Eu já estou aqui em frente. Ainda demora?”
Kally abriu a mensagem discretamente e sorriu ao lê-la. Seu turno acabava em exatos cinco minutos e ela estava cobrindo a menina que ficava no caixa, já que a mesma precisara sair um pouco mais cedo. Olhou para cima, vendo que seu supervisor estava distraído e respondeu a mensagem.
“Só mais cinco minutos.”
“Ok.” - A resposta veio imediata e ela guardou o celular no bolso.
No momento em que ergueu a cabeça, viu um jovem casal vir em sua direção para efetuar o pagamento.
Alguns minutos depois e ela estava sendo liberada. Saiu da lanchonete com uma mochila nas costas e sorriu ao ver o carro preto estacionado ali perto.
A porta estava destravada e ela logo entrou, vendo Dante sentado no banco do motorista, mostrando os dentes brancos em um lindo sorriso. Ela refletiu o ato dele, notando somente naquele instante que apenas sorriso dele lhe bastava para sorrir.
Dante não perdeu tempo e lhe puxou pela nuca, dando-lhe um beijo longo e gostoso, como era sempre.
— E aí, tudo bem? Como foi o trabalho? - ele perguntou quando beijo teve fim.
— Tudo normal. O mesmo de sempre. - ela deu de ombros e ele lhe beijou a testa.
— Ótimo. E então, vamos?
— Vamos sim. Preciso de um banho. - ela disse manhosa.
— Então providenciamos isso. - riu e finalmente deu partida no carro.
O caminho não foi demorado, visto que Dante não seguiu o fluxo normal do trânsito, preferindo ir cortando caminho. Por volta das 19hrs, ele já estacionava seu carro em sua vaga no prédio e ambos desceram.
Ele fez questão de levar a mochila dela, ato que mesmo que Kally não admitisse, adorou.
No elevador, ele a puxou para seus braços e beijou-lhe a boca de maneira quente. Dante sentira tal vontade o dia todo. Estava mal acostumado, quanto mais tinha dela, mais queria. Parecia nunca se saciar de Kally e ele tinha uma vaga ideia de que nunca se saciaria. Ele a prensou contra a parede metálica do elevador, fazendo-a arfar contra sua boca. Na verdade ele adorava ver os efeitos que causava nela, analisar suas reações. Um braço arrepiado, o rosto corado, um leve arfar quase sendo um gemido… adorava saber que era ele o causador de tais reações. E ela conseguia ficar ainda mais linda quando as tinha.
Dante subiu uma mão pela lateral do corpo dela, subindo discretamente a camiseta que ela usava, sentindo a pele branca já quente. Ele imprensou um pouco mais contra ela, fazendo sua já recente e visível ereção ir contra a cintura dela, o que resultou num gemido soado por ambos.
— Acho que chegamos. - Dante murmurou, só então notando que a porta do elevador estava aberta.
— Anham. - ela sussurrou de volta, ainda levemente perdida.
Ambos respiravam fundo quando saíram do cubículo metálico sem nada dizer. Ele abriu a porta do flat, que estava bem diferente da última vez que Kally o vira.
— Está arrumado. - ela pontuou, olhando em volta. - Você sabe, assim arrumadinho ele consegue ser mais lindo e aconchegante.
— Eu também acho. - ele riu. - Você disse que queria banho, e então?
— Sim, tô querendo muito. - ela disse manhosa, fazendo um biquinho, o qual Dante prontamente beijou depois de sorrir.
— Então vamos madame! - apontou para o corredor.
Ambos saíram em direção ao quarto dele. Dante colocou a mochila dela em cima da cama.
— Bem… Vou te deixar a vontade, tem toalha limpa no armário do banheiro. Mas qualquer coisa grita. Se você quiser, sei lá, companhia para o banho, alguém para esfregar as suas costas ou para te secar… - deu de ombros, cinicamente e em seguida a olhou, de maneira sugestiva.
— Safado. - ela riu, batendo no ombro dele.- Obrigada pela oferta, mas não será necessário!
— Hm… ok. Mas já sabe, precisando…
— Tchau, Dante! - apontou para a porta.
— Ok, ok. - ergueu os braços em sinal de rendição. - Vou providenciar algo para comermos.
E enfim ele saiu do quarto. Kally pôde enfim respirar de verdade, já que quando ele estava por perto, até o simples ato de inspirar e expirar ficava comprometido. Sorriu para si própria, sabendo que estava virando uma retardada, porém surpresa, pois a constatação não lhe deixou irritada.
Meneando a cabeça, foi em direção ao banheiro e tomou um longo e refrescante banho. Não sabia ao exato quanto tempo passara ali, mas saiu quando sentiu que seus dedos começavam a enrugar. Espremeu o cabelo e só então notando seus olhos pesados. Enrolou-se em uma toalha branca que encontrou no local em que ele indicara, saindo do banheiro logo em seguida. O quarto estava silencioso e a imensa cama dele lhe era muito chamativa. Ela não pensou muito antes de deitar-se na mesma e aconchegar-se em um travesseiro, adormecendo logo assim que piscou os olhos mais demoradamente.
Dante pediu pizza, sabendo que o pedido iria demorar, e ficou assistindo televisão, enquanto Kally não saía do banho. Distraiu-se com o filme que passava e não soube quanto tempo passara, só que o porteiro interfonara, perguntando se ele havia pedido pizza. Depois de toda a burocracia, a pizza fora finalmente entregue e ele resolveu ir até o quarto para saber se Kally ainda estava viva ou morrera afogada.
Assim que entrou no cômodo, sorriu ao vê-la adormecida em sua cama, apenas de toalha. Teve certeza que aquela era a imagem do paraíso.
Ele desligou a luz do quarto e aconchegou-se a ela calmamente, fazendo com que a cabeça dela fosse parar em seu peito, cumprindo a sugestão que dera na noite anterior: servir de travesseiro para ela enquanto tirava um cochilo, sorriu do pensamento. Kally cheirava a ele próprio e dentro de si, uma parte possessiva e primitiva vibrou, saber que além de estar ali, aconchegada a ele, ela também tinha seu cheiro.
O sorriso nos lábios de Dante fez-se maior e ele beijou a cabeça de Kally, antes de adormecer também.
O celular de Dante tocava freneticamente, o que o fez despertar. Ele resmungou e sentiu Kally fazer o mesmo, enquanto afundava mais sua cabeça no peito dele.
— Sei que sou gostoso, mas você não vai conseguir ir mais além, mesmo que queria se fundir a mim. - ele brincou, a voz saíra rouca.
— Vai pra merda, Dante. - Kally disse, numa voz abafada pela pele de Dante soou.
— Prefiro ficar aqui com você.
— Atende essa merda desse celular. - ela grunhiu, visto que o aparelho não parara de tocar.
— Ok madame, um minuto.
Ele tateou o bolso a procura do aparelho, vendo na tela do celular que era sua mãe que lhe ligava.
— Fala dona Betina… É, estou no Flat. - ele disse, enquanto abraçava Kally apertado, ela ainda estava procurando se afundar ainda mais nele. - Vou a uma festa sim, mas vou dormir por aqui… Pode deixar, mãe, não bebo. - riu. Kally imediatamente levantou a cabeça e o olhou, arqueando a sobrancelha. - Ok, beijo gatona. - desligou.
— Você não vai beber? - ela perguntou sarcástica. - Até parece.
— Não quero falar de bebida, pelo menos não quando você está na minha frente, usando apenas uma toalha. - ele olhou para o corpo dela e em seguida sorriu de maneira safada.
Kally imediatamente sentou-se na cama, com os olhos arregalados, lembrando-se que realmente estava apenas de toalha. Ela o encarou, sabendo que suas bochechas estavam vermelhas, devido ao fato de senti-las quentes e Dante ainda mantinha a expressão safada em seu rosto, juntamente com aquele sorriso… Ah! Aquele sorriso que de certo qualquer dia desses seria sua morte.
Distraiu-se e foi nesse momento em que ele a puxou, fazendo-a cair deitada na cama, não deu tempo para raciocinar, só sentiu que ele cobria o seu corpo com o dele e lhe beijava a boca no instante seguinte. A língua de Dante misturou-se com a de Kally, fazendo movimentos sincronizados, incendiando seus corpos a medida em que o beijo ganhava profundidade. Para Dante, fora impossível se controlar diante da imagem de Kally apenas de toalha. E senti-la naquele momento apenas através do tecido da toalha, lhe deixou mais louco. Não conseguiu controlar seu corpo, tampouco a sua ereção, a qual kally podia sentir muito bem. Suas bocas ainda estavam coladas em um beijo erótico e bastante voraz.
— Eu sou louco por você, Kally. - ele disse baixinho.
— É totalmente recíproco!
O moreno não controlou-se, a razão havia sido chutada para algum canto, naquele momento só sentia desejo pela Morena que contorcia-se, parecendo sentir o mesmo, embaixo de si.
As mãos dele de repente, quiseram entrar em ação também e foram subindo pelas coxas bem torneadas de Kally, fazendo com que Dante notasse o quão quente a pele dela encontrava-se e saber que por baixo daquela toalha ela não usava mais nada, deixou-lhe ainda mais sedento.
Ele separou suas bocas, mordendo o lábio inferior dela com muito desejo e a encarou. Ela estava corada, mas agora não era de vergonha, ela também o desejava. Os olhos fechados, a respiração descompassada e a boca vermelha e até um pouco inchada devido ao beijo, enfatizavam ainda mais isso.
Dante só conseguiu voltar a beijá-la, sendo correspondido na mesma pedida, enquanto subia sua mão em direção a intimidade dela.
Kally não conseguia pensar com clareza naquele momento, os beijos dele e as mãos estavam lhe distraindo de uma maneira sem igual.
E ela gemeu alto, apertando os ombros dele quando sentiu que Dante passara sua mão suavemente pela sua intimidade, que naquele momento encontrava-se molhada. A constatação física de que ela estava tão louca por ele também, fez Dante tremer de desejo e gemer também.
— Você tem alguma noção do quanto eu te quero? - ele murmurou a pergunta ante os lábios dela.
— Me beija. - ela sussurrou e o pedido foi atendido prontamente.
Enquanto as bocas partilhavam de um beijo devasso, Dante acariciava a intimidade de Kally de maneira suave, fazendo com que a Morena estremecesse e que seus gemidos fossem engolidos pelo beijo. Ele introduziu um dedo, fazendo um movimento de vai e vem dentro dela, sentindo-a se contrair no mesmo instante, enquanto continuava com as caricias, sua outra mão que encontrava-se nos cabelos dela, desceu um pouco em direção aos seios, acariciando-os por cima da toalha, pondo Kally louca embaixo de si.
— Gostosa. - ele disse ante aos lábios dela, fazendo-a choramingar, querendo mais contato, mais tudo o que ele pudesse lhe dar.
Ele já sentia que provavelmente se sua calça não fosse jeans, sua ereção a teria rasgado, tamanho tesão que estava sentindo naquele momento. Mas concentrou-se, aquilo não era sobre você, era sobre ela. Podia resolver seu problema depois.
Ele mordeu o lábio inferior dela novamente. kally lhe apertou os ombros mais fortemente, enquanto sentia-se explodir de uma maneira louca e ao mesmo tempo gostosa. Ela soltou um grito, sendo seguido por um gemido manhoso. Respirava de maneira desregulada, enquanto abria os olhos e podia ver estrelas. Dante sorriu, vendo-a tão vulnerável e ao mesmo tempo com uma expressão tão satisfeita.
Levou seu dedo a boca e o lambeu. Kally encarou aquela cena, sentindo-se umedecer novamente. Como era possível? Ele sorriu e a encarou.
— Você é totalmente deliciosa. - disse numa voz rouca, fazendo-a suspirar.
Ela não lhe respondeu nada, apenas soltou um sorriso tímido, fazendo com que ele sorrisse ainda mais.
— Não precisa ficar com vergonha. - ele disse, a olhando com ternura, passando as mãos pelos cabelos dela.
— Ok. - ela respondeu imediatamente. - Eu não estou.
— Por que será que eu não acredito?
— E eu vou saber? - ela revirou os olhos.
— Ok, ok. - riu. - Quando eu adormeci, vim te chamar por que pedi pizza… - mudou de assunto. - Então, ela deve estar gelada agora, mas quem sabe não está comível ainda?
— Pizza soa bem para mim. - ela murmurou. - Eu só vou… Hum, trocar de roupa? Que horas nós iremos sair?
— Lá pela meia noite. São dez agora, ainda temos tempo. Você quer uma camisa minha? - ele perguntou.
— Eu vou querer sim!
— Ok. - ele levantou-se e pegou uma peça no armário, levando-a até a cama. - Eu vou esquentar a pizza, te aguardo na cozinha.
— Tudo bem.
Antes de se sair, ele deu-lhe um beijo e kally pôde sentir seu próprio gosto na boca dele. Quando ele fechou a porta, ela fechou os olhos fortemente. Sim! Estava envergonhada, afinal ele havia metido os dedos aonde nem ela própria tinha tido a ousadia de tocar, pelo menos não em um contexto sexual.
Abriu os olhos e respirou fundo.
— Vamos lá, aja como se ele não houvesse acabado de te dar um orgasmo. - murmurou para si mesma antes de se levantar.
Ele estava acostumado com o tipo de interação pós sexo. Não queria parecer idiota, por isso engolindo a vergonha, vestiu-se e finalmente saiu do quarto.
Quando chegou a cozinha, encontrou a mesa já posta. Eles comeram em um clima agradável, exceto por kally falhando miseravelmente esconder a sua vergonha, fazendo com que Dante risse, por que ele achara fofo, por mais gay que isso fosse soar, para ser um pensamento de homem e dele.
Depois de limpar tudo, foram se arrumar para finalmente irem a festa na boate, a qual kally sentia que muito a aguardava ali.
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Atualizado até capítulo 98
Comments
Maria Aparecida Nascimento
Ainda bem que eles que não foram adiante
2025-03-19
0
maria fernanda
/Drool//Drool//Drool//Drool/
2024-09-08
0
odia Costa
Que bom que não foram adiante
2023-05-25
0