capítulo 9

Na manhã seguinte, quando Igor ia descer para o café. Passou no quarto da filha, para ver se já havia acordado.

- Bom dia! - cumprimentou ele, enquanto observava Luiza arrumar o cabelo da filha. Que já estava pronta para descer e tomar café.

- Bom dia pai, o que achou do meu penteado? - disse a pequena ao abrir um sorriso.

- Está linda meu amor, não se atrase para o café. - disse ele ja saindo.

Luiza, pegou as coisas da Helena, e foram para a mesa. Igor, notou que havia algo diferente na arrumação da mesa, e pelo que havia sobre ela, só podia ser coisa da Luiza.

- Senhor Guerra, poderia falar com o senhor antes de sair. - disse Luiza, enquanto serve uma xícara de leite a Helena.

- Claro, após o café, vamos ao meu escritório.

Eles tomaram café, e ele observava a postura da Luiza. Queria descobrir o que ela escondia. Mas, ao mesmo tempo olhava para Helena, estava muito feliz. Era nítido o bem que a Luiza fazia na vida da filha.

Assim que terminaram o café, Luiza, e Igor, foram até o escritório.

- O que quer falar comigo? - pergunta ele, já esperando que ela lhe peça algo absurdo.

- Poderia fazer algumas mudanças no quarto em que estou? Eu sei que combinamos outra coisa, mas não me sinto bem ali, é escuro demais, e isso me sufoca.

- Realmente, não era esse o nosso combinado. Mas, poderia colocar uma cama no quarto da Helena. Assim as duas dormem juntas, e desfrutam do mundo cor de rosa de vocês.

- Não quero atrapalhar o sono da Helena. Até mesmo porque acordo primeiro que ela. Não vou transforma o quarto todo e nem pintar de rosa. Mas só porque rosa não é a minha cor preferida...

- Qual é a sua cor preferida? - pergunta ele interrompendo ela.

- Não vem ao caso, é apenas algumas mudanças. Nada drástico, somente ao ponto que eu possa me sentir bem. - Luiza falou, e respirou.

- Não respondeu a minha pergunta. - insisti ele.

- É azul, o senhor vai se atrasar. Poderia me dar uma resposta agora.

- Vou pensar, era só isso? - ele pergunta já levantando.

- Eu vim pedir permissão, e o senhor me diz isso. - Luiza, falou num tom mais alto.

- Esperava o que? - pergunta ele, reagindo rapidamente.

Luiza, ficou indignada com ele, abriu a porta e saiu. Igor saiu logo em seguida.

- Helena já podemos ir? - pergunta ele, ao olhar para a filha.

- Já papai. Lu você vai estar aqui quando eu voltar?

- Claro que sim meu amor, tenha uma boa aula. Vou fazer amanteigados para esperar você. - Luiza beijou a testa da menina.

- Até mais. - disse Igor olhando para ela.

- Até logo doutor. - ele sentiu um pouco de tristeza nas palavras dela.

Igor, e Helena saíram. Luiza foi organizar as coisas da Helena. Quando terminou, ela foi até o quarto em que dormia. Retirou aquelas cortinas escuras, e os lençóis da cama. Abriu as janelas e deixou o ar entrar. Luiza revirou o quarto por inteiro. Igor gostando ou não, quem dormia ali era ela, e não passaria mal por causa dele.

Igor, deixou a filha no colégio e foi para o trabalho.

Lá ele ficou pensando, no que a Luiza havia pedido. E lembrou da cor, se perguntou porque ela gosta da cor azul. Seria um pouco fora do padrão de outras meninas. Apesar, de que ela era bem fora do padrão. Era simples, sem vulgaridade, e sem aquelas cores gritantes. Apesar de ser colorida, mas ficava perfeito nela.

- Droga, por que dou importancia a forma que ela se veste. - pensou alto, enquanto era observado pelo assistente.

- Senhor, está tudo bem?

- Sim, não vi você entrar.

- Estava perdido em pensamentos, pois já havia chamado o senhor antes. - disse o assistente.

- O que deseja?

- Chegou uma carta para o senhor.

- Obrigado.

Igor pegou, e pela letra já sabia exatamente de quem era. Ele leu, e guardou num envelope, escreveu a data, e colocou no cofre.

Procurou concentrar-se no trabalho.

Luiza não almoçou, arrumou as coisas dela e limpou todo o quarto.

A governanta apenas a observou fazendo a limpeza.

Uma das empregadas ia até lá, mas a governanta a impediu.

Depois de tudo no lugar, ela viu uma roupa e foi para o banho. Após sair do banheiro, ela foi direto para a cozinha. Ina olhou para ela.

- Você não almoçou hoje. - disse Ina preocupada com ela.

- Não se preocupe, estou sem fome.

- O que aconteceu? Você não parece tão bem. - Ina insiste.

- Não sei, aquele quarto. Não gosto de dormir em lugares assim, é tudo tão escuro, me senti sufocada. - Luiza falou de um modo desesperado.

- A empregada me disse que você retirou as cortinas e as roupas de cama, limpou tudo lá.

- Sim, eu não vou ficar na escuridão.

- Tem outras roupas de cama, em tons mais claros, e cortinas também. Você pode usar, e quando quiser limpar o quarto, pode pedir a uma das empregadas. O quarto da Helena também é função delas. Vou pedir para pegarem para você. - disse ela, tentando ser solidária com a Luiza.

- Sabe que não podemos mexer naquelas coisas, são ordens do senhor Guerra. - disse a governanta.

- Mas, ele deu a ela liberdade para fazer o que quiser. E acho que isso não tem nada a ver com o seu trabalho. - disse Ina, a olhando seriamente.

- Sabe que eu posso demitir você. - a governanta ameaçou a Ina.

- Sabe de uma coisa, eu não gosto de você, não gostei quando a vi pela primeira vez, e não gosto agora. Você é uma empregada, igual a Ina. Não pode demiti-la. Mas se tentar, eu vou dar um jeito do senhor Guerra saber a forma com que você tratava a Helena. Vamos descobrir quem vai ser demitida. - disse Luiza olhando fixamente para ela.

- Você chegou ontem nessa casa, tenho muito mais tempo que você. Acha mesmo que ele vai deixar de acreditar em mim, para acreditar numa Zé ninguém como você. - a governanta a encarou.

- São fatos, e contra eles não há argumento. Toma cuidado, eu não tenho nada a perder, já você talvez sim. A propósito, não tenho medo de ameaças. Mas, vou avisar uma única coisa a você. Se encostar num fio de cabelo da Helena, vai conhecer o meu outro lado. - Luiza passou por ela e a empurrou com o corpo.

- Ela não vai durar muito nessa casa, o Igor não gosta de ninguém trocando as coisas de lugar. - disse ela, convicta, de que a Luiza iria embora daquela casa em seguida.

Ina, conhecia muito bem a governanta. Para saber do que ela era capaz. Mas, talvez, dessa vez, ela não iria conseguir o que queria.

Luiza pegou a bolsa e saiu, precisava de ar fresco.

- Senhorita, precisa de algo? - pergunta o motorista, ao vê-la com a cara de preocupação.

- Não se preocupe, só vou caminhar um pouco, e comprar algumas coisas.

- Posso levá-la, e depois podemos pegar a Helena no colégio. Tenho certeza de que ela iria gostar muito.

- Eu prometi a ela que estaria aqui quando ela chegasse, e não fiz ainda os amanteigados. Vou voltar para a cozinha, amanhã eu vou comprar o que quero. - disse ela, um pouco confusa.

- Se quiser eu mesmo compro. - ofereceu-se o motorista. - ao vê-la meio perdida.

- Não é necessário, obrigada.

Luiza voltou para dentro de casa. Foi até a cozinha, lavou as mãos e pegou tudo o que precisava. Ina, não quis falar nada. Talvez, ela só quisesse por os pensamentos em ordem.

Ela fez a massa e os separou em bolinhas, colocou na forma, e depois para assar.

Ela cortou algumas fatias de bolo, e já separou num prato. Colocou o leite no fogo,e esperou. Respirou fundo e olhou para a Ina. Que apenas sorriu para ela.

O motorista recebeu uma ligação do senhor Guerra. Avisando que pegaria a Helena no colégio.

Luiza pôs a mesa, e as xícaras. Observou por um minuto tudo, e afastou os pensamentos.

Helena, chegou alguns minutos depois. Já a procura dela, que estava na cozinha.

- Oi Lu, ja cheguei. - a menina fala muito entusiasmada.

- Oi meu amor, como foi a aula? - ela pergunta, abraçando a menina.

- Foi boa, aconteceu algo? - a menina pergunta com um tom preocupado.

- Não meu amor, não aconteceu nada. - Luiza tenta disfarçar, mas não é muito boa em disfarçar os seus sentimentos.

- Vamos fazer o tema? - pergunta a menina segurando a mão dela.

- Vamos sim, esqueci e acabei colocando a mesa para o café.

Luiza, saiu da cozinha com a Helena.

Igor, como sempre foi direto para o escritório. Serviu a sua dose de whiskey, e retirou os papéis da pasta. A governanta foi até lá. Bateu à porta, e esperou.

- Entre. - disse Igor.

- Senhor podemos conversar? -disse a governanta.

- Algum problema?

- Senhor, essa moça que veio trabalhar aqui, não confio nela.

- Por que diz isso. - ele a olhou intrigado.

- Ela tem acesso a casa toda, faz o que bem entende, hoje mesmo, ela retirou todas as cortinas do quarto em que está alojada, limpou tudo e arrumou do modo que ela queria. Além disso, acredito que não seja bom manter ela perto da sua filha. Pode acabar fazendo algo de ruim. Ela está no quarto ao lado.

- Sim, caso minha filha precise dela, tem que estar a disposição. A final ela é paga para isso. E em relação ao quarto, ela havia falado mais cedo comigo, então não fez nada de errado. E, em relação ao acesso a casa, todos vocês têm. Como vou dizer a ela em quais cômodos deve andar. - naquele momento ele pensou. Ela nem ao menos esperou a minha resposta.

- Ela me ameaçou hoje, diante dos empregados.

- A Luiza ameaçou você? - aquilo não seria estranho. Já que era uma maluca que fala o que quer. - O que ela disse?

- Disse que não gosta de mim, e que eu não tenho direito algum em demitir qualquer empregado, e se eu fizer qualquer coisa, ela vai inventar algumas histórias para o senhor me demitir. - disse ela, fingindo algumas lágrimas.

- Mas, você não pode demitir ninguém. E, é um direito dela não gostar da senhora. Que tipo de histórias ela poderia inventar? Acho que está se precipitando sem motivo algum. - Igor achou uma perda de tempo, coisas bobas e infundadas.

- Eu vi ela no seu escritório hoje, e saiu com algo nas mãos. Ela não é confiável. Certamente veio para essa casa, para nos roubar. - falou ela, já afirmando que estaria faltando algo.

- A senhora não pode fazer esse tipo de acusação. Talvez, ela tenha vindo pegar algum material de escritório. A senhora viu o que ela pegou? - Igor ficou com o pé atrás.

- Não pude ver, assim que ela me viu escondeu o objeto. Mas, não era nada muito grande.

- Se eu notar que está faltando algo, vou confronta-la. Mas, não levante suspeitas.

- Sim senhor.

- Era só?

- Sim, licença.

A governanta não estava satisfeita. Queria que ele fizesse algo de imediato.

Igor, acessou as câmeras que dão acesso ao escritório. Uma das câmeras que ninguém sabia ter pela casa. Ele as usou somente um vez.

Luiza, não esteve no escritório durante o dia todo. Isso, fez ele questionar a acusação da governanta. Ele olhou as câmeras do corredor, as que davam acesso aos quartos, pode notar que a governanta a vigiava de perto. Mas, com que propósito. Ele olhou as câmeras da sala, a da cozinha. E lá, ele pode perceber que houve uma discussão. O que diziam? Ele não sabia.

Apenas duas pessoas na casa, sabiam daquelas câmeras. Ele, e o motorista. Foi tudo colocado no sigilo, e a descrição de sempre. Ele fechou o programa, e foi até o quarto da filha. Ele ouviu as duas fazendo a lição em francês. Luiza, corrigia a pronúncia da Helena. Mas, de uma forma mais divertida.

- Vejo que ainda não fizeram o tema. - ele fala olhando para as duas.

- Já estamos terminando papai.

- Que bom! Pois estou faminto, e vi que tem um monte de coisas boas na mesa para o café.

- A Lu preparou o nosso café.

- Eu desconfiei, a mesa foi posta de um modo diferente. Com quem aprendeu a por a mesa daquela forma? - pergunta ele curioso.

- Minha avó. - responde ela, sem dizer mais nada.

- A gente pode conhecer a sua avó? - pergunta Helena animada.

- A minha avó faleceu. - disse Luiza, segurando as lágrimas que queriam cair. Igor percebeu o quanto aquela conversa mexeu com ela.

- Vamos mudar de assunto, eu estou com fome. E vim levar as duas para tomar café. - disse ele tentando afastar qualquer pergunta a mais da filha.

- Não terminei o tema ainda.

- Então senta e termina, vai deixar seu pai morrendo de fome. - Igor olhou para a Luiza, que limpou a lágrima que percorreu o seu rosto.

- Eu preciso ir ao banheiro, você pode terminar o tema e depois corrigimos juntas. - falou num tom mais natural possível.

- Não se preocupe, eu ajudo a Helena.

- Obrigada. - Luiza levantou e saiu.

Igor terminou de ajudar a filha.

Luiza entrou no banheiro e trancou a porta, sentou na tampa da privada, se abraçou nos joelhos e começou a chorar.

Igor percebeu que ela estava demorando muito.

- Meu amor, voce pode fazer um favor para o papai?

- Sim.

- Poderia pedir a Ina, que de uma olhada se tem cordeiro. Estou com muita vontade de comer cordeiro assado hoje. - Igor não sabia o que dizer a filha, então pediu a ela para fazer isso.

- Mas, e a Lu? Não vamos esperar ela? - indaga a menina.

- Vamos sim, aproveita e já vai se acomodando. O papai e a Lu já vão descer. - ele não queria preocupar a filha.

- Tudo bem, mas não demora. Estou faminta.

- Já vamos, ok.

Helena, foi fazer o que o pai havia pedido. Igor, caminhou até o fim do corredor, pois era onde ficava o banheiro e bateu à porta. Podia escutar baixinho o choro dela.

- Luiza voce esta bem? - disse ele batendo na porta.

- Sim, já vou. - disse ela limpando as lágrimas.

- Abre a porta por favor. - Igor ficou preocupado.

- Só um minuto, só vou lavar as mãos. - ela lavou as mãos e o rosto. Mas não podia esconder seus olhos vermelhos

- Luiza por favor. - insistiu ele, até ela abrir.

- Desculpa, demorei?

- Luiza olha para mim. - disse ele, tocando no braço dela.

- Onde está a Helena? - pergunta ela, sem olhar para ele.

- Eu quero saber se você está bem? - ele só queria que ela olhasse nos olhos dele, e afirmasse que está bem.

- Estou bem, não precisa se preocupar. - disse ela, tentando sair.

- Se quiser conversar, estou aqui. - ele a segurou para não ir embora. - Eu sei que não nos entendemos muito bem, e somos dois teimosos, mas, se quiser conversar eu estou aqui. Você é muito importante para a minha filha, e tenho certeza de que ela não gostaria de ver você triste. Não precisamos ser inimigos sempre.

- Obrigada, mas está tudo bem. - Luiza, sentiu ele a soltar lentamente.

- Então vamos tomar café com a Helena, ela deve estar faminta. - ele falou tentando descontrair ela.

- Bom se bem me lembro, filho de peixe, peixinho é. - Luiza comentou, pois anteriormente ele chegou dizendo estar faminto.

Luiza serviu os dois, e sentou ao lado da Helena.

Não quis tomar café, apenas deu um beijo na cabeça da Helena, e lhe deu bolo na boca. Depois do café, Igor levantou e foi até a cozinha. Luiza e Helena subiram para o quarto. Helena foi para o banho. Luiza organizou o material escolar dela. Conferiu a agenda,e assinou.

Igor, conversou com a cozinheira, e ficou por dentro da situação. Ainda foi informado de que a Luiza não havia almoçado.

Igor, foi para o quarto, viu uma roupa e tomou banho. Enquanto tomava banho, ele ficou pensando o que teria acontecido com a Luiza. Ela é muito pró-ativa, e sempre alegre. Ainda mais se tratando da Helena.

Após se vestir e sair do quarto, ele foi até o quarto da Helena. Foi descobrir o que elas estavam fazendo. Elas estavam deitadas, conversando sobre coisas que elas poderiam fazer no fim de semana. Ele abriu a porta e ficou observando. Luiza notou a presença dele, mas não deu muita importância.

- Fazendo planos sem mim? - disse ele, ao perceber que ja havia sido descoberto.

- Estamos pensando, em coisas que podemos fazer no fim de semana. - disse Helena, sentando-se na cama.

- Você sabe que é folga da Luiza no fim de semana. - avisou ele.

- Mas ela vai ficar comigo, sábado, e domingo pela manhã. A tarde ela vai sair com a tia Sônia. Vai voltar somente na segunda-feira. - explicou Helena ao pai.

- Minha filha, a Luiza precisa descansar. Eu vou ficar com você no fim de semana. - Igor, queria que a filha entendesse, que a Luiza não poderia ficar em tempo integral.

- Eu disse a ela que faríamos um passeio no sábado, mas que domingo vou sair com a Sônia. Não tem problema algum, em ficar com a Helena no fim de semana. - disse Luiza, olhando para ele.

- Tudo bem, então eu vou com vocês nesse passeio.

- Pai é passeio de meninas.

- Então já que não posso ir, você também não vai poder ir a uma certa festa a fantasia. - disse ele agarrando o convite na mão.

- Eu vou poder ir ao aniversário da Inês? - perguntou ela eufórica.

- Bom, isso é com a Luiza. Ela é responsável por você. - ele entregou o convite nas mãos da Luiza.

- Lu eu posso? - perguntou a menina, com os dedos cruzados.

- Vou pensar, não sei. O que eu ganho se deixar você ir? - perguntou, com uma cara de deboche.

- O que você quiser.

- Sendo assim, vou querer o meu pagamento adiantado.

- Pai cadê o dinheiro? - Helena pergunta rapidamente para o pai.

- Não, não, seu pai não pode ajudar você.

- Então como vou pagar você? - ela a olha sem entender.

- Eu quero a quantia infinita de beijos e abraços. - Helena pulo no colo dela, e a encheu de beijos.

- Aí meu Deus, dessa forma será impossível não deixar você ir.

- Então eu posso?

- Claro que sim meu amor. - Luiza recebeu um monte de beijos novamente.

Igor, ficou com ciúmes é claro.

- Bom creio que podemos ir jantar. - disse para poder ganhar a atençãoda filha.

- Helena, vamos colocar o chinelo, e ir jantar. Depois conversaremos sobre a festa.

Elas calçaram os chinelos e saíram com o Igor. Sentaram para jantar. Ina fez cordeiro assado como ele pediu, salada verde, batatas cozidas,e arroz.

Luiza serviu a Helena e sentou-se ao lado dela. Cortou a carne, e entregou o talher a ela.

Igor serviu ela, e entregou o prato.

- Não tenho fome. -disse ela devolvendo o prato.

- Eu quero que prove esse cordeiro, está maravilhoso, e com essas batatas fica ainda melhor. Você não vai se arrepender. - disse Igor tentando convencê-la.

- Prova Lu, está muito bom. -insistiu Helena.

Luiza, olhou para o Igor. Que percebeu como faria para descobrir mais sobre ela. Luiza comeu o pedaço de carne, a batata e a salada verde. Agradeceu, e colocou o prato de lado.

Após elas terminaram, Luiza levantou e puxou a cadeira para a Helena.

Igor, pegou o braço dela.

- Vou estar no escritório, vá até lá depois. - ele sussurrou no ouvido dela.

- Vou colocar a Helena na cama e depois vou até lá. - Igor soltou o braço dela.

Luiza, levou Helena até o quarto. Ela foi ao banheiro e depois se preparou para deitar. Elas conversaram sobre a festa, e a fantasia que a Helena gostaria de ir. Luiza, leu para ela, e conversaram sobre a história.

Igor, achou demora da Luiza, e foi até lá ver se ainda estava no quarto da filha.

Quando aproximou-se da porta, que estava entreaberta viu Luiza abraçada a Helena, enquanto conversavam.

Porque aquilo mexia com ele?

Igor, entrou, e foi dar boa noite a filha. Ele beijou-lhe os cabelos, e saiu. Igor, foi até o quarto ao lado e entrou. Assim que Luiza saiu do quarto da Helena, ela foi até o quarto em que ela fica.

Assim que abriu a porta, e acendeu a luz, se deparou com o Igor sentado na cadeira.

- O que faz aqui? -pergunta ela ao olhar ele ali.

- Vejo que mudou algumas coisas.

- Mudei, não podia ficar num quarto tão escuro como ele estava.

- Como dormiu no meu? - perguntou ele um pouco curioso.

- Estava com a Helena, talvez por isso não me senti tão mal.

- Eu gostaria de saber uma coisa.

- Pergunte.

- Por que você estava chorando hoje?

- Olha senhor Guerra, não quero falar disso. Já passou, foi apenas um pequeno momento triste. Não há nada para deixa-lo preocupado.

- Você deveria descansar no fim de semana, e deixar a Helena para mim cuidar.

- Acredite, ficar longe da Helena, não vai me ajudar em nada. Talvez, você esteja querendo me ajudar. Mas não vai adiantar. Acredite em mim.

- O que aconteceu na sua vida que te deixa triste? Você não é assim. - Igor queria entender, por que ela mudou rapidamente.

- Senhor Guerra, eu só não tive uma boa noite de sono. Mas, hoje terei, e amanhã estarei melhor. - ela não entendia essa preocupação repentina dele.

- Tudo bem, então vou deixa-la descansar. Durma bem, boa noite.

- Boa noite.

Igor, saiu e deixou ela.

Luiza, não entendeu o que ele queria com aquela conversa. Ela foi ao banheiro e arrumou-se para deitar. Luiza arrumou o travesseiro e puxou as cobertas.

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Comments

Mary Lima

Mary Lima

A fobia por escuro estar mexendo com o picicologico dela,e o fato da morte da avó. ainda mexe com ela.

2024-07-14

5

Patrícia Franco

Patrícia Franco

Deve tem acontecido alguma tragédia na família dela🤔

2023-10-01

6

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