cap 13 Eu estou decidida.

João Vitor (Alemão)

Eu andei impaciente pela sala a noite toda, eu queria falar com ela, tocá-la, isso estava virando uma obsessão, uma loucura.

Me sentei nervoso, subi para o meu quarto, virei na cama a noite inteira, é um caralh0 imagina Melinda na cama com ele, eu senti ódio, dele de mim, da situação, de tudo, eu só queria ela agora comigo.

No dia seguinte desci e encontrei os dois na mesa, Domenico tinha uma cara que tinha f0dido a noite toda e ela com uma cara marota que ele sempre tem e que me deixa gamado nela.

Entrei na copa sem ser notado pelos dois que pareciam dois pombinhos em lua de mel.

— E aí mano, vou descer para boca, dormisse não, porr4? — Indagou com um sorriso idiota.

— Não muito — Respondi — Desço depois de você.

— Beleza, vou indo — A beijou na boca antes de sair me f0dendo ainda mais. Esmurrei a mesa lentamente com o pulso cerado.

— Qual foi a de vocês? — Indaguei enciumado, sentindo a respiração densa.

— Nada de mais, eu resolvi ser a mulher dele, e ele está feliz — Apertei a xícara na mão a quebrando assim que a ouvi.

— Porr4! — Exclamei.

Os vidros perfuraram a minha mãe.

— O que foi? Se cortou? — Correu e voltou com a caixa de primeiros socorros.

— Estou de boa — Recusei a sua ajuda lavando o ferimento em baixo d’água — Já rolou? — Minha voz saiu embargada mais baixo do que eu realmente queria que ela tivesse saído, as palavras queimaram a minha garganta.

— Ainda não, mas vamos fazer isso, eu sou virgem, você sabe, mesmo não sendo da forma que planejei, que seja um pouco especial — Disse dando de ombros como quem negocia um passeio.

— Que porr4 é essa Melinda, você está gostando dele? — Indaguei aos gritos, ofegante.

Eu não imaginei que isso fosse me f0der dessa forma.

— Talvez, e talvez eu goste de você também, não fique com ciúmes — Sorriu me provocando, mas, no fundo ela escondia o seu real sentimento, ela não estava tão bem quanto queria demonstrar.

Levantei rápido a prendendo contra a parede com brutalidade que não pude conter, movido pela raiva e ciúmes.

— Está brincado comigo? — Vociferei

— Não só com você, com os dois — Sorriu sem um pingo de humor, os seus olhos diziam mais, bem mais — Eu sou uma boneca, esqueceu? Você brinca, ele brinca, eu brinco e todos se divertem — Tornou a sorrir exalando uma falsa luxúria.

— Você pode se arrepender desse jogo, Melinda — Alertei entredentes.

— Vou? — Abriu um sorriso — Quero parar para ver, eu não tenho mais nada a perde Vitor, nothing (nada) — enfatizou

Eu olhava fixo em seus olhos prendi minhas mãos em seu pescoço, em seguida desci minhas mãos acariciando seus sei0s ela gem3u igual uma put4, eu a larguei me afastando, eu não queria uma put4.

— Não era isso que vocês queriam? Uma put4? — Ela disse, lendo a minha mente de uma forma que eu não sabia explicar.

— Por que vai ceder para ele? — Minha respiração estava pesada, as palavras saiam com dificuldade.

— Fizemos um trato, ele vai me levar para Boston — ela disse segura.

Gargalhei a deixando irritada.

— Foi essa a mentira que ele te disse? Ele nunca vai levar você para Boston, ele vai fazer quando? Vai“ fique um mais tempo e eu levo você”, foi essa a mentira que ele te contou? — Gritei.

— E eu tenho outra alternativa a não ser acreditar nas mentiras dele Alemão, eu tenho? Eu quero ir embora, eu quero a minha vida de volta, me livrar dessa droga de lugar, de vocês dois. Eu quero que tudo isso se exploda  — Ele gritou tão alto quando eu.

— Então seja minha primeiro — Implorei a beijando com dependência.

— Com você? Para quê? Para ele descobrir que não sou virgem e eu perde a minha chance de sair daqui? Não eu vou dá o que ele quer, um bocet4 virgem para ele f0der — Suas palavras acabaram comigo, com o mínimo de dignidade que julguei ter.

— Cala a boca, Melinda! — Ordenei. — O que você sente por mim? Por ele? O que você sente porr4? — Implorei pela resposta desesperando, sedento por ela.

— Eu não sei, ele me envolve com os braços fortes e sussurra no meu ouvido que gosta de mim, que faria tudo por mim, eu sinto que ele faria, que é real, eu me sinto bem às vezes.

— E Eu? — Tive medo da resposta.

— Você me disse que eu deveria manter Domenico apaixonado, que eu deveria convencê-lo a me deixar ir embora, que eu deveria conseguir tudo que eu quisesse, eu quis você, eu me joguei na sua cama, eu te achava sensato, racional, eu te permitir entrar em mim na hora que você quisesse, mais você sentiu medo, você é fraco, e agora está me questionando o quê? Cala a porr4 da boca não vem me questionar. Eu te sugerir uma vida comigo Alemão eu não te pedi para você me ajudar a fugir para Boston eu quis levar você comigo e eu nem sabia que Dylan estava sendo um filho da put4 eu, nem sabia de tudo que ele estava fazendo lá, e eu inconscientemente estava escolhendo você, e você o que fez?  Você recusou. — Deu de ombros sorrindo sem um pingo de humor.

Baixei a cabeça diante de tantas verdades, tudo aquilo fez minha cabeça girar, o que eu faria? O que eu faço?

— O que quer que eu faça Melinda? — Eu queria que ela me desse as respostas que eu deveria ter

— O que você que fazer Alemão? Não sou eu quem digo, é você quem tem que saber.

— Eu quero f0der com você — Disse o que meu corpo necessitava e não o meu coração.

— Resposta errada — Disse me dando as costas

A puxei pelo braço que não estava enfaixado trazendo seu rosto para junto do meu segurando firme, os seus cabelos entranhando em meus dedos, nossas testas coladas uma na outra e de olhos fechados abrindo o meu coração eu disse:

— Eu quero f0der com você todos os dias da minha vida, no cair da noite e no nascer do sol, em Boston, na franca, no Brasil, onde quer que você esteja, eu quero você. — Suspirei aliviado como quem tira um peso das costas.

Ela pareceu se desarmar nos meus braços, fechou os olhos e soltou o ar dos pulmões.

— Estou cansada — pronunciou se aninhando em meus braços.

Que porr4 nos estávamos fazendo com ela, uma menina, uma adolescente? Me condenei por isso. A peguei nos braços subindo até o seu quarto a coloquei na cama lhe dando vários beijos pelo seu rosto.

— Me desculpa Melinda – Disse enquanto ela ainda tinha os olhos fechados. — Eu vou tirar você daqui sem que você precise ficar com o Domenico — Sussurrei.

— Eu já decidi Vitor, eu serei dele — Disse virando para o lado oposto.

Me deitei ao seu lado abraçando seu corpo pequeno e frágil.

— Eu não vou permitir Melinda, eu quero você, seja só minha — Implorei

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