Minhas quedas

— Educação!

— Eu papai? — perguntou com uma careta a garota.

— Quem mais seria?

Maria olhou com um semblante sério para Luana, que desviou o olhar.

— Levante-se vamos!

— Papai está na hora da aula

— Não terá aula hoje... senhorita Luana está dispensada

Luana abriu a boca é falou devagar. — Dispensada? — repetiu mais para si mesma a jovem com um semblante preocupado.

— Por hoje... é claro — Afirmou Antônio.

— Sim, sim, compreendo obrigada — Luana levantou-se apressada pegou os livros deixando um cair no chão aos pés de Antônio, no fim mesmo sem querer os dois se olharam.

— Papai o livro!

Quando Antônio ouviu as palavras de Maria desviou o olhar de Luana é agachou pegando o livro, logo após estendeu para Luana.

— Ah, sim está aqui

— Obrigada — Luana disparou ao pegar o livro é saiu quase correu de uma forma desengonçada.

Antônio observou tudo é quando um sorrisinho quis surgir nos seus lábios ele olhou para filha é ficou sério outra vez.

— Maria o que você fez?

— Nada Papai

— Tem certeza? se você me contar a verdade eu talvez... não a coloque de castigo...

A garota disse com um carinha triste.

— Mas eu não fiz nada

O homem respirou fundo.

— Tudo bem, ficará de castigo.

— Mas papai...

— Eu sei que foi você quem derramou mel no chão para a senhorita Luana cair — Antônio falou baixo olhando para a pequena com frieza.

— Eu não!

— Como pode alguém tão pequena, mentir tanto? talvez a culpa seja minha, é eu não sabia te educar, talvez eu seja um imprestável. — Afirmou Antônio mais para si mesmo.

— Não pai, o senhor não é

Antônio disse com as mãos abertas é com uma expressão cansada.

— Então me diga por que não faz nada do que eu mando? É sempre arma pelas minhas costas, expulsa todas as babás... na cidade corre um comentário que eu sou tão ruim que até a minha própria filha é um capeta, como posso lidar com meus clientes assim?

— Eu obedeço, mas pai eu não sou mais uma criança que precisa de cuidados.

— Claro, imagina te deixar sem babá... você é capaz de derrubar a casa

— Pai...

— Silêncio vá para o quarto está de castigo. — o homem rosnou é apontou para a casa.

A garota levantou devagar é foi.

Antônio sentou-se na cadeira do jardim é apoiou os braços sobre a mesa é se pegou a pensar.

" Se Maria gostasse da preceptora pelo menos ou pouquinho seria tão mais fácil... se ela gostasse do mesmo tanto que eu g... Não acredito que estou a pensar isso!"

Antônio resmungou com sigo mesmo é levantou-se rápido é topou na perna da mesa é quase caiu. Ele olhou ao redor mais não viu ninguém.

— Até parece que meu corpo adora cair... — quando o homem se deu conta de onde o seu corpo andava caindo que vez enquanto, ele balançou a cabeça é se apressou para casa.

...♡♡L♡♡...

A preceptora rodava de um lado para o outro do quarto, rodeada apenas por o silêncio da manhã até que ela ouviu um barulho na porta.

...Toc toc....

— Quem é?

— Sou eu Bento

— Entre

O garoto entrou devagar desconfiado.

— O que o traz aqui?

— Não haverá aula logo no melhor dia

— A não fique assim venha sente-se aqui — Luana o chamou para sentar-se com ela na cama.

— A senhorita está bem?

— Sim

— Eu achei que tivesse se machucado por causa do mel.

— Não, mas foi por sorte eu cai várias vezes.

— Eu sinto muito — o garoto falou baixo olhando para o chão.

— Não sinta a culpa não é sua — A preceptora falou tocando o nariz do menino. — Que tal treinarmos seu nome?

— Deverás?

— Sim

Os dois ficaram nas aulas até a hora do almoço. Na cozinha Luana estava em silêncio depois da refeição

— Luana senhor Antônio também me liberou a tarde, Maria está de castigo — Comentou Leonor.

— Por essa eu não esperava.

— Então o que vai fazer a tarde? poderíamos ir a praça

— Comer pipoca... — falou sorridente Luana.

— Isso!

— Leonor...

— O que foi?

— Nada, então eu na verdade queria fazer uma visita para uma amiga se a senhorita me acompanhar depois podemos ir a praça — ofertou Luana.

— Mas Luana

— Eu não posso sair desacompanhada é nem a senhorita

— Ah está bem, então vamos

— Ótimo

— Mas iremos de que? não temos carruagem

— Perguntem a o senhor Raul se ele pode as levarem. — Comentou Bento.

— Na verdade as senhoritas terão que pedir ao senhor Antônio. — interveio Ana.

As mãos de Luana gelaram.

— Luana vá até lá é o peça — Leonor disse.

— Eu?

— Sim, vamos à casa de sua amiga.

— E se...

— O senhor Antônio não irá recusar, vá senhorita — Falou em um tom calmo Ana.

— A senhora está certa eu irei.

Luana respirou fundo ajustou a vestido é foi em direção do escritório, quando chegou lá levantou a mão devagar para bater na porta, mas pensou em desistir instantaneamente.

" O que eu estou fazendo? calma é por Clotilde... minha amiga"

Ela sorriu é bateu na porta.

...Toc toc...

— Entre Raul, não vai acreditar no que aconteceu...

— Luana... sou eu Luana

Ao ouvir a voz de Luana Antônio levantou de uma vez a cabeça é encarou a mulher confuso.

— Ah!

— Desculpe o incomodo eu só queria...

— Sente-se senhorita eu iria mandar chamá-la mesmo. — Antônio apontou para a cadeira enfrente a sua mesa.— Eu queria me desculpar pelo fato de Maria ser tão mau criada com a senhorita

— Não se preocupe senhor é uma criança.

— Mesmo assim não é admissível, nós dois poderíamos termos nos machucado feio

— Decerto que sim

Antônio começou a falar com cautela enquanto dobrava o canto da folha que estava sobre a mesa.

— E sobre o ocorrido logo após a queda eu quero pedir desculpas... não foi minha intenção ser grosseiro eu só fiquei... como posso dizer... sem reação, isso reação

— Eu entendo, mil desculpas se fui bruta eu não quis empurrá-lo, mas... — Luana tentou parecer calma, mas pensava que estava mentindo, é se perguntava se o patrão também fazia o mesmo.

— Então estamos certo assim!

— Bom

— A senhorita ia falar algo?

— O senhor vai sair mais tarde?

Antônio arqueou a sobrancelha.

— Não eu acho que não... porquê?

— Não quero parecer aproveitadora, mas será que o senhor pode me emprestar a carruagem?

— A carruagem?

— Sim, eu voltarei logo — afirmou Luana.

— Sim, eu a empresto

— Obrigada senhor — falou Luana é levantou-se.

— Com uma condição

A cabeça de Luana rodou.

— Condição? qual seria senhor?

— Raul irá com a senhorita

— Como queira senhor

— Pois bem

— Obrigada senhor, com sua licença.

Antônio acenou com a cabeça é Luana saiu ao fechar a porta atrás de si, Luana suspirou com a mão no peito.

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Comments

Rey Pillar

Rey Pillar

Ela é um capeta kkk /Facepalm/

2023-12-03

0

Marta Mendes

Marta Mendes

Gosto do Bento,ele é legal

2023-06-01

3

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