Marcos
Todos olham para a mãe delas, e eu sorrio com a situação, pois a cara de raiva deles pela prima empregada sendo favorecida, é hilária.
— A Emilly é virgem, ela nunca namorou com ninguém, se ele quer uma mulher pura, só existe ela nessa família.
— Mas ela não é ninguém, ela não pode sair dessa casa. Desculpa, senhor, mas eu só tenho as duas filhas para lhe oferecer, a Emilly não é uma opção.
Se eu levar ela, ele perde a empregada gratuita que ele tem em casa, mas com o dinheiro que eu vou dar, ele vai poder contratar uma. Me levanto para sair e digo antes de dar um passo.
— Que pena, eu estava disposto a pagar uma boa grana pelo dote. Eu sei, isso não existe mais, só que eu sei que ajudaria vocês. Mas, como aqui não tem o que eu preciso, eu vou embora.
Dou uns passos para sair, mas ele manda eu me sentar novamente. Ele olha para ela como se quisesse matar só com o olhar, e sabendo que eu vou pagar uma boa quantia, ele retira tudo que disse.
— Emilly não é bem da família, mas, se o senhor se interessou por ela, pode levá-la, ela irá se comportar na sua casa, mas tem que ter um pulso firme, porque apesar de ter 20 anos, ainda parece uma garotinha mimada.
— Eu não sou mimada, tio, eu sou... — Emilly para de falar assim que ele serra os olhos em sua direção.
Ela fica encolhida com medo, e posso apostar que nessa casa suas ações são reprimidas de todas as formas. Dá para ver que ela não pode nem se expressar, que ele a interrompe.
— Você vai, se o senhor Garcia quer, então você vai, não me faça falar duas vezes, entendeu? Ela é toda sua, senhor Garcia, ela é virgem sim.
Olho para a mocinha, que balança a cabeça negando, só não sei se esse não é para não ser virgem, ou se esse não é para não colocarem ela nesse rolo.
— Você é ou não é virgem, Emilly? — falo me levantando e ficando de frente para ela, que se encolhe todinha de medo.
Tento procurar seus olhos, mas ela os mantém abaixados, olhando para a minha gravata, com medo de me encarar. Gosto disso, ela parece ser uma menina que obedece, e pelo que vi do seu tio, basta um olhar de medo que ela já se encolhe toda.
— Se sinta privilegiada, Emilly, você foi a escolhida por mim, e será a minha esposa, que honra maior que essa?
Ela me olha por um momento, mas depois desvia o olhar para os seus familiares e começa a suplicar para não ser levada.
— Tio, por favor, não me venda, eu juro que vou me comportar, até trabalhar mais se o senhor quiser, mas não faça isso comigo... — ela fala com a voz trêmula, assim é bom, pois não tentará nenhuma gracinha.
Ele nem olha para ela, se ajeita no sofá olhando para o lado. Seus olhos vêm de encontro ao meu, e por eles, sinto que ela me implora para não levá-la. Mas, eu a quero, tenho certeza que ela é o que eu preciso.
De todos eles, Emilly foi a única que, mesmo sabendo que eu tenho muito dinheiro, não quer ser levada por mim, mesmo sabendo que se tornará a senhora Garcia, e terá de tudo na minha casa, prefere ficar aqui, sendo escravizada diariamente para esse monte de encostado.
— Está feito, a levarei comigo, irei transferir 5 milhões para sua conta, senhor Jonas, assim que ela estiver em minha casa.
— Já pode levar se quiser, senhor Garcia, ela é toda sua. — ele fala sem gosto nenhum, ele só aceitou por eu ter falado que iria pagar para ele. Homem ambicioso, esses eu mantenho no chinelo.
— Papai? — as duas reclamam juntas, mas, nenhuma delas vai conseguir fazer o Marcelo esquecer a Laila, e meu intuito de vir atrás de uma noiva, é exatamente para isso.
— Fiquem quietas!
Ele chama atenção das duas, mas eu não tiro os olhos dela, já ela olha para todos os lados, como se estivesse pedindo socorro para alguém ajudá-la.
— Então, Emilly, vamos?
Ela balança a cabeça negando bem rápido e vai até a sua tia, mãe das meninas, e se ajoelha diante dela, para que não permita que eu a leve.
Isso já está ficando chato demais, estou começando a me irritar, estou a ponto de ir embora e largar ela aí.
— Por favor, tia, me ajuda, eu não posso ir com ele, e se ele fizer mal a mim?
— Sabe que eu não tenho voz nessa família, Emy, eles que mandam em mim, desculpa minha princesa, mas eu não posso fazer nada. — ela fala algo em seu ouvido, que ninguém da sala escuta, e eu fico intrigado com isso.
— Eu não sou uma mercadoria, tia, eu não sou um animal para ser vendida dessa forma, por favor, não façam isso comigo, não me peça isso, é demais para mim.
Ela passa a mão na cabeça da menina, parece que é a única que se importa com ela nessa casa, tirar ela daqui pode ser a sua melhor opção, porque querendo ou não, na minha casa ela vai ser a senhora, não vão precisar servir ninguém.
Olho para eles, tentando ver quem mais se importa com ela, mas nenhum demostra nenhuma reação. Bem, a única coisa que se vê, e a raiva por ela ter sido a escolhida por mim, e não elas.
Como o trato já está acertado, pego ela pelo braço, apertando com força para que ela não tente fugir, e a levanto. Olho em seus olhos e falo.
— Vamos para casa minha noiva, não se preocupe, a tratarei muito bem...— Me aproximo e falo em seu ouvido baixinho. — Claro, desde que você se comporte e me obedeça, aí ficaremos bem.
Sinto seu corpo se tremendo em minhas mãos, e eu sorrio com isso. Vai ser muito divertido ter ela na minha casa...
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Atualizado até capítulo 100
Comments
Irene Saez Lage
Olha não existe isso mais não mas como na vida tudo acontece seja pelo menos um homem com ela escravidão já era
2025-08-22
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Maria Isabel
EU LENDO PELA TERCEIRA VEZ ESSA HISTÓRIA
2025-08-03
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Fatima Gonçalves
COITADA COMPLETAMENTE APAVORADA
2025-05-13
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