Na casa de campo

...Madú...

Na manhã seguinte acordei ainda exausta, provocar o W realmente não havia saído como pensei, ele é bem mais intenso do que eu havia imaginado. Se algum dia eu resolver provocá-lo novamente devo me preparar melhor para as consequências.

— Bom dia, minha linda! — Ele acordou sorrindo.

— Bom dia!

Ele me abraça e começa a traçar um caminho de beijos da minha testa até a minha intimidade, parando nela, ele abre lentamente as minhas pernas, afasta minha calcinha e beija com muita vontade, ele me enlouquece quando faz isso, em pouco tempo eu já estou gemendo seu nome e me desmanchando em sua boca.

Depois ele sobe e volta a passear pelo meu corpo com seus lábios. Eu amo isso, amo cada momento com ele, eu amo o W.

Ele me invade com furor e me fazendo gemer ainda mais. Chego a me contorcer com o prazer que ele me proporciona. Quando terminamos ele levanta e vai tomar banho, eu continuo deitada, mal tenho forças pra levantar.

Ele volta me puxa em direção a ele, o que me deixa assustada, pois eu já não aguento mais, se ele me quiser outra vez sinto que terei uma parada cardíaca.

— Calma lá! Eu sei que tem o contrato, que não posso negar nada. Mas da um tempo, deixa eu comer alguma coisa. — Ele me olha e começa a rir, tipo gargalhar. — Do que você tá rindo, eu tô falando sério!

— Eu só vou te levar pra tomar banho. Acha que eu sou o que? Tarado?

— Pior! — Provoquei e ele continuou rindo.

Ele me pegou no colo e me levou pra banheira, onde pela primeira vez desde que cheguei aqui, apenas tomamos banho e nada mais.

Descemos pra tomar café, a Bruna ainda estava em casa pra minha surpresa.

— Bruna, bom dia! — A cumprimentei com um abraço.

— Bom dia chefa!

— Para de me chamar assim, já te disse que não sou a chefa.

— Mas parece. Você é uma mulher forte, inteligente, parece uma chefa. — Não tive como não sorrir desse comentário.

— Essa agora! — Marisol resmungou olhando torto para Bruna. — A mesa já está arrumada para o café!

— Acho que essa velha não gosta de mim. — Bruna sussurrou perto do meu ouvido.

— O nome dela é Marisol, Bruna, e se quiser que ela goste de você começa chamando ela pelo nome.

— Valeu a dica, chefa! — Ai essa Bruna não tem jeito.

— Porque ela ainda tá aqui? — Me aproximo do Benj e pergunto.

— Sei lá, ela dormiu aqui e enfim. — Ele deu de ombros.

— Ta gostando dela?

— Nãaaao, sem chance! Ela é muito bonita e manda bem na cama, só isso.

— Ta bom. — Olhei para ele desconfiada. — Se gosta dela, trata ela melhor, ela parece meio avoada, mas tem bom coração e é fofinha!

— É, eu tô tratando ela bem.

— Lembra o nome dela?

— Bruna! — Benj respondeu todo orgulhoso e tive que sorrir, ele então se virou para o Chefe. — Aí chefe, por que a gente não sai, podemos levar a Madú e a Bruna pra conhecer a casa de Campo. Ficar lá e voltar depois do fim de semana. Não temos nenhum trabalho até o fim do mês.

— Boa ideia. — O Chefe concordou. — Vamos pra casa de campo. Depois do café arrumem uma mala e vamos passar a semana lá.

— Legal! — Bruna deu pulinhos de empolgação. — Preciso passar em casa, Benj.

— Ta certo, eu te levo!

Tomamos café, o Benj saiu com a Bruna e eu subi pra arrumar uma bolsa com coisas e roupas pra passar a semana na casa de campo do Chefe. Enquanto arrumava me dei conta que quando voltasse teria apenas mais uma semana aqui e depois voltaria pra Brésalen, meu tempo com ele estava cada dia mais curto.

Espantei esse pensamento e desci.

— Já arrumei as minhas coisas. — Marisol apareceu com uma bolsa de viajem na mão.

— Vai conosco, Marisol? — Perguntei.

— Tem poucos empregados na casa de campo, já que raramente o chefe vai lá. E eu amo aquele lugar!

— Maravilha!

— Assim que o Benj voltar a gente sai. Por enquanto vou estar no escritório, quando ele chegar me avisem. — W saiu e se trancou no escritório.

O Benj demora quase uma hora pra voltar.

— Porque toda essa demora? — Marisol reclamou.

— Desculpa Marisol, eu moro longe daqui e tive que arrumar minhas coisas ainda. — Bruna tentou ser fofa com a Marisol.

— Tudo bem, vou chamar o chefe.

Partimos, a viagem foi muito divertida com a Bruna, ela é naturalmente engraçada, até a Marisol teve que dar o braço a torcer e passou a gostar da garota.

Chegamos na casa de campo, que lugar lindo!

Tem muita área verde, uma piscina enorme que até parece um rio e uma casa linda com detalhes em madeira. Eu amei.

— Nossa! Esse lugar é um sonho! — Bruna falava com os olhos brilhando.

— Verdade, é muito lindo mesmo! — Concordei.

— Ai eu amo esse ar do campo! Venham, vou mostrar a casa pra vocês. — Fomos com a Marisol, ela nos mostrou cada detalhe da casa, e tudo era tão lindo, bem diferente da mansão. — Os pais do chefe compraram essa casa quando ele ainda era um bebê, vínhamos aqui quase todo fim de semana. Bons tempos.

— Onde estão os pais do chefe? — Bruna faz exatamente a pergunta que eu queria fazer.

— Não faça perguntas, menina. — Marisol reclama e a Bruna me olha sem entender.

— Tem muita coisa aqui que é um verdadeiro mistério Bruna. — Falei. — Com o tempo você se acostuma.

— Já viram tudo? Agora vamos passear! — Benj aparece empolgado.

Fomos com o Benj e o chefe andar pelo campo, passamos o dia nesse passeio e retornamos pra casa a noite.

O Chefe resolveu fazer uma fogueira fora da casa e ficamos sentados ouvindo o Benj e a Bruna contarem histórias de terror que mais pareciam de comédia. Foi bem divertido.

No dia seguinte.

Estava na piscina com a Bruna, o Benj e o Chefe estavam numa reunião no escritório aqui da casa de campo.

— E aí Bruna, você e o Benj. Vão iniciar um relacionamento? — Perguntei.

— Eu não sei. O Benj é bem mulherengo, eu bem sei disso, e não sei se ele tá afim de mudar. Uma coisa é passar um tempo com ele assim sem compromisso, outra coisa é namorar o Benj sem saber se ele tá só comigo.

— Sei... Mas você gosta dele? Tipo pra namorar?

— Gosto sim. Eu nunca conheci um cara como o Benj, ele é muito bonito, divertido, me trata super bem. Tudo bem que no início ele nem sabia meu nome. Mas ele presta atenção em mim. Me escuta e isso é legal.

— É muito legal! — Acho eles muito fofinhos juntos.

— E você, vai namorar com o chefe? — Eu me assustei com essa pergunta da Bruna.

— Eu? Não.

— Mas vocês se gostam muito. Dá pra sentir.

— É, mas é complicado. Ele também precisaria mudar muita coisa. E ele não está disposto.

— Quem tá afim de andar a cavalo? — Benj aparece gritando e saímos da piscina atrás dele.

Os dias na casa de campo foram super divertidos, o Benj e a Bruna se tornaram ótimas companhias, e acho que eles estão cada dia mais envolvidos.

Eu e o chefe também estamos cada dia mais próximos e ouso dizer que estamos ainda mais apaixonados um pelo outro. Ele não esconde o que sente por mim, o que me dá esperanças de que quando o contrato acabar ele vai se declarar, e teremos um futuro juntos.

Na última noite na casa de campo, estávamos em nosso quarto, extasiados depois de fazer amor, ele me abraçou e fez carinho em meus cabelos.

— Eu amo ficar assim com você. — Ele falava de um jeito tão fofo.

— Eu também. Me sinto super relaxada, segura nos seus braços.

— Adoro esse seu cheiro e seu cabelo. Nunca canso de olhar pra você, tão linda! Quando estava longe, chateado, eu deitava na cama, fechava os olhos e ficava imaginando que você tava lá perto de mim.

— Eu também fazia isso, ainda vestia uma camisa sua pra sentir o seu cheiro. Eu odeio ficar longe de você.

— Eu também! — Diante dessa declaração, eu me arrisco na conversa.

— Como vamos fazer quando o contrato acabar? — Perguntei e ele se levantou e sentou na cama de costas pra mim.

— Quando acabar vamos voltar à nossa vida normal.

— Separados? — Perguntei triste.

— Já conversamos sobre isso Madú. Não quero ter essa conversa novamente.

— Então seguiremos separados? — Insisti na pergunta.

Ele respira profundamente e responde.

— Sim. — E com isso, toda a minha esperança desce pelo ralo.

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