Deny quer Sely ao seu lado, não importa a onde,

Deny ficou por uma meia hora, a olhar a carta até que então decidiu abri-la e lê.

      Meu querido Deny.

 Sabe que o tenho como um filho, e por isso digo que durante todos esses anos tudo que me deste foi orgulho.

 Lembro de ti como um garoto, que só sabia fazer trakinagem a enlouquecer sua mãe. Todo um normal na infância, de qualquer criança. Sei que após abandonar a floricultura, tem estado perdido trabalhando em algo que não gosta. E por isso deixado de lado, o que gosta e sempre amou.Sabe que tenho além de nosso prédio, mais um outro o qual vendi Só que nunca comentei , que fui muito além.

 E acabei virando dono de um dos hotéis mais cobiçado e conhecido por suas cinco estrelas. O qual junto com o outro prédio resolvi vender.

 Arrumando tudo em ordem, fiz uma conta em seu nome além da antiga, a qual depoisitava sua ajuda mensal, mesmo quando não queria.

 Não sei o que fará daqui pra frente, deixei essa escolha por você, mas o único prédio que não vendi foi o de nossa moradia, aí vivemos nossas vidas, sem falar daqueles que aí moram e os aprendi tê-los como nossa familia e acho que não seria merecido vendê-lo.Sei que fará grande escolha, afinal sempre confiei em você.

Apropósito o hotel que era meu, era aquele que um dia quando era pequeno havia me dito que seu maior sonho era um dia morar em um lugar como aquele.

 Acho que lembra, você se hospedou nele por várias vezes, ajudando a pagar com sua hospedagem que hoje ajudou ter uma certa fortuna. Eu te amo meu filho, e sempre o amarei. Espero que continue com o juízo que tem, pois é o meu eterno orgulho.

 Ah... Hotel Gardens.

      Com amor, seu tio e pai Raul.

   Deny ao olhar o nome do hotel sorriu, afinal por várias vezes se hospedou nele.

Ao olhar o resto que havia na caixa, tinha um envelope com os documentos da conta e mais dois envelopes de banco.

 Cada um com um cartão, sendo da mesma conta, que seu tio o havia feito os depósitos do seu dinheiro para Deny.

 Deny respirou fundo, e deitando sobre a cama do tio ficou a pensar, no que faria dali pra frente.

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  Sely passou o dia lembrando as palavras de Sandoval, ditas a ela.

Ela não conseguiu se concentrar no trabalho, por nenhum momento.

Ela estava feliz, pois depois de tanto tempo havia encontrado alguém que realmente sentia que a amava como era.

Não só por aparência, mas por seu coração e sua essência.

Mas achava egoísta seu pensamento, afinal Deny deveria voltar a sua vida.

Tudo aquilo, só passava de um sonho.

Sely não ficou, até o fim de seu expediente normal.

Indo bem cedo para casa, e assim tentar pensar.

Ao chegar na entrada do prédio, encontrou Livi saindo com Pet que já saiu de dentro correndo, com seu avião em sua mão no ar.

- Pare de correr, menino!

Liv saia atrás, com rapidez do prédio.

- Sely... esta hora já em casa!

- Oi, Livi!

- Pois é... Não passei bem o dia!

- Tia Sely venha com a gente, vamos comer sorvete.

Sely olhou Pet por segundos, e sorriu.

- Posso amiga?

- Deve!

Sely sorriu, e saindo as duas de mãos dadas com Pet foram a sorveteria.

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Pet comeu seu sorvete, e foi brincar nos poucos brinquedos inflável que ali tinha, para interte as crianças.

- Agora que nosso pequeno anjo saiu, me conta porque está assim?

- Sandoval ontem no velório de Raul, veio até mim.

- Ele me pediu para mim incentivar Deny, a voltar ao seu trabalho de ator.

- Mas porquê?

- Porque se for por Deny, ele acha que ele não vai por minha causa.

- O que você sente, de verdade por ele?

- Estou apaixonada!

- Mas acho que seria egoísmo, eu fazê-lo ficar.

- Ninguém fica a lugar algum, sendo forçado Sely.

- Deny é um homem, e desde de criança sempre foi atrás do que quer.

Sely colocou as mãos ao rosto.

- Por isso eu havia me prometido, que eu não iria me apaixonar nunca mais.

- Sentimentos simplesmente acontece, não escolhemos o momento de surgirem, eles apenas aparecem.

- Nós... Ficamos juntos!

Livi arregalou os olhos.

- Está querendo dizer, que vocês...

- Sim!

- Conta, conta... Como foi,?

Sely fechou os olhos, e sorriu.

- Foi mágico!

Mas logo ficou séria, e baixou a cabeça e começou a chorar.

Colocando as mãos, em seu rosto.

- E agora ele irá embora, e se esquecerá de mim.

- Ah... Sely, minha amiga!

Livi levantou, e abraçou Sely.

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Ao chegarem no prédio, no corredor de seus apartamentos eles avistaram Deny sentado ao chão, em frente a porta de Sely.

- Deny!

- Aconteceu algo?

Deny estava com a cabeça baixa, abraçado aos joelhos ele olha Sely.

- Precisamos conversar!

- Oi Deny!

- Oi Livi!

- Vou entrar com Pet, assim fiquem a sós.

Sely abraçou a amiga, que entrou rapidamente.

Deny levanta, e Sely abre a porta do apartamento.

- Entre!

Deny entrou, e Sely fechou a porta.

Ele se sentou ao sofá, e ficou olhando para ela com um olhar de tristeza.

Sely se sentou ao seu lado, e ele segurou sua mão a olhando fundo dos olhos.

- Vou voltar ao trabalho!

- A um tempo atrás eu havia feito uma procuração para Sandoval usar caso precisasse sem minha presença.

- Pois bem... Ele a usou, e no momento em que eu havia decidido ficar.

- Ele acha que será bom, além do cachê vem uma boa imagem e um bom final de carreira.

- E o que você achou, de tudo isso?

- Eu quis espancá-lo, mas não adiantaria em nada.

- Então exigi a intimação, a rasguei e o demiti.

- E quanto tempo tem, antes de tudo começar?

- Dois meses, eu devo estudar os textos e me apresentar para a estréia.

- Quero que esteja lá, ao meu lado.

Sely ao ouvi-lo, entrou em transe.

- Voltar pro Brasil, eu não estou preparada Deny.

- Se foram cinco anos Sely, e eu estarei ao seu lado.

- Ou você ainda ama, aquele homem?

Sely engoliu a saliva em seco, e levantou rapidamente do sofá largando a mão de Deny.

- Como eu poderia ainda ama-lo?

- Você não respondeu, minha pergunta.

- Não á o que responder, isso é idiota.

- Não para mim, eu estou apaixonado por você!

- E eu por você! ( grito)

- Mas você o amava, esse sentimento pode está ainda aí e por isso não me responde.

Sely ficou séria, sua reação não era a que Deny esperava.

- Eu juro, juro a você que irei pensar.

- Voltar lá é reviver tudo, de novo.

- Não sente saudades dos que deixou, dos que ainda ama.

Sely sorriu.

- Sim!

Mordendo o lábio superior, Sely sorriu para Deny.

Ela respirou fundo, e sua aparência suavizou.

Ela se sentou ao seu lado, encostando sua cabeça ao seu ombro e o abraçou.

- Eu prometo que pensarei, com todo meu coração e lhe darei uma resposta, está bem?

Deny sorriu, beijando o topo de sua cabeça, a apertando em seus braços.

- Você me ajudaria, com o texto?

- É grande?

- Muiiiito!

- Tenho novidades!

- E o que seria?

- Meu tio Raul antes de morrer, me deixou milionário!

- Como?

- Vou lhe contar, é uma boa história!

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 Os dias foram se passando, Sely ajudando Deny diariamente com o texto.

Deny para agradecer, começou a ajudá-la com seu trabalho.

Assim não se cansava, e poderia os dois estudar o texto juntos.

- Os dias estão passando Sely, e o dia da estréia também.

- Já decidiu, se irá com Deny?

- Eu estou pensando em ir na estréia, ficar uns dias e voltar.

- Vai deixar esse baita homem lá, largado para outras darem em cima?

- Minha vida toda, está aqui!

- E daí?

- Você abandonou lá também, sendo que sua vida desde a infância era lá.

- Às vezes tenho dúvidas, se ainda ama o Rafael.

- Está louca Lívia!

- Depois de tudo, que ele me fez, impossível!

- Quando se ama, nada é impossível Sely.

- Esse seu medo de encará-lo, para mim é porque você não sabe a verdade.

- Eu... Eu... Não sei na verdade!

- Eu fugi de lá, com ódio largando minha vida, e passando por cima de todos meus sentimentos.

- Eu não me dei chance, de reações de verdade.

- Quando seu tio disse, que Rafael o procurava arrependido do que havia feito.

- E que havia mudado muito, o que você sentiu?

- Raiva, nojo e saudade!

- Mas agora, Deny está aqui!

- Eu estou apaixonada por ele, e não quero perde-lo.

- Então se decida amiga, ele quer você ao seu lado.

- Eu vou para meu apartamento, Deny deve chegar logo.

Sely beijou Pet, abraçou Livi e saiu.

Sely entrou em seu apartamento, ela foi até seu quarto e ficou a olhar a foto de Deny na porta de seu roupeiro.

Ela sorriu, e foi pro banho.

Deny havia saído a tarde, foi vê as burocracias que poderiam haver com os documentos deixados por Raul.

Ele chegou e os largou, no mesmo lugar deixado por seu tio.

Ele ia tomar um banho, mas achou melhor ir falar com Sely.

Como ela deu uma cópia a ele de sua chave, ele entrou indo direto ao quarto já que não a viu na sala, e escutou o barulho do chuveiro.

Ele entrou sorrateiro, a vendo no banho de costas tirou sua roupa e entrou a abraçando pelas costas. assustando Sely.

Logo a acalmando, beijando-a ao pescoço.

- Deny quer me matar, de susto?

- Calma Sely!

- Quero te matar de amor, carinho e muitos beijos.

Sely se virou, colocando seus braços sobre o pescoço de Deny e sorriu.

- Eu adoraria morrer desse jeitinho, em seus braços.

Deny segurava sua cintura, ele sorriu e com uma mão acariciou seu rosto e a beijou suave a puxando para si.

Seu beijo foi se aprofundando, conforme Deny foi acariciando o corpo de Sely.

Sely sorri entre seus lábios, mas logo muda de opinião a sua vontade.

- Deny pare!

- Por favor... Pare, agora!

Deny sem entender, ele não só para de beija-la, como solta seu corpo e dá um passo para trás.

- O que foi Sely?

- Eu só quero tomar meu banho, por favor saia !

Deny fica sem palavras, ele sai pegando suas roupas ao chão, e as veste com o corpo molhado mesmo e vai para seu apartamento.

Sely se vira para o chuveiro, ela termina seu banho e logo sai.

Deny sem entender, batendo a porta vai para o apartamento.

Ele vai direto ao banheiro, já que o que queria era tomar um bom banho.

............................................................................. .......

Ao deitar Deny ficou pensativo, ele não havia entendido a reação de Sely.

Tudo que ele queria, depois de um dia estressante com correria por causa de documentos, era está com ela.

Poder se sentir bem, e se aconchegar em seus braços.

Ele estava apaixonado, e estar aos braços de sua amada era tudo.

Mas não entendia a reação de Sely, Deny não esperava uma rejeição.

Sely sentada ao sofá, bebia sua quinta cerveja.

Sua tv ligada em seu canal preferido, em que passava a novela que adorava.

Mas com os pensamentos em Deny, nem havia notado que o capítulo daque dia já havia acabado.

Ela sabia que havia agido de forma inesperada, com Deny.

Mas na hora em que estava com ele, no momento em que ele a tocou, ao beija-la ela pensou rapidamente em Rafael.

Não foi porque Sely o desejou, ou o queria ali naquele momento.

- Mas porque o jeito, em que Deny entrou no banheiro devagar, sem fazer barulho e a surpreendendo entrando junto em seu banho.

Era porque desse mesmo jeito Rafael a surpreendia, e isso a fez pensar em nele naquele momento.

E esse foi o único motivo porque ela fez aquilo, pois se sentiu mal ao olhar Deny nos olhos.

E agora ela sentada ao sofá, já se sentindo embriagada se lamentava por ter tratado Deny daquele jeito.

Sely levanta, ela vestia apenas um dos seus robes.

Ele era de cor amarelo claro, como roupa de bebê.

E por baixo apenas uma lingerie, da mesma cor.

Embriagada ela vai até o banheiro, se olha ao espelho e lava o rosto.

Sely solta os cabelos, e respira fundo.

Ela decide ir até Deny, mesmo daquele jeito, ela queria se desculpar ele merecia isso.

Além do mais, ela assim como ele estava apaixonada.

Sely sai devagar de seu apartamento, desce as escadas pelo canto com cuidado.

Chegando ao apartamento de Deny, aparenta a campainha.

Deny já estava quase dormindo, já era meia noite e meia.

Ele escuta a campainha, estranhando vai abrir.

- Sely?

- Eu queria... Não eu quero me desculpar com você.

- Sei que deve estar se perguntando sem entender, o porque agi daquele jeito.

Deny a olha e respira fundo, ele estava sem camisa só com sua calça de pijama e descalço.

Seu pouco cabelo, que havia crescido estava desarrumado.

Sely o olhou, mesmo já acostumada a ver Deny daquele jeito sentiu um calor em seu corpo.

- Sely acho que não está apropriada, você...

- Eu bebi... E mesmo se estivesse sã cada palavra que irei lhe dizer eu falaria a você igualmente.

- Não irá pedir, para eu entrar ?

- Me desculpe... Entre!

- Sely porque está descalça?

Sely se sentou, e sorriu.

- Assim como você!

- Apesar de termos diferenças, sofro de cólica às vezes.

- Mas não vim falar, sobre minhas cólicas ou regra mestral.

- Sente-se ao meu lado, por favor!

Deny se sentou, e Sely pegou sua mão e o olhou nos olhos.

- Me perdoe!

- Quando você entrou e me abraçou, por mais que eu tenha demonstrado está bem eu não fiquei.

- Não o fato de ter estado lá, mas como aconteceu.

- Você entrando daquele jeito, me fez lembrar do Rafael.

Deny escutou suas palavras, e largou a mão de Sely.

- Você vem aqui, a essa hora falar que eu a fiz lembrar daquele homem que destruiu sua vida.

- Você tem que entender que antes, dele mudar ele não era um canalha.

- E demonstrava seu amor, e tudo que sentia por mim.

- Deny me desculpa!

- E desde o momento, que você levantou a hipótese de eu voltar ao Brasil com você eu estou surtando.

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