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Thomaz Castro

E aqui estou eu.

Na frente da casa da Maria, esperando ela sair pra irmos pra casa dos meus pais. Onde agora toda a droga da minha família vai saber da existência da Maria.

Isso vai pegar todos de surpresa, por que nunca apresentei ninguém pra minha família que não fosse a liz.

Antes de conhecer a liz, eu ficava com várias mulheres, mas nunca saia em público, era apenas sexo e nada mais. Não levava pra um jantar e nem se quer o meu irmão e o meu primo sabiam delas.

Mas agora eu estou apresentando uma quase desconhecida que eu conheço a pouco mais de uma semana pra toda a minha família.

Pelo pouco que eu conheço a Maria, ela me demostra ser uma pessoa calma, uma mulher incrível. Não sei como alguém trai uma mulher como ela.

Se eu a tivesse, nunca a machucaria..

Paro com os meus pensamentos assim que vejo a Maria sair de sua casa, com uma mulher.

Bem bonita por sinal, cabelos ruivos que aparenta ser natural.

O meu primo que iria gostar, ele tem uma queda por ruivas.

Olho ela vim na minha direção e eu saio do carro pra receber ela.

Bonita como sempre, uma calça rosa e um cropped branco, ela estava com uma bolsa e um blaser nas mãos. Um salto branco nos pés, cabelos totalmente lisos, e uma leve maquiagem.

Ela é incrivelmente linda!

– demorei?.- ela pergunta me dando um abraço, e o perfume doce dela me faz fechar os olhos.

Eu menti quando disse que era enjoativo, é o primeiro perfume doce no qual eu ainda gosto.

– não.- falo e a amiga dela se aproxima.

– essa é a Livia, minha melhor amiga, Livia esse é o Thomaz, o meu chefe.- ela diz e eu tento não revirar os olhos.

– é um prazer conhecer você.- falo erguendo a mão pra ela que aperta.

– prazer é todo meu.- ela fala dando um leve sorriso e olha pra amiga. – qualquer coisa me avisa, beijo, se divirta.- ela diz e vai embora dando tchau.

Abro a porta do carro pra ela que entra e eu fecho e dou a volta o carro e entro nele também.

– sua amiga sabe sobre nosso acordo?.- pergunto colocando o cinto de segurança.

– não, ela não sabe.- ela fala e me olha. – não sou do tipo de pessoa que fala algo íntimo de uma pessoa pra outra.- ela diz e eu apenas concordo.

Sei que ela deve tá falando a verdade.

– espera, esqueci a planta da sua mãe.- ela fala antes de que eu de partida no carro e sai correndo pra dentro de casa.

Tiro o cinto de segurança e saio do carro me encostando no mesmo pra esperar por ela.

Vejo descendo da ladeira o que deve ser o ex dela.

Ricardo, vulgo burro.

Ele vinha com dois colegas do lado e já começam a me olha falando alguma coisa um pro outro.

Ele sustenta o olhar na minha direção e eu faço o mesmo, o encaro de volta com a cara fechada igual a dele.

– então você é o novo namoradinho da Fernanda.- ele fala assim que chega na minha frente.

– acho que isso não te diz respeito.- falo dando um sorrisinho de lado.

– olha ele, esse carro é caro, roupas de marca, deve ser por isso que ela tá se envolvendo com ele.- o amigo dele diz.

– tá querendo me dizer que a Maria é interesseira?.- falo colocando as mãos no bolso da bermuda.

– ela até um tempo atrás era apaixonada pelo Ricardo e agora já está com outro e logo um riquinho.- o mesmo cara diz.

– eu soube o motivo do término.- falo olhando pro Ricardo. – devo te agradecer ou te chamar de burro?.- falo e ele da um passo na minha direção e eu permaneço no meu lugar.

– RICARDO.- escuto a voz dela e olho pro lado vendo ela vim rápido na nossa direção.

– por isso não quis mais nada comigo, arrumou alguém pra dar o golpe.- ele diz e eu pego a planta que na verdade era uma flores rosas bem pequenas da mão da Maria e abro o carro apenas pra colocar dentro.

– vamos?.- falo e ela concorda.

– se eu ver ele aqui de novo, não vai prestar Fernanda.- ele diz e eu me viro pra ele dando um sorriso.

– você não vai poder fazer muita coisa não é, burrinho?.- falo e ele tenta me dar um soco.

Obrigada, pai. Algo de bom você fez quando me colocou em aulas de lutas.

Segura o pulso dele e logo puxo a cabeça dele fazendo a cabeça dele bater no meu carro e empurro ele pra trás que só não sai no chão por conta dos amigos.

Droga, amassei a porrä do meu carro.

Sinto as mãos pequenas da Maria me empurrar pra trás e eu apenas olho pra ela, e a raiva automaticamente acaba ao ver os olhos dela lacrimejando.

Ela estava com medo?

– eu vou matar esse cara.- Ricardo diz e eu só faço rir.

– vamos.- falo e ela concorda.

Entro no carro e ela entra logo em seguida.

Dou partida no carro e só depois de exatamente 5 minutos depois, eu decido falar.

– desculpa.- falo e ela me olha.

– você não tem culpa, sei que foi ele que começou.- ela diz e eu olho pra ela. – o que ele te disse pra você ficar com raiva e arriscar levar um cassete te três homens?.- ela diz e eu dou uma risadinha.

– por mais que eu saiba que não é verdade, eu não gostei quando ele falou que você estava comigo por dinheiro que era interesseira, e eu tenho auto controle Maria, não ia bater nele se ele não tivesse tentado me bater.- falo e ela concorda.

E não gostei quando ele te chamou de Fernanda, mané Fernanda.

– só quero que nunca mais faça isso, apenas o ignore nem o provoque, ele conhece gente que pode te fazer mal.- ela diz e eu apenas concordo.

Claro que não vou arregar pra ele, se ele vim vai apanhar de novo.

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