Nomes mágicos para ingredientes simples:
Pena de fênix: Folha de Louro
Perna de aranha: alecrim seco
Asa de morcego: Pimenta do reino
Lágrimas de sereia: sal
Conhecimento inutil. Passei para a outra página:
Ervas e seus usos mágicos:
Alecrim: Alegria
Artemísia: Aumentar a intuição.
Anis estrelado: Percepção espiritual
Eu parei de ler com dor de cabeça. No que isso vai me ajudar?
outra página;
Banho de ervas testados e aprovados.
Atração\= Canela, açúcar, pétalas de rosa vermelha.
Prosperidade\= Folha de louro, cravo da índia, açúcar, arroz.
Sedução\= Leite, petalas de rosa vermelhas, canela, um frasco do seu perfume preferido.
Sorte\= Folha de louro, trevo de quatro folhas, manjerição.
Quebra de demanda\= com urina, Sal grosso, manjericão.
Cristais.
Quartzo rosa- amor
Pedra da lua- intuição
Pedra do sol- Energia positiva e atrai dinheiro
Parei. Folheei o livro rápido agora vendo só os títulos.
-Como fazer água da lua.
-Como conjurar fadas elementais
-Como fazer poções de amor…
-O poder do sangue do ciclo menstrual
-O poder do sangue como assinatura mágica num feitiço
-Demônios
-Anjos
-Divindades menores
-O deus ou a deusa criadora
O demônio dos Bloodmoon. Quero algo sobre… na parte dos demônios não tinha nada sobre os do Bloodmoon. Era só algo geral sobre sal os ferir e exorcismos.
Suspirei frustrada e fechei o livro de mamãe sem sentimentalismos tolos. Me dei conta por ver o céu rubro e o sol dando seu adeus, que o dia havia passado comigo lendo conhecimentos inúteis assim.
Respirei fundo.
Escutei o estardalhaço de que Thomas havia chegado pelo som dos criados indo recebê-lo e saí correndo da biblioteca com o livro em mão para ir recebê-lo e ganhar meus chocolates. Isso. Isso me deixa feliz. Ele disse que ia me trazer chocolate.
Mas assim que cheguei ao hall de entrada, vi a mulher loira e frágil ao lado dele. Elizabeth! Eu apertei o livro da minha mãe com força contra meu peito. Empreguei tanta força que senti as articulações dos meus dedos doerem. Thomas me viu.
Virei de costas a cena dele e Elizabeth juntos sendo recebidos por Grace.
Eu sou a mulher dele. Só que simplesmente me senti tão constrangida que fui para o nosso quarto. Eu deveria ir até lá recebê-lo com um beijo para mostrar a Elizabeth que Thomas é meu marido. Mas eu odeio tanto a mim mesma. Como posso querer me comparar a senhora perfeição, alta, curvilínea, loira e de olhos esmeraldas?
Fiquei cega de fúria por um minuto.
E me contemplando no espelho da porta do guarda-roupa de mogno me comparei a Elizabeth.
Eu tenho 1,55 o que é muito pouco para um 1,68 que ela deve ter e para o um 1,85 de Thomas.
Sou uma morena tábua, pelas poucas curvas, desengoçada e sem graça. Meus olhos são escuros. Eu Joguei o livro da minha mãe amaldiçoando minha genetica que me faz parecer uma menininha e quebrei o maldito espelho..
Thomas entrou no nosso quarto. Ele me analisou sem fala e estava com uma caixa bonita com um laço vermelho em mãos que depositou na cama. Ele trouxe os chocolates. Mas será que deu uma caixa a ela também? Se duvidar, a levou na própria chocolateria e a exibiu. Ele nunca sai comigo. No nosso noivado ele só ia me visitar em casa. Os poucos bailes que fomos, ele dançou com todas menos comigo.
— O que foi que aconteceu aqui…
— O espelho quebrou! O que é? Além de tolo é cego agora? — Gritei esbaforida.
Ele fechou a porta, cuidadoso. Mas não me mandou falar baixo e parar de escândalo como meu pai e meus irmãos faziam.
Ele me analisou, crispando os lábios, os olhos azuis abertos, ainda analisando o espelho quebrado, surpreso.
Eu gargalhei insana.
— Feliz que sua amada voltou para casa, maldito traidor? — Disparei feroz. — É uma pena a bruxa ainda não ter me levado ainda, não é? Sua esposa feia. Mas foi esse nosso acordo. Minha vida pelo seu maldito dinheiro.
Peguei um caco grande do espelho no chão e trouxe a meu pulso, rindo insana. Cortei o meio do meu pulso com força sentindo a dor aguda e ardência do corte se abrindo e o sangue escorreu e respingou no carpete .
— Larga isso. — Ordenou.
De novo, nenhuma palavra que minha família diria para me descrever: Louca, arisca, ingrata, raivosa…
— Farei o trabalho sujo pela bruxa…— Gritei tremendo descontrolada.
Ele veio até mim, assustado.
O caco em minha mão sangrando machucou um pouco seu pescoço pela luta dele tentando me fazer largar o caco enorme que parece uma adaga com a ponta pontiaguda. E eu afundei o caco contra a pele do pescoço dele por cima da veia jugular. Mas ele impediu que entrasse muito fundo e só arrancou um filete de sangue.
— O que ? vai me matar?— Gritou ele comigo pela primeira vez.
Eu tentei cortá-lo mais fundo. Eu quero arrancar o coração dele e comer para que seja só meu.
Ele me beijou, mesmo com o vidro no pescoço dele e isso me fez perder o foco. Como assim ele me beija enquanto eu aponto um pedaço de vidro contra a lateral do seu belo pescoço?
Senti suas mordidas brutais na minha pele me tomando o controle e larguei o caco de vez no chão e o correspondi levando minhas mãos ensanguentadas ao seu lindo rosto e corpo. Rasguei a camisa por baixo do paletó. E ele tirou o paletó e o resro da camisa.
— Merda! Não era isso que eu tinha em mente. — Protestou contra minha boca.
Ele lambeu meu pulso sangrando, bebeu o sangue que escorria e, eu tremi. Acabei deixando que me devorasse como queria. Eu assisto essa perversão que é ele bebendo meu sangue trêmula de devasso prazer.
— Totalmente desequilibrada, mas eu também sou. Estamos juntos na nossa insanidade, querida. — Observou ele com a boca ensanguentada. Os olhos dele ficaram rubros por um minuto, mirei a sombra, mas não tinha chifres. — Mas eu gosto. Porra! Hm…
É mesmo Thomas, mas eu não o reconheço, mas não é o demônio também…
— Não. Você me quer morta para tê-la. Eu sei! Eu sinto…— Argumentei.
Tentei o empurrar seu peito, fazendo meu sangue sujar seu peitoral.
Mas perdi minha própria convicção. Não sinto mais isso. A obsessão dele por Elizabeth… eu não sinto. Eu sinto a fome dele por mim. Uma fome sombria.
— Sente? — Exigiu ele rindo insano, me tocando no rosto com as mãos sujas com o meu sangue. — Você é totalmente desequilibrada, Evangelina.
— Eu não sou!
— Pare de mentir assim, querida. Eu reconheço uma igual. Hm… A bruxa a possuiu então e quebrou o espelho por que me viu chegar com Elizabeth? — Brincou ele me cheirando.
Estremeci. Eu quero que ele faça amor comigo.
Ele roçou os lábios nos meus.
— A Elizabeth…
— Para de dizer o nome dela. — Pedi.
— amor… — Falou ele, carinhoso, passando o polegar na minha bochecha e mordeu meus lábios. — Foi Mamãe me pediu para trazê-la de volta depois do trabalho, querida . Foi só isso. Eu não via a hora de voltar para você, te trazer os malditos chocolates e fazer amor ardentemente. — Explicou, me cheirando.
Ele me tirou de perto dos cacos e me jogou contra a parede e desfez meu espartilho chupando meus seios pequenos e os amassando com as mãos. Depois me abraçou, enroscando seus braços pela minha cintura. O seu peitoral delicioso contra meus mamilos inchados.
— Mamãe se sente muito só depois que Ivan se foi, querida. Elizabeth a anima.É só isso, juro.
— Jura?
— Sim, meu doce amor. — Respondeu.
Perdi as forças.
Ele acariciou minhas coxas, subiu a saia do meu vestido e me deu impulso, abracei sua cintura com minhas pernas. Eu não usei nada por baixo como ele mandou. Com gosto senti seu volume magnífico roçando no meu monte de vênus. A dor no meu pulso se tornou insignificante
— Eu não desejo mais ela… Ela não me deixaria tocá-la como uma meretriz como te toco. Ela não tem seu cheiro. Eu… Seu cheiro me enlouquece. E seu lugar apertado me acolhe tão bem e é só meu. — Argumentou. Puxou meu cabelo e mordeu meu lábio. — Amo que abra as pernas como uma vadia para mim.
— Ama? — Perguntei incerta.
— Você valeu cada centavo, Evangelina. Cada maldito centavo. — Rosnou e roçou-se em mim. — Porra! No minuto que entrei em você e soube que era virgem eu soube que tinha selado meu destino. Eu devia ter sido mais respeitoso, mas só conseguia pensar em meter na sua bela intimidade apertada.
— hm… me fode logo! — Falei em seu ouvido.
— Esse palavreado, meu amor.— Observou ele. — devo punir você por saber…
— me fode… — Pedi não usando mais nem o requinte de uma meretriz de um bordel, mas agindo como uma puta barata que fica nas esquinas.
Ele entrou em mim tremendo. E eu senti o alívio dele dentro de mim. Ia gritar, mas ele tapou minha boca e se moveu bem fundo.
.
— Você me aperta tanto, não é? Gosta?
Assenti, passando a língua na palma de sua mão.
Ele tirou a mão da minha boca, me beijou de língua, abafando os sons que pareciam miados de gato escapando de mim. Nós estamos sangrando e feridos, mas ao invés de irmos nos limpar estamos fazendo amor violento.Passei meus braços pelo pescoço dele e acariciei a parte de trás da sua nuca.
— Quer um bebê, linda?
.— quero. — Respondi me lembrando do conselho da mãe dele. — Me dê um filho!
Ele saiu e entrou em mim, apertando minhas coxas. Thomas sugou meus seios e mordeu os bicos.
— Mete… Thomas …ahn….— Gemi sem nexo, deixando meus dedos passarem pelos seus fios de cabelos lindos e macios e os puxando.
— Minha…— Grunhiu.
— Sua.— confirmei gostando disso.— Meu.— Deixei escapar.
— Todo seu.
Ele gozou depois disso. E depois de quatro minutos, mas foi bom. Senti seu esperma me preencher e melar minhas pernas. E o sangue do meu pulso já coagulou.
Cheirei Thomas, perdida e sensível. Seu cheiro de almíscar e amadeirado me deixa louca. E arranhei seu abdômen e perto do seu peito.
— Gosta do meu corpo? — Exigiu ele. — É por isso que o marca?
— Sim! Para que saibam que você tem dona.
Ele mordeu meu ombro e revirou os olhos soltando grunhidos, dando mais uma estocada, tirando seu delicioso membro de dentro de mim.
Lamento nossa separação.
— Bom para um pirralho? — Questionou arqueando as belas sobrancelhas, sabendo que a resposta era sim.
— Maravilhoso, querido. — Respondi roçando o nariz no dele.
— Deve tentar me matar mais vezes então.— Avaliou maldoso tocando meu rosto.— Eu gosto de como fica linda com raiva e ciúme, esposa.
— É por isso que me fode bem quando estou com raiva de você, meu marido?— Sussurrei.
Ele lambeu meus lábios e sorriu.
— Sim. — Garantiu. Sorriu minimamente e selou os lábios nos meus várias vezes. — Mas vamos cuidar da sua ferida agora, linda. Precisamos tomar banho e descer para a sopa, minha bela esposa ciumenta.
" bela esposa" ele disse isso… Estou feliz..
…
Meu vestido… eu admito que é meu melhor vestido. É vermelho claro e vivo. Coloquei um com um laço no pescoço com pingente de rubi e um medalhão de ouro que era de mamãe. Meu cabelo está preso num coque, com alguns fios soltos e foi penteado várias vezes por Milena, dando um aspecto sedoso.
— Está tão linda, Evangelina. — Me elogiou Grace.
— Estou me perguntado se haverá um baile e não estou sabendo. — A voz doce e enjoativa de Elizabeth me preencheu como um soco.
Eu senti crueldade nela ou… deixa. É tolice. Devo só estar implicando com ela.
Eu quis subir e tirar esse vestido tolo, mas senti a mão de Thomas na minha e ele pareceu ler algo na minha expressão.
— Ela é a esposa de um Bloodmoon. Deve se vestir como se sempre houvesse um baile. — Disse Thomas.
Ele puxou a cadeira para mim na frente de Elizabeth e, depois se sentou ao meu lado, sorrindo para mim e servindo meu prato porque feri o pulso direito. Meu pulso enfaixado chamou a atenção de Grace e Elizabeth.
— O que houve com seu pulso? — Questionou Elizabeth. — A bruxa?
— Minha esposa tem dois pés esquerdos, eu diria. Ela tropeçou no nosso quarto e caiu no espelho. — Respondeu Thomas por mim. Ele mirou a mãe dele. — Pedi para que limpassem o quarto. Lina e eu vamos dormir no de hóspedes.
" Lina" ele falou meu apelido. Mas só o demônio e Nicolas conhecem. Mas eu gosto de como ele diz, inclusive na frente de Elizabeth
— Mas isso é um perigo. Evangelina. Oh, minha querida… está bem? Quer que eu chame um médico? — Grace perguntou.
— Estou bem. Thomas me socorreu. — Respondi ainda me sentindo estranha por ele ter me protegido de ser julgada por elas.
— Thomas me levou hoje para tomar chocolate quente. — Comentou Elizabeth.
Eu senti uma maldade nela ou estou pensando demais como sempre?
— Levei. Eu passei lá para comprar doces para Lina e casou de a senhorita querer tomar chocolate quente também. — Confirmou Thomas indiferente.
Ele me estudou. O prato na mão dele.
— Quer que eu coloque muito purê?
Confirmei com a cabeça. Nesse momento eu gosto muito mais de Thomas do que do demônio.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Mônica Souza
Demônio durante o dia e Thomás durante a noite !!Quem concorda ??
2023-12-11
3
Rosária 234 Fonseca
é muito provável que ela se apaixone pelos dois kkk
2023-09-03
2