Capítulo 17

Ao anoitecer. William terminava de arrumar as suas malas. Bela estava sentada na cama aos prantos. O conde estava triste ao vê-la sofrer. Catarina entrou no quarto anunciando que o jantar estava pronto.— William tem que jantar antes de sair. Disse a sua mãe.

— Eu não quero comer nada, mamãe.

— Sua mãe tem razão meu marido, por favor coma algo te acompanho.

Will pegou na mão da sua esposa, indo para fora do quarto. Descendo as escadas, Olivia estava sentada no sofá com as pernas cruzadas, mostrando as suas pernas torneadas. Com a taça de vinho na mão, a garota olhava para o conde e a sua mulher com um olhar ameaçador. Levando a taça a boca, tomando um pouco da bebida. — Essa daí, está aqui ainda? Sussurrou Olivia. Catarina sentou-se no outro sofá, se referindo a senhorita. — Olivia, os seus pais ligou hoje pela manhã. Mentiu a senhora. Catarina continuou.– Anne Claude e Philippe, os seus pais pediram que volte para casa. Terá uma cerimônia em Calus, deve ir senhora Claude.

A senhora exaltou-se, uivando de raiva. William cortou a garota antes que ela ultrapasse dos limites.— Já chega! Que droga. Vamos para a mesa, o jantar vai esfriar. Bela meu amor, pegue uma garrafa de gim na adega. Preciso de algo mais forte. Essa casa deixa-me nervoso.

Bela foi até a adega, impressionada com tantas bebidas. Ela pensou: — Será que o meu marido está roubando bebidas? Tem tantas bebidas aqui, tá parecendo um bar de esquina. Meu marido, o meu marido está escondendo algo de mim. — Uê! Porque tem um gabinete, numa adega? Eu não entendo esse povo rico, colocam móveis na casa sem necessidade. Disse ela. — Bela? Chamou o seu marido, entrando no quarto de bebidas.

— Estou aqui, pensando em voz alta.

— O que tanto pensa?

— Meu marido anda a roubar bebidas?

O conde ficou surpreso com a pergunta da sua dama. Admitindo que não roubava mercadorias. Bela não engoliu tão fácil, deixando uma pulga detrás da orelha. — Vamos, Bela. Chamou ele.– Amor, ouça-me volte para casa, estarei mais tranquilo. — Está bem, William. Quando sair, deixe-me em casa tá bom?

— Por que mudou de ideia, senhora Reik?

Ela sorriu de lado dizendo: — Eu não quero cruzar com aquela loira falsa, estarei-te a esperar em casa. As suas lágrimas caiam sem parar. O conde abraçou a sua mulher, confortando-a. O dia mais difícil para os dois, Will entrou na sala de jantar enxugando as suas lágrimas, o seu cenho estava triste. Como um homem cavalheiro, puxou a cadeira para a sua mulher sentar. Todos estavam reunidos em silêncios. Serviam, bebiam e comiam. Ao terminar de jantar, o senhor conde de Maine, estava pronto para partir. O lorde pediu o mordomo para buscar as suas malas. Fahret estava pronto para o seu senhor. Catarina se despediu do seu filho, por ser uma mulher má e sem coração, estava triste com a partida do Lorde. Aquele abraço foi o mais demorado. — Escreva‐me, sou sua mãe. Tenho direito de saber como o meu único filho está. Will balançou a cabeça em positivo. O garoto pegou na mão da sua mulher, para Olivia não se aproximar dele.

— Olivia?

— Sim, Will.

— Não se atreva a importunar a minha esposa. Não ouse tocar um fio de cabelo dela, se não... não sabe que sou capaz. Me entendeu?

— Irei pensar, meu lorde. Para o seu governo, não manda em mim, pare de dar ordens.

— Está entendida, não se faça de boba. Não sabe o quão é a minha fúria quando se refere da minha mulher.

Olivia ficou remediando o lorde, vendo ele sair de mãos dadas com a sua Bela.Fah abriu a porta do carro, para o Lorde e a Lady entrarem. Bela sentou no banco de trás se ajeitando para ficar confortavelmente. Ao seu lado, o seu marido, abraçando para aquecê-la com a sua capa preta, detalhada de vermelho. Ao entrar na estrada que dava a caminho ao vilarejo, o garoto sentiu algo estranho. Pedindo o motorista ir para o caminho mais longo. A senhora percebeu que Fah mudou de caminho, tocando no seu marido para ele dizer o que estava havendo. Para não preocupá-la, mentiu dizendo: — Pedi que Fahret fosse para o caminho mais longo, necessito ficar mais tempo com você, minha esposa. Bela não era boba, fingindo que a acreditava naquela mentira contada pelo Lorde.

— Fah vá mais devagar, sim. Pediu ela.

Após duas horas pela, a estrada mais longa. Eles chegaram bem no vilarejo. O senhor desceu do carro para se despedir dos seus sogros. Inácio estava jantando, se levantando da cadeira para cumprimentar o seu Lorde.— Sente-se o meu sogro, desfrute da sua refeição. Vim aqui despedir-me. E deixar a minha mulher fujona. Lúcia saiu do quarto com o seu filho no colo. A mulher abraçou o seu genro, pedindo em oração para protegê-lo. Maria preparou umas cestas de comidas para os rapazes. Gratos pela ajuda de Maria. Will abraçou a senhora e sussurrou: — Cuide bem da minha mulher, ela está mal pela minha partida.

— Não se preocupe filho, vá em paz. Disse ela.

Bela despediu-se pela última vez, deixando o seu marido partir. A garota saiu correndo para o quarto derramar em lágrimas. Maria foi atrás da garota para consolá-la.

Will alertou Fah que tinham companhia. O lorde exigiu que o seu motorista entrasse da mata fechada. O rapaz sabia que o seu inimigo rondava antes do esperado. — Não queria que a minha mulher se preocupasse. Por isso que exigi que cortasse caminho. — O que eu farei, meu senhor?

— Siga a viagem normalmente, se revelar quem é tal pessoa, pedirei que se afastasse. Tenho que acabar com essas guerras, Fahret. Tantas famílias inocentes morrendo. Precisando de moradias para morar, precisando de um prato de comida para comer. Como algo tão miserável, os inocentes morrem pelas imprudências das pessoas más. Estou farto disso. O meu povo precisa de paz e de um mundo novo. Disse o Lorde.

— Senhor está a proteger a sua esposa das gentes perigosas, não é? Por isso que afastou a Lady Bela da mansão?

— Sim, é proibido casar com uma plebeia. A minha mulher corre o risco de ser sequestrada e morta. Quando não mata, obriga a casar com o homem que não ama. É por isso que eu quero mantê-la longe, quando estiver distante dela.