivo com a cabeça, e olhou para o tio com pena.

- Meu tio está tão fraquinho, não estou preparado para algo ruim Morin.

- Não se preocupe, ainda é cedo ele é guerreiro e verá que amanhã estará melhor.

Morin apertou a mão do amigo, que dormia calmamente.

- Agora me leve até a porta, e se acalme garoto seu tio ainda irá ficar um tempo conosco.

 Na porta Deny para, ele fica olhando Morin seriamente.

- Sabemos que não é bem assim, né Morin.

- O coração é um órgão surpreendente, só Deus sabe seu momento de parar.

- E pelo que vejo, meu tio está por um fio.

Morin respirou fundo, e apertou o ombro de Deny e deu um simples sorriso.

- Apenas esteja a seu lado garoto, ele o ama como um filho, e verá que tudo sairá bem.

Deny afirmou, e Morin foi embora.

Ao ir fechar a porta, Deny dá de cara com Sely indo para seu trabalho.

Ela estava linda!

Usava um vestido branco com alças, seu decote era sexy e deixava seus seios na medida certa, nada vulgar, com uma linda gargantilha.

Abaixo dos seios tinha um cinto próprio e era bem solto, e longo.

Seu cabelo estava preso no alto, deixando seus cachos soltos.

Usava brincos de argolas, seus lábios que eram bem desenhados estavam com apenas um gloss.

Aos pés, uma linda rasteirinha de pedras transparentes.

Deny engoliu a saliva em seco, seu coração bateu tão forte por vê-la.

E ao mesmo tempo, sentiu uma tristeza por seu tio Raul.

Sua vontade era de pedir consolo, aos seus braços como uma criança e chorar por ele.

Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ele apenas baixou a cabeça e fechou a porta.

Sely sentiu tristesa, ela jamais imaginou que sentiria tanta falta de Deny em sua vida.

Ele não era apenas alguém que estava apaixonada, mas ele era um amigo e ela adorava tê-lo por perto.

Ela desceu as escadas, com sua bolsa e seus acessórios do dia.

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 Sely teria um dia corrido, suas fotos hoje seriam da sobrinha dos Soares, a qual estava com sete meses de gravidez.

Ela faria algumas em seus Studio, e outras ao parque.

Tabita queria suas fotos, todas vestindo roupas branca.

Sely havia feito enfeites para seus cabelos, com orquídeas brancas.

Fez um aro redondo para por ao topo, e alguns presos em tic-tac assim mudava.

Ela tinha dois tipos de roupa, um era um vestido, que era aberto em uma perna muito bonito, ajeitado a cima da barriga.

O outro era um bustiê, com uma saia longa também aberta.

As roupas eram lindas, as primeiras fotos Sely arrumou um balanço em seu Studio para tirar as fotos.

As outras teriam, a linda paisagem do parque.

Tabita era uma mulher linda, seus traços eram delicados então tudo ficou perfeito.

Sely fez uma maquiagem delicada, e passou apenas um gloss nela.

Suas fotos saíram perfeitas, Sely ficou muito cansada pois tem que ter muita delicadeza e dedicação com grávidas.

Ela chegou em casa morta de cansaço, seus pés estavam inchados pois o dia estava lindo, mas em compensação quente de mais.

Ao chegar tudo que fez, foi tomar um bom banho e colocar seus pés de molho em sal grosso com óleos essenciais e ervas para ficar bem relaxada.

E depois dormiu, colocando o celular para disperta antes do jantar de Henrique e Livi.

A noite Raul estava bem melhor, Deny estava sentado com ele ao sofá.

- Pois eu não irei, meu tio!

- Irá sim!

- Estou melhor, e estou vendo tv então trate de tomar um bom banho e se arrumar para ir ao jantar de seus amigos.

- Ainda não estou moribundo, então trate de me respeitar e fazer o que mando.

Deny sentiu a brabeza de Raul, e confirmou com a cabeça e foi tomar seu banho.

Raul sorriu, em ver o sobrinho o obedecendo.

Henrique e Livi estavam felizes, haviam escolhido como jantar um risoto de bacalhau, com salada verde de alface americana, rúcula e agrião.

Um maravilhoso vinagrete, com ervas, e um bom vinho branco e torta de limão de sobremesa.

Livi vestiu um a calça preta, um cropeed da mesma cor e um blazer de manga curta branco , com scarpin baixo preto.

Seus cabelos estavam soltos, usava um batom vermelho e brincos pequenos.

Henrique vestiu uma calça social preta, camiseta branca e um blazer preto com sapatos pretos.

- Nossa como está gato, meu namorado!

Henrique sorriu, abraçando Livi.

Ele a beija no pescoço.

- Como fui tão idiota, em não ter enxergado a mulher dos meus sonhos em minha frente antes?

- Porque seus olhos, estavam apenas enxergando Sely.

- Mas ela sempre me via como amigo, tive que beija-la para perceber que eu sentia o mesmo.

- Pois só assim meus olhos, perceberam você e meu coração bateu mais forte quando a olhei profundamente.

Pet sai do quarto todo arrumadinho, Livi assobia ao vê-lo.

- Que gato é esse?

Pet usava uma calça jeans bege, e uma camisa preta seu tênis preto combinando.

- E esse perfume?

- Henrique me deu, de presente mãe!

-Venha cá, quero sentir esse cheiro gostoso!

Pet se aproxima da mãe, todo sorridente.

Livi o cheira no pescoço, e o enche de beijos o fazendo rir.

- Para mamãe, para!

Livi para e ele sai correndo, para pegar seu carrinho que estava no sofá para brincar.

Livi se aproxima de Henrique e sorri, ela o puxa para si segurando sua mão, e o beija suave.

- Obrigado!

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Deny sai do seu quarto, e estava lindo!

Usava uma calça social cinza, uma camiseta preta com sapatos preto.

Usava um lindo relógio quartzo, com fundo preto ao pulso.

- Que relógio lindo!

- Mas é simples tio, não é nenhum Rolex.

- Quem se importa, é lindo e chic.

Deny mostra uma caixa ao tio, nele havia outro mas com o fundo azul marinho.

- Que lindo!

- Esse eu comprei para o aniversário de Henrique, mas pelo que aconteceu acabei não dando.

- Então... O darei hoje.

- Amo esse seu perfume, meu garoto.

- Que perfume é?

- Invictus da Paco Rabanne, maravilhoso né tio?

- Pois tenho dois, um já é seu.

Raul sorriu.

- Agora irei, e logo volto para vê-lo como está.

- Pois vá, e nem volte cedo se não o expulso, e trate de se divertir.

Deny sorriu, e se aproximando do tio o beija ao rosto para sair.

Sely acordou, ela estava se sentindo muito bem.

Ela havia passado um creme aos seus cachos, e os protegidos para dormir.

Aos liberta-los, amou o resultado sorrindo ao se olhar no espelho.

Sely escolhe um shorts de cós alto branco, conjunto de um cropeed da mesma cor e um blazer de mangas curta preto.

Ela veste como Livi, um scarpin preto de salto baixo.

Ela passa seu perfume favorito e um batom malva, mate.

Coloca brincos compridos de pedras, ficando linda.

Ela coloca alguns cachos atrás da orelha e sorri, indo em direção a porta.

Ao abrir, ela se encontra com Deny.

Eles se olham, e os dois sorriem um para o outro.

- Oi!

- Oi!

Sely se vira, e fecha a porta.

- Está só, onde está Luzia?

- Henrique preferiu que não viesse, para não ocorrer nenhuma briga.

- E... Por motivos que são particular de nós três, no passado.

- Você está... Linda !

Sely sorri, colocando os cachos que caíram ao rosto de novo atrás da orelha.

- Digo o mesmo, para você!

Naquele instante chega Makau, Luigi , Júlio e Layel.

- Nossa cara mais, que mulher maravilhosa!

Luigi se aproxima de Sely, a pegando pela mão a fazendo dar uma voltinha.

Então ele, a abraça.

- Está bem, minha querida? (sussurro)

Sely sorri, e surra que sim, ao seu ouvido.

- Que bom,!

Ele a solta e os outros a abraçam, Sely feliz sorri o tempo todo.

Deny sem graça aperta a campainha de Livi, vindo Henrique atender , sorrindo ao vê-los.

- Vamos entrar, não fiquem aí!

Sely ajuda Livi, faltava pouca coisa, então ela a ajudou a preparar a mesa.

Sely deixou tudo bonito, Livi sorriu ao ver.

- Está lindo Sely, você é perfeita em todo tipo de arrumações.

Confesso que não sei, arrumar uma mesa como deve.

- Besteira, eu a ensino quando quiser.

A noite foi tranquila, todos conversaram e riram muito.

Pet feliz, sorrindo abraçado a mãe em seu colo, onde em pouco tempo após a sobremesa dorme.

Henrique que estava sentado, tomando vinho com os amigos ao vê-lo, logo se levanta dando a taça a Deny.

Henrique pega Pet em seu colo, e o leva para seu quarto.

Ao voltar, os amigos mexem com ele.

- Aí que lindo, nem começou ainda e já ganhou o troféu de melhor padrasto do ano. (risos)

Liv sorrindo levanta, e beijando Henrique suavemente o segura com as duas mãos ao seu rosto.

- Aí que bonitinho!

- Layel se continuar, vou me vingar. (gargalhadas)

A noite se seguiu bem, Deny deu duas escapadas para ver Raul.

Na primeira, Raul chinga Deny e na segunda Deny o encontrou em seu quarto dormindo.

Então o tapou, e voltou para o apartamento de Livi.

Eram duas e meia, quando os amigos resolveram ir embora.

Eles chamaram um carro de aplicativo, e foram.

Deny então iria ir também, mas percebeu que Sely e Livi estavam tão bem rindo e conversando que decidiu ficar.

- Vou ficar Henrique, afinal que tipo de cavalheiros seríamos se acabassemos com a festa das meninas.

- Você sabe inventar uma história, igual acho que não existe.(risos)

Deny olha para Sely, e sente um calor em seu peito.

Ele disfarça, mais Henrique bate em seu ombro e ri.

- Pois é meu amigo, paixão é como febre aquece o coração de uma forma que quando suaviza é tarde de mais, pois já virou amor.

- Não fala, besteira!

- Tome seu presente!

Deny o pega da estante, ninguém havia percebido que ele o havia posto nela.

- Não consegui lhe dar no bar, pelo que aconteceu mas aqui está.

Henrique abre a minúscula sacola, de papel bem bonitinha e vê a caixa do relógio.

Ele sorri, a pegando e abrindo.

- É lindo!

- Não é um Rolex, é como o meu só muda a cor.

- Quem sabe na próxima, o dinheiro aumente e compro para nós.

- Estou feliz, com esse mesmo!

- Não importa o valor, meu amigo mas a sua intenção isso custa muito mais que um Rolex.

Deny sorri, e Henrique o abraça.

- Olha amor!

Henrique mostra a Livi, que o abraça sorrindo.

- É lindo Deny, tens muito bom gosto!

Deny sorri, para Liv.

Sely apenas olhava, bebendo seu vinho seus olhos não saíram um minuto de Deny.

- Então passaram para o vinho, tinto?

- E desta vez suave, Henrique.

Diz Sely, levantando a taça.

Livi se sentou ao lado de Sely, as duas começaram a conversar e rir.

Deny e Henrique foram arrumando a mesa, levando a louça para a cozinha.

- É bom deixarmos, que conversem um pouco.

- Está apaixonado, por Livi Henrique?

- Deny foi uma coisa tão rápida, que nem eu acreditei.

-,Eu sentia algo por Sely, que sabia que era forte mas foi só eu olhar Livi de outro jeito a observa-,lá, que fui me encantando por ela.

- Percebi que meu sentimento por Sely era amor, mas um amor com respeito eu encherguei que era um amor de cuidado, como um irmão.

- Minhas preocupações, e sempre estando ao seu lado com ajuda, carinho e conselhos me fez inverter meus sentimentos.

- Agora Livi... O que eu sinto por ela, é completamente diferente.

- Ela é como meu sol, se eu não a vejo ou escuto sua voz ao acordar, meu dia é como um dia nublado e chuvoso.

- Meu coração sente tanto sua falta, que fico sem ânimo e só consigo sorrir se a vejo ou escuto sua voz.

- Sei como é!

Deny fala ao olhar Sely, Henrique repara o olhar de Deny e sorri o abraçando aos ombros.

- Então deixe de besteira, e chegue nela.

Deny respira fundo, e fica sério bebendo seu vinho rapidamente.

- Melhor não!

- Você que sabe, percebeu que Luigi gostou dela?

- Talvez seja melhor!

Deny falou isso, mas seu coração se sentiu tão pequeno com suas palavras que deu vontade de chegar em Sely e pegá-la em seus braços.

- Você está bem?

- Estou sim!

Deny começou a lavar a louça, e Henrique a secava e guardava.

Deny escuta a risada de Sely, seu coração se aquece e ele sorri sem Henrique perceber.

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