Capítulo 15

Ivan saiu do banho enrolado em uma toalha, o corpo estava molhado e os cabelos despenteados em uma bagunça sexy que lhe caia perfeitamente bem, Lucrecia engoliu seco ao olha-lo, naquele momento fechou fortemente as pernas tentando conter a sensação desconsertante e quente que ardeu em brasa no meio delas.

— Vou embora assim que amanhecer.

Disse olhando para Ivan que a encarou com firmeza.

— Não estou pedindo que vá.

— Precisa de respostas, respostas que não estou pronta para dar, é algo doloroso, me dá medo, só eu sei os gatilhos que falar sobre isso me traram.

— Conhecia aquele cara?

— Não, mais ele me conhecia, conhecia alguém importante do meu passado.

— Quem Lucrecia? e porque tem tanto medo dele? me diga.

Se aproximou dela ficando frente com sua face agora molhada pelo choro.

— Ele irá me encontrar, jurou que se eu fugisse me levaria de volta e me mataria para provar que é meu dono.

As mão de Ivan se fecharam em punho, a expressão psicótica já enfeitava seu rosto.

— Me diga o nome, apenas o nome e eu juro que o encontrarei até mesmo no inferno.

Lucrecia se levantou tentando fugir do olhar profundo que a lacerava, as duas esferas negras diante dela mais pareciam navalhas afiadas que escarneavam sua dor, Ivan a agarrou com firmeza, seus braços fortes a envolveram com força fazendo que o encarasse.

— Me deixe ir.

Chorou tentando escapar de suas mãos grandes e poderosas, Ivan permaneceu com um expressão dura para ela.

— Não pode viver fugindo para sempre, já disse que esta sob minha proteção, nem mesmo o diabo teria coragem de se levantar contra mim.

Lucrecia o abraçou, seu rosto delicado descansou sobre o dorso forte de Ivan que acariciou seus cabelos.

— Não quero que se machuque por mim.

Ele riu.

— Eu não vou.

— Me prometa.

— Prometo.

Lucrecia tocou seu rosto com as mãos, em um ato impensado de desejo e fragilidade selou seus lábios aos dele em um beijo casto e gentil, Ivan não era um adolescente de beijos juvenis e apaixonados era um homem quente coberto de tesão pela mulher diante dele, quando sentiu o calor dos lábios macios de Lucrecia arderem ao pousar sobre os dele invadiu sua boca com luxuria, sua língua deslizou como uma serpente escorregadia e úmida para dentro de sua boca, dava voltas de um jeito delicioso e quente, suas mãos adentraram a camiseta que ela vestia tocando a pele delicadamente branca embaixo dela,de forma cirúrgica e experiente a peça foi arrancada de seu corpo esguio expondo a lingerie preta de renda que usava, seus seios nus na medida perfeita para enlouquece-lo, Ivan espalmou cada lado do traseiro de Lucrecia com suas enormes mãos, em um impulso de seu corpo a enlaçou em seus quadris levando seu corpo até a cama, sobre os lençóis brancos que a cobriam depositou o corpo feminino seminú se posicionando no meio de suas pernas, arrancou a toalha que cobria sua nudez, seu pau pulsante e veioso roçava firme sobre o tecido da fina calcinha que ela vestia quase ao ponto penetra-la.

— Ivan.

Lucrecia disse trêmula entre os beijos.

— Você é linda princesa.

Ele susurrou nos seus lábios.

— Eu...eu não deveria.

— Porque? não está com vontade.

Invadiu a calcinha que ela vestia com seus dedos sentindo sua umidade a levando até a boca.

— Essa boc*eta deliciosa e molhada está dizendo o contrário.

— Eu, eu quero, não é isso.

Fechou os olhos sentindo a boca dele sugar levemente seus seios, deslizando a língua por suas auréolas rosadas, naquele momento o tesão doía em sua intimidade, implorando loucamente por ele.

— Relaxa, vai ser gostoso.

Ele estava duramente exitado, já tirava a calcinha que ela vestia quando ela o olhou docemente nos olhos.

— Pode ir devagar? Eu, eu nunca fiz isso antes.

Ivan a olhou completamente pasmo, o rosto corado de Lucrecia ficou ainda mais rubro.

— Nunca?

Ela balançou a cabeça em negação, seus olhos inocentes ainda encaravam assustados o tamanho da masculinidade do homem viril a sua frente, Ivan saiu de cima dela se sentando na lateral da cama, puxou a toalha que estava sobre os pés do leito tapando sua nudez.

— Vista-se Lucrecia.

— Eu fiz algo? Está chateado? eu só estava com medo de me achar muito boba, não saberia como agrada-lo na cama.

— Por favor eu preciso ficar sozinho.

Ela se levantou envergonhada, as pequenas mãos cobriam os seios ainda marcados pelos chupões e mordidas deixadas por ele, Lucrecia Vestiu a camiseta que ele a havia entregado.

— Com licença.

A voz embargada anunciava o choro.

Saiu batendo a porta, Ivan passou as mãos pelos cabelos completamente desnorteado.

— Virgem? porra ela é virgem Ivan.

Chutou o criado mudo que se espatifou no meio do quarto.

— Seu desgraçado,O que você ia fazer? não pode engana-la assim, se aproveitar de uma menina doce e Inocente enquanto está noivo de outra.

Se jogou na cama encarando o teto, sua cabeça girava e seu peito dóia, precisava dela, a queria com todas as suas forças mais não teria coragem de toma-la para si com as pendências que ainda trazia consigo de seu passado, possuía uma dívida de honra com Felícia, havia firmado um compromisso e tinha responsabilidades com a garota que já esperava por ele a dois anos, um noivado longo e cercados de escândalos que ele mesmo havia provocado com suas traições, havia prometido para si mesmo que iria mudar e emfim tomar jeito para ser o marido que Felícia merecia exatamente quando Lucrécia apareceu, não queria assumir no início mais até mesmo com os farrapos que ela Vestia quando a conheceu se sentiu atraído por ela, magoar as duas não era sua intenção mais estava caminhando para fazer exatamente isso, completamente apaixonado por Lucrecia deu um tiro no próprio pé como Fred disse que faria , teria que escolher entre o amor e dignidade e não demoraria ser obrigado a tomar a decisão que mudaria sua vida, a realidade estava prestes a bater a sua porta e caberia a ele escolher a decisão certa para encontrar a tão esperada felicidade.

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