O patrão!

O sol estava quase se pondo, Luana estava sentada de baixo de uma árvore no jardim do internato, de vez enquanto uma lágrima caia.

Mais cedo a moça chorou ao despedir-se da amiga cujo os pais haviam feito questão de buscá-la pessoalmente, todos pareciam tão felizes, no final Luana sentiu um pouquinho de inveja por não pertencer aquela família perfeita.

" A céus! eu sinto tanta falta da minha mãe, tia Bárbara não vai ficar comigo... estarei sozinha em uma casa com estranhos que me trataram como serva."

Derepente a jovem ouviu pisadas vindo em sua direção é levantou o olhar viu um belo rosto com madeixas ruivas bem conhecidas por ela.

— Tia Bárbara — A jovem levantou empolgada é correu em direção a tia a abraçando.

— Olá, Luana vim te buscar — a mulher falou afastando a moça.

— Minha mala já está pronta, podemos ir!

— Então vamos

No meio do caminho Laura pensou em perguntar algo mais a tia parecia chateada então ela resolveu ficar em silêncio, até que a mesma falasse.

— Pensou no que te pedi? — perguntou Bárbara, olhando pela janela da carruagem.

— Sim, mas eu não posso mesmo ir com a senhorita?

— Não, está fora de cogitação afinal eu vou a trabalho.— respondeu Bárbara de um jeito ríspido.

— Então eu não tenho outra opção, a não ser aceitar. — retrucou com desgosto a jovem.

— Ótimo vai ser melhor assim, eu voltarei logo é sempre mandarei cartas é você fará o mesmo, entendido? — a pergunta da preceptora saiu como uma ordem.

— Sim, tia Bárbara.

— Não fique chorosa, cuide bem da garota é tome cuidado!

— Com ela? — Luana perguntou lembrando da insinuação de Clotilde, o que a fez ficar angustiada.

— Com ela é o pai, não fale com ele se não for necessário. — Ordenou a tia.

– Certo.

— E não confie nele é muito menos na garota. fique de olhos abertos para tudo é para todos, se acontecer algo de estranho me mande uma carta. — A mulher falou rápido encarando a sobrinha o que a deixou desconfortável.

— Certo, entendi não confiar em ninguém, é as cartas. — Luana falou baixo olhando para as luvas de renda nas mãos.

— A senhorita Oliveira, será uma ótima preceptora assim como a tia. — E pela primeira vez a mulher sorriu, Luana sorriu junto, olhar para tia a fazia lembrar da mãe elas eram tão parecidas.

O caminho foi longo a casa era distante do internato. Quando Luana avistou a casa ainda havia um longo caminho desde do portão até a residência, que era enorme assim como os arredores com bastante árvores é um pequeno lago.

Os donos com certeza era bastante ricos, Luana sabia que o dono era um viúvo solitário morava sozinho com a filha é os empregados era um advogado bem sucedido é com uma fortuna enorme, herdada da família Gonçalves.

Luana olhou em direção da casa é fez o sinal da cruz é pediu a Deus que a protegesse naquele lugar.

...♡♡ ♡♡...

Antônio entrou no quarto da filha é a avistou conversando com a empregada Ana, uma mulher madura com cabelos curtos é pele negra.

— A senhorita Oliveira, ainda não chegou? — Antônio perguntou.

— Não senhor. — respondeu Ana

— Quando ela chegar me avise.

— Sim senhor, com licença. — A mulher retirou-se sem dizer mais nada.

— Papai quem é a nova preceptora?

— E sobrinha da senhora Oliveira — o homem falou sentando-se na cama, ficando de frente para filha.

— E jovem?

— Não sei

— Espero que sim, é que não seja rabugenta como a tia. — sussurrou a garota.

— Maria! — o homem encarou a garotinha que tinha cabelos castanhos claros, um rostinho redondo é olhos negros como os do pai, tinha na faixa de dez anos.

— Desculpe.

— Eu vou avisar apenas uma vez, olhe para mim. — O homem falou em um tom ríspido. — Eu não quero problemas com a preceptora, a mocinha sabe como é difícil achar uma?

— Não, eu prometo que irei me comportar.

— Ótimo! — o homem falou ainda sério é seguiu em direção a porta.

— Papai?

— Fale?

— O senhor ainda está bravo comigo? — perguntou a garota em um tom baixo.

— Sim, Maria me diga onde já se viu, uma menina brigar com um menino? — sibilou o pai com a mão na testa.

— Mas papai ele ofendeu minha mãe.

— Minha filha, não de ouvidos a esses moleques me prometa que não fará mais isso. — o homem suspirou é segurou a mão da garota.

— Tudo bem, Papai — Ela sorriu é o abraçou é ele correspondeu com um sorriso.

— Ótimo.

Uma voz cautelosa foi ouvida no corredor.

— Senhor Gonçalves?

— Sim

— As senhoritas Oliveira, chegaram estão o esperado no escritório.

— Obrigado Ana, estou indo. — o homem despediu-se da filha é foi em direção do escritório.

...☆☆☆☆...

— Boa noite senhoritas — falou Antônio ao entrar sem menos olhar para as duas é sentou-se na sua poltrona.

— Boa noite senhor Antônio — Falou Bárbara, enquanto Luana observa o homem que não era tão velho quanto ela imaginava, muito pelo contrário ele era jovem talvez tivesse um pouco menos que trinta.

— Boa noite. — Falou Luana olhando para o lado.

— Essa é Luana minha sobrinha.— falou com um sorrisinho sem sal Bárbara. Já Antônio observou a moça que era mais jovem que ele imaginava, talvez tivesse uns dezoito anos não muito mais que isso.

— E um prazer senhorita Luana, espero nos darmos bem. — falou Antônio com o semblante sério.

— Igualmente senhor Antônio.

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Comments

Rey Pillar

Rey Pillar

Acho que vão sim 😚

2023-12-02

2

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