Capítulo 5

Will abriu os olhos e disse:_ Vamos se é assim que deseja. Levante com cuidados e se arrume.

Bela abriu um sorriso afetuoso para o seu marido. O conde não fazia esforço para retribuir aquele sorriso. A senhora vestiu o seu novo vestido que já tinha no guarda-roupa, pedindo o seu marido para fechar o zíper. William fechou o zíper com o seu semblante assustado. Bela olhava para o seu marido pelo reflexo do espelho. Seu rosto ficou corado com, o calor do seu marido. _ Vamos Bela. Apressou ele.

— E as nossas coisas?

— Pedirei a Maria para fazer a mala, o motorista levará até a casa dos seus pais.

— Está bem. Disse ela, com o seu sorriso amarelado.

Will ajudava a sua esposa a descer as escadas com cuidados. Catarina se aproximou da escada e começou a fazer as perguntas:_ Para aonde vão a essa hora? O almoço está pronto.

— Não tenho que dar explicações da minha vida, mamãe. Onde a minha mulher estiver eu estarei. Maria?

— Sim, Will.

— Faça as malas e mande o motorista levar até a casa dos meus sogros. Pediu ele.

— Sim, senhor.

— O meu filho está ficando cada vez pior. Disse Catarina.

Fehrat abriu a porta do carro para o conde e a sua esposa entrar. Naquela tarde Bela estava a ser salva pelo, o seu marido que para ela, era um homem estranho. A senhorita admirava a cidade com os outros olhos, a cidade se parecia outra quando estava de longe. A garota deitou a sua cabeça no ombro de Will adormecendo. O vilarejo era um pouco longe, para a senhorita. A estrada não estava boa, os buracos estavam extremamente dramáticos. Fehrat olhou pelo retrovisor e perguntou:

— Senhor?

— Diga Fehrat

— Quer parar em algum lugar para a senhora descansar?

— Não, siga o caminho.

Fehrat balançou a cabeça em positivo. O conde olhou para o seu motorista e disse: _ Como estou se saindo ao lado da minha mulher Fahret?

— Senhor, não me leve a mal. Está indo bem, porém continua frio e com cara de mau. Uma pessoa sozinha que ama não adianta continuar um casamento, William. A senhorinha não gosta do senhor. Como viverão nesse casamento sem amor?

— Bela não me ama ainda, um dia a minha esposa irá se apaixonar pela fera.

— Por que a Fera?

— É assim que eu me sinto. Não me olho no espelho há anos pelo que me tornei.

O motorista sorriu para o seu conde. Ao chegar no vilarejo, as pessoas estavam na praça, conversando e as crianças brincando. Fehrat foi obrigado a buzinar para as crianças sair do caminho para não serem atropelados. Naquele instante Bela acordou no colo do seu marido. Ela levantou-se rapidamente, não sentindo nada bem. O conde impediu que ela se levantasse, exigindo que deitasse novamente. _ Onde estamos? Perguntou ela.

— Já chegamos no vilarejo, falta um arruado para chegar na casa dos seus pais.

— Estou muito feliz, por voltar para casa.

— Bela, voltaremos para casa assim que recuperar, ok?

_ Para mim tudo bem, William.

O carro foi estacionado. O motorista desceu primeiro para abrir o carro para os seus senhores descerem. Feh sussurrou no ouvido da sua senhora: _ Tenha paciência, senhora, o conde ama-te.

— Mais não o amo. Respondeu ela com lágrimas nos olhos.

Bela gritou para chamar atenção dos seus pais. Lúcia saiu com um pano de prato no seu ombro. Inácio estava na cidade vendendo os seus tomates. _ Minha filha, o que aconteceu? Está pálida.

— Não é nada, mamãe, apenas um resfriado. Fui medicada pela manhã. Pedi ao meu marido para voltar para casa por uns dias.

— Entre, senhor, aceita um café?

— Sim, senhora se não for incômodo.

— Não mesmo, sente-se por favor. Bela, vá até o seu quarto e descanse. Pediu Lúcia.

William acompanhou a sua esposa até o sue quarto. _ Entre minha esposa. Disse ele ajudando a deitar na cama. — William?

— Diga minha esposa.

— Estou feliz por estar de volta em casa.

Will pegou a coberta, cobrindo a senhorita. _ Descanse. Pediu ele.

— Poderia sorrir para mim, meu marido. Gostaria de ver o seu sorriso algum dia.

— Não fale bobagens e volte a descansar.

— Descansar, e descansar. Remediou ela.

O conde ia saindo do quarto, quando a sua sogra ia a passar com a bandeja. Lúcia pediu que o seu genro sentasse para tomar o café. William perguntou: _ Quantos meses está, senhora?

— Oito meses, falta pouco para o meu filho nascer.— Ela está muito ansiosa para a chegada do seu irmão. A senhora sorriu com lágrimas nos olhos. Como foi a noite com Bela?

— Percebi que a minha esposa não estava confortável, então sai para empresa e deixei que ela descansasse. Bela é uma mulher ingênua e, ao mesmo tempo, esperta. Sei que errei em casar-me com ela, por ser menor de idade. E também não abro mão dela. Quando ela me pediu para trazê-la para cá, neguei. Observei o estado dela, então resolvi eu mesma trazer Bela.

— Fez bem meu filho, a minha Bela não está acostumada a ficar longe da gente. O senhor tem que fazê-la acostumar ao seu lado. A minha filha ainda é jovem e inocente, não sabe de nada a momento a dois. Ouça-me conde, não faça a minha filha sofrer, ame mais que a sua própria vida.

— Senhora Lúcia, eu tenho sentimentos por Bela. Eu farei de tudo para ela me amar. Sou diferente dos outros homens... Will foi interrompido por Bela.

— O que faz fora da cama, esposa?

— Não quero ficar deitada. Disse ela. Ouvi dizer que és diferente de outros homens, sim, concordo com o seu mau-humor é diferenciado.

— Isabela não fale assim com o seu marido. Gritou Lúcia.

— Apenas falei a verdade, mamãe.

— Deixa senhora, não grite com ela. Respondeu ele com lágrimas nos seus olhos. Will saiu da sala para tomar um ar lá fora. Já estava a anoitecer. O conde pediu a Fehrat que o levasse de volta para casa. O motorista só cumpriu as ordens. _ Will a aonde vai?

— Para longe, preciso respirar ar puro, Bela.

— Irei com você. Gritou ela.

— Não te entendo, você queria vir para casa dos seus pais, cá estou. E agora quer voltar comigo. Ouça-me, preciso ficar sozinho. Pela manhã voltarei vê-la. Até mais ver esposa.

— O que ele está fazendo? Será que ele ficou chateado?

Lúcia se aproximou da sua filha e respondeu:_ O seu marido ficou chateado com razão. No lugar dele faria o mesmo, menina bobona. Se você não começar a amar esse homem, virá outra pessoa que queira minha filha.

Bela pensou em Olivia e começou a chorar. Os seus pensamentos estavam em seu marido, com os sentimentos de culpa. Bela pegou seu casaco e saiu a procura de William.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***