Capítulo 10

Lucrecia sentiu seu peito apertado,era uma mulher inteligente e sabia bem o que aconteceria se Kenny seu marido a encontrasse ao lado de outro homem, não queria prejudicar a única pessoa que havia lhe ajudado, tentou se levantar da cama mas quando se móvel foi agarrada com força por ele, os braços fortes de Ivan envolveram fortemente seu pequeno corpo, seu rosto invadiu os logos cabelos de Lucrecia enquanto a mão grande e coberta de veias pulsantes espalmou sua barriga por baixo da blusa.

— Senhor Ivan...

Ela falou com a voz trêmula.

— Não vá.

Disse em sussurro próximo ao ouvido dela.

— Só essa noite, eu não quero ficar sozinho.

Lucrecia pousou sua mão sobre a dele, acariciou de forma gentil a pele ligeiramente aquecida, não demorou para que os dois pegassem profundamente no sono, a noite passou rápido mais o tempo parecia ter parado dentro daquele quarto, ambos estavam imersos em uma paz que a muito não sentiam, dormiram sentindo o calor um do outro, a respiração de seus corpos se acalmavam como uma canção entoada por suas almas, Ivan abriu os olhos com dificuldade vendo a luz do dia invadir a fresta da janela, Lucrecia dormia colada em seu corpo, seu rosto pousava sobre o peito nú de Ivan que acariciou de forma delicada sua pele.

— Lucrecia.

Falou em tom moderado, a voz já rouca estava ainda mais grave que de costume.

— Xiiiu,me deixe dormir só mais um pouco.

Ronronou dengosa ainda sonolenta, Ivan sorriu.

— Também queria dormir mais um pouco mais eu preciso mijar e você tá encima de mim.

Ela arregalou os olhos saltando da cama, Ivan gargalhou.

— Me...me desculpa senhor Ivan, eu peguei no sono, quer dizer o senhor Pegou, aliás eu também e eu não queria acorda-lo.

Falou de um jeito acelerado tropeçando nas palavras.

— Fique calma, está tudo bem.

Ele se levantou da cama caminhando até o banheiro do closet, voltou de lá com o rosto molhado e com uma toalha branca jogada sobre o ombro.

— Como o senhor se sente?

— Bem, não me lembro da última vez que dormi como nessa noite, são três da tarde Lucrecia.

Ela o olhou incrédula.

— Está falando sério?

Fitou o relógio sobre a mesa.

— Dormirmos o dia inteiro?

Ivan passou as mãos pelos cabelos.

— Eu gostaria de pedir desculpas, não me lembro de muito da noite passada mais sei que foi você quem me encontrou desacordado, eu não deveria ter feito aquilo.

Lucrecia ficou em silêncio, não queria falar demais, Ivan não podia saber que Fred havia trocado os remédios ou caso contrário poderia tentar novamente contra a própria vida e dessa vez com comprimidos de verdade.

— Não tem que pedir desculpas, mas por favor eu Imploro não faça aquilo novamente eu tive tanto medo, medo do senhor morrer.

Ele sorriu de um jeito doce para ela.

— Temos que ir ao Cassino, Os Russos chegam hoje a Boston para uma reunião, tomamos um banho e saímos em seguida.

— Juntos?

Perguntou perplexa, ele riu.

— Tinha pensado em fazermos isso separados, cada um no seu quarto mais sua ideia não é ruim, se quer saber é até melhor que a minha.

Se aproximou a puxando para si, tocou com firmeza sua nuca fazendo com que o encarasse.

— O quão disposta você está menina, só lembre que sou um homem que não entra em jogos para perder, só saio de uma partida com o prêmio que quero nas mãos.

Apertou forte o quadril de Lucrecia fazendo com que ela gemesse.

— Não deveríamos estar fazendo isso.

— Não?

Ele sussurrou próxima a sua boca.

— Porque Lucrecia? porque eu não deveria beija-la agora? o que me impede de tirar sua roupa enquanto minha língua percorre o caminho da sua pele arrepiada e trêmula como está agora, me diga porque não posso te deitar sobre aquela cama e foder você em todas as posições possíveis do kamasutra enquanto geme meu nome.

— Senhor Ivan...

— Sim, o seu senhor...na cama o seu dono, dono dessa bo*ceta.

Tocou a intimidade dela sobre a roupa e quase pode sentir o quanto ela estava molhada para ele

— Porque depois que ela for minha Lucrecia homem nenhum vai fode-la como eu, seu corpo vai saber a quem pertence,depois de mim os outros serão apenas outros, eu sou o desgraçado que nasceu pra te dar a melhor trep*ada da sua vida.

Lucrecia sentiu suas pernas falharem, tremia tanto que não tinha forças para sair do domínio de Ivan e se não tivesse envolvida tão fortemente em seus braços provavelmente teria ido ao chão, Ivan a devorava com olhos perversos.

— Olhe para você, assim tão corada e nervosa é a prova de que não passa de uma menininha, não daria conta.

Beijou a lateral de sua bochecha se afastando devagar.

— Vamos saír em vinte minutos.

Caminhou em direção ao banheiro a deixando completamente desnorteada, Lucrecia correu para seu quarto enquanto debaixo do chuveiro Ivan pensava na noite que havia passado ao lado dela, nem mesmo os remédios para dormir ou as dr*ogas que usava se comparavam a sensação de bem estar é conforto que o corpo dela o trouxe, Ivan queria fugir do que estava escancarado diante de seus olhos, precisou se ma*sturbar debaixo da água fria, era a primeira vez que fazia aquilo desde sua adolescência já que todas as mulheres que quis na vida se jogaram para ele sem qualquer esforço, estava coberto de tesão e dessa vez teria que se virar sozinho, Louco de desejo queria se afundar em Lucrecia a fazer sua e não deixá-la sair nunca mais de seu domínio mais era impossível e errado, estava noivo e sua consciência não permitiria fazer de alguém com a inocência gritante que ela possuía mais uma de suas amantes, Ivan não era santo, já havia passado pela cama de várias mulheres, muitas, muitas mais do que podia contar, nenhuma delas nem mesmo Felícia havia dormido em seus lençóis como Lucrecia acabará de fazer, quando finalmente gozou no chão do box pensando nela já tinha a plena consciência de que a queria, queria mais do que qualquer coisa que quis na vida e a teria nem que para isso tivesse que destruir para sempre os planos de império perfeito que estava construindo para si.

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