Maya saiu do carro batendo a porta com força, fazendo o som ecoar na noite silenciosa, Erick permaneceu parado por um instante, com os olhos cerrados e os punhos fechados ao lado do corpo, ele respirava fundo, tentando controlar a raiva que pulsava em suas veias, ele sabia que tinha perdido o controle no baile, mas ver aqueles homens olhando Maya daquele jeito tinha tirado qualquer resquício de razão que ele ainda possuía.
Ele entrou em casa com passos firmes, fechando a porta atrás de si com força, Maya estava na sala, os braços cruzados e o rosto vermelho de indignação assim que o viu, ela caminhou até ele, sem medo.
— O que diabos foi aquilo, Erick? — Ela cuspiu as palavras, os olhos faiscando de fúria. — Quem você pensa que é para me arrastar daquele jeito na frente de todo mundo?!
Erick franziu o cenho, avançando um passo em direção a ela.
— Eu te tirei de lá porque aqueles babacas não paravam de te comer com os olhos! — Ele rosnou, os olhos estreitos. — Você não tem ideia de como aquele ambiente é perigoso!
— Ah, claro! Agora você se importa comigo? Depois de me tratar como se eu fosse invisível o tempo todo?! — Maya rebateu, aproximando-se ainda mais. — E se você estava tão preocupado comigo, por que ficou com aquela vadia no seu colo?!
Erick deu um passo em direção a ela, seu peito subindo e descendo rapidamente.
— Não mistura as coisas, Maya, Sabrina não tem nada a ver com isso.
— Ah, não? — Ela soltou uma risada irônica. — Então você pode se divertir com ela na minha frente, mas eu não posso nem dançar com minha amiga que ainda por cima e sua irmã sem você me arrastar feito um louco?! Não temos nada, então você não manda em mim.
Os olhos de Erick escureceram, e ele a puxou pelo pulso com firmeza, fazendo-a bater de costas contra a parede, Maya arfou, sentindo o corpo colidir com a superfície fria, Erick ficou tão próximo que ela podia sentir o calor que emanava dele.
— Porque você não é qualquer uma, Maya. — A voz dele saiu baixa e rouca, os olhos fixos nos dela. — E você sabe disso.
Maya tentou desviar o rosto, mas ele segurou seu queixo com delicadeza, obrigando-a a encará-lo.
— Me solta, Erick — ela sussurrou, o coração disparando.
Ele balançou a cabeça lentamente.
— Não até você entender o que eu estou tentando te dizer.
— E o que você está tentando dizer? — Maya desafiou, a voz trêmula.
Sem pensar, sem se conter, Erick deslizou o polegar sobre o lábio inferior dela, Maya sentiu o corpo inteiro estremecer, então, sem aviso, ele abaixou o rosto e tomou sua boca com um beijo urgente.
O beijo foi bruto, intenso, carregado de desejo contido, Maya tentou resistir, mas seu corpo a traiu, respondendo à pressão dos lábios dele com a mesma intensidade, ele a segurava com força, o corpo inteiro pressionando o dela contra a parede as mãos dele deslizaram para sua cintura, puxando-a para mais perto, e Maya gemeu contra a boca dele, sentindo o calor crescer entre os dois.
Erick puxou o lábio inferior dela com os dentes, e Maya ficou sem ar, as mãos deslizando para os ombros dele, segurando-se para não cair, quando ele afastou os lábios dos dela, os olhos de Erick estavam escurecidos de desejo, a respiração dele pesada contra o rosto dela.
— Eu te avisei para não mexer comigo — ele murmurou, a voz grave e rouca.
Maya o encarou, os olhos arregalados, os lábios entreabertos, ela queria odiá-lo por aquilo mas o problema é que seu corpo queria mais.
Erick perdeu o controle completamente, depois daquele beijo, depois de sentir o gosto dela, o calor do corpo dela contra o dele, ele não conseguiu mais se segurar, ele a pegou nos braços sem esforço, ignorando o grito surpreso de Maya, e subiu as escadas com passos firmes e decididos.
— Erick… o que você está fazendo? — ela perguntou, a voz tremendo.
Ele não respondeu, entrou em seu quarto, chutou a porta para fechá-la e a jogou na cama sem delicadeza os olhos dele estavam escuros de desejo, o peito subindo e descendo rápido enquanto ele a olhava de cima.
— Erick… — Maya tentou se levantar, mas ele foi mais rápido.
Ele a empurrou de volta na cama, subindo sobre ela as mãos grandes deslizaram para o vestido dela, puxando o tecido com impaciência, até que o som do tecido rasgando preencheu o quarto, Maya arquejou, os olhos arregalados enquanto o vestido destruído escorregava por seu corpo.
— Erick, para! — Ela gritou, colocando as mãos sobre o peito dele para afastá-lo.
Ele congelou imediatamente, a respiração pesada ecoava pelo quarto enquanto ele a olhava com confusão.
— O quê? — Ele perguntou, a voz rouca.
Maya respirou fundo, o coração disparado seus olhos brilharam com algo entre medo e vulnerabilidade.
— Eu… eu sou virgem — ela sussurrou.
Erick ficou imóvel os olhos dele se arregalaram levemente, o rosto perdendo parte da expressão dura ele piscou algumas vezes, processando o que ela acabara de dizer.
— O quê? — Ele repetiu, como se não pudesse acreditar no que ouvira.
Maya desviou o olhar, o rosto corado.
— Eu não sou como as suas putas, Erick eu nunca estive com ninguém… Não assim.
Os músculos do corpo dele se tensionaram ele respirou fundo, passando a mão pelos cabelos bagunçados ele a olhou com um misto de surpresa, culpa e… algo mais profundo.
Ele deslizou para o lado, sentando-se na beira da cama com as mãos no rosto.
— Eu… — Erick murmurou, os olhos fechados. — Eu não posso fazer isso, Maya, você não merece isso.
Maya se sentou, puxando os restos do vestido para cobrir o corpo.
— Erick…
Ele balançou a cabeça, sem olhá-la.
— Sai daqui, Maya vai para seu quarto, agora!
Ela franziu o cenho, o coração apertado.
— O quê?
Ele se levantou, sem encará-la, as mãos nos quadris, o corpo inteiro tensionado.
— Eu não sou o cara certo pra você, eu não sou o tipo de homem que você merece, eu não sou capaz de te dar o que você precisa. — A voz dele saiu fria, controlada.
Maya sentiu o peito se apertar.
— Erick…
— Sai. — Ele falou com mais firmeza, sem encará-la.
Os olhos de Maya se encheram de lágrimas, mas ela se levantou, segurando os restos do vestido contra o corpo ela foi até a porta, parando por um instante antes de sair.
— Eu achei que você fosse diferente — ela sussurrou.
Erick cerrou os punhos, ouvindo o som da porta se fechando atrás dela, quando ele ficou sozinho, deslizou as mãos pelo rosto, soltando um grunhido frustrado, ele não sabia o que estava acontecendo com ele mas sabia que Maya estava mexendo com algo nele que ele não estava preparado para enfrentar, mais ele tinha uma certeza não podia tirar a virgindade dela pois se fizesse isso para ela significava sentimentos e ele não queria iludir ela com aquilo.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Arilene Vicente
Erick se não for vai ser outro afff
2025-03-29
1
Vivi M ❤️
ari égua 🤤🫣
2025-03-26
1