Notícias

— Encontrei uma praça aqui perto que tinha um mapa — ela fechou a porta — estamos em Oxton.

— Que boa notícia — ele se sentou na cadeira — mas alguma coisa?

— Era apenas isso — ela caminhou até os armários — é melhor irmos almoçar, o que acha?

A barriga do garoto respondeu em seu lugar, em seguida ele concordou com um gesto de cabeça, Lena pegou duas latas de comida e uma frigideira que estava perto da pia, ela as levou para o lado de fora e colocou-as no chão, em uma parte no qual as árvores cobriam o sol.

— Stein, pode juntar umas pedras e fazer um círculo?

— Claro.

Ela saiu caminhando em direção à floresta atrás da casa em busca de lenha. Uma vez que o círculo de pedras estava pronto, o menino se sentou no chão e esperou Lena voltar.

— Então, o que você achou dela? Confia nela agora? — perguntou o garoto.

— Ela já ganhou a minha confiança, ela parece estar preparada para tudo — respondeu o fantasma — sabe, em questão de sobrevivência.

— Concordo — ele fez uma pequena pausa — mas tenho a sensação de ter conhecido ela antes.

O vento parou de soprar pelas árvores, estava tudo calmo e quieto, o fantasma estava pensando em como definir Lena com outras palavras, o garoto ficou olhando para o chão quando sua visão ficou embaçada, ele começou a ouvir um zumbido, mal se conseguia compreender os próprios pensamentos, passou se um tempo até sua audição voltar ao normal.

— Porque está tão preocupado garoto? — uma voz desconhecida se manifestou do além.

O garoto se levantou rapidamente, assustado, ele olhou a sua volta, não havia mais ninguém além dele e o fantasma, sua visão havia voltado ao normal quando se sentou novamente.

— Está tudo bem? Perguntou o fantasma.

Ele respondeu com um gesto de cabeça.

— Stein, voltei — Lena se aproximou com algumas lenhas na mão — vi você levantando de repente, aconteceu algo?

— Não, achei ter ouvido alguém conversando, mas foi só minha imaginação.

— Entendi, descanse um pouco se precisar.

Ela pôs as lenhas no círculo de pedras, em seguida, voltou para a casa com a frigideira em mãos para poder enchê-la de água, o garoto apenas se deitou e olhou para cima, os ventos balançam as árvores, uma paz imensa alcançou o seu corpo por alguns segundos, a tranquilidade do lugar fez ele cochilar mais rápido do que poderia imaginar, ele poderia dormir para sempre se fosse possível.

Passou algumas horas até o garoto acordar, o cheiro da comida o despertou de um sonho que nem mesmo querendo ele seria capaz de lembrar.

— Boa tarde, como se sente?

— Estou bem — ele se sentou e observou a frigideira sobre a fogueira — como você acendeu o fogo?

— Eu sempre trazia uma pederneira comigo nas expedições — ela desviou o olhar com um pouco de vergonha — nunca se sabe quando pode precisar.

O garoto ficou em silêncio após a resposta dela, ele olhou em volta e percebeu que o fantasma havia desaparecido, minutos depois, a segunda comida enlatada que Lena abriu já estava pronta, ela tirou a frigideira da fogueira.

— Essa parte é sua — disse ela ao entregar a frigideira.

Com um pouco de cuidado, o garoto pegou a panela sem deixar cair o caldo da sopa enlatada, em seguida segurou a colher com a mão direita e saboreou a sopa.

Minutos depois que o garoto terminou o seu almoço atrasado, ele deixou a frigideira de lado, e olhou para Lena, que estava observando a fogueira.

— Sabe que horas são? — perguntou o garoto ao olhar para cima,

— Por volta das 3 eu acho — ela se levantou — vamos procurar um relógio na casa.

Ela caminhou para dentro da casa, o garoto se levantou e entrou na casa em seguida, Lena o esperou, ela fechou a porta logo após a chegada do garoto.

— Vamos procurar pelos quartos primeiro — disse o garoto e depois subiu as escadas de madeira que estavam rangendo.

Lena o seguiu com seus passos lento, eles foram para o primeiro quarto a esquerda onde estava desocupado, ela ficou parada na porta enquanto pensava, o garoto estava vasculhando o único guarda-roupa daquele quarto.

— Então — Lena começou a falar — você realmente não se lembra da sua infância?

— Isso mesmo — ele fechou o guarda-roupa e vasculhou em uma gaveta ao lado de uma cama — por que a pergunto repentina?

— Eu estava lembrando da sua história antes da sua viagem no tempo, desculpe qualquer coisa.

— Não se preocupe — ele saiu do quarto — e quanto a você?

O garoto abriu a porta do primeiro quarto à direita, para sua surpresa, ele se esqueceu que era apenas um banheiro, ele seguiu para a sala no final do corredor.

— Apenas lembro que eu morava em um castelo com minha família, aquele lugar ficou inativo depois que minha mãe morreu — disse Lena em um tom de tristeza.

— Sinto muito.

O garoto se sentou no banco que estava na sala, Lena ocupou o bando do outro lado da sala.

— Lena, você acha que vamos conseguir impedir esse desastre?

— Não tenho certeza, mas vamos tentar.

— Ela parece triste — disse o fantasma — por que não tenta animar ela?

Ele olhou para o lado, ao pensar em como levantar o ânimo da sua amiga, percebeu estar olhando um jornal, ele se levantou e pegou o jornal, o garoto leu a primeira página em sua mente, eram notícias antigas sobre um lugar chamado High tech, um lugar onde começaram a criar acessórios tecnológicos para uma evolução jamais vista pela humanidade.

— Lena, olha isso — ele entregou o jornal.

Após ter pegado o jornal, ela leu a notícia principal da primeira página.

— É isso — ela esboçou um leve sorriso — vamos investigar esse lugar, vamos avisá-los sobre o grande desastre se forem eles que fizeram toda aquela bagunça.

— Como vamos dizer isso para eles? — Ele olhou para ela.

— Vamos pensar nisso enquanto estivermos atrás de mais informações sobre esse lugar.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!