Vida nova!

— Cuidado!

Luana apressou-se para segurar a garota que iria cair, cujo estava pendurada um pouco acima da sua cabeça é assim que Luana tentou segurá-la ela caiu em cima dela, derrubando Luana com tudo no chão.

— Maria! você está bem? — Leonor correu e levantou a garota verificando se ela estava inteira.

— Acho que sim...

Antônio veio correndo em direção das jovens, é agarrou a filha segurando seu rosto com as duas mãos.

— Maria! se machucou?

— Não, papai estou bem — A garota falou com os olhos arregalados.

— Céus, senhorita Luana está bem? — perguntou Leonor a ajudando a levantar.

— Eu acho que sim — Falou Luana sentindo uma dor forte no bumbum.

Antônio aproximou-se é seguro os ombros da garota olhando preocupado para o seu rosto, já Luana ficou paralisada.

— Deixe-me ver seu rosto... está machucado — Antônio sussurrou afastando os cabelos de Luana, de cima de um pequeno machucado na testa.

— Não... foi nada de mais — Luana falou olhando para baixo com o coração quase parando.

— Tem certeza?

— Sim senhor... pode... — Luana falou olhando para as mãos de Antônio.

— Ah! sim... desculpe-me o mau jeito — O homem afastou-se em uma rapidez invejável, com o rosto um pouco mais vermelho do que estava. — Senhorita Leonor, ajude a senhorita Oliveira.

— Sim senhor! vamos senhorita — Leonor estendeu o braço para a jovem que o segurou.

— Maria, vamos conversar! — O homem segurou a mão da garota é começou a andar, Maria estava pálida como um papel.

— Hoje ela vai ter um castigo que merece, venha Luana. — sussurrou Leonor apoiando a preceptora.

...●○●○...

— Quantas vezes terei que repetir? — rosnou Antônio, andando em círculos na sala.

— Desculpe-me

— Não, dessa vez não! — o homem respirou fundo é contínuo — Irá pedir desculpas para a senhorita Luana.

— Mas pai eu não fiz nada!

— Maria, você quase achatou a moça. — o homem falou jogando as mãos para cima.

— Ela está bem

— Não me responda — rosnou o pai apontando o dedo para a filha.

A garota apenas abaixou a cabeça

— Ficará de castigo não poderá sair do quarto, nem para jantar

— Mas senhor por favor

— Não, pode ir! — O homem falou de costas — Maria, para o quarto!

— Sim senhor — a garota falou emburrada.

...●○▪︎▪︎●○...

Na cozinha, Ana estava examinando o machucado de Luana é Leonor estava observando.

— A senhorita está melhor? — perguntou Ana

— Sim, só estou sentindo um dorzinha no... — uma voz cautelosa interrompeu Luana, que arregalou os olhos no susto.

— Onde? Chamarei o médico

— Ah! no pulso, mas não será necessário, senhor. — Respondeu Luana envergonhada.

— Tem certeza?

— Claro, foi só uma pancadinha de leve

— Então como queria, Maria ficará de castigo por o ocorrido — Antônio falou é botou as mãos no bolso — Senhorita Leonor soube do ocorrido é sinceramente espero que não se repita!

— Sim senhor, perdão não irá repetir-se — A jovem Leonor, falou completamente envergonhada segurando o vestido tão forte que as mãos ficaram pálidas.

— Ótimo, está é uma casa de família é quero que continue assim! — Antônio, falou é foi em direção do escritório.

— Minha santa! aquela garota não vai descansar até me ver no olho da rua

— Senhorita Leonor, ela faz isso apenas para chamar a atenção é apenas uma criança

— Criança senhora Ana? Não faz nem uma semana que estou aqui, é ela já tentou me expulsa cinco vezes! — retrucou a jovem baixinha sentando-se. — Tome cuidado senhorita Luana ela tentará fazer o mesmo com a senhorita.

— Céus! Eu não posso perder esse emprego...

— Não perturbem os vossos corações, senhor Antônio é justo é não as mudaram embora sem motivos — falou convicta senhora Ana

— Espero que sim — sussurrou Luana pior do que já estava.

...●○●●○●...

— Por que demorasse tanto? — sibilou a garota cruzando os braços.

— Estava a ajudar a minha mãe, ela está brava. — respondeu Bento.

— Não se preocupe com isso, vem sente-se aqui

— Não posso minha mãe disse...

— Vem Bento, ela não vai saber — A garota apontou para o espaço vago na cama.

— Tá bem — o garoto falou sorrindo, é logo sentou-se perto da amiga.

— Eu tenho que dar um jeito naquelas duas!

— Como?

— Fazendo com que o meu pai as enxote daqui! — Maria falou com um sorrisinho.

— Maria...

— Acredite em mim, vai ser melhor para nós dois... se não tiver nenhuma delas aqui, podemos sair daqui é ir comprar algodão doce na praça escondidos — falou a garota empolgada, com um sorriso de orelha a orelha.

— Pipoca também?

— Sim! E tomaremos banho na cachoeira!

— O senhor Antônio ficará uma fera... — sussurrou o garoto.

— Mas ele não irá saber! — A garota falou com um sorrisinho.

...○°●•●°○...

No almoço senhor Antônio fez questão de apresentar Luana para Raul, que a comprimentou com um sorriso.

— Senhorita Luana, este é Raul ele é mordomo desta residência — falou Antônio apontando para o homem de meia idade.

— E um prazer senhorita Luana! — o homem a comprimentou apenas com um sorriso.

— Igualmente senhor Raul — Luana fez o mesmo.

— Bom, suponho que a senhorita já conheceu a senhora Ana, é senhorita Leonor a babá de Maria

— Sim, já nos apresentamos!

— Então, senhora Ana explique as regras da casa para a senhorita Luana.

— Sim senhor, vamos?

— Sim — respondeu Luana.

Luana fez a refeição na cozinha junto com os empregados, menos senhor Raul que fazia companhia para Antônio na mesa de jantar

— Tenho certeza que seremos boas amigas, senhorita Luana — afirmou Leonor.

— Espero que sim, das duas é claro — Luana falou com um sorriso é Ana retribuiu — é podem me chamar de Luana, apenas Luana.

As três mulheres sorriram entre sí.

Luana pensou consigo mesma.

" Espero que sim, uma vida nova, com amizades verdadeiras é paz... É sem mais achatamentos é claro!"

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