Quando eu me levantei de onde eu estava, eu contemplei os dois dormindo no sofá. Vi Arthur pela primeira vez, dormindo confortavelmente nos braços de Katrina, estava com semblante tranquilo, parecia que aquela mulher tinha o poder de trazer a paz ao pequeno, e isso era bom. Pra falar a verdade, eu estava pensando em levar Laura comigo nessa viagem, pra cuidar de Arthur, mas já vi que o garoto não é tão acostumado com ela quanto é acostumado com Katrina.
Isso me causou uma grande dor de cabeça. Eu queria ir embora, pra não ter que ficar mais perto dela, mas não vai ter jeito. Acho que terei que levá-la comigo, já que Arthur tem apreço por ela. Seria melhor me arriscar a levá-la conosco do que não levá-la, e ter que voltar aqui pra buscá-la, fazendo com que meu sobrinho fique mais estressado do que já está por estar sem os pais, tadinho!
Observei Katrina com atenção. Estava deitada confortavelmente sobre o sofá, porém sua cabeça estava esparramada para um lado, e com aquela posição, era mais provável que ela acordasse com um torcicolo. Caminhei até ela, tirei Arthur de seus braços e o coloquei sobre o berço confortável. Ele se mexeu um pouco, mas voltou a dormir.
Eu peguei Katrina em meus braços. Queria levá-la até seus aposentos, para que ela dormisse tranquilamente em sua cama. Era o mais certo a se fazer, do que deixá-la sobre um sofá desconfortável. Porém, eu só não contava com a sua ousadia de afundar o rosto em minha camisa e se prender mais a mim, como se ela fosse uma criança de colo.
O quarto de Katrina fica do outro lado do pátio, e pra irmos até lá, era cansativo. Ainda mais ter que levá-la nos braços. Ela não é cheinha, mas pesava demais. Eu me sentei sobre o sofá, com ela ainda em meus braços. Ouço falar baixinho o quanto meu perfume era gostoso de se sentir. Porém, mal sabia ela que eu estava me segurando para não devorá-la, porque era seu perfume de flores suaves que estava aguçando meus sentidos, e minha vontade de tê-la de outra forma era enorme. É ela que tinha um perfume que me dava água na boca. Seria bom se ela tivesse fedorenta. Talvez assim, eu fique menos tentado por ela.
Eu estava pensando que se eu fosse cretino e frio, como todos dizem que sou, eu não me importaria em levá-los para a cama. Os deixaria no sofá da forma que estavam. Quando ela sentisse que estava desconfortável, se levantaria e colocaria Arthur no berço e procuraria seus aposentos para descansar em algo mais confortável. Mas eu não sou assim, não com Katrina.
Fechei meus olhos e tentei imaginar que eu estava em um lugar qualquer, que não fosse ali. Me lembrei de vários problemas que eu tenho que resolver quando chegar na França, mas nenhuma dessas coisas me serviram como solução. O aroma sutil de flores e a sensação daquelas curvas perfeitas despertaram meu corpo, fazendo meus pelos arrepiarem, e uma forte onda de desejo percorrer meu corpo inteiro. Imediatamente ignorei a reação inapropriada.
— Seus braços são tão confortáveis, sabia? — disse Katrina, se ajeitando em meu colo. Ainda continuava com os olhos fechados.
Eu simplesmente balancei a cabeça e, sem perceber, deixei um sorriso calmo brincar em meus lábios. Ela pode estar confortável, mas eu não estava. O que eu precisava naquele momento era de um bom banho frio.
— Durma. — sussurrei, fazendo carinho em seus cabelos macios e sedosos. Fechei os olhos e acabei adormecendo também.
Logo mais tarde, Katrina moveu-se em meus braços, fazendo com que eu acordasse, e eu a observei. Parecia que ela estava tendo algum tipo de sonho, porque murmurava baixinho, e um nome masculino saiu de seus lábios: "Ethan". Ainda com os olhos fechados, Katrina moveu-se inquieta em meu colo. Uma de suas mãos foi para trás da minha nuca, e eu simplesmente fiquei parado. Queria ver até onde ela iria chegar.
Katrina alisou meu rosto com suas mãos macias, e de repente senti seus lábios nos meus. Sim, ela me beijou, supostamente pensando que eu era o tal Ethan, mas amei passar por ele naquele momento. Sua língua explorava a minha boca, dei passagem para ela, e pude sentir o gosto bom de seus beijos. Horas Katrina me beijava com desejo, e outra hora queria parar, mas eu a mantive no lugar e continuei aquele ato incerto e errado.
Eu a desejo, e o que ela fez foi atear fogo onde havia gasolina, e agora queria apagar o fogo, que já havia se alastrado, e eu não poderia deixar isso acontecer.
Aprofundamos mais o beijo, nossas línguas dançavam em sintonia, ou em uma batalha, eu diria. Eu me deixei levar por aquele desejo insano, eu a puxei para mais perto, segurando o cabelo dela com as minhas mãos, deixei os meus dedos se perderem naqueles cabelos macios, me ajeitei no sofá, fazendo com que ela se encaixasse ao redor de minha cintura, ela mordiscou meus lábios inferiores, enquanto com minhas mãos, eu explorava livremente seu corpo por cima da camisola de seda.
Katrina me queria, e eu podia sentir através dos seus beijos, dos seus toques, e no modo na qual ela se esfregava em cima de mim. Aquilo era um convite pra que eu a possuísse, e eu estava louco para atender esse convite.
— Minha nossa. — Alguém nos interrompeu.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Mel Mel
uffa que tesão da porra
2024-07-09
7
Maria Sena
NOOOOSSA MÃE 🔥 🔥 🔥 se isso foi só um aquecimento eu tô perdida. Esse Daniel tá prometendo a nós meras morfais momentos muuuuuiíito calientes. ME DÊ PAPAI 🤪🤪🤪😝😝😝😋😋😋
2025-03-17
0
Gislaine Duarte
ainda bem q ele percebeu o óbvio antes 🙄
2025-03-13
0