Deslize!

A curiosidade matou o gato!

Então Luana colocou um roby é saiu de mansinho do quarto com uma lamparina na mão é foi em direção da porta dos fundos, mas antes de sair, olhou através de uma pequena janela que ficava na cozinha, mas não conseguiu ver ninguém.

" Por que estou fazendo isso? Já estou aqui, não custa ir... não, tem algo de estranho nessa história..."

"Mas se for mesmo quem estou pensando? devo ir!"

A jovem tentou abrir lentamente a janela é quase no fim a janela fez um ruído estranho.

"Céus! será que alguém ouviu?"

Luana arregalou os olhos esperando alguém aparecer no corredor porém ninguém apareceu.

Então Luana resolveu agir é levantou a camisola é passou devagar pela janela é ouviu um.

— E tarde para receber visitas, não acha senhorita Luana?

E suas pernas tremeram.

...■●□○■●...

— Mas ela é tão boazinha! — exclamou Bento.

— Só diz isso porque não é a você que ela está a ensinar!

— Ela me ensinou a fazer meu nome completo...— interveio o garoto tristonho.

— Não preocupe-se eu irei te ensinar a ler direitinho — disse Maria.

— Sempre diz isto!

— Dessa vez farei, prometo!

...□●■■●□...

Maria estava sentada no poltrona no escritório do pai o observando escrever algo.

— Papai hoje a senhorita Luana recebeu uma carta é estava tão feliz... — Começou a garota com cautela.

— Eu vi... — perguntou Antônio é não conseguiu controlar a curiosidade. — Era da tia?

— Não, era de um rapaz!

— Rapaz? — Antônio sussurrou afastando o papel é voltando as atenções para a filha.

— Sim, mas não sei quem é..., eu vi a última frase... espero-te no jardim. — a garota falou olhando para o próprio vestido amarelo bordado.

— Tem certeza Maria?— perguntou Antônio com a voz carregada é semblante irritado.

— Sim, senhor — Maria falou é deu um sorrisinho discreto.

...●○□○●...

Antônio estava no escritório sentado batucando os dedos na mesa, contando a Raul o que havia descoberto.

— Tem certeza senhor?

— Sim, Maria comentou comigo

— Bom... o que o senhor irá fazer? — perguntou Raul um pouco desacreditado.

— Vou ficar de olho se for verdade a senhorita irá embora! — Afirmou Antônio.

— Mas é a promessa?

— Senhorita Bárbara irá me perdoar... ou não, mas não posso admitir desordem debaixo do meu teto. — falou de um jeito ríspido Antônio.

...•°○●○°•...

Assim que Luana pulou da janela é botou os pés na grama uma voz grossa é fez tremer.

— E tarde para receber visitas, não acha senhorita Luana?

Luana virou as costas lentamente é viu Antônio, de pijama de seda azul, a olhando com um olhar frio de dentro da cozinha. Luana olhou para o chão em silêncio, tentando formular uma frase de defesa.

— Desculpe-me senhor Antônio não foi minha intenção acordá-lo

— Acho melhor a senhorita entrar, está tarde amanhã conversamos

— Como desejar, mas eu não estava fazendo nada de errado...

— Veremos...— Antônio falou é observou que a jovem estava de roupa de dormir o que só piorava a situação, então ele respirou fundo é contínuo— Já que a senhorita soube sair por aí, deve saber entrar! — falou Antônio apontando para a janela é deu as costas.

— Sim senhor — sussurrou Luana encarando a luz da lamparina de Antônio ir sumindo no corredor.

" Céus! estou perdida! se ele me mandar embora? "

" Não é justo, eu não fiz nada!"

Luana pulou a janela de volta sem dificuldades é a fechou é observou um pouco através dela a noite estava clara o vento frio soprava, mas decerto que não havia ninguém naquele jardim.

" Ai minha amiga, eu queria tanto desabafar com você...talvez seja minha última noite aqui, mas se o senhor Antônio acreditar na minha mentira... espero que sim, afinal não há mal nenhum em tomar um ar fresco no meio da noite."

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