Capítulo 14

William levantou-se nu, ficando parado na janela. Observando as pessoas entrarem e saindo da festa. Bela ficou admirando cada traços do seu marido. Suas lágrimas escorriam sem parar, emocionada por amar aquele homem arrogante e frio. — Bela?

— Hum?

— Vamos para casa?

— Vamos, não quero que aquelas duas deem em cima do meu marido.

— Não seja exagerada. Disse ele.

Bela se levantou se aproximando de Will. Abraçando o seu homem por trás. — Não fique bravo comigo, não gosto como elas olham para você. _ Belo traseiro. Sussurrou ela.

— Agradeço pelo elogio. Vamos, vista-se. Pediu ele. O conde vestiu a sua camisa, pedindo a ajuda de Bela para fechar os botões. O seu corpo estava quente e suado. A senhora estava pronta para sair da casa dos empregados. Will pensou todo o caminho: — Vejam para mim, devo estar louco. Sai de um leilão importantíssimo para não deixar a minha Bela sozinha e acabo fazendo amor com ela. Continuo em êxtase só de imaginar. _ Como irei dizer-lhe que irei a uma viagem para comandar uma guerra e passarei três meses fora. Não posso deixá-la nas mãos da minha mãe. Maldição!

— Will, começou o leilão da joia de jade. Irá entrar?

— Falei com o meu amigo Patrick para ele comprar, ele está sempre a minha disposição. Bela?

— Hum?

— Tenho algo para lhe dizer. Disse ele, com a sua voz fechada.

— Depois de amanhã, irei fazer uma viagem. Ainda não sei o destino.

— Irá fazer o que nessa viagem? Eu irei com você?

— Não irá comigo, e avisando não vou a passeio. Irei comandar uma guerra.

Bela assustou-se, ela não deixou de dar os seus sermões: — Guerra? Eu não quero que vá. William acontecem tantas mortes no campo de batalha. Tem pessoas que matam por inveja, não quero perder você por bobagens meu marido. — É o meu trabalho Bela, sou conde. E conde não é por boniteza. Vamos?

Enquanto eles caminhavam pelo jardim a senhora sua esposa não parava de reclamar, William parou por um instante colocando a mão na boca para a sua mulher silenciar. — Não tenho escolha, o meu coração está apertado em deixar-lhe. Voltarei em breve.

— Voltará morto é? Nunca iria te perdoar, William.

— Não me deixe pior, do que eu já estou.

Fahret abriu as portas do carro para os seus senhores entrarem.— Para onde, senhor?

— Na casa dos meus sogros, deixarei Bela. Voltarei para a mansão.

— Fah eu não ficarei na casa dos meus pais sem o meu marido, irei com ele.

— Deixe-a de ser teimosa, esposa. Eu já disse, irá ficar na casa dos seus pais. Por sua teimosia, ficará lá até eu voltar. Disse o conde.

A garota ficou emburrada. Ficando em silêncio durante toda a viagem. Ao chegar no vilarejo, o seu pai estava nervoso. Entrava e saia.— O que está havendo? Perguntou Bela. A senhora saiu com pressa do carro. Em seguida o seu marido — Espere por mim Fah, irei ver o que está havendo.

— Papai, está acontecendo algo?

— Sim, minha Bela sua mãe entrou em trabalho de parto. Maria está com ela no quarto.

Bela saiu feito, raios, atrás da sua mãe. Will e Inácio ficaram ao lado de fora no aguardo. A garota abriu a porta observando a sua mãe pálida, os gritos eram inevitáveis. Ela aproximou-se a sentar ao lado da senhora. Maria se alegrou ao dizer que o bebê estava vindo. A respiração de Lúcia eram de alívio. O garoto nasceu grande e bonito. Bela por ser tão astutas, ela escolheu o nome do seu irmão. — Gabriel é um nome bonito, não é minha mãe?

— Sim, sim, filha. Respondeu ela exausta. - Saia e diga ao seu pai que o seu irmão já nasceu. Pobre Inácio deve está à flor da pele.

Bela saiu do quarto, deparando o seu pai de frente a porta. Inácio disse emocionado: — Ouvi o meu filho chorar, vim correndo, deixando o conde para trás.

— Entre papai, mamãe espera-te.

A garota saiu correndo atrás do seu marido. — William? Chamou ela com pressa.- Meu marido? Bela não se conteve, começou a chorar por não ver o seu marido. — Por que se foi sem se despedir de mim? Sussurrou. A senhorita abaixou-se no chão, cruzando os seus braços fechando o seu rosto, enquanto as suas lágrimas caiam. William ficou diante da mulher e disse: _ Não fui a lugar algum, sem se despedir de você. Estava caminhando um pouco. Levante-se. Pediu ele. Bela levantou o seu rosto, olhando para o marido lentamente. Seu rosto estavam vermelhos de chorar. Com a ajuda de Will, se levantou cuidadosamente. Ele abraçou a sua mulher amorosamente, largando daquele abraço por um instante enxugando os olhos da sua esposa. — Bela ouça-me: deixarei Maria ao seu lado aqui, não vá de forma alguma para a mansão. Não quero morrer de preocupação. E mais... Não quero que ande sozinha, por causa daquele seu amigo não confio nele. Está entendendo, Bela?

— Entendi meu marido, não quero que vá. Preciso de você aqui do meu lado.

— Preciso de você mais do que nunca, Bela. É o meu direito como conde apoiar os soldados, nessa guerra. Não irá acontecer nada comigo, eu prometo. Prometeu ele.

A senhora Reik sofria com aquela viagem. Não parava de chorar, William despediu-se da sua mulher deixando segura. Ao partir, Bela chorava alto enquanto o seu marido partia. Maria saiu para ajudar a sua senhora. A funcionária levou-a a garota para o quarto, para descansar. — O que eu farei, Maria? Estou com medo, e se ele se ferir? Deitando na cama, a mulher pegou a camisa do conde que estava em cima da cama, sentindo o cheiro suave dele. Maria estava de coração partido, não poderia ajudar pelo sofrimento da sua Lady. A senhora sentou-se ao lado da cama e disse: — Tenha calma filha, o meu William sabe se proteger. Não é a primeira vez que ele viaja a comandar uma tropa de guerra.

— Não é a primeira vez?

— Não, filha, o nosso Will está acostumado. Mas dessa vez ele está indo triste, por ele deixar a sua mulher. Ele é um homem maduro e responsável, nunca deixaria os seus homens na mão. A única maneira minha filha é esperar.

— Eu não sei se aguentaria viver sem ele, três meses é muito tempo. Disse — Maria, William e eu amamo-nos em uma casa de empregados por trás do jardim. Sussurrou ela com os seus olhos marejados.

A senhora abraçou a sua senhora de felicidades. — Ele aceitou em fazer amor comigo, Maria, porque sabia que ia nessa viagem. Eu amei, na mesma intensidade. Foi uma despedida. Disse ela em soluços.

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