cap 19

Melinda Taylor

— Eu prometi a Domenico que seria dele quando ele voltasse — Dei alguns passos me afastando.

— De jeito nenhum — Disse em um tom irado.

— Eu quero — Fui direta.

— Você o quê? — Puxou o meu braço me segurando o meu maxilar para que eu o encarasse.

— Eu quero, eu estou começando a cogitar a opção de ser a mulher do dono do morro.

Ele me soltou sentando na ponta da cama e suspirou derrotado.

— Quanto a mim? — Indagou enquanto encarava o chão.

— Vamos ficar para outro momento — Me sentei ao seu lado.

— Como você imaginou a sua primeira vez? — Ele colocou as duas mãos na cabeça e deitou na cama.

— Eu? Ah... — Sorri sentindo minhas bochechas queimarem.

— Você está com vergonha? — Ele virou o rosto para me encarar.

— Um pouco, eu não sou essa que você vê.

— Não? E quem é você? — Tornou a sentar me encarando com mais proximidade.

— Eu fiz planos com o Dylan, muitos planos, nós iriamos fugir para minha casa de campo, seria um final de semana inteiro só eu e ele — Pausei.

— E? — Me encorajou a continuar.

— E desistir no último momento, achei que eu não precisaria ter pressa, ele parecia ansioso, ele nunca viu os meus sei0s, nunca tivemos amasso apenas beijos bobos.

— E por que sentou no meu colo semi nu4 como uma menina levada?

— Porque sobreviver era mais importante que me manter virgem.

— Só por isso? Não sente nada por mim?

— Não faço ideia do que sinto por você ou pelo Dom — Fui sincera.

— Vou te levar a um lugar hoje, se arruma — Disse em tom de ordem, saindo do quarto eu nem tive tempo de questionar.

Eu me arrumei e desci, o cheiro de perfume bom invadiu as minhas narinas e meus olhos se surpreenderam vendo um homem bem-vestido com roupas de grife.

— Você está me deixando sem jeito tão bem-vestido — me olhei com aquelas roupas baratas.

— Não seja boba — Ele veio até mim me puxando pelo braço,

pegou o melhor carro da garagem.

— Por que tanto Luxo? — Indaguei assim que entrei no carro.

— Você gosta?

— Claro, estou acostumada com isso — Fui sincera.

Saímos da comunidade, fazia tempo que eu não respirava outro ar, eu abri a janela colocando a cabeça para fora.

— Nossa! Que maravilha — Alemão às vezes tirava os olhos da entrada para me encarar.

Ele parou o carro em frente a uma casa de porte mediano, porém luxuosa, uma luz forte clareou o veículo e segundos depois os portões abriram.

— De quem é essa casa? — Perguntei olhando tudo ao redor com curiosidade.

— É minha.

— Sua? — Olhei abismada.

— Sim, o meu pai deu a minha mãe.

— O que o seu pai fazia? — Meu tom abismado o fez rir.

— O que você acha? Ele e o pai de Domenico eram parceiros, o dinheiro tem que está aplicado.

— Entendi.

— Eu mantenho essa casa, minha mãe gostava dela.

— Não é para menos, é uma propriedade linda.

— Te faz lembra a sua?

— Não, a arquitetura americana é bem diferente — Disse saindo do carro assim que ele parou. — Eu sou a princesa de Boston, a minha casa é imensa, e se assemelha a um castelo em tamanho e luxo.

— Certo, princesa de Boston, espero que você se sinta um pouco como se estivesse no seu ambiente habitual.

Caminhamos até os fundos do jardim, e para minha surpresa havia uma mesa posta para o jantar.

— Serio isso? — Olhei abismada.

— Sim, é para você.

— Está tentando me levar para cama? — Sorri sentando à mesa.

— Estou — Foi sincero. — É o único lugar que falta. Você está no cheiro da minha pele, nos meus sonhos, nos meus pensamentos, no sabor doce da minha boca.

— Pare de ser fofo, não combina com você.

Ele levantou em silêncio vindo em minha direção, me levantou gentilmente pelo braço.

— Eu não sou fofo — Suas mãos seguraram os meus cabelos puxando-os para traz, a sua língua traçou um caminho pelo meu pescoço, a minha intimidade pulsou. — Que bom que veio de vestido, isso facilita muito as coisas — Com um único movimento tudo que estava sobre a mesa foi ao chão, ele me virou de costas me

inclinando para frete, com o pé ele afastou as minhas pernas e com um movimento rápido a sua mão estava na minha intimidade estimulando meu ponto de prazer.

— Seja minha — seu hálito quente próximo ao meu ouvido fez meu corpo tremer.

— Está disposto a assumir as consequências? — Me virei de frente para beija-lo.

— Sim. — Um sorriso assimétrico surgiu no meu rosto, tirei a minha calcinh4 sentando na mesa em seguida, abri bem as pernas e o vi arfa enlouquecido.

— Que delícia! — Se ajoelhou na minha frente abocanhando a minha intimidade como quem prova o melhor prato. Ele deu uma leve mordida no meu ponto de prazer sugando em seguida, arqueei as costas pressionando a sua cabeça pensionando contra mim com mais força.

— Vem — Me pegou nos braços e me levou a uma área do jardim com um espaço para descanso, me deitou gentilmente sobre o imenso sofá. — Eu quero que você se sinta especial e que se lembre desse dia de uma forma diferente — Ele disse sendo fofo novamente.

Eu havia sonhado com esse dia, confesso que de uma forma diferente, mas a essa altura eu nem me importo mais meu corpo estava queimando de desejo por ele.

— Me faça sua — Eu praticamente implorei arrancando as suas roupas, desesperada para tê-lo.

Ele foi delicado, entrando com calma.

— Entra com tudo — Exigi, se tinha que doer que fosse de uma vez.

Ele sorriu beijando a minha boca.

— Calma — disse enquanto beijava a minha boca, continuando com seus movimentos tranquilos e deliciosos — caralh0 que delícia, como é apertado — disse entre gemidos.

Gritei quando senti uma dor fina e ele sugou os meus sei0s fazendo a dor ir se atenuando dando lugar a um prazer que eu nunca havia experimentado.

— Goz4 para mim — sussurrou

Ele nem precisava me pedir, eu senti todo meu corpo estremecer, ele urrou dentro de mim, mas tirou já que não usamos camisinha.

Ele caiu ofegante do meu lado, e sorria para mim, um olha calmo e leve.

— Eu sou apaixonado por você — Ele usava o dedo indicador para alisa o meu rosto, eu sei que ele esperou uma resposta, mãos eu não estava pronta para dizer nada além do que eu já havia dito.

— Obrigada por hoje — Foi a única coisa que saiu da minha boca.

Ele puxou para mais perto e eu deitei a cabeça em seu peito.

— Eu nunca havia tirado a virgindade de alguém — Confessou.

— E o que achou? — Olhei para ele curiosa.

— Você foi incrível e eu quero mais — suas mãos acariciavam os meus sei0s.

— Eu estou com medo, se Domenico descobrir? — A preocupação se chocou com o desejo que eu tinha de querer mais e mais.

— Eu vou fugir com você — Disse voltando a se posicionar entre as minhas pernas. — Daqui vamos direto para longe, você não volta mais ao morro.

***

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