18

Maria Fernanda

Chegamos na casa da família do Thomaz. E realmente a família dele tem bastante dinheiro mesmo, por que a casa era enorme e muito chique.

Um homem abre a porta pra mim e eu saio do carro agradecendo.

Abro a porta de trás do carro apenas pra pegar a flor da mãe do Thomaz.

– deixe que eu lhe ajudo senhorita.- o mesmo homem fala.

– ah, só fecha a porta pra mim, obrigada.- falo e ele sorri. – qual o seu nome?.- pergunto e ele me olha estranho.

– Riam.- ele fala.

– prazer em te conhecer, eu sou a Maria Fernanda.- fala erguendo a mão pra ele que olha pra trás e aperta minha mão meio sem jeito.

– obrigado.- o Thomaz fala chegando do meu lado. – vamos?.- ele me diz e eu concordo.

Vamos andando até a enorme porta, que na minha cabeça parece até que gigantes moram aqui pra precisar de uma porta tão alta.

– boa noite, senhor Thomaz.- um homem fala abrindo a porta pra nós. – senhorita.- ele fala e eu sorrio levemente.

Assim que entro na casa, tenho a leve impressão que estou na merda de um palácio.

O lugar é enorme.

– Thomaz?.- escuto a voz de uma mulher e olho pro lado vendo uma senhora vim na nossa direção.

– oi mãe.- o Thomaz diz abraçando ela. – essa é Maria Fernanda, Maria essa é a sther, minha mãe.- ele diz nos apresentando e a mulher me olha.

– então é você que meu filho está conhecendo?.- ela diz me dando um sorriso. – é um prazer te conhecer.- ela diz e me abraça.

– eu trouxe isso aqui pra senhora, o Thomaz disse que a senhora amava.- falo e ela olha pra flores.

– acertou em cheio, por que eu realmente amo flores, eu posso te apresentar meu quintal qualquer dia desses.- ela fala pegando da minha mão. – fiquem a vontade, eu vou levar no quintal e depois vou lá pra área de lazer.- ela diz e a gente concorda.

Vejo ela sair saltitando olhando pro jarrinho de flores rosas.

– te falei que ela gostava.- o Thomaz fala com um meio sorriso no rosto.

– você se dá bem com ela.- falo e ele concorda.

Ele segura na minha mão e vai me levando pela enorme casa. Ao longe vejo as pessoas dançando .

Uma enorme piscina, e pessoas bem vestidas, bom ainda bem que todas as mulheres tinham um estilo parecido com o meu.

E parece que assim que uma única pessoa nos vê, todos também vê. Todo mundo, literalmente todo mundo para pra nos olhar, me fazendo ficar bastante nervosa.

– não precisa ficar nervosa, eles são fofoqueiros e eu nunca trouxe ninguém pra minha família ver que não fosse a liz.- ele fala parecendo ler minha mente.

Vejo a liz e o mesmo homem nos olhando, ela parecia querer soltar fogo em mim.

O Thomaz faz questão de me apresentar pra todo mundo, e todo mundo era bem simpático, menos uma prima dele que estava ao lado da liz.

– então é oficial.- a liz fala e eu deixo o Thomaz responder.

– como pode ver.- ele diz e logo sai me puxando de perto dela.

Ele me leva pra perto do irmão e do primo, que são até os mais simpáticos, mesmo o irmão dele sendo bastante fechado.

– quer beber alguma coisa?.- o Thomaz pergunta.

– não.- falo mentindo por que eu queria álcool pra conseguir sustentar o meu papel.

– fica aí com eles, vou pegar algo pra beber.- ele diz e eu concordo.

– então você vai ser a minha cunhada?.- o primo dele fala.

– é, eu acho que sim.- falo tentando não demostrar que estou mentindo.

– bom, seja bem vinda a família, e deixa eu te avisar.- ele fala olhando pra família. – aquela ali que tá perto da liz é uma doida, é doida pra ficar com o Thomaz, claro que ela não vai conseguir isso, mas a menina é um diabo em pessoas.- ele fica falando mal de todo mundo ali.

A Livia ia amar esse fofoqueiro.

***

Já tinha se passado horas, algumas pessoa já estavam indo embora. Então eu apenas queria ir embora também pra comer direito, por que tinha muita opção de comida, mas era cada porção minúscula.

– vamos embora?.- o Thomaz fala perto do meu ouvido.

– vamos.- falo e ele vai até a mãe dele e eu vou atrás.

– mãe, estamos indo embora.- ele fala e ela faz uma carinha triste.

O pai dele não fez nenhuma piada e não falou comigo.

– talvez eu vá te visitar essa semana.- ela diz abraçando o filho. – foi um prazer conhecer você, volte aqui mais vezes, pode me trazer mais flores se quiser.- ela diz e eu dou uma risadinha.

– pode deixar.- falo e dou um abraço nela.

O Thomaz pega na minha mão e vamos embora sem falar com o pai dele.

Realmente, ele não se dá bem com o pai.

***

– eu não vou comer isso.- ele diz e eu apenas o ignoro. – você sabe o quão carregado isso é?.- ele diz e eu dou de ombros.

– você vai comer Thomaz, fica quieto.- falo e ele fica quieto e pega o celular pra mexer.

Assim que o lanche fica pronto eu pago e agradeço o homem.

– vamos?.- falo e ele me olha.

– eu vou pagar.- ele diz e eu saio rindo.

– eu já paguei, anda vem.- falo e ele fica quieto.

– pra areia?.- ele pergunta.

– é, vamos caminhar, tem uma pedra ali perto do mar bem cristalina.- falo e ele vai atrás de mim.

– me diz uma coisa.- ele fala caminhando ao meu lado.

–que coisa.- falo tentando não comer agora a comida cheirosa que tava dentro da sacola.

– eu não sei nada sobre você, sua família, o que você faz quando não está no trabalho.- ele diz e eu olho pra ele e seguro nele pra tirar o salto.

– bom, eu moro com os meus pais ainda, meu pai se chama Antônio, minha mãe se chama Helena e também moro com minha irmã mais nova, nome dela é Maria Isabel.

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Comments

Anonymous

Anonymous

l

2024-05-11

0

Fatima Vieira

Fatima Vieira

padrões totalmente diferente

2024-05-05

1

Ana Regina

Ana Regina

totalmente diferente kkkkkl ❤️❤️

2024-04-08

4

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