No meu quarto

Antônio acordou ofegante era a terceira vez aquele mês, que aquele mesmo sonho invadia suas noites, com aquele dia inconveniente, cujo havia ajudado a salvar a vida da preceptora, não que isso fosse inconveniente, mas sim a forma como se sucedeu.

O sonho parecia igual, mas havia algo de obscuro nele, pois o mesmo conseguia sentir coisas... coisas que não deveria, pois a vergonha não era o maior sentimento presente em seus sonhos.

Então o mesmo decidiu não prolongar sua conversa com a preceptora, é passou a evitá-la a todo custo para evitar constrangimentos, o que estava ocorrendo bem até aquela manhã.

No escritório pensativo Antônio olhava o pequeno vapor saindo de sua xícara de café, até que ele ouviu uma risada alta era melódica que vinha de fora é sem perceber ele também riu. O advogado já sabia a quem pertencia, mas por curiosidade resolveu saber o motivo dela é foi até a janela é abriu a cortina, é observou o que se passava.

O pequeno Bento empurrava Luana no balanço enquanto ela ria alto sem vergonha alguma de estar brincando com as crianças, seu cabelos balançavam com o vento eles eram lindos é seu sorriso era...

Derepente Luana olhou na direção da janela é o viu, o homem ficou parado por um instante, mas logo afastou-se da janela é sentou-se de uma vez na poltrona longe do olhar da preceptora.

— O que a senhorita vai pensar? — Antônio sussurrou a passar as mãos nos cabelo.

...♡♡♡♡...

O jardim estava ensolarado é Maria estava tendo suas aulas aquele dia lá, a criança não se opôs aquela aula para variar, pois a poucos minutos antes havia brigado com a preceptora, que gentilmente apenas tinha se oferecido para brincar com ela, já Bento não se recusou a brincar com a jovem é a convidou para sentar-se no balanço é a empurrou, o que deixou Maria emburrada.

— Pronto, senhorita Luana! — falou Maria entregando a atividade para a preceptora.

— Excelente!

— Acabamos por hoje?

— Sim, até mais — Luana pegou os papéis é saiu apressada.

Maria olhou a mulher afastar-se. Logo voltou-se para Bento.

— Que ideia é essa de ficar brincando com a essa ai!

— Ela é gentil — Falou baixinho o garoto.

— Não é não lembra aquele dia?

— Mas foi tu mesma que brigou com ela

— Argh!

— Maria, coitadinha dela... — implorou Bento com uma carinha triste.

— Não, vamos repassar o plano entendesse tudo?

— Sim

— Vai ser mamão com açúcar! — A garota falou sorrindo para o amigo.

...♡♡♡♡...

No meio da noite enquanto Luana estava na banheira olhando para os azulejos do chão é lembrou de mais cedo quando o patrão a olhou, estava com uma cara de bobo, talvez estivesse abismado apenas por a mesma estar brincando, por que logo ele mudou a expressão parecia que, ia explodir.

Logo Luana saiu da banheira é vestiu-se para dormir camisola rosa em um tom claro, cabelos penteados, a jovem deitou-se olhando para o teto, mas quando ela virou para o lado algo frio encostou na sua perna é sem pensar duas vezes, ela constatou, que era um bicho perigoso.

— AAAH

Luana correu em direção a cozinha, mas antes de chegar lá ela esbarrou em alguém é caiu no chão, ou melhor os dois caíram, em uma tentativa fracassada Antônio tentou segurá-la, mas caiu junto em cima da preceptora.

Pela eternidade de um instante Antônio não consegui se mover apenas encarar aquele olhar assustados a sua frente eram tão brilhantes as cores tão bonitas.

— Senhor... Antônio? — sussurrou Luana.

Antônio se deu conta da situação é levantou-se em um pulo é estendeu a mão para a preceptora.

— Desculpe-me... Eu a ajudo.

— Obrigada — Luana aceitou a gentileza é levantou-se com o rosto tão vermelho, que parecia um tomate.

Ana chegou em seguida apressada junto com Bento.

— Luana o que ocorreu? — perguntou com a mão no peito, Ana.

— Desculpe-me a gritaria... Eu... — Luana hesitou um instante ao olhar para o patrão é vê-lo de roupas de dormir, é instantaneamente ela olhou para si mesma, percebendo a camisola amostra ela cruzou os braços para tampar o máximo possível.

— Senhorita Luana? está tudo bem? — perguntou Ana aproximando-se da jovem.

— Alguém a machucou? — Antônio interveio encarando o rosto da jovem envergonhada.

— Não, não... É só... — Luana cobriu o rosto com as duas mãos. — É que tem uma coisa no meu quarto...

— Que coisa?

— Não sei... eu apenas senti tocar em minha perna é corri... acho que é uma cobra a luz estava apagada.

Antônio olhou para a jovem percebendo sua roupa, é sentiu-se desconfortável já o seu traje também estava inapropriado é resolveu sair rápido de lá.

— Não se preocupe Raul a ajudará — Antônio falou cruzando as mãos na frente do corpo.

— Senhor Antônio, Raul não está aqui... — interveio Ana.

— Havia esquecido... então eu a ajudo, eu vou até lá — Então os três foram atrás do bicho, Antônio empurrou a porta devagar é entrou.

— Em cima da cama — sussurrou Luana.

— Cuidado senhor Antônio...— sussurrou Ana

— Isso? — perguntou Antônio com um sorrisinho.

Luana aproximou-se devagar.

— O quê é? — sussurrou.

— Apenas um sapo... — Antônio apontou para o bicho em cima da cama.

— Ah! não acredito, era só isso? — Luana se aproximou é pegou o bicho na mão.

Os presentes arregalaram os olhos, principalmente Maria é bento escondidos atrás da porta, a garota com uma carranca é garoto com um sorriso.

— Senhorita!

— Não se preocupe senhora Ana, eles não fazem mau a ninguém, se eu soubesse que era apenas isso, não teria feito esse alarde. — Luana falou é saiu com o bicho na mão.

— Minha santa!

— E única... — sussurrou Antônio com um sorrisinho.

— O que disse? — perguntou Ana.

— Ah... A única que vi fazer isso. — hesitou Antônio.

— Eu também, senhor Antônio.

Quando Luana voltou todos já estavam na cozinha, Maria sentada tomando um copo de leite.

— Desculpe-me mais uma vez. — falou Luana.

— Eu cai da cama com o seu grito sabia... — sibilou com desgosto a menina.

— Desculpe não foi a intenção

— Não se preocupe, senhorita Luana. — interveio Antônio.

— Com licença é boa noite — Luana despediu-se.

— Durma com Deus, senhorita Luana. — desejou Ana.

Luana sorriu para Ana, é sem querer olhou para Antônio que estava atento observando o rosto da preceptora.

Ela apressou-se é saiu de lá com o rosto quente.

Naquela mesma noite Antônio teve um sonho, com o conteúdo diferente, mas com o mesmo olhar envergonhado, mas estava mais brilhante do que da última vez.

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Comments

Rey Pillar

Rey Pillar

Falsa!

2023-12-03

0

Rey Pillar

Rey Pillar

Ah, é sim

2023-12-03

0

Rey Pillar

Rey Pillar

Hum... sonhando

2023-12-03

0

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