Helena, ao acordar, olhou em volta. Sorriu, e levantou, girou em volta do quarto, e foi surpreendida pelo pai que a observava.
- Bom dia! O que está fazendo? - pergunta ele, vendo o óbvio.
- Bom dia papai! - Helena, corre e abraça ele. - Estava aproveitando o meu quarto, ele ficou lindo, muito lindo. - os olhos da pequena brilhavam de tanta felicidade.
- Deveria começar a se arrumar, precisa ir para a aula. Não podemos nos atrasar. - ele beija o rosto da filha, e a solta.
- Deveríamos dar um presente para a Luiza. - a menina fala animada.
- Helena vai se arrumar, depois veremos isso. - disse ele, com um pouco de ciúmes, e descontentamento. Aquela garota não podia roubar a filha dele daquela forma. Mas ao olhar para aqueles pequenos olhos brilhantes, não tinha como não se derreter.
Helena foi ao banheiro, enquanto ele observava discretamente o quarto da pequena. De fato, ela transformou tudo em um mundo cor de rosa.
Após, Helena descer e juntar-se a ele. Tomaram café, e saíram.
Igor deixou a filha na escola, e foi trabalhar.
As professoras, notaram aquele brilho no olhar da Helena. Irradiava alegria, algo que elas não haviam visto nesse tempo em que trabalham com ela.
Igor, foi para o escritório, e ficou relembrando a cena da filha girando pelo quarto. Realmente, aquela louca havia conseguido trazer um brilho aos olhos da filha. E isso valia milhões. Ele pensou por mais algum tempo, e iria arrepender-se disso, mas por mais que discutissem, ela era a melhor opção para a Helena. Ele tinha certeza, desde o momento em que viu elas juntas.
Luiza acordou cedo,tomou banho, vestiu um vestido florido, e salto. Iria atender na boutique. Sonia passaria a manhã fora, e ela ficaria em seu lugar.
Sonia deixou ela na boutique, e foi resolver o que precisava.
Luiza estava tirando uma nota quando o celular dela tocou. Ela olhou e viu que era o senhor Guerra. No momento pensou que havia acontecido algo com a Helena. Atendeu de imediato.
- Alô.
- Luiza é o Igor, podemos conversar?
- Bom dia senhor Guerra, aconteceu algo com a Helena?
- Não, mas é sobre ela que quero falar. - ele ficou nervoso com aquele telefonema. Pensou que estava fazendo a coisa errada.
- Obrigada, eu aviso a Sonia sobre os ajustes. - falava ela com a cliente.
- Você está ocupada?
- Estava atendendo uma cliente da Sonia. Mas,... - ela foi interrompida.
- Ligo mais tarde então.
- Pode falar, ela já foi embora.
- Poderia vir ao meu escritório?
- Eu vou ficar a manhã toda na boutique, mas depois do meio dia estou livre, se fica bom para o senhor, às 13h estarei aí.
- Almoçamos juntos então. Pego você na boutique. Até mais. - ele falou sem pensar, e desligou.
Luiza, não teve tempo de recusar, e ficou espantada com o convite.
Igor, pensou depois no que havia falado.
- O que eu fiz? Não acredito que convidei ela para sair. Igor seu burro, esta perdendo a noção.
- Senhor, algum problema? - pergunta o assistente, ao vê-lo falando sozinho.
- Não, só estava pensando alto. Se é que ainda penso. - criticou a si mesmo.
- Tem uma senhora esperando para falar com o senhor. Disse que é mãe de uma colega da sua filha.
- Pode mandar entrar. - Igor não gostava muito Desse tipo de visita. - Bom dia, em que posso ajudá-la? - pergunta ele ao levantar-se para cumprimentar a mulher.
- Bom dia, não vou tomar muito o seu tempo. Vim trazer o convite do aniversário da minha filha. Espero que a Helena possa comparecer.
- Obrigado por lembrar dela. Se possível levarei ela. - Igor não gostava nenhum pouco de festas.
- É uma festa a fantasia, tenho certeza de que ela iria gostar muito. - insistia a mulher, já imaginando que ele não a levaria.
- Era só isso? - pergunta ele, já incomodado.
- Sim! Obrigada pela sua atenção. - a mulher despediu-se dele e saiu.
Igor guardou o convite no bolso. Voltou a trabalhar.
Luiza, fez postagens na página da loja. Atendeu algumas clientes, agendou outras. E a manhã dela passou rápido. Só notou que era hora de fechar, quando o senhor Guerra cruzou aquela porta. Aquele homem era estranho. Tentava imaginar ele com outra roupa, mas era impossível.
- Bom dia! - disse ele a olhando seriamente, como sempre.
- Bom dia, nem percebi a hora passar. - disse ela com um meio sorriso.
- Podemos ir? - disse ele olhando o horário.
- Podemos sim! Apenas vou fechar a boutique e já vamos.
Luiza fechou tudo e saiu com ele. Igor abriu a porta do carro para ela.
Ele não conversou o caminho todo. Luiza acomodou-se no banco. E ele a olhou, percebeu que a respiração dela estava mais pesada. Ao baixar os vidros do carro, notou que ela respirou de forma mais tranquila. Talvez, tivesse medo. Eles chegaram no restaurante, ele abriu a porta do carro, e ela também. Saíram juntos. Ele, a observou arrumar o vestido. Voltando para a realidade, conduziu ela até a mesa.
Sentaram e fizeram os pedidos.
- Bom dia! Gostariam de fazer o pedido agora?
- Sim, para mim o mesmo de sempre.
- Eu vou querer a sugestão três. Mas, o suco pode ser de laranja.
- Mais alguma coisa?
-Uma dose de whiskey, por favor.
- Nada de bebida, você está dirigindo. - disse ela ao olhar para ele seriamente.
- Eu sempre tomo uma dose. - disse ele não acreditando que ela havia falado aquilo para ele.
- Pode cancelar a dose dele, trás suco de laranja.
- Trás whiskey.
- Pode cancelar meu pedido, vou chamar um taxi. Se quiser falar comigo sabe onde me encontrar. - Luiza falou já levantando.
- Francamente, é impossível conversar com você. - Igor ficou irritado.
- Digo o mesmo. Deveria pensar na sua filha antes de beber e pegar a direção. - Luiza sai e deixa ele ali sozinho.
- Que inferno essa garota.
- O que eu faço senhor? - pergunta o pobre garçom, já confuso com tudo.
- Mantém os pedidos, vou falar com ela. Troca o whiskey por suco de uva.
Luiza estava tentando ligar para o taxista de sempre. Mas não estava conseguindo falar com ele.
Igor saiu do restaurante, e caminhou na direção dela.
- Vamos almoçar, eu preciso conversar com você. - ele procura manter a calma.
- Você não deveria beber, está maluco. Se acontece algo com você, como vai ficar a Helena? Pensa nela, não pode deixá-la. - Ela olha diretamente em seus olhos.
- Luiza você não pode fazer isso, tentar mudar os hábitos e a rotina das pessoas. Não dá, você precisa entender que nem tudo é perfeito. - ele fala calmamente com ela.
- Eu sei, mas não faça isso. Não beba quando for dirigir, por favor. - ele escutou aquele pedido, como uma súplica.
- Tá bom, agora vamos almoçar, eu já pedi um suco de uva. - ele colocou a mão nas costas dela, na intenção de conduzi-la até o restaurante novamente.
Eles voltaram, e ocuparam a mesma mesa.
- O que quero falar com você é sobre a Helena, eu quero que vá trabalhar na minha casa. A minha filha gosta muito de você, e ver ela feliz, com aqueles olhos brilhando, é a certeza de que você é a pessoa certa para cuidar dela. Podemos acertar o preço se não estiver de acordo. - Igor, podia notar a alegria, por trás daqueles olhos castanhos.
- Precisamos fazer um acordo. - disse ela esperando uma reação insatisfatoria da parte dele.
- Um acordo? Não basta um bom salário, tem que a ver um acordo. - ele imaginou que não seria tão fácil assim, nada é fácil com ela.
- Em relação ao salário, vai depender do acordo que vamos fazer.
- Você pode falar, sou todo ouvidos. - disse ele, passando a mão pelo cabelo.
- Eu quero carta branca...
- Não, isso outra vez não, uma vez já foi suficiente.
- Posso terminar? Ou vou ser interrompida toda vez que falar. - disse Luiza cruzando os braços.
- Continua.
- Como estava falando, eu quero carta branca, para todas as coisas relacionadas a vida da Helena.
- Você se refere a que? Só para deixar especificado. - Igor imaginou o que poderia ser.
- Eu quero participar da vida dela. Você entendeu, nada de roupas pretas, roupas normais para uma menina de cinco anos. Quero que ela possa sair, e fazer coisas de crianças. Eu quero que me dê a liberdade de fazer essas coisas com ela, mas, respeitarei as suas regras de horários, e ela vai manter a rotina dela escolar durante a semana. Vai chegar em casa, e vamos fazer o tema como você ensinou a ela.
- Eu sei que vou me arrepender muito por isso. Mas darei a você carta branca para tudo o que se refere a Helena. Será responsável pelas atividades curriculares dela, pelas reuniões escolares, por manter a rotina dela. Nada de roupas exageradas, coisas básicas. Você vai trabalhar de segunda à sexta, e quando precisar viajar, quero que fique com ela. Você precisa ir morar na minha casa, então pode arrumar as suas coisas. Você começa hoje, já pode ver o seu uniforme com a senhora Stevens. O seu salário será 2.500,00. Não terá nenhum desconto, e é um valor fixo. Isso significa, que quando precisar ficar aos fins de semana, não irá receber a mais. Concordamos com isso? - ele acreditou que já havia cedido demais. Esperava que tudo estaria certo.
- Bom, já ouvi o que tinha para falar. Eu não quero esse salário, sobre as atividades tudo ok, em relação ao uniforme esquece, não vou andar parecendo uma viúva, se tiver que passar a semana toda com ela sem folga não tem nenhum problema, eu quero que me dê permissão para algumas mudanças, acredito que não teremos nenhum problema em relação a isso.
- Mudanças? Que mais você quer de mim? Não acha que já fui generoso o suficiente com você? - ele ficou indignado com ela, já tinha dado uma certa liberdade a ela.
- Eu quero que invista em coisas mais modernas para a casa. Pode usar o dinheiro que ia me pagar para fazer isso. Você não tem uma TV decente para olhar um filme na sala. É o mínimo não acha?
- Eu vou dar a você esse dinheiro, invista da forma que quiser. Mas não mexa em nada da minha casa. Você já revirou o quarto da minha filha, não se deu o trabalho de fazer aos poucos. Já foi lá e fez tudo de uma única vez. E olha que você só teve o sábado a tarde. A sua cabeça faz planos antecipados. - disse ele pensativo sobre o que havia falado.
- Com você é necessário que seja assim, caso contrário não funciona. Terá esse tipo de surpresa com frequência. - disse ela piscando o olho para ele.
Igor não sabia se ficava indignado com ela. Ou a levava para fazer uma avaliação psiquiátrica.
- Você tem passe livre para a minha filha, em relação a minha casa, esquece. Combinado, ou chamo outra pessoa para cuidar da Helena? - ele não abriria mão novamente.
- Tudo bem senhor Guerra. Temos um acordo. - Luiza estendeu a mão para ele. Igor apertou a mão dela.
O Pedido deles chegou, eles almoçaram. Na hora de pagar a conta Luiza pediu a dela separada.
- Pode ver somente a minha por favor?
- Eu vou pagar a conta. - disse Igor já pegando a carteira.
- A minha pago eu. - retruca ela.
- Eu convidei você para almoçar. - resmunga ele.
- Tô nem aí, qual valor?
- O total. - disse Igor.
- Metade.
- Total.
- Metade.
- Já chega os dois, quando decidirem o que vão fazer me chamem. - disse o garçom já cansado daquela discussão besta.
- Você não pode falar assim com ela. Peça desculpas. - Igor, reclamou da forma com que o garçom falou.
- Me dá a comanda. - Pediu Luiza.
- Vamos fazer o seguinte, eu pago dessa vez. Eu convidei você, e é uma forma de agradecimento pelo que tem feito pela Helena. - fala Igor tentando acabar com toda a confusão.
- Tudo bem! O senhor paga dessa vez. - disse ela, baixando a guarda.
Igor pagou, e eles levantaram para sair.
- Vai para a boutique? - pergunta ele.
- Sim, depois vou em casa pegar as minhas coisas.
- Mando o motorista pegar você. Depois que ele pegar a Helena no colégio.
- Eu vou de táxi, só vou entregar a chave para a Sonia, e avisar que irei para a sua casa.
- Posso levar você se quiser, tenho que pegar alguns documentos em casa.
- Não quero atrapalhar a sua rotina.
- Já estamos aqui, não faz nenhuma diferença. - disse ele, esperando que ela aceitasse. Assim, quando a Helena chegasse em casa já teria ela lá.
- Tudo bem. - disse ela, teria que ceder de alguma forma.
Luiza foi até a boutique, entregou a chave para a Sonia. E conversou com ela. Saiu em seguida, sobre o olhar do Igor que a observava. Entrou no carro, e foram até a casa da Sonia. Luiza arrumou a mala dela, e voltou para o carro.
- O que foi? - pergunta ela, olhando para ele.
- Por que tantas flores? - ele olha para a casa da Sonia.
- Não acha que elas são perfeitas. Todas elas, todas essas cores, elas dão vida, e trazem a vida. - Luiza ficou em silêncio por um momento. Igor olhou para ela.
- O que foi?
- Nada, vamos? Eu quero estar na casa quando a Helena chegar. - Luiza não conseguiu esconder a tristeza.
Igor chegou em casa, e ajudou ela com a mala.
- Luiza vamos até o escritório.
- Tudo bem.
- Você pode escolher um dos quartos, e ficar a vontade. Vou precisar dos seus documentos, e a sua carteira de trabalho.
- Para que?
- Para assinar, preciso colocar você na folha de pagamento.
- Já disse que não tenho interesse no dinheiro.
- Você precisa me dar a sua documentação. É foragida por acaso? - Igor ficou com medo, e impaciente.
- Foragida, você está louco? - Luiza ficou nervosa. Como pode pensar isso de mim!
- Então porque não quer me dar os seus documentos? - Igor ficou desconfiado.
- Senhor Guerra, se eu fosse uma pessoa de má índole já teria feito alguma coisa errada. Olha o tempo em que estou perto de vocês, principalmente da sua filha. Não sou esse tipo de pessoa. O senhor já tem meu nome, pode ir até a polícia e investigar. Mas não terá nenhum documento meu.
- Como vou saber que você não mentiu? Pode muito bem mentir sobre o seu nome.
- Eu preciso que confie em mim, como confiou da outra vez. Quando deixou a Helena comigo. Só posso garantir a você que não sou uma criminosa. Eu só peço a você que confie em mim.
- Como vou confiar em alguém que não quer me dar um documento. Se não fizer isso vou chamar a polícia.
- Vai me acusar de que senhor Guerra?
- De invasão.
- Não acredito que vamos brigar por causa disso.
- Não precisamos brigar, basta me dar os seus documentos.
- Não vou dar.
- Então vou pedir que se retire da minha casa, e se afaste da minha filha.
- Só por causa de um documento? Tudo bem senhor Guerra, eu saio. Só não esqueça que está me julgando por nada. - Luiza deu as costas para ele e saiu.
O que podia ter demais em entregar alguns documentos. Quando ele pensou que tudo ficaria bem, agora tinha mais essa.
Igor entrou em contato com um amigo policial. Passou o nome dela, e pediu para ver se tinha algo no sistema. Ele saiu atrás da Luiza, parou o carro perto dela e baixou o vidro.
- Entra, por favor. - pediu educadamente.
- Não tem medo que eu roube o seu carro, que assalte você, ou cometa um crime de assassinato? - disse ela ironicamente e com um pouco de raiva.
- Desculpa, você merece um voto de confiança. Não me deu motivos para desconfiar. - Procurou falar da forma mais tranquila possível.
Luiza entrou no carro. Ele a levou de volta para casa. Ela escolheu um quarto ao lado do da Helena. Não gostou do quarto, mas arrumaria depois. Foi até a cozinha, queria preparar um bolo de cenoura, com calda de chocolate para a pequena.
Ina, a recebeu novamente na cozinha. Conversaram sobre coisas aleatórias, sobre o tempo, flores, e alimentos.
Igor, recebeu uma ligação,minutos depois. Não havia nada no sistema sobre ela. Igor, respirou aliviado. Agora, precisava saber os motivos dela, de não entregar os documentos.
Igor foi pegar a filha no colégio, e leva-la para casa.
- Tenho uma surpresa para você. - disse Igor sorrindo para a filha.
- O que é? - pergunta ela curiosa.
- Você vai gostar.
Eles Saíram do carro, e Igor pegou a mão da filha. Entraram juntos. Luiza estava com a mesa posta para o café. Vamos até a cozinha. Igor foi até lá, e perguntou para Ina.
- Onde está a surpresa da Helena?
- Lá no quarto.
- Obrigado.
Eles subiram até o quarto. Igor abriu a porta, e Luiza já estava lá, de braços abertos para receber a Helena.
- Lu. - ela se jogou num abraço apertado.
- Minha filha, a partir de hoje a Luiza será a sua tutora. Ela ficará completamente responsável por você. Nada mudou, apenas algumas coisas, comportem-se. - Igor já ia sair.
- Papai, obrigada. - ela soltou a Luiza, e foi abraçar o pai.
- Não me façam ficar arrependido disso. - Ele já sabia que ficaria.
Igor deixou as duas sozinhas, e foi até o escritório.
Helena, e Luiza fizeram o tema, depois elas desceram para o café. Helena foi chamar o pai para o café. Ela insistiu tanto, que ele foi tomar café. Luiza serviu leite a ela, e café para o Igor. Cortou três fatias de bolo, e as entregou. Igor recusou, mas Helena insistiu para que ele comesse. Ele acabou aceitando. Ele provou e olhou para ela. Tomou o café, beijou a filha e voltou para o escritório. Luiza não se importou muito.
Após o café, elas foram para o quarto. Helena foi para o banho, e Luiza lavou o cabelo dela. Vestiu uma das roupas que havia levado para ela. Luiza, repassou o conteúdo de aula com a Helena. Elas conversaram um pouco sobre as atividades da escola. Luiza precisava se interar de tudo.
Igor ficou lendo alguns documentos. E como não tinha ouvido nenhum barulho delas, sabia que tudo estava calmo, mas até quando.
Luiza, foi tomar banho antes do jantar. Vestiu short, e blusa. Helena estava a espera dela. Elas foram juntas para a sala de jantar. Sentaram à mesa, e esperaram pelo Igor.
Ele apareceu no horário exato do jantar. Sentou e esperou servirem o jantar. Ele olhou para a filha, estava tão feliz. Estava de blusa, e short. Igual a Luiza. Após o jantar, Helena convidou ele para ir até o quarto. Luiza iria ler uma história para ela. Igor recusou o convite,beijou a cabeça da filha e saiu. Luiza e Helena foram ao banheiro, vestiram o pijama, e foram para cama. Luiza acomodou ela na cama, leu a história.
Igor observou elas, quando Luiza estava levantando para sair, ele entrou.
- Vim dar boa noite a você. - Ele olhou para a Luiza.
- Eu já vou princesa, qualquer coisa me chama. Boa noite. - Luiza beijou ela e saiu.
- Fez o tema?
- Sim, e a Lu repassou a matéria comigo. Está tudo em ordem.
- Que bom, agora precisa dormir.
- Pode deitar aqui um pouquinho?
- Claro meu amor.
Igor deitou ao lado da filha. E ficou olhando para o teto com ela.
- É lindo, né papai?
- É sim!
Ele ficou um tempo ali com ela, beijou o rosto dela e foi para o quarto.
Luiza achava aquele quarto escuro demais, mas daria um jeito no dia seguinte.
Igor deitou e ficou perdido em pensamentos.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Maria de Fatima Chaves
Tem que começar soltar os segredos deles
2025-04-04
0
Angela Fonseca
Muitos enigmas ... tanto ele como ela.
2024-10-12
1
Alisa TorYos
Ohhhjh....
Toma senhor convencido
Sr dono da razão que tá pouco se lixando de beber por estar dirigindo, ela tem razão......kkkkkkkk
2024-09-19
1