Cap-10

Alice abaixou os olhos sem coragem de encarar a mãe, Elise olhava a filha e tentava encontrar as palavras certas para dizer.

— Querida, o que eu poderia dizer? Somos humanos. Em assuntos do coração não conseguimos controlar, se apaixonar é algo misterioso. Vai ter que conversar com Daniel sobre o beijo, expor como se sente, e esperar o posicionamento dele. O que te levou a beijar ele?

— Foi ele que me beijou... eu jamais me jogaria nos braços dele dessa maneira... eu só correspondi o beijo, não consegui me afastar...— Alice respondeu voltando a encarar a mãe.

— Nossa... o que será que passava na cabeça do Daniel? Bom, ele é já um homem maduro, espero que saiba resolver essa situação.

— E se ele preferir continuar com a Iveline...— Alice murmurou.

— Minha filha, vai doer, o coração sangra por dentro, mas um dia passa, é nova, vai se apaixonar novamente, é só se permitir. Que tal tomar um banho e ir dormir? Descansar também ajuda a organizar os pensamentos.

Alice assentiu. As duas subiram as escadas, Alice foi para um banho, e Elise voltou ao quarto.

Retirou seu robe, se deitou ao lado de Bernardo e quando ia apagar a luz do abajur, sentiu aos mãos do marido a puxar para si.

*Bernardo Almeida, 60 anos*

— A crianças chegaram?— Bernardo falou beijando o pescoço de Elise.

— Não sabia que tínhamos crianças ainda...— Elise respondeu rindo e sentindo todo seu corpo arrepiar-se.

— Sempre serão meus meninos, sabe disso. Assim como minha esposa, sempre será minha princesa.— Bernardo afirmou sobrepondo o corpo de Elise.

Ela suspirou excitada ao sentir os beijos dele pelo seu pescoço. Vinte cinco anos juntos, Bernardo com sua barba branca e cabelos grisalhos, encantava Elise em tudo, e ele sabia muito bem como satisfazer sua esposa, e arrebata-la de prazer. Bernardo nunca deixou a prática de exercícios, e mesmo com 60 anos, faz qualquer mulher virar a cabeça. Não ocupava a liderança de sua empresa, deixou para o primogênito, mas quando estava na grande São Paulo sempre trabalhava, pois serviço nunca falta na vida de um empresário.

*Elise Alves Almeida, 48 anos*

Elise em tudo ainda esbanjava beleza, continuava a mesma mulher preocupada com o corpo, alguns procedimentos estéticos, exercícios regulares e boa alimentação, garantiu que ninguém lhe dava a idade que tinha.

Elise continua com seu trabalho no hospital do câncer infantil, e hoje é a diretora da fundação, além de ajudar a Pan na fundação, que acolhem crianças e adolescentes que sofrem abuso sexual.

Em plena madrugada, lá estava o casal apaixonado, trocando carícias íntimas. Bernardo despiu Elise e beijou todo corpo da esposa, desde o pescoço, os seios macios, o ventre que lhe havia dado três filhos. Afastou as pernas dela e antes de sugar sua intimidade, observou com luxúria, deslizou seus dedos por toda extensão.

— Buc*ta molhadinha!

— Hum... Bernardo...— Elise gemeu quando ele circulou seu clitøris.

Para ouvir os gemidos de sua esposa aumentarem, Bernardo beijou aquela intimidade que conhecia muito bem, saboreou o gosto doce de seu amor, deixou sua língua fazer Elise se contorcer na cama, e quando sentiu que ela estava prestes a gozar parou, e se despiu lentamente.

— Bernardo...— Elise reclamou apertando os seios.

— Quero sentir você gozar em mim...

Deslizou seu membro endurecido na entrada melada, fazendo Elise levantar o quadril desesperada. Com um sorriso satisfeito, Bernardo a penetrou devagar, sentindo todo calor dessa mulher o envolver. A estocou suavemente, provando do interior apertado e acolhedor de sua esposa.

Elise cravou as unhas nas costas do marido e cruzou as pernas sobre o corpo de Bernardo, ela gemia ofegante, levando o parceiro a loucura, ele aumentou frequência das estocadas, suas investidas ficaram mais profundas e bruscas.

Totalmente entregue aos prazeres que Bernardo lhe proporcionava com tanta maestria, Elise gemeu gostoso, se deleitando com o preenchimento do marido, com os beijos quentes em seus seios, gozou intensamente. Uma, duas, três, quatro, cinco estocadas fortes e Bernardo tinha seu orgasmø, soltando jatos quentes dentro de Elise. Enterrou sua cabeça no pescoço da mulher e falou palavrões baixinho.

Ofegante, o dois ficaram um do lado do outro, olhando o teto, e desfrutando do êxtase pós sexø tórrido.

Levantaram, tomaram um banho, e quando voltaram para cama, ouviram o barulho de Léo e Aline voltando de algum lugar.

— Pensei que já tivessem chegado...— Bernardo comentou puxando Elise para seus braços.

— Só a Alice havia chegado.— Elise respondeu se aconchegando no peito do marido.

— Seria loucura eu dizer que gostaria que nossos filhos se aquietassem, encontrasse alguém, se casassem e nos dessem netos?

Elise deu risada.

— Não sei... á pouco dizia que eram suas crianças.— riu mais uma vez.— Nossos filhos nunca trouxeram namorados em casa. Não encontraram a pessoa certa, eu acho...— Elise murmurou.

— E agindo dessa maneira, eles nunca vão encontrar... até a Alice está saindo para boates?— Bernardo resmungou.

— Não... Alice não estava em Boate, trabalhou até às 20h na empresa e foi relaxar num bar...

— Sozinha?

— Não. Com Daniel...

— Gosto de como o Daniel cuida da Alice, ele é muito responsável.— Bernardo comentou.

— Hurum...

Elise gostaria de falar mais, mas não cabia a ela dizer ainda. Alice tinha que resolver seus problemas sozinha, e conhecendo Bernardo, ele acabaria se intrometendo no ocorrido com os dois.

— Boa noite, Beny! Te amo!

— Também te amo, princesa!

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