cap 16 Uma pirralha

João Vitor (Alemão)

Voltei para casa e meus olhos queimaram quando vi Laura sentada no sofá, aos risos com Domenico.

— Vitor, a mulher do Dom é linda — Levantou se envolvendo em meus braços.

— Alemão senta aí, estava aqui pensando, tu podia voltar a namorar a Laura — Domenico envolveu Melinda entre os seus braços, cada musculo meu ficou rígido.

Olhei para Melinda que não me olhou nos olhos, que porr4 essa mina está fazendo agarrada em mim, tentei me soltar novamente, mas ela estava pior que chiclete grudado na sandália.

Domenico segurou o rosto de Melinda e a beijou na boca, meu corpo queimou de ciúmes, e era algo que eu precisava controlar.

Suspirei derrotado me jogando no sofá, Laura sentou ao meu lado colocando sus pernas sobre a minha,

— Vamos subir Boneca, deixa os dois aí a vontade — A puxou pelas mãos subindo as escadas, meus olhos acompanharam tristes até vê-los sumir no topo da escada.

— Vamos relembrar os velhos tempos Alemão, agora que Domenico se acertou, ele nos deixa em paz — Suas mãos acariciaram meu peito. — Seus batimentos estão acelerados — Ela sorriu convencida.

— Não tem nada a ver com você — Me levantei apressado.

— E tem a ver com quem? — Encarou bem os meus olhos.

— Eu gostei muito de você Laura, mas já te esqueci.

— Está de olho na ruiva? — Provocou.

— Cala a boca, não fala besteira — Fingi desdém diante da sua afirmação.

— Vocês são ridículos, estão dividindo a menina? Quantos anos ela tem? Dezoito? Ridículos — Sacudia a cabeça de um lado para o outro, forçando um sorriso.

— Sim, ela ainda tem dezessete.

— E qual é a do Domenico, a menina está aqui contra a vontade dela? — Olhe bem nos olhos dela eu queria saber o porquê ela chegou a essa conclusão, mas o melhor seria fingir demência.

— Não se mete Laura, tu sabe que Domenico não gosta que se metam nas coisas dele — Alertei.

— Ela é brasileira?  Pelo jeito não, compraram em tráfic0 internacional de mulheres?

— Que porr4 Laura, não — Gritei. — Não se mete nessa parada, fica longe disso.

— Você ainda se importa comigo? — Vi a esperança em seus olhos, mas eu me importava com ela como se importaria com qualquer um que se envolvesse em assuntos que não lhe cabia e acabassem mal por conta disso.

— Claro, não quero que você se machuque por assuntos que não tem nada a ver com você.

— Domenico me pediu para vim Alemão, porque ele acha que tu quer comer a mina dele — Jogou a real. — Se eu fosse tu ficava ligado, porque se ele teve coragem de me chamar aqui e dizer isso, coisa boa não vem por ai.

Eu vi que não tinha alternativa a não ser fingir interesse pela Laura até conseguir tirar a Melinda daqui.

— Ele está enganado, eu gosto de mulher do teu tipo, mulherão, nunca tive interesse em criança.

Ela fingiu que acreditou sorrindo para mim.

— Me use como álibi, eu vou amar ser usada por você — encurtou ainda mais a distância entre nos passando a língua nos meus lábios.

— Está bom, chega — me afastei.

— O que foi? Esta de barriga cheia? — Me afrontou com um sorriso malicioso.

Segurei firme nos seus cabelos trazendo seu ouvindo para bem perto da minha boca.

— Estou, comi muito e estou satisfeito por hoje — Ela era debochada sempre foi, gargalhou na minha cara.

— Vai precisar de sobremesa meu amor?

— Para Laura.

— Imagina Alemão, ela agora está lá em cima dando para ele também — Soquei a mesa de punho cerrado

— Você não sabe o que diz, ela e virgem.

Ela gargalhou alto.

— Virgem? Então é isso? É uma disputa para ver quem come primeiro? — Disse com deboche.

— Você não sabe o que está falando.

— Cuidado Alemão, Domenico olhou para ela com um ar apaixonado, você sabe quantas vezes o vi olhar para alguém assim? Nunca!

— Você deve saber bem.

— Você sabe muito bem porque ele me expulsou da comunidade, eu sempre fui só sua.

— Melhor você ir embora Laura.

— Vai ficar aqui chorando pela pirralha? — Sem aproximou encostando os peit0s enormes na minha pele, que fazia tempo que não tinha ninguém.

— Vaza — A arrastei pelo braço a colocando para fora de casa.

Subi para o meu quarto que fica ao lado do da Melinda, eu queria ouvir tudo menos gemidos.

Eu conseguia ouvir os sorrisos de Melinda e a voz de Domenico sou um filho da mãe, traíra, mas, ao mesmo tempo, não me sentia assim, ela gostava mais de mim, isso era obvio desde o primeiro dia em que a vi, nossos olhos se encontraram e eu quis acabar com a sua agonia a tirando daquele leilão eu só não sabia o quanto eu estaria envolvido com ela, o quanto eu a desejaria, o quanto eu estaria disposto a abrir mão para tê-la

Domenico (Dom)

Vi os olhos de alemão queimarem quando ele viu Laura sentada no nosso sofá, eu achei que ele gostaria de rever a ex.

Subi com Melinda para o quarto dela, me sentei na cama a ouvindo conversar e falar como é em Boston.

— Serio que você nunca viajou? — Indagou sorrindo para mim.

— Serio, vamos fazer viagens juntos, o que acha? — Eu estava fazendo planos como um adolescente como se eu realmente pudesse largar tudo e ir atrás dela até o fim do mundo.

— Eu acho ótimo.

— Como está o seu braço?  — A puxei pelo outro e ela sentou no meu colo.

— Estou tomando remédios, não sinto tanta dor — Garantiu

Eu queria entender o que me atraia nela, só uma menina que nem sabe chup4, talvez fosse isso, a sua falta de experiência, e esse ar de quem sabe tudo.

— Eu quero te levar a um lugar, só eu e você.

— Agora?

— Não, amanhã — Alisava seu braço.

— Ok, amanhã, então.

— Melinda, eu queria te conhecer, eu queria que você me mostrasse quem você

realmente é — Pedi

— Você acha que não me conhece?

— Eu já te ouvi falando com o Vitor, é diferente da forma como fala comigo —

Abri o jogo.

— Às vezes eu acho que ele me entende mais do que você — Foi sincera f0dendo

comigo.

— Entende? O que ele entende mais? — Indaguei confuso e com ciúmes.

— Em tudo, você às vezes me sufoca — Trinquei os dentes de raiva, quem ela pensa quem é para falar essas coisas? Mas respirei lembrando que eu pedi por isso, verdades.

— E se eu quiser ser o que você procura.

— Não vale a pena o esforço Dom, eu vou embora, esqueceu? — Não esqueci, mas ainda pretendia faze-la mudar de ideia.

— Não, estou lembrado, então vamos parar de conversa — A puxei pela nuca a beijando com fome, ela sentou de frente para mim, eu apertava a sua bund4 alisando as suas coxas, subi a minha mão apertando a sua intimidade com vontade. — Gem3 para mim boneca g3mi — Pedi entre os beijos — Eu quero sentir tua

boca aqui — Coloquei a sua mão em minha er3ção de ouvi um g3mido abafado sair da sua boca. — Ajoelha — Quase implorei.

— Eu não sei fazer isso — sussurrou, me fazendo g3mer a imaginando.

— É só chupe4r minha boneca — Desenhei a sua boca enfiando um dos meus dedos e ela chup0u, quase tive um org4ms, só olhando a cara safada dela.

Ela baixou ficando de joelho na minha frente, olhou tímida para minha intimidade já nas suas mãos e colocou a boca sem jeito, passando a língua. — Urrei de praz3r aquela brincadeira não duraria muito, e isso era vergonhoso, puxei os seus cabelos devorando a sua boca em um beijo, e a direcionei para baixo novamente, ela não fez com perfeição, não tinha o menor jeito, mas foi o melhor b0quete da minha vida, e isso tudo porque eu queria que isso, eu a queria por completo independente se ela sabia ou não o que fazer com a boca, eu

sabia usar a minha.

Fechei meus olhos enquanto ela ia se familiarizando engolindo tudo mais sem deixar de passar a língua, eu não queria assustar ela quando senti que estava perto tirei e me toquei finalizando o org4smo.

— Você foi perfeita minha boneca — Disse alisando seu rosto e contornando sua boca deliciosa. — Agora é a minha vez de te mostra como se usa a língua.

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