Luana ouviu alguém bater em sua porta.
...Toc toc...
— Quem é?
— Sou eu srta. Luana
— Raul? — Luana falou é abriu a porta, vendo o homem parado com uma carta na mão.
— Olhe... hoje quando fui ao centro me entregaram isso para a senhorita
Luana a pegou com cautela.— Pra mim? obrigada.
— De nada Srta.
Luana apressou-se é abriu a carta é um enorme sorriso estampou seu rosto triste.
Querida Luana tens razão, irei fugir é precisarei da tua ajuda, em breve mandarei notícias.
De sua esperançosa amiga, Clotilde.
— Céus que notícia maravilhosa! — Luana exclamou rodando com os braços abertos.
Raul sorriu com a empolgação da jovem é falou. — Srta. se precisar de ajuda pode contar comigo
— Sério Sr. Raul?
— De certo que sim Sr. Clóvis é um homem ruim se a srta. quiser ajudar sua amiga eu a apoiarei
— Obrigada, muito obrigada, Sr. Raul
— Eu só não sei como
— Eu também não, mas irei pensar
— Boa sorte — Raul falou é foi embora.
— Obrigada
E agora o que farei? tenho a ajuda de Sr. Raul, mas para onde levarei minha amiga? tenho um pouco de dinheiro... mas pouco, para onde duas moça fugiram? senhor me dê uma luz.
...*☆•°♡♤♡°•☆*...
Luana passou o resto do dia pensando sobre o assunto, é viu pela janela quando Antônio é Maria, entraram na carruagem seguidos daquela mulher que havia chegado a residência mais cedo.
"Quem é essa senhorita?"
Luana se perguntava, então resolveu sair é investigar.
Ana estava na cozinha preparando um bolo é Leonor estava junto falando empolgada sobre algo Luana, se encostou na porta de braços cruzandos é falou.
— Precisam de ajuda?
— Com o bolo ou com a fofoca? — Leonor perguntou com um sorrisinho.
— Leonor deixe de mexericos
— Sra. Ana, todos viram...
— Do que estão a falar? — A preceptora perguntou se aproximando.
— Da srta. Catarina
— Srta...Leonor — Ana falou pausadamente enquanto mexia a massa.
— Quem é a srta. Catarina?
— E prima do sr. Antônio, é rica irmã do senhor Constantino que divide o escritório na cidade com o patrão.
— Ah sim...
— Mas todos na cidade sabem que ela quer mesmo é casar-se com ele — Sussurrou Leonor.
— Chega de mexericos, se o patrão chegar estamos todas no olho da rua! — Exclamou Ana com a mão no peito.
— A sra. tem razão, mas ela não parece simpática — comentou Luana.
— Simpática? ninguém suporta ela, todos os meses muda de empregados — Falou Leonor com uma careta.
— Não vou me meter! — Falou Ana virando as costas.
— Tudo bem, vamos mudar de assunto? então me deixe ajudá-la — Luana falou se aproximando de Ana no fogão.
— Srta. Luana, não é preciso
— Eu cozinho mal?
— Não é... tudo bem então faça aquele — Ana sorriu é apontou para uma tigela com massa em cima da mesa.
— Certo
Leonor falou se debruçando sobre a mesa. — Eu não nasci com esse dom, eu sei cozinhar, mas nada parece sair bom.
— Todos nós temos dotes diferentes — Disse Ana.
— Mas como uma moça pode arranjar um bom casamento se não sabe cozinhar nada bom? — retrucou Leonor, mas logo sorriu é contínuo. — A srta. Luana é que tem sorte em breve arranjar um bom partido se é que não arranjou, hum? — a babá arqueou a sobrancelha.
— Não conte asneiras Leonor... — Luana balançou a cabeça enquanto mexia a massa.
— E aquele belo par de olhos azuis? que se iluminam quando te veem, hum? — Disse Leonor se aproximando de Luana.
— Leonor... — Quando Luana virou-se para revidar com um sorrisinho no rosto, ela se deparou com um olhar sério recém chegado na porta da cozinha.
— Sr. Antônio já chegou? — perguntou Leonor ao vê-lo.
— Não! — Antônio exclamou é deu as costas, deixando as mulheres se olhando entre si sem entender bem o mal-humor do patrão.
— Que bicho o mordeu?
— Acho melhor parar de falar sobre isso, Srta. Leonor vá procurar Maria — aconselhou Ana.
Raul que acabará de chegar na porta falou. — Ela ficou com a srta. Catarina.
— Sério?
— Pelo visto as duas se gostam — Comentou Luana.
— Por que tem o gênio parecido — retrucou Leonor.
— Já percebeu Sra. Ana tem alguém pondo o emprego em risco. — disse Raul com um sorrisinho.
— Percebi é já avisei! — respondeu Ana retribuindo o sorriso.
— Certo, tomarei cuidado!
— Pense antes de falar, é ficará bem
— Luana!
— Leonor eu preciso desse emprego, tome cuidado com o que diz ao meu respeito — disse Luana suplicando.
— Tudo bem, desculpa... tu és minha amiga não quero o teu mal
— Melhor assim por que também não quero teu...
— Ah? — Leonor abraçou a cintura de Luana.
...°•▪︎**&♥︎&**▪︎•°...
Ao entardecer daquele dia Luana estava no jardim sentada debaixo de uma árvore pensando.
"Que pena que não conseguiu pegar nem um livro do patrão, agora não posso mais voltar para pedir, agora o tempo livre será chato!"
Luana fez uma careta triste é quando levantou o olhar tinha um par de olhos azuis a observando.
— Srta. Luana... — Disse devagar o rapaz com um sorrisinho.
— Ah... sou eu — Falou Luana desengonçada levantando-se.
— Sim, sim... eu tenho uma carta para a senhorita, toma... — O carteiro estendeu uma pequena carta na direção da mulher.
— Agradecida
— Por nada é de Clotilde — sussurrou o carteiro.
— Sério?
— Decerto
— Tem alguma carta para mim sr. Joaquim?
Luana gelou quando aquelas palavras o tom daquela voz, é observou as expressões do carteiro mudarem de um sorriso para um rosto sério.
— Não Sr. Antônio, apenas para senhorita.
— Um pouco tarde para entregá-las, não achas? — perguntou Antônio arqueando a sobrancelha.
— Só cumpro ordens. Até mais ver, senhor, srta. Luana — disse o homem que acenou é saiu.
Antônio apenas deu um olhar frio para a preceptora é entrou, a mulher ficou parada a pensar no que estava acontecendo com o patrão.
" Eu que deveria estar com raiva, não é? Esqueça isso Luana, esse homem lhe trará problemas... É aquela senhorita"
Luana foi para o quarto é leu é releu a carta da amiga com atenção é sem acreditar.
Querida Luana, fugirei hoje te espero no portão da casa do advogado Antônio a meia noite, ficarei contigo amanhã cedo pegamos o trem para longe.
Da sua fugitiva amiga, Clotilde.
— Pelo Luar! que ideia... vamos pra onde? somos pobres, ai meu senhor nos ajude!
...°•●○●☆●○●•°...
Luana ficou dando voltas no quarto até o horário marcado, ela já havia aprontando a única mala que tinha. A mulher estava uma pilha de nervos, estava ansiosa é com medo que tudo desse errado... então o relógio bateu as 11:50.
A preceptora apressou-se para sair da casa em silêncio ela pegou uma lamparina é foi devagar em direção a cozinha, não havia ninguém, mas a respiração pesada da jovem a fazia imaginar que estava fazendo algo errado é se Antônio a visse ela estaria perdida. A jovem pulou a janela é saiu, no jardim ela apoiou sua mão trêmula em uma árvore é se pois a pensar.
" Mas do que importa amanhã irei embora, nunca mais o verei... então por que me sinto culpada de ir? deveria ao menos despedir-me... dizer adeus..."
De repente Luana sentiu uma mão quente segurar seu braço a fazendo girar, quando ela estava prestes a gritar a outra mão tampou sua boca a fazendo arregalar os olhos assustada.
— A senhorita, não aprende nunca?
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Atualizado até capítulo 62
Comments
Rey Pillar
definitivamente não /Grin//CoolGuy/
2023-12-04
1
Rey Pillar
Gente, pra onde ela vai?
2023-12-04
0
Marta Mendes
Leonor tão fofoqueira🤣🤣
2023-06-01
3