...*Caterina*...
Não é que eu queira me afastar do Eros, mas nós estamos definitivamente em momentos diferentes, como chefe o mínimo que ele poderia fazer é respeitar o seu local de trabalho, na empresa todos sabem que somos inseparáveis, a forma como as mulheres tendem a me provocar por isso não está escrito.
Ele é lindo, rico, também é a porrä do chefe, do chefe, do meu chefe e eu sou a contadora particular e favorita do pai dele ao qual toda a família defende com unhas e dentes.
Simplesmente ninguém me respeita na empresa, achando que eu durmo com pai e filhos, sim, isso mesmo, filhosssssss.
Diácono é uma cabeça de vento que não pode ver um par de pernas bonitas, mas ele tem um coração incrível e é super dedicado ao trabalho, ele sempre me respeitou, o fato de termos ficado próximos quando trabalhamos juntos fez com que criássemos uma boa amizade, ele me liga sempre que pode de forma aleatória para fofocar sobre sua vida até no meu horário de trabalho, quando não atendo, ele liga para empresa até encaminharem a chamada para mim e isso faz com que todos me olhem torto.
Fora que o Eros tem uma mania chata e muito fofa de descascar tangerinas para mim e trazer no meu setor.
Sim, ele faz isso quase todos os dias, é a forma que o meu melhor amigo encontra de poder passar um tempo comigo, pois ele sabe que é minha fruta favorita e eu simplesmente não as como por não gostar de descascar.
Me afastei dele durante o trabalho, pensei que as fofocas iam cessar, então o beleza transöu com a minha colega, agora todos os dias ouso sobre o diâmetro, espessura e envergadura do seu paü, escuto sobre as mais diversas manobras que ele fez com ela e principalmente sobre os múltiplos orgasmos que ela jamais imaginou poder sentir.
Grego infeliz.
Não sei quando essas coisas começaram a me afetar, eu já cansei de segurar vela para ele e seus vários casos, sempre me incomodou, mas de um tempo para cá.....
Droga, droga, droga.
Estou mentindo, na verdade sei exatamente quando as coisas começaram a mudar....Na verdade os casos dele sempre me afetaram, por eu saber que era algo trivial nunca deixei transparecer, mas tem sido cada vez mais difícil, principalmente depois daquela noite...
Numa noite qualquer ele simplesmente apareceu bêbado lá em casa, o que não é uma novidade depois das festas do time que ele nem faz mais parte, mas ainda parece ser o capitão, o coloquei na minha cama e nós dormimos juntos como sempre costumávamos fazer quando ele tomava um porrë, mas no meio da noite, Eros começou a falar coisas estranhas como o quanto meu cheiro era perfeito, o quanto ele me adorava, o quanto eu estava linda e que se odiava por me desejar.
Óbvio que ele não lembra disso, mas eu lembro.
Lembro muito bem como isso mexeu comigo, lembro como ele me abraçou e ficamos de conchinha.
Lembro ainda mais do seu membro duro roçando a minha bunda e céus, eu o odeio tanto porque sei que a maldita da minha colega com toda a certeza deve estar falando a verdade sobre ele ser incrível.
Só eu sei quantas noites sonhei e imaginei esse homem.
A partir daí tentei tirá-lo da minha cabeça, amigos Cate, amigos, não preciso nem lembrar quantas vezes ele disse para os amigos que eu era como uma irmãzinha.
Então eu dei o meu primeiro beijo com 19 anos no meu último ano em Harvard após ter dito não para metade dos meus colegas.
Sim eu sou uma atrasada.
O pior é que foi com um carinha qualquer em um bar, comigo bêbada tentando esquecer o meu melhor amigo.
Eu estive tão absorta com o trabalho, com a faculdade e principalmente com o meu pai, que só fui deixando os romances de lado, eu sabia que em algum momento algo surgiria naturalmente, mas sem tempo para sequer me coçar e saindo acompanhada sempre de três gigantes de dois metros para todos os lados, não facilitou muito as coisas.
Eros, Cedric e Inácio, Azedinho, Lobo e Bombonzão faziam questão de afugentar todos os meninos que chegavam perto de mim ou da Selene.
Faltando menos de seis meses para me formar conheci o Duda, assim como eu, ele estava no último ano, contudo cursando arquitetura, ele veio algumas vezes puxar papo nos intervalos, ele morava pertinho da minha casa, então voltávamos juntos da aula.
Selene sempre me dava carona, então ela se formou e por mais que Eros insistisse, ele tinha se mudado para o outro lado da cidade.
Duda e eu demos alguns beijinhos depois de um mês, as coisas aconteceram sem pressão, ele era muito fofo e tentava me fazer rir sempre.
A nossa ligação não era arrebatadora, mas confesso que eu gostava muito dele, depois de uns meses, tive a minha primeira vez, foi algo super natural e bom na medida do possível.
Duda foi cuidadoso, delicado, romântico e muito apaixonado, talvez bem mais que eu.
Duda é ótimo de todas as formas e todas as vezes que ficamos depois da primeira foram incríveis.
Sei que Duda estava esperando o meu tempo, ele já conversava comigo de começarmos a namorar, mas meu pai parecia estar ficando mais doente, talvez até me escondendo algo.
A minha preocupação, somado ao meu trabalho e mais a conclusão da faculdade fizeram com que nós não rotulássemos a nossa relação, mas nenhum de nós tinha motivos para se esconder.
Já ficávamos juntos todos os dias na faculdade, Eros raramente ia e quando ia dificilmente nos víamos.
Selene sempre soube sobre o Duda, mas nunca senti necessidade de contar para o Eros, afinal ele ficava com todo mundo e nunca me deu satisfação.
Eu estava tão tranquila com a paz que o Duda me passava que em nenhum momento me preparei para reação do Eros.
Achei realmente que ele ficaria feliz por mim, afinal ele vinha ficando quase sempre com uma colega nossa, cheguei até pensar que eles estavam começando um namoro.
Então ele surtou e me deixou chorando sozinha.
Desgraçado.
Duda me abraçou, me consolou por horas, quando saímos da faculdade e chegamos na frente da minha casa, senti as minhas pernas cederem.
Uma ambulância, vários paramédicos, minha mãe chorando muito e meu pai em uma maca sendo levado para o hospital.
A partir dai tudo virou um borrão, me lembro que eu gritei muito, chorei e fui com Duda atrás da ambulância até o hospital, mas quando chegamos lá, já não tinha mais o que ser feito, meu pai teve um enfarto em casa e veio a óbito minutos depois.
O meu primeiro reflexo foi ligar para o Eros, ele era meu porto seguro e assim eu fiz, mas só chamou.
Foi Duda quem organizou tudo, quem me abraçou, fez ligações e tomou conta de nós, nem eu ou a minha mãe conseguíamos lidar com qualquer coisa.
A única coisa que a minha mãe conseguia dizer é que o meu pai desejava ser cremado e que se possível as suas cinzas fossem largadas em uma das praias favoritas dele, na Itália, na praia onde ele e a minha mãe tiveram as suas primeiras noites de amor.
Eu só conseguia pensar no quão sufocante era toda aquela situação, a mera ideia de voltar para casa sem o meu pai me pareceu mortal, minha mãe pediu que tudo acontecesse o mais breve possível, ela não estava nem de longe bem e agora eu só sabia que precisava cuidar dela, então liguei para Diácono que avisou Selene e todos os nossos amigos.
Todos menos Eros, pois ele estava incomunicável para o mundo.
O seu Nicolau mexeu alguns pauzinhos e em menos de 24 horas nós estávamos embarcando para a Itália com as cinzas do meu pai, pensei que lá seria o único lugar que a minha mãe conseguiria se sentir acolhida, Duda nos acompanhou em todo processo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 78
Comments
Marly Matias
Vai sofrer muito com a persa do pai.
2024-07-24
0
Gih
tá certa ela 😅
2023-08-03
3
Joseph
coitada kkkk
2023-08-03
1