Confessou!

Ana, bateu na porta é entrou no quarto de forma cautelosa.

— Senhorita Oliveira, a senhorita Maria a espera no jardim

— Obrigada senhora Ana, estou indo — Luana falou devagar.

— Com licença — Ana falou é retirou-se em seguida.

Luana parou um tempo pensando consigo mesma.

" Vai dar tudo certo! "

...●○•°●○•°●...

A preceptora apressou-se para o jardim é por sinal era gigante haviam muitas árvores, mas não havia nem se quer uma única flor. O que fez a jovem pensar que talvez o dono não gostasse delas.

Luana avistou um garoto de uns onze anos, sentado na mesa do jardim tinha um rostinho lindo é cabelos encaracolados pele negra é usava um suspensório.— Bom dia!

— Bom dia senhorita

— O senhor sabe onde está Maria?

— Não senhorita — o garoto falou balançando a cabeça

— Tem certeza? — perguntou Luana observando que o garoto era um péssimo mentiroso.

— Sim senhorita!

— E aquilo ali em cima? — Luana apontou para a garota em cima de uma árvore.

— Não sei... deve ser... um pássaro! — o jovem falou gaguejando.

— Pássaro? que espécie? nunca vi um desse tamanho! — exclamou a jovem com um sorrisinho.

— Ele só está gordo senhorita — Afirmou o garoto coçando a cabeça.

— Ei Bento! — exclamou a garota em reprovação de cima da árvore.

— Maria... desça dai — pediu a preceptora.

— Pra pra senhora é senhorita Maria!

— Tudo bem, senhorita Maria, por favor desça desta árvore — continuou Luana.

Quando derepente uma jovem veio correndo na direção deles. — Meu Deus, Maria desça dai ou seu pai vai ficar uma fera — Exclamou a a jovem baixinha de cabelos negros é pele clara.

— Um fera ele vai ficar ao saber onde a senhorita estava Leonor! — falou a garota com certeza é um sorrisinho cruel.

— Apenas me distrai, por favor desça — implorou a jovem.

— Não! eu vou contar pro meu pai que a senhorita gosta do pipoqueiro é estava com ele — retrucou Maria.

— Não por favor...

— Sim

— Vai acabar com minha reputação — choramingou a jovem.

— Não se preocupe... Maria seu pai não vai gostar de saber que a senhorita está em cima de uma árvore — Interferiu Luana com os braços cruzandos é contínuo. — Senhor Bento, poderia chamar o senhor Antônio?

— Sim, senhorita

— Não Bento não vá — Ordenou a garota.

— Desculpe Maria, mas devo obedecer os mais velhos! — o garoto exclamou.

Luana olhou para Leonor com um sorrisinho de surpresa.

— Não tão velha... — sussurrou a preceptora para si mesma.

— Não seu ingrato! — A garota rosnou é começou a descer em uma velocidade incrível, mas no último galho... ela escorregou.

— Cuidado! — Leonor exclamou com a mão no peito.

— AI!

...《▪︎°•●○●○•°▪︎》...

Antônio estava sentado no seu escritório conversando com um senhor de meia idade de rosto fino, pele clara, magro, de cabelos levemente grisalhos é olhos castanhos.

— O que achou dela Raul?

— Parece ser uma boa moça, senti até pena dela ao ver a tia partir sem se despedir... mas ainda não fomos apresentados — falou o homem

— Eu também achei estranho, enfim irei apresentá-la antes do almoço

— Senhor Antônio, posso fazer uma pergunta? — falou Raul sem graça.

— Pergunte

— Tem um motivo para senhorita Bárbara ir embora tão repentinamente, não é? — o homem falou olhando para o sapatos gastos.

Antônio parou um instante é resolveu falar.

— Meu amigo você sabe que tem...

— Ela confessou? — sussurrou Raul.

— Sim... — Antônio respondeu é apoiou os braços sobre a mesa é contínuo dessa vez sussurrando — No meio da noite

— Não me diga que os senhores...

— Ela bateu na porta do meu quarto é se convidou para entrar, estava de camisola é cabelos soltos... — falou Antônio colocando as mãos sobre o rosto envergonhado.

— A senhorita Bárbara? eu nunca imaginei que ela faria tal coisa... — falou Raul com a mão na testa.

— Nem eu, mas sempre soube que ela me olhava de uma forma diferente — O advogado falou lembrando da estadia da preceptora naquela casa.

— O que ela falou? — perguntou Raul com curiosidade.

— Ela não falou... ela fez...

Derepente a fala do advogado foi interrompida com um grito vim do jardim, os dois se olharam assustados.

— Maria! — Antônio levantou-se apressado é correu em direção do jardim é Raul o acompanhou.

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