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Ainda estava pensando se ter a companhia da Diane na minha casa vinha sendo uma boa ou má experiência, mesmo que tenha chegado a apenas um dia, e olha só! Mal havia posto os pés por aqui e já sabia como me irritar. O que a faz pensar que me chamar de “velhote” não me ofende?

Porra!

Bastava os meus pais me nomeando daquela maneira, agora tinha outra pra me torrar completamente a paciência! Na verdade, acabei de chegar à conclusão de que sua estadia aqui não deveria estar sendo pior. Se soubesse disso antes, teria inventado uma desculpa bem convincente pra não a ter abrigado aqui, o que teria sido bem melhor, porque ainda teria a minha privacidade, algo que sempre privei e, ela aqui, com toda certeza, estava me atrapalhando.

Ontem à noite, depois que desci de banho tomado, não a encontrei na cozinha e constatei que havia preferido jantar sem a minha companhia.

Não me importei, porque era acostumado a estar sempre sozinho. Admito que o macarrão com camarão que ela fez estava uma delícia e comi além do que devia.

Após o jantar, tentei assistir a algum filme, o que não rolou, e subi pro meu quarto. Antes de alcançar a porta, a vislumbrei sair do banheiro, entrando nos seus aposentos. Então me coloquei pra dentro e me deitei.

Antes que conseguisse realmente pegar no sono, fiquei repassando em minha mente o momento em que a chamei de ninfeta e ela fechou seu semblante. Havia gostado de saber que também a irritei. Diane me tirava o juízo quando me chamava de “velhote”. A minha vontade era mostrá-la que eu não era nada disso, mas sabia que não devia ficar cogitando essas coisas.

Ela era apenas uma menina, e eu tinha quase o dobro da sua idade.

Enfim, mesmo que conseguisse me irritar ao extremo me chamando daquele jeito, não era certo ficar formulando em minha cabeça cenas de tudo que poderia lhe fazer, mostrando-a o quanto estava enganada ao me intitular como “velhote”.

Deixei minhas divagações de lado ao descer as escadas e trilhei até a academia. Como de costume, me exercitava pela manhã. Entrei no cômodo, deixando minhas coisas de lado, e me alonguei.

Soltei um riso abafado e coloquei as luvas de boxe, batendo uma contra a outra. Mirei o saco de pancadas e desferi vários golpes, desde socos a chutes. Os minutos foram passando e já estava bastante suado.

Retirei minha camisa molhada de suor, ficando apenas de calção, e continuei meu exercício.

Ouvi o barulho da porta do cômodo se abrindo, mesmo assim, fingi não ter notado, dando uma sequência de socos e chutes no saco de pancadas. Minha adrenalina se encontrava a mil, percorrendo por minhas veias. Quando me virei, avistei Diane na esteira, de costas pra mim, programando-a, e aproveitei pra analisar o modo como estava vestida.

Seu short de malha acabava um palmo abaixo da polpa da sua bunda, bem justo ao corpo, e um top com uma camiseta folgada por cima.

Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e tinha fones nos ouvidos. Fiquei a observando enquanto pegava minha toalha, secando o suor do meu rosto, logo a deixei de lado e agarrei minha garrafinha de água, bebendo todo o líquido.

Não podia negar que era uma bela ninfeta, mas muito atrevida pro meu gosto.

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Comments

Valentina Meireles

Valentina Meireles

você quer dizer invasiva parece quê a casa é dela total liberdade misericórdia 😏😃😃😃🤪😃😃😃😃

2023-10-26

7

Maria Dos Reis Bessa Silva

Maria Dos Reis Bessa Silva

acho que não vai dar nem uma semana pra esse romance começar kkk

2023-07-25

4

Meri Jane

Meri Jane

autora porfavor bota foto deles

2023-07-24

0

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