Depois daquela noite, eu fiquei envergonhada com o que aconteceu. Ele não tocou no assunto. Isso me deixou angustiada, e com medo das próximas ações dele. A cada segundo, eu evitava olhá-lo no trabalho, e isso foi estressante, tanto ao ponto de que eu voltasse novamente para o bar, onde tudo se iniciou.
Dessa vez, eu estava sozinha.
Eu peço todo tipo de bebida aleatória, no primeiro gole, já estava me sentindo tonta. Continuei bebendo, tanto que nem sabia que horas eram. De repente, meu celular tocou. Eu mal consegui identificar quem estava me ligando, já que minha visão estava confusa.
— Onde está? — a voz definitivamente era do CEO.
— Ahn?
— Senhorita Vinturinne?
É aquele chefe gay malvado… ah… nem tão gay né…
— Fala… — eu estava irritada com ele.
— Vou te levar para casa! — um convite repentino.
— Casa? Hum… você sabe onde eu…. moro? — sim, eu estava completamente perdida naquela hora.
— Não, eu vou te levar para a minha casa! — ele disse.
— Não… nem vem… já cansei de ouvir você… reclamar… comigo… — eu não queria mais.
Ele suspira, logo percebo alguém com o telefone na mão me encarando.
— Sério? Você bebeu apenas dois copos, mal tocou as outras bebidas que pediu.
— Você… já sabia onde eu estava?
— Sim, eu estava te observando desde que você chegou aqui.
— Seu stalker!
O vejo se aproximando de mim. Logo, ele me pega no colo e coloca dinheiro na mesa.
— Me solta!
— Não!
— Eu falei para me soltar!
Eu tento descer, mas ele é muito forte.
— Por que está… fazendo isso?
— Eu apenas cuido do que é meu! — ele sussurrou no meu ouvido.
— O que é seu?
— Adivinhe por si só!
Acabei tirando um breve cochilo ainda nos braços dele. Quando abro meus olhos novamente, estamos em frente a uma casa enorme.
— Ah… de quem…?
— É a minha casa.
Ele continua me carregando, Dietrich me colocou no sofá. Percebi uma prateleira cheia de bebida igual a do hotel, cambaleei até lá.
Antes que eu pudesse pegar alguma, ele segura minha mão.
— Me… deixa! — eu sacudo minha mão.
— Você já bebeu o suficiente por hoje, Senhorita Vinturinne!
— Não, eu quero mais!
— Por acaso se esqueceu o que aconteceu da última vez que você bebeu? Preciso te lembrar?
De repente, sinto um arrepio.
— Você não vai conseguir… me seduzir assim!
— Quem te disse que eu estava tentando?
Do nada, ele beija atrás do meu pescoço. Eu sinto meu corpo amolecer.
— Sai…
— Tem certeza de que é isso que você quer, Eleonor?
(Ele me chamou pelo meu nome?)
— S-Sim…
— É mesmo?
Dietrich me vira, fazendo com que eu olhe diretamente para os seus olhos. Ele encosta sua boca na minha, me fazendo ter um pequeno vislumbre do seu gosto.
Me senti tentada a beijá-lo, mas eu sabia que não poderia fazer isso. Ele me puxou, e eu me vi de cara com seu peitoral. Meu corpo estava ficando quente, mas ao mesmo tempo o pouco de consciência que eu tinha me dizia para não fazer nada.
Ele beijou meu pescoço mais uma vez, havia um espelho logo em frente, vi nosso reflexo. Meu rosto estava super vermelho, e logo, percebi um chupão em mim.
— Vê isso? É minha marca, para que todos vejam que você me pertence. — ele diz ao perceber onde eu estava olhando.
— Por que?
— O que foi?
— Por que fez isso? Você não deveria apenas fingir que nunca aconteceu… nada entre nós?
Ele ignora o que eu digo, e se aproxima mais uma vez de mim. Parecia que iria me beijar, mas eu não tive tempo de descobrir, já que eu acabei vomitando bem na roupa dele.
Ele suspirou.
Logo em seguida, eu só me lembro de me sentir muito cansada, e depois acabar apagando. O alarme do meu celular tocou na bolsa.
— Humm… mais cinco minutos.
Sinto algo quente tocar meus lábios. Isso foi o suficiente para me fazer abrir os olhos.
— Se quiser pode dormir mais um pouco! Não irei te demitir por chegar alguns minutos atrasada, hoje.
Hoje?
— A gente… fez aquilo de novo?
— Você não se lembra? Se quiser, nós podemos…
— Não! Precisamos trabalhar então…
Ele começou a rir de mim.
— Não aconteceu nada, dessa vez! Você vomitou em mim, então não tivemos tempo.
— Eu vomitei em você? — eu quase gritei.
— Sim, aliás, antes que pergunte, você tomou banho sozinha, e também escovou os dentes. Claro, quebrou várias coisas no meu banheiro, mas não vou te cobrar.
— O que? — fiquei em choque.
Ele me encara fixamente.
— Eleonor, você é realmente interessante.
O CEO se aproxima de mim.
— Eu queria que… a gente esquecesse o que aconteceu… — estava preocupada com essa situação.
O rosto dele muda para uma expressão que não consigo identificar.
— E se eu não quiser?
— Ah… mas…
— Eleonor, espero que saiba que você agora é a minha mulher!
— S-Sua mulher? Isso não…
— "Nora", é assim que suas amigas te chamam, certo? Você sabia que quando eu quero algo, eu consigo?
— E você me quer?
— Preciso responder? — ele olha para a minha boca.
De repente, ele lambe meus lábios.
— E-Ei… nós temos que ir trabalhar!
— Tudo bem chegar uma hora ou duas atrasado, afinal, eu sou o chefe.
Ele me beija.
Seu beijo é delicioso e embriagante o suficiente para me fazer esquecer meus pensamentos.
Eu acabo cedendo sem perceber.
— Viu? Eu te disse, você é minha mulher!
Ele passa a língua nos próprios lábios como se tivesse gostado.
— Tem algumas roupas para você bem ali, escolha a que quiser.
— Espera, mas nós não?
— Ah, você realmente queria? Não me importo de fazer isso virar realidade.
— Não! Esquece… mas, por que você tem roupas femininas em casa?
— Eu as comprei ontem para você.
— Ontem? Espera, por que comprou roupas para mim? E quando você saiu?
— Preciso repetir? Agora você é a minha mulher, então posso te agradar, certo? E eu mandei alguém comprar, na verdade…
Ele se levantou e foi em direção ao banheiro.
— Ah, quer tomar banho comigo? — ele sorriu e seu rosto demonstrava bem suas intenções.
— Não!
Eu joguei um travesseiro, mas ele pegou.
— Tudo bem, mas não se arrependa depois.
Ele entrou no banheiro, e eu dei uma olhada nas roupas.
— Mas todas são de marcas de luxo… ele quer comprar coisas para mim só para que eu fique em dívida e não consiga fugir?
— Sabe que isso não é uma má ideia? — ele apareceu na porta do banheiro.
— Você não deveria estar tomando banho?
— Esqueci algo.
Mentiroso.
O CEO tomou banho, e depois foi minha vez. Nós saímos logo em seguida. O obriguei a parar na esquina quando me disse que me levaria de carro. Chegamos no horário, mas claro, deixei que ele entrasse primeiro.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 50
Comments
🦊Guminho🦊
😂😂😂😂
2024-10-11
1
Aldeir Rodrigues
só falta engravidar pra ficar mais engraçado ainda
2024-01-30
6
Aldeir Rodrigues
adorando
2024-01-30
1