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DIANE CLARK

Soltei o ar desgostosa quando meu subconsciente me repreendeu.

Não devia estar deixando me levar por meus hormônios aflorados, que se deviam por estar próximo de minha menstruação descer. Necessitava manter meu psicológico intacto, mesmo tendo ciência que seria difícil, já que agora ele parecia estar gostando de me provocar, ainda mais quando me chamava de ninfeta atrevida.

Eu não gostava nem um pouco. Considerando que também o chamava de velhote e ele também não curtia, então podia considerar que estávamos quites. Sorri ao me dar conta das bobagens que estava matutando e as afastei para longe ao ouvir a porta ser aberta.

Olhei em sua direção, cogitando ser ele, porém, fui surpreendida ao avistá-la.

— Ei! Quem é você? O que faz na casa do meu tio? — Uma garotinha muito linda, de cabelos castanhos e olhos azuis, assim como os do Frederick, entrou, me bombardeando de perguntas.

— Por que não se senta aqui? — convidei.

Ela me olhou por algum tempo, receosa, até assentir, vindo até mim, sentando-se ao meu lado sobre a cama.

— Me chamo Diane e é um prazer conhecê-la — me apresentei, vendo-a me encarar com seus olhos grandes enquanto me analisava. — Seu nome é Alice, certo? — perguntei, tentando fazer com que ela ficasse mais comunicativa, a princípio, parecia tímida.

— Sim, como a Alice do país das maravilhas — gracejou, e sorri, notando semelhança entre ela e seu tio quanto ao gênio que tinham.

— Hum… então gosta de desenhos da Disney? — Continuei tentando fazer com que se soltasse mais.

— Eu amo, mas já estou ficando mocinha pra essas coisas, ao menos é o que minha mãe diz — confidenciou.

— Se gosta, não importa a idade. Eu mesma amo os desenhos de várias princesas, principalmente quando encontram seu príncipe encantado — contei, e ela abriu um sorriso.

— É namorada do meu tio? Por isso está aqui? — especulou, de repente.

— Oh, não! Sou apenas uma… amiga do seu tio — respondi.

— Verdade. Se fosse namorada, estaria no quarto dele, não nesse aqui, né? — Foi direta.

Engoli em seco, atônita por sua observação. As crianças de hoje pareciam muito mais espertas do que imaginava.

— Exatamente — afirmei, não vendo outro jeito.

— Acha o meu tio velhote? — interrogou repentinamente.

— Por que está perguntando isso? — repliquei.

— Meus avós dizem que meu tio é velhote e deveria arranjar uma namorada e dar muitos netos a eles. — Comecei a rir ao saber sobre aquilo.

— Acha seu tio velhote? — queria saber sua opinião.

— Não. Ele é bonitão. Minhas colegas da escola falam isso também.

— Sorri um pouco mais mediante seu comentário.

— Hum… e… Não tive tempo de terminar, pois Frederico chegou até a porta.

— Encontrei você, sua danadinha! — exclamou, sorridente, ao adentrar, e a pegou no colo.

Alice deu um gritinho estridente e riu, divertida.

— O que acha de pedirmos comida? — ele a questionou.

— Oba! — Alice comemorou, gostando da ideia.

— Desculpa por ela ter entrado aqui desse jeito. Espero que não tenha te atrapalhado — Frederick pediu ao colocá-la no chão e me fitou com seus olhos azuis.

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Comments

Patricia Arcanjo

Patricia Arcanjo

Coitada dela, logo logo vera o velhote kkkk

2023-08-07

10

Vania Lucia

Vania Lucia

Velhote, Diana não sabe o que a espera.

2023-07-26

0

adri

adri

Quando o príncipe colocar o parquinho pra funcionar vai ser de dois vai alcançar a irmã em uma barriga só. segura pião. O velhinho vai colocar pra arrom***.

2023-07-23

2

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