Capítulo 11

Aquela seria uma reunião diferente das que Ivan estava acostumado, referência no ramo de importação e locação de prédios comerciais no topo do ranking imobiliário descobriu cedo que uma boa negociação financeira era a chave para o sucesso nos negócios, Sentado na sala de star esperava por Lucrecia que seria então sua mediadora na comunicação com os Russos, Ivan era um homem inteligente, era esperto e voraz o que fazia dele um dos mais visados empresários em parcerias e fusões de pequenas empresas que queriam se lançar no mercado, Ivan era o dono majoritário dos Cassinos Santino, o havia criado do nada com a ajuda de Frederico Venice um dos seus conhecidos na época da faculdade que com o tempo se tornou seu único e melhor amigo,Ivan nunca desejou abrir o capital da empresa, não era vantajoso para alguém que estava acostumado a mandar e não aceitar ordens de ninguém ter um conselho regido por sócios que não conhecia, isso havia mudado a alguns meses, visando o crescimento de suas filiais na America do norte decidirá ampliar seus territórios com mais sedes por toda costa leste além de uma empresa ainda maior que a de Boston,na França, quando Fred sugeriu dar a Oliver uma oportunidade de se juntar a eles a frente do comando dos negócios ele não viu isso com bons olhos, Oliver era um ex fuzileiro assim como Fred, dispensado com honra pelo exército Francês após uma explosão que o deixou com sequelas terríveis em uma das pernas, era um homem calado e revoltado com tudo e todos pelo destino que tivera e as consequências que isso lhe trouxe, Felícia noiva de Ivan era a irmã mais nova do rapaz, se conheceram em uma das reuniões de negócios dos três no cassino, naquela mesma noite se aventuraram pelos Lençóis de um luxuoso hotel de veraneio que pertencia ao rapaz.

— Vamos.

Lucrecia disse descendo as escadas, Ivan estava estonteado com a beleza espetacular da jovem mulher, os cabelos estavam presos em um coque desconstruído enquanto alguns fios pendavam nas laterais de seu delicado rosto, em seus pés saltos impecavelmente finos e um vestido preto que ressaltava de forma exuberante suas curvas.

— Está linda.

Ele falou de um jeito galante, era um cavalheiro e sabia como ninguém se portar diante de uma dama, Ivan ofereceu um de seus braços a Lucrécia que aceitou com a face ligeiramente corada, caminhou ao lado da mesma até o carro, abriu a porta para que ela entrasse, por todo caminho não conseguiu desviar seu olhar da pequena mulher ao seu lado, podia ver o quanto ela estava nervosa, ao chegarem ao Cassino um dos seguranças correu para recebê-los, abriu a porta do carona para que ela saísse beijando gentilmente uma de suas mãos ao ampara-la, Ivan fitou a cena com olhos mortais, era possessivamente ciumento mais naquele momento engoliu seco a vontade de esmurrar o funcionário.

— Obrigada.

Ela disse agradecendo a gentileza ao homem que sorriu ao ouvi-la, a encarou com cobiça o que não passou despercebido por Ivan.

— Vá na frente, prepare os contratos que redigiu pois é eles que iremos usar, tenho que tratar de alguns assuntos com Mark.

Assentiu timidamente caminhando em direção ao Cassino enquanto Ivan agarrou o segurança pela gola da camisa.

— Não gosto da forma que tem olhado para ela.

— Só queria ser gentil patrão.

— Não me engana Mark, conheço bem o seu tipo e não pense que eu não sei a forma escrota com que tem tratado as garçonetes aqui do bar, já alertei a você e aos outros funcionários mais vou repetir para o caso de ser burro demais para ter ouvido da primeira vez, A segurança de Lucrecia dentro desse maldito lugar é prioridade está ouvindo? não olhe para ela, não pense nela e se tem amor a sua Maldita vida não a toque novamente, sei que você e os outros seguranças acreditam que eu seja louco e adivinha eu sou, sou o desgraçado mais louco que vai conhecer e acabo com a sua raça se cruzar o meu caminho porra.

Empurrou o homem fazendo que tombasse ao chão, Mark olhou Ivan com olhos cobertos de ódio, era um homem perigoso, tinha várias passagens pela polícia e um envolvimento direto com as principais gangues de Boston.

— Parece nervoso Mark,me olha como se quisesse fazer algum coisa, essa é a sua deixa, vamos lá.

Ivan ergueu as mangas da camisa preta que vestia até os cotovelos, os punhos cerrados eram o indício de que estava pronto para briga.

— Não senhor.

Se levantou ajeitando a roupa, Ivan o encarou com desprezo lhe dando as costas, entrou no Cassino quando um dos seguranças se aproximou de Mark.

— O que pensa que está fazendo cara? Como toca daquele jeito em um mulher que está acompanhada do patrão.

— Eu só queria ajudar, ser gentil é o meu trabalho.

— Não fode Mark, seu trabalho é cuidar da segurança, tá de olho nela desde ontem, só hoje me perguntou umas dez vezes se ela vinha, o senhor Ivan é perigoso, vai arrumar problemas.

— Ele é perigoso? que se foda eu também sou, gostei da garota, ele não é noivo? pelo que eu sei não é ela a sortuda, não vou abrir mão do que eu quero porque um playboy metido a Mafioso acha que é dono dela.

— Está louco.

— Estou, estou louco e agora mais interessado que nunca, quero aquela mulher Jack e vou te-la nem que para isso eu tenha matar o desgraçado do Santorini.

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Comments

Anonymous

Anonymous

esse segurança está pedindo para morrer kkkkk

2024-04-28

0

Adriana Santos

Adriana Santos

gente que história é essa!!!! tô amando 😍

2024-04-25

0

Elemaria Conceiçaõde Carvalho

Elemaria Conceiçaõde Carvalho

Mark se vc tem amor a vida, correr

2024-04-21

1

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