Apenas um caso de uma noite?

Recapitulando, eu virei o novo "sacrifício", descobri assim que passei pela porta. Olhos ferozes, expressão fria, que senti que apenas um olhar, poderia fazer com que eu fizesse xixi nas calças de tão nervosa.

Caminhei com cautela, e ele me observou de forma estranha, como se eu estivesse fazendo algo muito estranho.

— Eu não mordo. — ele disse.

— Não é disso que estou com medo... — sussurrei.

Percebi que tinham muitos papéis espalhados, documentos inacabados, pastas ainda abertas no computador. A outra secretária foi demitida abruptamente, então é normal que esteja assim.

— Ela nem sequer teve tempo de conseguir terminar... — disse baixinho, esquecendo-me da presença dele.

— Não tolero incompetentes! — ele me olhou seriamente. — Pode começar, você tem uma hora para terminar esses documentos! — com uma ordem, ele começou a teclar em seu computador.

— O quê? Mas essa nem sequer é minha área de formação! Eu nem fiz faculdade ainda, apenas curso técnico, não tenho experiência para ser uma secretária, muito menos terminar isso em uma hora! — era um pedido completamente impossível.

— Senhorita Vinturinne, se quer mesmo manter o seu emprego aqui, precisa estar apta para se adaptar a qualquer situação que lhe for proposta! — ele fica focado em seu computador, sem me olhar. Fiquei impressionada que ele já sabia meu nome, mesmo sem saber que seria eu a nova secretária.

Com nervosismo, eu olho novamente para os documentos.

— Se achar algo que não consegue compreender bem, me pergunte. — dessa vez, ele me olhou.

Ele variava entre o educado frio, e o ignorante frio, mas por alguma razão, eu sentia que isso era uma máscara.

Respirei fundo, e fiz o melhor que pude. Algumas coisas não pareciam tão difíceis, por hora. Senti o olhar dele focado em mim em alguns momentos. Depois de uma hora, eu não consegui terminar no prazo, tive medo de que ele realmente me demitisse, mas acabou deixando passar, o que me aliviou.

— Você fez bem, mas tem muita para melhorar! — ele estava analisando atentamente.

— Eu entendo... — falei baixinho.

— Veja bem, há alguns erros de correção aqui, e nesse ponto também, provavelmente você não conhece bem o inglês, mas foi bem para a sua primeira vez. Sei que exigi demais de você. — seu tom estava mais pacífico.

Ele realmente me deu documentos para que traduzisse, apesar de saber inglês, ainda não sou fluente.

— Tenho certo que irá me orgulhar no futuro! — algo acendeu em mim quando ouvi isso.

— F-Futuro? Isso significa que eu não vou ser demitida? — afinal, não diziam que ele não suportava o menor dos erros?

Parecendo entender meus pensamentos, ele disse:

— Se todas aquelas garotas saíram, é porque nem mesmo tentaram traduzir algo simples. Eu não passei um trabalho impossível. — ele não parecia estar mentindo.

— Realmente foi apenas isso? — falei sem perceber.

— Várias delas tentaram me seduzir, e outras foram completamente inúteis, eu realmente odeio esse tipo de pessoa! — ele disse, irritado.

— Você odeia esse tipo de pessoa, ou odeia mulheres? — não sei porque acabei dizendo isso.

— Se eu odiasse mulheres, acha mesmo que eu teria contratado você? — quando percebo, ele já está perto de mim.

— E-Eu realmente não vou ser demitida? — perguntei, com nervosismo.

— Não, ainda não. — "ainda"?

Ele estava tão perto que se eu levantasse a minha mão, poderia tocar o seu rosto. Por um minuto, perdi completamente o foco, mas logo me recompus.

— Sinto muito pelo jeito que acabei falando. — Troquei de assunto rapidamente.

Ele voltou ao seu lugar, e me ignorou completamente durante o resto do dia, mas em alguns breves momentos, tive a sensação que ele estava me observando. O resto do trabalho me deu uma dor de cabeça, mas eu posso dizer que me sai bem, pois se há algo que posso me gabar, é sobre ser inteligente.

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Mais tarde, ainda naquele dia, eu realmente estava cansada. Quase precisei fazer hora extra, mas o chefe me deixou sair mais cedo. Não achei minhas novas amigas/colegas de trabalho, claro que não contava que estariam me esperando, afinal, eu as conheci hoje.

— Nora, como sobreviveu? — me assustei quando vi Renata, achei que não estaria me esperando. — Nos conte, como é o nosso CEO pessoalmente?

— Renata, se acalme! É melhor conversarmos no barzinho aqui perto, alguém pode acabar ouvindo! — Marisa também apareceu, apressada.

— Ah, tudo bem... — mas, antes que eu pudesse sair, notei que não estava com a minha bolsa. — Meninas, me esperem um pouco! — eu saí correndo em direção a sala, mas nesse momento...

Ouvi vozes, e parei abruptamente antes de entrar. Um homem estava conversando com o CEO.

Mas eu acabei de sair, como ele entrou sem que eu percebesse?

— Você sabe, querido! Eu estou te entregando de bandeja a melhor forma de fazer esse projeto ser um sucesso! — o homem disse.

— De bandeja? Como isso poderia ser assim? — ele disse, ironizando.

— Dietrich, ninguém melhor do que eu vai conseguir te satisfazer! Sabe o que todos dizem sobre você, não é? Tenho certeza que sou melhor do que qualquer pessoa que você já tenha ficado nessa vida! — minha curiosidade foi tão grande, que decidi olhar a cena.

Devagar, olhei a situação, vendo o homem se aproximando, como se fosse beijar o CEO. De repente, o CEO o prensou contra a parede, como naqueles filmes.

Então os rumores eram verdadeiros?

— Oh, vai aceitar passar a noite comigo? Você não vai se arrepender! — o homem puxou a gravata do CEO.

— P-Passar a noite juntos? — sem querer, eu disse em voz alta.

Os dois se viraram, e eu tentei correr, mas foi tão rápido, que apenas notei quando o CEO me puxou pela roupa.

— Onde pensa que vai, Senhorita Vinturinny? — seu olhar estava ainda mais feroz.

Eu vou ficar desempregada!

Sem pensar, eu chutei a canela dele, e sai correndo. As meninas que estavam me esperando, me acompanharam quando eu pedi que elas corressem. Chegamos ao bar ofegantes.

— Nora, o que você fez? — Renata perguntou.

— Vamos entrar, eu preciso muito tomar uma! — nos sentamos, e eu virei mais um copo de uma vez.

— Calma, Nora! — Marisa disse.

Eu enchi o copo novamente, mas Marisa tomou da minha mão.

— Eleonor, o que fez você ficar assim? — ela estava tensa.

Eu respiro fundo, pensando em como explicar o que aconteceu.

— Com toda certeza eu vou ser demitida! BUAAA! — chorei feito criança.

Não posso perder esse emprego, ainda mais agora que sai da casa de Elena.

Comecei a virar mais copos, as meninas pareciam preocupadas, e tentaram me impedir, mas eu disse que precisava beber, então elas pararam. Eu estava chorando tanto.

— Seu celular está tocando! — alguém me sacudiu.

— Ah... — um número desconhecido? — Alô?

— Venha aqui fora, AGORA, estou esperando você! — era a voz do CEO.

Eu não respondi, fiquei raciocinando, a bebida estava me afetando.

— Anda logo! — seu tom autoritário me causou calafrios.

Eu me levantei, cambaleando, as meninas não queriam me deixar ir, mas viram o CEO na frente do bar, então não tiveram escolha. Ele estava em frente ao seu carro, e então me puxou repentinamente, sem sequer dizer nada.

— SOCORRO, EU VOU MORRER HOJE! — eu gritei, já com o carro em movimento.

— Não estou te sequestrando, muito menos pretendo matar você! Não vale a pena gastar meu réu primário com você! — eu fiquei bicuda.

Ele parou em frente há um hotel.

"Corporação D.M", é aquele hotel famoso!

— Vamos! — ele abriu a porta do carro.

— Por que um hotel? — perguntei.

— Não pense nada errado! Não tenho interesse em alguém como você! Apenas quero evitar problemas!

— Em um hotel? — claro que não acreditei.

— Se você não sabe, esse lugar é protegido contra paparazzis, tem a melhor segurança do país!

Eu o segui, mesmo preocupada. Entramos em uma sala privada.

— Eleonor Vinturinne, dezoito anos, recém formada. Acabou de ser contratada para trabalhar na equipe de marketing, e ainda no primeiro dia foi promovida a minha secretária. — por que ele está dizendo tudo isso?

Eu engoli seco.

— Sabe muito bem que estava bisbilhotando. — A expressão dele estava aterrorizante. — Por mais que seja seu primeiro dia, você colocou seu ouvido onde não foi chamada, sabe que isso é o suficiente para a demissão? — ele jogou os papéis com minha voto, minha ficha.

Eu estava com medo de dizer alguma coisa, mas no final, a única coisa que saiu, foi:

— Posso... beber aquilo? — eu aponto para a prateleira de bebidas.

— Vinho? — eu balancei a cabeça, e mesmo me olhando estranho, ele trouxe uma taça, e colocou a garrafa na mesinha.

— Dando continuida-... você já está bêbada? Apenas com uma taça? — ele parecia chocado.

— Eu... bebi muito antes... — estava me sentindo zonza.

Ele me cutucou, depois bateu a mão na própria testa, decepcionado.

— V-Você deveria estar com... o cara de mais cedo! A noite é longe, ainda há tempo de... darem uns amassos... — ele bateu na mesa quando escutou isso, me assustando.

O que eu fiz de errado?

— Você acha que eu sou gay? — ele disse, como se não fizesse sentido.

— Sim? Todos dizem, a mídia também... as pessoas da... empresa... — fiquei um pouco receosa.

Desajeitada, eu enchi a taça, mas foi ele que pegou e bebeu. Várias vezes seguidas, ele foi bebendo, e então pegou mais e mais.

— Eh? — fiquei surpresa.

Logo, ele estava vermelho, bêbado também.

— Você é idiota! Eu não sou gay, eu gosto de mulheres! — ele ficou irritado.

— Pfft! — eu gargalhei.

— Por que está... rindo de mim? — não sabia quem estava mais bêbado, eu ou ele.

— É que... sabe, você é gato, é uma pena... tipo, eu super pegaria você... — eu dei risada de novo.

A vergonha me atingiu, então me levantei, mas ele me segurou pelo braço. Eu me virei para olhá-lo, mas acabei caindo no seu colo. Poderia até ficar tudo bem, porém meu extinto me fez tocar meu peitoral sobre o terno.

— Que baita corpo! — eu estava perdendo a cabeça.

— Vamos... resolver o mal entendido... — ele me beijou.

— M-Minha demissão... — eu sussurrei.

— Eu não confirmei que estava demitida. — ele sussurrou, com sua voz intensa, me causando arrepios.

Ele me jogou na cama da sala vip, era tão macia. Quando ele tirou a gravata, foi quando eu realmente tive noção do que já acontecer, mas, eu não me arrependi, não naquele momento.

Beijando o meu corpo, ele me perguntou:

— Ainda acha que eu sou gay? Ou preciso te provar ainda mais? — ele sorriu de forma travessa.

Nossos beijos estavam intensos, e os toques dele eram desajeitados, mas calorosos. Foi se tornando profundo, sua língua era quente e deliciosa, meu corpo também estava quente.

Ele desabotoou minha camisa, me deixando apenas com o sutiã, a vergonha desapareceu completamente quando vi seus olhos famintos. Ele beijou minha mão primeiro, como um cavalheiro, e depois, os meus seios. Quando ficamos totalmente expostos, eu observei o quão belo ele era, inteiramente.

Que pedaço de mal caminho, e eu estou caminhando diretamente para ele...

Seu membro entrou em mim, nos tornamos um, e aquela foi a primeira vez que fiz aquilo com meu chefe "gay", que poderia me demitir a qualquer momento. Pensei que acabaria logo, mas estava se alongando, ele não queria me deixar, e no fundo, eu também não queria soltá-lo.

Minha primeira vez, e também parecia ser a primeira vez dele, o que me fez estranhar.

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Comments

Vivi Almeida

Vivi Almeida

nossa mal comecei a ler e já tô amando o livro kkkk

2024-04-25

2

ZÉ DO CHARUTIN 🚬

ZÉ DO CHARUTIN 🚬

ele quer te comer

2024-02-21

6

Daniele Guimarães

Daniele Guimarães

Uau,que história animada... estou amando

2023-07-04

5

Ver todos

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