“Max”
O que você está fazendo flertando com a fresquinha da cidade? Daqui a alguns dias ela faz igual sua mãe fez, vai embora e te deixa aí tendo que curar suas feridas sozinho.
-Eu até entendo o lado dele, você é mal-educada, mimada e cheia de frescuras. A outra deve ser mais amável que você.
Vi a mágoa nos olhos dela, eu não precisava ter sido tão grosseiro, mas só assim para afastá-la de mim.
Depois disso, Lola virou para a janela e não falou mais comigo, me senti mal, agora já falei e pronto.
Chegamos na reserva e logo na entrada tem um arco de flores, formando um túnel até a segunda porteira.
Tem duas entradas, uma com uma porteira comum, mais ou menos cinco metros para a frente tem o início do alambrado, vi de rabo de olho quando Max apertou um controle e o portão de abriu, quando chegamos perto da casa tem um chuveiro gigante e passamos com o carro dentro, muito engenhoso deve ser algum tipo de germicida para não trazer doença de fora para os animais.
Meu pai está parado no começo do terreiro, tentei abrir a porta do carro e não consegui. Max deu a volta para me ajudar, mas de jeito nenhum vou deixar ele me ajudar, depois do que ele falou! Ele pode enfiar a sua ajuda no quinto dos infernos.
Abri o vidro do carro e saí por ele, quando Max foi me ajudar a descer no chão dei um berro.
-Não encosta sua mão em mim, eu sei me virar sozinha.
- Eu só queria ajudar.
-Por quê? Para mostrar para seu patrão como você é eficiente? Pois vou te dizer uma coisa, não vai conseguir me usar para isso.
“Rodrigo”
Vi minha filha com as garras de fora a ponto de voar no Max, o que será que ele falou para ela, eu me lembro de uma menina doce, sempre feliz, brincalhona.
-O que aconteceu com vocês? Posso saber.
-Vou colocar as malas da madame lá na sua sala, mas se eu fosse você não esperava muito dela, não me parece preparada para viver aqui.
-Max, por que você está falando assim com minha filha?
“Lola”
Vi Max mudar a postura, e me olhar com uma interrogação.
-Porque você não me disse que era filha do Rodrigo?
-Eu tentei, mas você me disse que não queria saber.
Meu pai entrou em nossa conversa.
-Me explica o que aconteceu, Max.
Tirei o chapéu e sei que agora deveria pedir desculpas, mas não consigo.
-Achei que ela era a veterinária que você disse que ia contratar e meio que disse para ela que não é bem-vinda aqui.
-Ela é a veterinária que contratei, ela é muito bem-vinda aqui, e você vai tomar um banho frio porque está muito esquentado.
“Lola”
Vi Max reagir como se meu pai fosse pai dele, abaixou a cabeça e ia saindo, mas eu não vou deixar barato, tirei o papel do bolso e entreguei para ele.
-Leva este painel e cola no seu armário para lembrar de escutar os outros.
-Você é mimada e insuportável, eu não mudei de ideia, você não aguenta uma semana aqui.
-Pois faço uma aposta com você, se eu aguentar um mês, você vai pedir desculpas na frente de todo mundo.
-Eu aceito, você não vai ganhar mesmo.
Meu pai se meteu de novo.
-Parem com isso! Parecem duas crianças briguentas, nem parecem ser dois adultos. Vai Max e leva as malas da Aurora para o quarto ao lado do seu.
-O quê? Vamos ficar na mesma casa?
-Lola, vamos conversar no escritório, você chegou e eu nem tive tempo de te olhar direito.
-Mas Rodrigo, eu não quero ficar no mesmo ambiente que seu peão.
-Por favor, vamos conversar lá dentro. O que vocês estão esperando? Voltem ao trabalho, o show acabou.
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Rosangela Andrade de Oliveira
já tô Amando já ri muito sozinha lendo essa estória marcante e divertida kkkkkk
2025-03-05
3
Carmem Lùcia Pimenta
AMANDO ESTE LIVRO 📖 PARABÉNS ❤❤❤ ❤❤❤ ❤❤❤ ❤❤❤ AUTORA MUITO BOM E MORRENDO RIR AQUI
2025-03-04
3
Ana Zélia
Comecei ler e estou amando.
2025-02-25
5