Iniciando o contrato

...Madú...

Depois do jantar, o Benj e o chefe foram pro escritório que fica no andar de baixo perto da sala de estar. Eu então fui pro meu quarto, me deitei e fiquei pensando no que eu deveria fazer.

O chefe me disse que eu deveria descansar e que amanhã ele ia começar a colocar o contrato em prática. Eu estava uma mistura de ansiedade e nervosismo, será que dou conta?

Depois de tudo que me aconteceu, eu não tinha feito s&xo com mais ninguém, isso tinha sido a 2 anos, como eu ia fazer isso agora?

Fora que já tinha quase duas semanas que eu não dormia, tava muito cansada. Fui até a gaveta onde tinha colocado os meus remédios e percebi que não trouxe remédio pra dormir. Como eu ia passar 4 meses sem dormir? Me ferrei.

Antes que o desespero me tome, eu decido meditar. Coloco a música de meditação, me sento no chão e inicio o meu mantra, faço isso por algumas horas, depois me levanto e decido andar pela casa.

Todos já estão dormindo, ando por todo lugar e me sento na beira da piscina, volto a fazer a meditação até que vejo os primeiros raios de sol e decido voltar ao meu quarto.

Tomo banho e faço uma maquiagem leve pra esconder as olheiras e desço para o café da manhã.

— Bom dia Madú, acordou cedo hein. — Marisol estava organizando a mesa do café.

— Eu sempre acordo cedo.

— Mas você caiu da cama hein. Bom dia. — Benj apareceu sorridente.

— Bom dia Benj, acordou cedo também. — Marisol sorriu de volta para ele.

— Eu vou trabalhar, vou pegar um voo daqui a 1 hora, então já vou indo. Volto daqui a 3 dias. Até mais!

Fico na mesa conversando com a Marisol até que o W aparece.

— Bom dia. — Ele me cumprimentou com um selinho. — Você se levanta cedo assim?

— Eu durmo pouco.

— Certo. Bom dia Marisol.

— Bom dia chefe.

Tomamos o café calados, eu não tinha ideia do que deveria dizer. Quando terminamos ele se dirige a mim.

— Estou ansioso pra começar. Vamos aproveitar esse sol. Vai se trocar e me espera na piscina.

— Certo. — Eu volto pro quarto, me sinto elétrica e super nervosa, o meu corpo inteiro está tremendo, não posso negar que sinto medo do que vai acontecer.

Visto um dos biquínis que comprei com o Lú e uma saída de praia e vou até a piscina.

Lá um dos seguranças me diz que o chefe está me esperando na sauna.

Entro na sauna.

— Pode usar um desses roupões, tira toda a sua roupa. — Ele ordenou assim que entrei.

Entro no banheiro ao lado da sauna, retiro o biquini e visto o roupão, sinto o meu sangue ferver dentro de mim.

Entro na sauna novamente e vou até ele. O W estava apenas com uma toalha amarrada na cintura, eu não consigo disfarçar e fico olhando aquele peitoral perfeito que ele tem.

— Gosta do que vê? — Ele provoca e eu fico sem graça. — Ta tudo bem, eu gosto disso. — Ele se levanta e retira a tolha, caramba, que homem é esse? Eu não consigo evitar de olhar aquele maravilhoso corpo nu parado na minha frente, tudo nele era perfeito. Ele já estava duro e nem tinha tocado em mim ainda. — Sua vez!

Respiro fundo e retiro o meu roupão, a sauna não estava tão quente quanto eu imagino que uma sauna deva estar, mas também não estava fria, mas ainda assim eu tremia como se estivesse no Polo norte.

Ele me olhava como se fosse me devorar, eu podia até sentir o peso do olhar dele em cada centímetro do meu corpo.

— Linda! — Ele se aproxima de mim, e me beija, com vontade, um beijo intenso e sem pudor. — Me diz se tem algo, um limite pra você, qualquer coisa que você não queira fazer de jeito nenhum. Essa é a única vez em que eu vou perguntar, então pensa no que vai dizer.

Na hora tudo que passei vem a minha mente, me esforço pra afastar as imagens dos dias em que sofri naquele morro.

— Não me machuca, nada de agressões, ou ferimentos, nem fezes ou urina, e nunca diga que eu não vou gostar, ou que vai doer. — Eu falo isso me segurando pra não chorar desesperadamente, e ele me olha confuso.

— Nunca vou te machucar, e farei com que você goste e sinta muito prazer.

Ele me leva até uma das bancadas da sauna e me senta ali, assim eu fico com o corpo na altura do rosto dele. Ele começa passando as mãos no meu rosto, desce pelo pescoço até chegar aos meus seios, ele acaricia um enquanto chupa e lambe o outro, assim ele vai trocando e repetindo os movimentos.

Eu não consigo pensar em mais nada a não ser nesse momento e nas sensações que ele está me proporcionando, eu nunca senti algo assim, o meu corpo chamava por ele, quanto mais ele me acariciava, mais eu queria.

Ele desce os movimentos pelo meu abdômen até chegar a minha intimidade, eu já estava encharcada nesse momento.

— Olha como você tá prontinha pra mim. Eu queria brincar mais, mas com você assim eu não aguento. — Sem que eu pudesse esperar, ele introduz o seu membro, aos poucos, mas de maneira intensa e ansiosa, eu não resisto e começo a gemer alto a cada estocada. — Isso gostosa geme pra mim.

Eu devo estar parecendo uma louca gritando por mais dele.

— W.... W...

Ele me carrega no colo ainda dentro de mim e me coloca de quatro e continua as estocadas ainda mais fortes e intensas, ele mantém o ritmo até que alcançamos o prazer juntos.

Eu me deito no chão da sauna e ele também se deita e me abraça. Eu não acredito que fiz algo assim e que gostei disso, gostei muito.

— Vamos sair daqui, eu mandei abaixar a temperatura, mas ainda tá muito quente, vem, vamos pro meu quarto. — Ele se enrola na toalha e me dá o roupão, eu me levanto e me sinto fraca, visto o roupão e vou com ele até o quarto.

O quarto dele, é bem masculino, enorme, escuro, uma decoração preta e branca, praticamente iluminado pelas enormes janelas. Muito elegante, meio sombrio, mais acolhedor ao mesmo tempo.

— Gostou do meu quarto?

— Gostei sim, ele parece com você. É, bonito, sombrio, intimidador, forte e sexy. — Falei sorrindo.

— É assim que você me descreve?

— É. — Respondi e ele deu sorriso de canto de boca.

— Vem, vamos tomar um banho.

A banheira dele era três vezes maior que a do meu quarto, ele encheu a banheira e entramos.

— Quero saber que gosto você tem. — Ele me colocou sentada na borda da banheira e abriu as minhas pernas, eu fui à loucura enquanto ele sugava a minha intimidade, nunca senti tamanho prazer antes, me desfiz em sua boca várias vezes.

Saímos da banheira e continuamos na cama dele, até estarmos completamente exaustos. Que dia intenso!

Descemos para jantar, pois havíamos almoçado no quarto dele mesmo. Quando terminamos, ele me chamou para dormir no quarto dele.

— Quando eu estiver em casa, você dorme aqui, entendeu?

— Certo. — Respondi.

Nos deitamos abraçados um ao outro.

Se o primeiro dia foi assim, nem sei o que esperar desses 4 meses até ainda temos pela frente.

Ficamos deitados na cama dele até que ele pegou no sono, eu estava morta de cansada, precisava dormir, mas não podia sem os meus remédios, tinha medo de ter pesadelos e acordar gritando, assustar a todos e ter que explicar a minha situação.

Fiquei ali lutando pra não dormir, alisando os cabelos dele, mas o cansaço foi mais forte e quando menos esperei havia adormecido ao lado dele.

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