...*Eros*...
O meu pai me deixou com todos os negócios nos Estados Unidos e voltou para a Grécia, me tornei o CEO de toda a corporação e ele o meu Vice-Presidente, na época fui para Manhattan tendo a certeza que finalmente encontraria Caterina, mas ela obviamente foi com ele, então desisti de encontrá-la e segui a minha vida.
Eu transformei a nossa empresa, coloquei pessoas de minha confiança nas lideranças e continuei a expandir sem precedentes, meu pai, Caterina e Diácono foram meus apoios fora do país e agora que terminei o meu mestrado, posso focar no meu PHD.
Após tanto trabalho de expansão, o meu pai decidiu finalmente se aposentar, as nossas equipes pelo mundo estavam bem montadas com pessoas de confiança e não tinha mais motivos para eu seguir trabalhando com um representante da Caterina e um representante do meu irmão.
O meu irmão Diácono agora é meu VP (Vice-Presidente), Caterina a minha CFO (Diretora Financeira), o meu melhor amigo Cedric se tornou, meu PR (Diretor de Relação Públicas), minha irmã Selene CPO (Diretora de Produção) e Inácio meu CTO (Diretor Técnico.)
Nos tornamos uma equipe incrível, junto dos nossos acionistas e colaboradores, trabalhamos com visão e propósito muito similares, transformei totalmente os nossos negócios e tínhamos tantos seguimentos que era difícil controlar a expansão.
Me tornei o Eros Arvanitis, eu tinha um nome e era o nome.
Nós os filhos, nunca fomos para meu pai o que Caterina é, hoje Nicolau tem mais apego por nós, ele se redimiu, reconstruiu o seu casamento com a nossa mãe, melhorou como pai e amigo, mas sei que Cate foi a maior influenciadora para essa mudança, minha mãe a considera uma segunda filha e a chama de nora, o que só me faz pensar que ela e meu irmão estão juntos.
Ele não confirma, mas também não nega e eu só espero o dia do infeliz anúncio de casamento.
Sem Caterina me senti fraco, vulnerável e sozinho por muito tempo, descontei a minha frustração me tornando um cachorro assim como o meu irmão, mas percebi que não supria o buraco que ela causou.
Conheci Leandra em uma festa da empresa a alguns meses, ela é de boa família, o pai um cliente antigo da nossa empresa, meu pai fez questão de nos apresentar e por pura conveniência começamos a nos relacionar.
Leandra é uma grande modelo, viaja muito para a Europa, tem uma carreira estável, uma boa vida e é totalmente independente.
Estava indo tudo bem, tudo perfeitamente bem até eu saber que Cate estava voltando.
Confesso que me apeguei na Leandra, ela se dedicava a nossa relação, saber que Caterina voltaria possivelmente noiva do meu irmão fez com que eu pedisse Leandra em casamento precipitadamente, afinal ela era boa para mim, me dava tudo, ela era perfeita, fazia tudo por nós dois sempre, ela não me ignorava, não discutia, abria mão de tudo e todos por mim, zero defeitos....fiquei de 4 por ela......até que os defeitos apareceram.
Minha relação com ela era o pedaço do paraíso, por um momento até fiquei afoito pelo casamento, mas eu tinha o meu PHD, eu precisava concluir essa última etapa, para mim se tornou muito importante, principalmente com a proporção que estávamos tomando.
Fazia dois anos que eu não tinha nem uma notícia pessoal da Caterina, as poucas vezes que nos falamos foi para tratar de negócios e por vídeo conferência, isso quando ela não colocava sua equipe para trabalhar comigo, ela me evitava a todo custo e a minha família a apoiava nisso, todos evitavam falar dela para mim, eu tinha qualquer noção sobre Cate apenas acompanhando as suas redes sociais, o que não mostrava muito também.
E então ela aterrizou de helicóptero sobre o nosso prédio em Manhattan, simplesmente outra mulher, nada como a menina que eu conhecia, nada mesmo.....
Ela voltou para cá representando o meu pai, com uma boa parcela de ações, ela tinha poder e exalava isso.
Fora é claro, a beleza que transcendia o significado de humanamente possível.
Ela não era nada como uma menina que já foi, aquela mulher de blazer e saia social colados no corpo, com um salto agulha enorme e elegância sem igual, assustava fácil homens com problemas de confiança.
Seu cabelo estava em ondas que passavam a cintura, sua saia justa e de corte fino ressaltava cada curva e céus, que curvas eram aquelas? Seu batom vinho era uma perfeita combinação com o tom da camisa sob o blazer, fora que a cor ressaltava os lábios lindos e fartos, o conjunto da obra se tornou quase um pecado, mesmo gritando profissionalismo, tudo isso combinados a uma imponência que beirava uma leve arrogância, fez com que mais da metade dos homens da minha equipe encolhessem os ombros e roborizassem como menininhas envergonhadas vendo seu ídolo pela primeira vez.
Essa mulher exala um poder assombroso e ela faz isso porque pode.
Simplesmente Caterina era uma das analistas financeiras mais cobiçadas do mundo empresarial, o trunfo da nossa empresa, como o meu pai diz, o seu maior e melhor investimento, ela era a diretora que tinha tanto poder quanto eu e poderia influênciar com facilidade todos meus clientes, diretores e acionistas.
Cate era requisitada em quase todas as reuniões, só a sua presença faz com que as nossas ações aumentem consideravelmente, eu fico imaginando essa mulher com um doutorado, mesmo a nossa multinacional sendo a maior de todas no ramo, Cate é disputadíssima em vários nichos, porque negociar é o seu sobrenome.
Não posso negar, eu sou fã dela desde sempre, mas eu realmente não imaginei que a sua volta fosse me abalar tanto, ela é tão diferente e ao mesmo tempo a mesma.
Eu a recebi com o meu maior sorriso e dela eu tive o mais formal aperto de mão, mas nem a maior cara de cü da senhorita Savóia, foi o suficiente para controlar o ciúmes doentio da Leandra, que parecia uma lunática cada vez que a via.
A minha querida irmã também não ajudou, Selene fez a bondade proposital de apresentar Cate como se fosse o grande amor da minha vida, o que também não era uma grande mentira.
Droga Savóia, com você veio todos os meus problemas.
Trabalhamos por uns meses juntos, juntos uma vírgula, porque a mulher só faltava fugir de mim pelos corredores da empresa, Cate escolheu propositalmente o escritório mais distante do meu, ela não usava os mesmos elevadores, não ficava junto comigo e os outros diretores depois das reuniões, ela não foi a nenhuma confraternização nossa, quando falava comigo em raras ocasiões, era só senhor Arvenitis para cá, senhor Arvenitis para lá.....
Eu estava surtando, porrä ela era a minha melhor amiga e fazia questão de permanecer uma estranha, ela estava linda, simpática e super profissional.
Óbvio que eu estava abalado e óbvio que a Leandra notou.
Nesse tempo soube que a Cate ainda namorava o Duda e com isso meu irmão saiu instantaneamente da minha lista negra, diz que esse Duda agora é um arquiteto renomado, assim que ela chegou e fizemos uns dois meses trabalhando juntos a vi com uma aliança de noivado e meses depois, percebi a aliança não estar mais ali.
Foi Selene quem contou ao Cedric e Inácio, eles como os meus bons amigos, me contaram que o tal de Duda tinha um caso, minha deusa descobriu e o largou.
Isso mudou algo? Nela aparentemente nada, mas em mim? Tudo.
Eu procurava por ela na empresa, queria ver se existia tristeza, qualquer coisa no seu olhar, mas tudo que via era uma Cate sempre impecável e profissional.
Tentei de todas as formas me aproximar, ela sempre tão formal, como se nunca tivesse me visto fora da empresa, como se eu fosse um completo estranho.
Mas minha irmã, meu irmão e até meus amigos foram contemplados com aquela Caterina, a minha pequena deusa Atenas.
Todos.... menos eu.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Marly Matias
Gosto de você autora, coloca nas sua histórias, ( li duas com essa) mulheres fortes.
2024-07-25
0
Socorrinha Lima
Bem feito idiota
2023-12-20
3
Gih
bem feito Eros 😅😂😂😂
2023-08-03
2