capítulo 11

No dia seguinte, Luiza fez a mesma rotina. Assim que a Helena saiu para o colégio, ela arrumou os dois quartos. Pegou os pincéis, e as tintas. Foi dar vida ao que ela havia desenhado na parede do quarto da Helena. Passou o dia entretida na pintura.

Igor, precisou ir em casa. Havia esquecido alguns papéis. Ele perguntou pela Luiza. A empregada informou que ela estava no quarto da Helena. Ele foi até lá.

Ficou parado na porta por um instante, olhando o que ela estava fazendo.

- Ontem me perguntei, o que seriam esses rabiscos na parede. Mas, vejo que eles estão ganhando vida. - disse ao entrar. Queria ver de perto, o que ela estava fazendo.

- Creio que agora, com o trabalho quase finalizado, o senhor poderá ver melhor. - disse ela, sem virar-se.

- Está muito bonito, a Helena irá gostar. Você desenhou, ou chamou alguém para fazer isso? - pergunta, mesmo já sabendo a resposta.

- Eu desenhei, é um trabalho fácil, não tem nenhum mistério. A propósito, na próxima segunda, a Helena irá receber as coleguinhas dela. Será a festa do pijama, na sua casa. - Avisou, esperando uma reação positiva dele.

- Elas vão passar a noite aqui? - perguntou ele.

- Sim, mas não se preocupe, irei planejar algo diferente, vamos tentar não fazer barulho. - disse ela sorrindo.

- Não pode ser em outro lugar?

- Vamos preparar um acampamento do lado de fora. Isso, se o tempo estiver bom. Caso contrário, será tudo aqui. Recomendo ao senhor, que nem pense em estragar a noite das meninas. Helena está muito animada com isso. - ela diz e o olha.

- Então sugere que eu saia de casa? - pergunta ele, cruzando os braços.

- Não pode, é o anfitrião junto com a Helena. Tem que estar presente. Aliás, vamos precisar conversar sobre algumas coisas.

- Por que penso que essa conversa não é tão boa assim? - ele pergunta a encarando.

- Deixe de ser pessimista, deveria agradecer que ainda vou conversar com você.

- Ah sei, e depois da conversa você toma as decisões mais cabíveis a seu favor? - acusa ele.

- De fato, sempre serão decisões favoráveis, acha mesmo que vou perder a batalha. - diz ela, com um pouco de sarcasmo.

- O que acha dessa conversa ser agora? - diz ele.

- Não deveria estar trabalhando?

- Deveria, mas acho que posso ficar por aqui, até onde sei ainda me governo. - diz ele num tom rude.

- Ok, senhor Guerra. Vamos aos fatos, o senhor precisa comprar uma TV nova, dessas atuais. Meninas gostam de olhar filmes. Acredito que vamos precisar modificar algumas coisas pela casa. Caso contrário, elas não vão querer nem ficar. E isso deixaria a Helena muito triste. Não queremos isso. Devemos comprar colchões infláveis, e algumas barracas para o acampamento. Deveria criar um ambiente bem acolhedor do lado de fora. Conheço uma empresa maravilhosa que faz esse tipo de trabalho. A princípio é isso. - Luiza olhou para a cara dele, estava sério demais para quem iria ceder facilmente. - Não me olhe com essa cara. Pensa, em como a Helena, ficaria feliz ao receber as coleguinhas. Ela precisa se socializar com as pessoas do meio dela.

- Eu sabia,que trazer você para essa casa seria um problema. Já quer mudar tudo, não foi esse o nosso acordo. -diz ele a olhando. - E não me diz que é para o bem da minha filha. Eu sinto que você não me ouve? - diz ele, ao perceber que ela acabou sorrindo.

- Senhor Guerra, as amigas da Helena são crianças. Não acha que elas vão ficar assustadas com esse tipo de ambiente?

- Vamos fazer o seguinte, amanhã eu tiro o dia de folga, e discutimos sobre tudo isso. Logo eu converso com a Helena também. - diz ele, já saindo. - A propósito você desenha muito bem.

- Não vai me convencer, só porque me elogiou. - diz ela, vendo ele atravessar a porta.

Igor apenas sorriu, enquanto estava de saída. Mas, parou de sorrir, assim que lembrou que teria de entrar num acordo com ela.

Luiza limpou a bagunça que fez, e foi tomar banho. Depois, saiu para caminhar do lado de fora. Encontrou o motorista, e ele a acompanhou.

- Senhorita Luiza, deseja algo?

- Estou caminhando, quero descobrir um bom lugar para fazer um acampamento com as colegas da Helena.

- O lugar não sei, mas tem algumas coisas no depósito que talvez queira ver. - diz ele, despertando a curiosidade nela.

- Então vamos.

Luiza foi com ele até o depósito. Havia muitas coisas lá, todas organizadas.

- Essas aqui são coisas de acampamento. O senhor Guerra gostava de acampar, mas deixou tudo isso de lado. - diz ele.

- Tem muitas coisas aqui, e aquela mesa de jardim? - pergunta ela.

- Faz alguns anos que está guardada aqui, não foi mais usada.

- Podemos usar ela, deveríamos pintar de outra cor. Tem barracas ou tendas? - diz ela, enquanto já está pensando no que poderia fazer com a mesa.

- Tem duas barracas grandes, e tínhamos uma tenda, mas acho que não tem mais.

- Podemos pegar essas duas barracas? Assim posso ver o tamanho delas.

- Acho que cabe sete pessoas. Lembro que o senhor Guerra gostava... esquece. Mas, sei que tem muito espaço. - disse ele, se arrependendo de ter aberto a boca.

- Bom, então podemos usar apenas uma. - Diz ela, mas com vontade de perguntar o que seria dito.

- Tem mais alguma coisa que vai querer daqui?

- Colchonetes, ou colchões infláveis?

- Tem dois colchoes infláveis de casal, não sei se estão bons, mas posso ver.

- Ficaria grata. Temos barraca, mesa,e colchões.

- Fogueira?

- Não, pode ser arriscado demais. Serão várias crianças, não queremos que nenhuma delas se machuque.

- Isso é verdade.

- Por enquanto é só isso, preciso escolher um lugar. Depois farei uma lista de coisas que preciso.

Luiza, caminhou mais um pouco, e decidiu montar o acampamento perto de uma árvore. Era grande, e ficariam muito bem ali.

- O nosso acampamento será aqui. Podemos montar a barraca aqui, e colocamos a mesa nessa posição. Se conseguirmos uma tenda, podemos fechar ela com tecido, talvez tnt, branco e rosa. O que acha? - pergunta ela ao motorista.

- Acho que a senhora sabe o que faz. - afirma ele sorrindo.

- Não me chame mais de senhora, me chama de Luiza. Na verdade, nem sempre sei o que faço, mas espero deixar a Helena feliz. Vou para a cozinha, preciso fazer algo para o café, e fazer uma lista com coisas que preciso comprar. - diz ela, olhando para o motorista.

- Trabalhou como cozinheira? - indaga ele.

- Não, mas sei fazer o básico.

- Provei um bolo feito por você, e estava muito bom.

- Obrigada.

- Em que trabalhava antes de vir trabalhar aqui? - mais uma pergunta, onde ele esperava resposta.

- Em nada, e você? - pergunta ela, não querendo responder.

- Trabalhava como manobrista, então surgiu essa vaga e aqui estou. Com um bom salário lógico.

- Você vai entrar?

- Não, daqui a pouco preciso pegar a Helena.

- Até mais.

Luiza entrou, e foi direto para a cozinha. Ina estava preparando uma torta de frango.

Luiza lavou as mãos, e colocou todos os ingredientes para fazer pretzel. Enquanto preparava tudo, ela começou a conversar com a Ina.

- O que você acha que deveria ter numa festa do pijama?

- Quem vai fazer essa festa do pijama? - perguntou Ina, um pouco assustada.

- A Helena será a anfitriã da festa. Veio um recado na agenda dela, perguntando se ela poderia participar. Eu autorizei, Pois ela merece participar.

- Já falou com o senhor Guerra sobre isso? - Ina olhou para ela.

- Já comentei, conversaremos melhor amanhã. Mas preciso me preparar, tem coisas que precisam ser compradas.

- Deveria esperar a resposta dele primeiro, talvez ele não goste de nada disso. - Ina disse um pouco preocupada.

- Eu farei a lista mesmo assim. Depois me resolvo com ele.

Luiza estava determinada a fazer aquela festa do pijama dar certo. Ele gostando ou não.

Igor, ficou pensando na tal festa do pijama. Não sabia como iria controlar a Luiza. Mas, teria que entrar num acordo a respeito de tudo isso.

Helena, chegou em casa, e foi direto para a cozinha. Sabia que a Luiza estaria por lá. Ela abraçou e beijou a Luiza.

- Tenho uma surpresa para você, e eu espero que goste.

- O que é?

- Esta lá no seu quarto. Vamos até lá?

- Sim.

Subiram para o quarto. Luiza cobriu os olhos da pequena. Assim que ficaram de frente para a parede, ela tirou as maos dos olhos da Helena.

- Já pode abrir.

- Quem fez isso?

- Eu, você não gostou? -perguntou ela, um pouco preocupada.

- Eu amei, ficou muito lindo. Obrigada.

- Fiquei com medo de que não tivesse gostado.

- Esta muito lindo, eu adorei as cores das borboletas, e o meu nome. - Helena olhava admirando toda pintura.

- Agora, precisamos dar um jeito de fazer o tema.

Helena apenas concordou. Elas fizeram o tema, depois Helena já foi para o banho, e desceram para lanchar. Foram para o escritório do Igor, e sentaram na cadeira dele. Pegaram uma folha de ofício para conversar sobre o que a Helena gostaria que tivesse na festa.

Igor chegou em casa, e foi direto ao escritório, dando de cara com elas.

- O que fazem aqui? -pergunta ele, olhando para as duas.

- Estamos conversando, sobre assuntos do nosso interesse. Mas é claro, que inclui o senhor.

- É sobre aquela festa? - disse ele olhando para a Helena. Que desvia o olhar.

- Sim, podemos aproveitar e conversar agora o que acha?

- Quero falar com a Helena primeiro, a sós. Depois conversarei com você. - disse ele, sem tirar os olhos da menina.

- Vou esperar você na sala. - Luiza beijou o rosto dela, e a colocou sentada na cadeira.

Ela saiu, e foi para a sala. Ficar escutando atrás da porta não iria ajudar em nada.

Igor pegou a outra cadeira, puxou e sentou de frente para ela.

- Helena, você já sabe o que vou falar. A Luiza ela é uma boa pessoa, mas não pode querer mudar as nossas vidas. Ela transformou o seu quarto...

- E eu gostei, ela cuida de mim, ela quer me ver feliz, você não papai?

- Eu quero meu amor...

- Então por que a nossa casa não é igual a todas as outras. A da tia Sônia tem um monte de plantas, é colorida, tem fotos...

- Helena, a nossa casa não vai ser igual a das outras pessoas...

- Por que pai, o senhor tem dinheiro para...

- Helena, eu não quero que você participe dessa festa. Essa é minha palavra final. Não vou mudar a minha casa para que um monte de crianças entrem por aquela porta e transformem a minha noite num inferno...

- É isso o que pensa de mim quando volto para casa, por isso me mantém o dia inteiro naquele colégio? - disse a menina já chorando.

- Filha...

- Você não me ama, não quero mais falar com você, nunca mais. - Helena levanta e sai correndo. Passa pela sala, e sobe para o quarto.

Luiza levantou rapidamente, e subiu a escada apressadamente. Ela tentou abrir a porta, mas não conseguiu.

- Helena meu amor, abre a porta para mim. Vamos conversar. -insistiu ela até a menina abrir.

Helena, abriu a porta e abraçou ela, enquanto chorava copiosamente.

- O que foi meu amor? - pergunta Luiza, enquanto abraça, e acaricia os cabelos da menina.

- Ele não me ama, Lu. - disse ela em meio ao choro.

- Quem não ama você? - pergunta ela, com o medo de ouvir a resposta.

- O meu pai, ele não me ama.

- Meu amor, seu pai te ama. De onde você tirou isso? - Luiza não sabia se queria ouvir a resposta.

- Ele não quer que eu faça a festa do pijama, disse que as crianças vão transformar a noite dele num inferno. - ela chorava, soluçava e chorava.

- Meu amor, mas ele não disse que não ama você. Apenas acha que vão fazer muito barulho. Ele está acostumado apenas com você. Se acalme, precisa ficar tranquila. - Luiza tenta tranquilizar ela.

- Por isso ele me deixa naquele colégio o dia todo. Não gosta quando estou em casa.

- Pequena não é isso. Você fica lá o dia todo, pois tem muitas atividades. E o seu pai trabalha também. Isso não significa que ele não ame você. Agora só fica tranquila. Vou pegar um pouco de água para você.

- Não me deixa, fica aqui comigo. - Helena agarrou ela para que não saísse.

- Eu fico.

Luiza sentou na cama, e ficou com ela em seu colo. Acariciando os cabelos dela. Precisava deixar ela calma.

Igor bebeu uma dose de whiskey, passou as mãos pelo rosto, tirou a gravata, o terno, desabotoou alguns botões da camisa, e saiu do escritório.

Caminhou até o quarto da filha, abriu a porta e observou a cena por alguns segundos. Sob o olhar acusador e julgador da Luiza.

Aproximou-se da cama e sentou atrás da Helena.

- Meu amor, olha aqui. Eu quero conversar com você.

- Senhor Guerra, não é uma boa hora. Depois vocês conversam. - Luiza falou calmamente.

- Helena, vira e vamos conversar. - disse ele de forma mais autoritária.

- Não faça isso, vai deixar ela mais magoada. Espera ela ficar calma. - pediu Luiza.

- Você não pode ficar se metendo em assuntos que não são da sua conta. - disse ele ao levar as mãos para pegar a Helena, e ser impedido por ela.

- Se a Helena está envolvida nesse assunto, me diz respeito sim. Esse foi o nosso acordo. - diz ela, procurando manter a calma.

- Agora você lembra do acordo? Sempre que convém a você ele é lembrado. - disse ele levantando.

- Não vou discutir com você na frente da Helena. Mas depois, resolveremos esse assunto. - disse ela apontando a saída para ele.

- Era só o que me faltava, ser expulso do quarto da minha filha, por uma empregada. - ele deu um sorrisinho de insatisfação.

- Eu não quero falar com você, sai daqui. A Luiza não é empregada, é minha amiga. Vai embora. - disse Helena, sem olhar para ele.

- Helena eu sou seu pai...

- O quarto é meu, vai embora. - disse ela gritando, enquanto se escondia nos braços da Luiza.

Igor não disse nada, apenas apontou o indicador para a Luiza. Ele saiu do quarto batendo a porta. Helena se assustou, e deu um pulo ao ouvir. Luiza manteve ela calma, até a hora do jantar.

Elas saíram do quarto, as 19h. Sentaram a mesa, e esperaram por ele. Igor apareceu e olhou para as duas. Luiza não desviou o olhar, apenas o encarou. Helena nem ao menos olhou para ele. Eles jantaram em completo silêncio. Após o jantar Luiza subiu com a Helena. E só saiu do quarto dela, depois que a Helena dormiu.

Ela foi até o escritório, e entrou. Igor estava escorado na mesa, com o seu copo de whiskey na mão. Ele terminou a bebida num único gole. Luiza o olhou.

- Pensei que conversaria com alguém sóbrio. Não um bêbado. - disse ela, acusando ele pela bebida que consumiu.

- Não estou bêbado. - disse ele a olhando.

- Mas falta pouco para isso. Bebe diariamente senhor Guerra? - pergunta ela, encostando-se contra a porta.

- Eu não sou o assunto que trouxe você aqui. E não é da sua conta, se eu bebo diariamente ou não. - Disse ele, servindo outra dose.

- A partir do momento que faz isso embaixo do mesmo teto que a sua filha, é da minha conta sim. - Luiza aproxima- se dele, e afasta o copo.

- Você só pode ser louca.

- Eu vim conversar, mas se continuar bebendo, não vai haver conversa alguma. - disse ela, olhando seriamente para ele.

- O que mais quer de mim? Já colocou a minha filha contra mim. Colocando essas suas ideias na cabeça dela. - acusa ele.

- Não coloquei a sua filha contra você, e nem ideias na cabeça dela. Mas não pode proibir ela de ter uma vida social, conviver com crianças da idade dela, e fazer coisas normais. Eu pedi algo tão insignificante para você, e o que fez? Destruiu com o sonho dela. Não pode fazer isso. - Luiza ganhou um olhar ameaçador.

- Você esquece a sua posição nessa casa. Eu sou pai da Helena, e você a babá, não é nem tutora. Então eu decido o que fazer, e o que não fazer a respeito de coisas que também vão afetar a minha rotina. Já tem a minha resposta sobre essa festa. Não vai acontecer. - pegou o copo e tomou a bebida, Sem tirar os olhos dela. - Você pode até ser uma boa pessoa, mas causa problemas em excesso.

- Vejamos bem quem causa problemas nessa casa. - ela aponta para ele todo, e pega a garrafa do whiskey.

- O que vai fazer? - pergunta ele, ao tentar agarrar a mão dela.

- Esse é o seu problema. - Luiza sai pela porta com a garrafa.

Igor sai atrás dela, e tenta agarrar a mão dela. Ela se desprende, e vai até a cozinha. Começa a jogar fora o líquido da garrafa.

- Você nao fez isso? - disse ele furioso.

- Fiz, e se prepare para a guerra. Pois a partir de agora eu não vou ceder em nada. O senhor gostando ou não. - disse ela jogando a garrafa no lixo. - Aliás tome um banho, pois esse seu cheiro a álcool me enoja. - Luiza ia sair da cozinha e bateu no braço dele com o corpo.

- Você não tem nenhuma autoridade nessa casa. - diz ele a agarrando pelo braço. - Não vai fazer o que quer.

- Espere e verá. Aliás, essa é a última vez que agarra meu braço dessa forma, se fizer novamente, vai descobrir algo sobre mim. Tenho certeza que não vai gostar. - Luiza tentou se desprender, mas ele a segurou mais firme. - solta o meu braço.

- Não, vai fazer o que? - perguntou ele ironicamente.

Luiza, derruba ele com um tai otoshi.

- Você é louca? - pergunta ele, assim que cai no chão.

- Na próxima vai ser um katagatami. A guerra está declarada. A propósito, fui três vezes campeã, quando competia. - disse ela saindo, e deixando ele ali, esticadinho no chão.

Luiza, passou no quarto da Helena e depois foi para o dela.

Igor levantou e foi direto para o banho. Depois deitou para dormir. Mas, não conseguiu, ficou pensando no que havia acontecido. Não podia dar o braço a torcer. Caso contrário Luiza faria tudo o que quisesse.

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Comments

angel.🌺

angel.🌺

A Luiza é doidinha. 😂😂😂😂😂😂

2025-04-04

0

Alisa TorYos

Alisa TorYos

Com certeza.....
Do jeito que ele estava tratando a filha, ela quando crescesse seria uma reclusa que não sabe falar com ninguém e não saberia se expressar.
Seria alguém tão facilmente manipulada, mesmo que ele a treinasse para herdar a empresa dele. Por causa da criação.....
Eu concordo totalmente com a Luiza.....kkkkk

2024-09-19

1

João Barroso

João Barroso

Bem acredito que esse autor criou um personagem muito sem noção, como pode querer mandar mais que o patrão?? E ainda tomar decisões sobre a filha dele sem nem sentar para conversar e chegar a um acordo!! Fala sério a mulher é doida ou maluca das ideias!!!!/Gosh//Smug//Facepalm/

2024-02-25

5

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