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Maria Fernanda

– desculpa.- ele diz mas eu apenas faço puxar ele pra um novo beijo.

Ele segura minha cintura com as duas mãos e me coloca em cima da pia.

Eu estou literalmente pegando o meu chefe e dessa vez não é pra fazer ciúmes pra ex dele.

Eu acho...

– espera, espera.- falo parando o beijo e a nossa respiração ofegante enche o banheiro.

– o que foi?.- pergunta apertando minha coxas, me fazendo suspirar.

– sua ex está aqui?.- pergunto e ele nega.

Apenas volto a beijar ele até ele mesmo parar o beijo e desses eles pro meu pescoço.

A minha intimidade estava pulsando de tanto desejo.

Ele leva a mão pro meu seios e aperta da maneira certa, não me machuca nem nada, apenas me dá vontade de tirar a roupa e föder loucamente com ele.

Ele levanta a minha blusa e rapidamente ele já estava com o meu peito na boca, o sugando com vontade.

– eu devo estar muito bebada.- escuto a voz de uma mulher e logo de mais outras.

O que faz o Thomaz sair de perto de mim e eu abaixo minha blusa.

– entra na cabine, você tá no banheiro feminino.- falo descendo na pia e empurro ele pra última cabine e entro com ele fechando a porta.

Logo as mulheres entram e começam a falar bastante alto de como a maquiagem delas estão horríveis, de como uma pagou böquete pra um cara no banheiro masculino.

Olho pro Thomaz que estava me olhando fixamente.

Ele vem até mim e começa a me beijar de novo, só que agora calmo o suficiente pra não fazer barulho.

A mão dele desce pela minha barriga e logo ele está desabotoando o meu short e colocando a mão na minha intimidade. Coloco a minha cabeça no peito dele assim que os dedos dele começam a se mover na minha büceta.

Ele sabia o que estava fazendo, ele sabia como tocar em uma mulher sem machucar ela, apenas dar prazer.

Eu só queria que aquelas meninas fossem embora pra eu poder dar pra ele ali mesmo.

Ele não parava os movimentos de jeito nenhum, mordo o braço dele apenas pra não sair um gemido. Mas o desgraçado puxa meu cabelos pra trás me fazendo olhar pra ele.

Sinto um orgasmo vindo poucos minutos depois e eu tenho que morder meus próprios lábios pra não gemer alto.

A sensação boa vai passando e ele solta o meu cabelo e para os movimentos com os dedos em mim.

– abre a boca.- ele fala bem baixo e eu apenas o obedeço.

Ele coloca os dedos melados que estavam em mim na minha boca, me fazendo sentir o meu próprio gosto.

Ele não tirava os olhos dos meus, e eu queria mais... muito mais.

Mas escutamos as meninas sairem do banheiro cantando animadas e eu saio da cabine arrumando o shorts.

E é agora que eu fico envergonhada do que acabei de fazer.

– até segunda, Maria.- ele diz perto do meu ouvido e vai embora me deixando ali sozinha.

Merda, merda, merda....

Maria Fernanda!!!

Como é que você deixa o seu chefe te dedar em um banheiro de uma boate com várias pessoas dentro dele.

Aliás, como você se envolve com o seu chefe ?

Me olho no espelho e respiro fundo mil vezes antes de sair do banheiro e ir de encontro com as meninas que ainda estavam bebendo e dançando.

– aonde você estava?.- a Maria Isabel pergunta assim que me vê.

– banheiro.- falo e olho pro Heitor beijar o então amigo dele.

As luzes tinham se ligado e agora dava pra ver direito as pessoas.

Olho entre as pessoas e vejo o Thomaz em pé com um copo do que acho ser whisky na mão e a outra mão no bolso da bermuda.

Ele estava falando com o primo mas logo seu olhar vem na minha direção, eu sustento o olhar até o Heitor tocar no meu ombro.

– vamos pra casa, já é duas da madrugada.- ele fala e eu concordo.

– vamos pra casa?.- falo pra meninas que parecem agradecer por isso.

– o meu motorista vai levar vocês, o Heitor vai junto apenas pra acompanhar, mas depois ele volta e vai pra casa comigo, pode ser?.- o pegue do Heitor fala e a gente concorda.

Antes de descer as escadas olho pra trás vendo o Thomaz me olhando ir embora.

***

– Ana Livia Soares, sai de cima de mim.- falo vendo a mulher morta em cima de mim.

– eu nunca mais vou beber na vida.- ela diz reclamando.

– cadê a minha irmã?.- pergunto procurando a Maria Isabel mas ela não estava.

– tá no banheiro faz uns 5 minutos vomitando.- a minha mãe fala aparecendo na porta. – a noite foi boa hein.- ela diz olhando a nossa direção.

E rapidamente as memórias da madrugada atingem a minha mente.

Meu Deus, eu fiquei com o Thomaz sem motivos nenhum, apenas por que a gente quis.

– tem remédio pra vocês na cozinha, tomem um banho e vão tomar café e descansar, amanhã vocês trabalham.- a minha mãe diz e vai embora.

– por que parece que você lembrou de algo da noite passada?.- a Lívia diz.

– sabe o meu chefe?.- falo e ela concorda.

– o gostoso que vem te trazer em casa desde o dia que você foi assediada no ponto de ônibus?.- ela fala e eu concordo.

– eu fiquei com ele ontem no banheiro da boate.- falo e ela se engasga com a própria saliva e começas a tossir.

– meu Deus, Mafe.- ela diz colocando a mão no peito. – você transou com ele?.- ela pergunta e eu nego rapidamente.

– ele só .- faço a insinuação.

– Jesus, Maria e José.- ela fala abrindo a boca em choque. – como é que você vai olhar na cara deste homem amanhã ?.- ela pergunta e eu faço cara feia.

– eu não sei.- falo tampando o rosto.

– cara boa sorte.- ela diz rindo.

***

Assim que o elevador se abre vejo o Thomaz passar por ele e olhar diretamente pra mim.

Ele pega a xícara de café me encarando, mas eu desvio o olhar rapidamente.

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