MARCOS
"Se essa mulher vier para cá, eu vou matá-la. Dessa vez não vou perdoar, não.
— Siga-a e agora você vai começar a intervir. Conheça-a no avião, sente-se ao lado dela e finja ser um milionário. Não a quero nem a mil metros perto da minha casa ou da empresa.
— Sim, senhor. — Ele desliga o celular, e eu fico pensando em contratar um atirador de elite ou não. Um tiro de longe evitaria que eu fosse preso.
Tiro minha roupa e vou direto para o banho, depois desço para jantar. Vejo que os dois não estão na mesa e pergunto para a Dadá.
— Eles saíram, mestre. O senhor Marcelo convidou a senhora para jantarem no restaurante.
— Está de brincadeira, né? — Ela balança a cabeça negando. — Sabe em qual restaurante eles foram?
— Não, senhor, ele só disse para lhe avisar, para que o mestre não ficasse esperando.
Onde está nossa promessa de sempre jantarmos juntos? Mando a Dadá retirar a mesa, eu não vou comer sozinho.
Vou até a adega, pego uma garrafa de Bourbon e sigo para meu quarto. Me deito na cama, todo espalhado, e começo a beber no gargalo mesmo.
Que merda é essa que estou sentindo agora, um aperto miserável no peito por saber que os dois estão juntos. Ele vai levá-la para um hotel e vai se divertir a noite toda.
Não acredito que escolhi a Emilly para ele. Por que não deixei que ele continuasse se envolvendo com seu amor que nunca mais voltaria?
Ele tem razão, escolhi a Emilly pelo meu gosto, pelo menos pelo seu rosto delicado de anjo e sua inocência de menina.
Foi a única ali que não demonstrou interesse em nada. Foi a única que passou na minha avaliação. Mas agora, já quero pegá-la e mandá-la de volta para a casa dela ou para outro lugar que fique bem longe dele.
Minha visão já começa a turvar pelos goles grandes que dou no uísque. Olho para a garrafa, que já está abaixo da metade, e eles não chegam.
Me levanto com dificuldade, meu corpo está pesado como chumbo, mas vou ao quarto dela, esperando que ela apareça.
Me sento na poltrona, esperando que ela tenha a surpresa de me ver aqui assim que acender a luz.
E espero, espero... demora, mas escuto o barulho da maçaneta. Ela diz boa noite para ele e fala o quanto a noite foi agradável. Fecha a porta e acende a luz. Ela ainda não percebeu minha presença e vai se despir na minha frente.
Retira os sapatos, a roupa e vai para o banheiro. Tento me levantar, mas parece que meu corpo está sendo puxado para trás, como se eu tivesse bebido veneno em vez de uísque.
Decido esperar que ela saia do banho, sentado. Assim que ela sai, enrolada em uma toalha, finalmente me percebe.
— O que você está fazendo aqui?
— Como foi a noite, cunhada?
— Ótima sem você.
Empurro meu corpo com as mãos para me levantar da poltrona e vou para cima dela com tudo. Ela tenta correr de volta para o banheiro, mas a pego pelo braço, jogando-a na cama.
Ela vai se afastando, e eu retiro a minha camisa com um único movimento.
— Se meu irmão pode, eu também posso. Podemos ter você, seremos um trio amoroso, o que acha?
— Pare, por favor... Eu vou gritar se você me tocar.
Pulo em cima dela, tampando sua boca com minhas mãos. Ela tenta gritar, mas só sai um som abafado, e assim ninguém vai ouvir, já que o revestimento das paredes dos quartos são à prova de som.
Cheiro seu pescoço, acaricio sua pele macia, ainda úmida do banho, ela tenta falar algo, como se quisesse que eu parasse.
— Eu não posso parar, eu te desejo demais, mesmo você sendo tão magra. Nada em você me atrai fisicamente, mas há algo em você que me deixa louco, e eu preciso aplacar esse fogo que está dentro de mim. Eu preciso de você, diga que você também me quer, diga...
Volto a beijar seu pescoço e subo até seus lábios.
— Diga que também me quer, diga que sente o mesmo que eu estou sentindo por você. DIGA. — Tiro a mão de sua boca para que ela fale, e ela vira o rosto.
Então começa a chorar em soluços embaixo de mim, e isso é tão brochante. Paro as investidas, apesar de eu desejá-la intensamente, eu não sou um estuprador.
Me levanto, e mal consigo ficar de pé. Olho para ela com desgosto, com raiva por ela ter me rejeitado assim.
— Eu juro que nunca mais a procurarei. Não sei que merda é essa que eu sinto por você, esse ímã que me puxa para querer te tocar o tempo todo, mas do mesmo jeito que essa droga entrou em mim, ela vai sair. Só espero que você não se arrependa de me ter rejeitado, pois agora, sou eu que não a quero mais.
Ela se vira de lado, puxando o lençol para se cobrir, e isso me revolta tanto, porque para o Marcelo ela se abre como uma flor, e para mim, fica fazendo esse jogo de difícil.
— Eu não quero nem ouvir a sua voz. Faça suas refeições dentro deste quarto quando eu estiver em casa. Se eu te vir andando por aí, vou te jogar dentro do carro e te mandar de volta para a casa dos seus tios. Adeus, cunhadinha.
Saio do quarto dela, pego a chave do meu carro e saio em busca de aventuras noturnas..."
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Atualizado até capítulo 100
Comments
efss
sem comentários você hein Marcos
2025-01-11
0
Ivanilde T. Serra
Você precisa de uma lição isso sim.
2025-01-06
0
jane
que escroto merece uns tapas
2025-02-11
0