Capítulo 2

Três meses depois

Dizem que o coração de um homem é terra sem lei, isso descreve bem Ivan Santorini, Herdeiro de uma das maiores fortunas do país decidiu seguir caminhos contrários ao do paí, criado em meio ao campo e seus animais Ivan se tornou alguém poderoso, aclamado e respeitado por aqueles que o cercavam,tudo isso era bom mais a fazenda era pequena para alguém com sua ambição, Assim que se viu capaz de trilhar seu próprio caminho o rapaz de sangue quente decidiu desbravar os desafios da cidade grande, Com seu próprio esforço construiu um império em Boston nos Estados Unidos, " O demônio dos Cassinos" era como o chamavam em meio aos magnatas do mundo dos negócios, Impiedoso e cruel era implacável com aqueles que ousavam cruzar seu caminho.

— Patrão.

Um dos funcionários se aproximou trazendo consigo uma garota de roupa sujas e pés descalços, os olhos grandes e negros gritavam medo e hesitação.

— Sabe que não gosto quando entram assim em meu escritório,o que quer?

Sua voz rouca estava coberta de imponência, seus olhos profundos encaravam a jovem.

— Pegamos essa ratinha dormindo no deposito, pela bagunça estava morando lá a algum tempo.

— Qual o seu nome pirralha?

Ivan perguntou a mesma que tentou fugir mais foi segurada com força pelo segurança.

— Não tenho tempo para essa merda, essa infeliz tem língua?

O segurança abriu a boca da jovem com brutalidade, no desespero a mesma o mordeu.

— Tem sim patrão.

Ele resmungou balançando nervosamente a mão.

— A ponha pra fora, meu Cassino não é abrigo.

Virou- se de costas ignorando completamente os gritos da moça que implorava, lá fora uma chuva caia forte, era inverno em Boston e a cidade que já era fria estava insuportavelmente gelada embaixo d'água, Ivan atendeu o telefone que tocava, impaciente notou a voz do outro lado embargar apenas ao ouvir sua respiração.

— Ivan, Yuri Vilasto.

— Está com a mercadoria?

— Estou ligando por isso, preciso de um prazo maior, dóis ou três meses talvez.

— Quero amanhã mesmo em Boston a carga que pedi, negócios são negócios Yuri e não ponho meu nome na reta sem ter a certeza de que vai dar certo, você me prometeu o dobro dos rendimentos com a venda de armas em meu Cassino, consegui os compradores que me pediu e você vacilou em não entregar na data combinada," lavagem de dinheiro para máfia é a revolução do mundo dos negócios", essas foram suas palavras cac*ete, e é bom honra-las, uma cabeça humana vai enfeitar o pote sobre minha mesa se eu não receber exatamente o que foi combinado, é bom torcer para que não seja a sua.

Ivan desligou o telefone enquanto do outro lado da linha um dos líderes da máfia Americana se tremia de medo, por mais poderosos que fossem os líderes de facções em Boston era o dinheiro quem ditava as regras por alí, Ivan Santorini era insuperável quando o assunto era ser cruel, o que prometia era cumprido sem hesitar, isso foi exatamente o que o tornou tão temido por seus inimigos, até mesmo os líderes da máfia evitavam um confronto direto com o Demônio dos Cassinos Santino, Ivan se levantou de sua mesa caminhando em direção ao estacionamento, entrou no carro, um Bugatti la Voiture preto blindado, quando deu partida viu deitada sobre a calçada a mesma jovem que lhe foi apresentada momentos atrás, a chuva caia forte e seu pequeno corpo estava ensopado e palido.

— Droga.

Ele praguejou alto.

— Maldita hora que deixo seus ensinamentos me influenciarem dona Isabella.

Lembrou da mãe com o peito apertado, Ivan desceu do carro caminhado até a moça, se abaixou próximo ao corpo trêmulo que o encarou assustada.

— Pode ficar na minha casa até arrumar um lugar para morar, O cassino é uma péssima ideia, é perigoso está ouvindo?

Ela assentiu.

— Não sou a porra de um albergue para mendigos então espero não ter que expulsa-la, fique o mínimo que conseguir e vá sem que eu precise colocá-la para fora.

Ivan caminhou até o carro sendo seguido por ela, abriu a porta do importado blindado e sem dizer qualquer palavra ela entrou.

— Já que vou hospeda-la em minha casa acho que mereço saber seu nome.

— Lucrécia.

Ela balbucio quase inaudível.

— Pois bem Lucrécia.

Ivan falou com frieza tocando o volante.

— Você é uma filha da puta com sorte, não a desperdice me fazendo arrepender de tê-la ajudado, não gostaria de me ver irritado, as pessoas nunca vêem meu lado mal mais de uma vez.

Ela o encarou com olhos tristes, Ivan permaneceu imerso em sua escuridão,saiu dali sem saber que ao seu lado carregava a mulher que mudaria para sempre sua vida e que a guerra que enfrentaria por ela valeria cada gota de sangue que derramaria.

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Comments

Eliziene

Eliziene

sua mãe lhe ensinou muito bem

2024-04-20

2

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Uau adorando

2024-04-12

0

Euridice Neta

Euridice Neta

Ivan sendo generosa por conta dos ensinamentos de alguém, quem será?

2024-04-07

2

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