Capítulo 11 - Noite Agitada

Frederico levou Margarita para uma boate badalada, e logo ao entrarem, ela se sentiu um pouco tímida diante das luzes vibrantes e do som pulsante. Notando o nervosismo dela, ele foi até o bar e voltou com uma bebida na mão.

— Aqui, prova essa. É vodca com suco de limão, bem leve — disse ele, oferecendo a Margarita.

A ruiva hesitou por um momento, mas aceitou a bebida, tomando um gole. Aos poucos, sentiu-se mais à vontade e começou a relaxar. A bebida ajudou a soltar a timidez, e em pouco tempo, Margarita já estava dançando animadamente na pista, chamando a atenção de todos ao seu redor. Até Frederico ficou impressionado, observando-a com um olhar malicioso enquanto ela se deixava levar pela música.

Margarita estava tão empolgada que, em um momento de euforia, subiu no balcão do bar e começou a dançar lá em cima. O barman pediu para Frederico tirá-la de lá, preocupado com a segurança dela. Ele se aproximou rapidamente e ajudou a garota a descer, rindo da situação.

— Você realmente sabe como se divertir, hein? — comentou ele, enquanto os dois se sentavam em um sofá da boate.

— Acho que nunca me diverti tanto assim! — confessou Margarita, com os olhos brilhando de entusiasmo.

Frederico, aproveitando o momento, inclinou-se e a beijou suavemente. Margarita ficou um pouco tímida e olhou ao redor, mas ele a tranquilizou com um sorriso carinhoso.

— Relaxa, estamos aqui para aproveitar — disse, pegando a mão dela.

Depois de um tempo conversando e se conhecendo melhor, Frederico a convidou para ir até sua casa, prometendo que continuariam a noite com algo mais tranquilo. Margarita, ainda animada pela noite agitada, aceitou o convite.

Chegando na casa de Frederico ela se impressiona com o luxo do lugar. Margarita comenta que está um pouco tonta e Frederico a chama para o seu quarto e estende sua mão, Margarita vai sendo guiada. Ela olha admirada para o grande quarto o loirinho e ver o quanto ele é rico.

— Eu nunca fiquei com alguém que tivesse tanto dinheiro. — Comentou a garota admirada.

— Senta aí na minha casa.

Ela se sentou na cama de Frederico e ele não perdeu tempo e foi até a ruiva e começou a beijar deitando seu corpo sobre o dela. Ela colocou suas mãos sobre os fortes braços fortes dele e ele alisou suas pernas suspendendo seu vestido.

Enquanto isso, Tales estava em sua mansão, ouvindo música e aproveitando um momento de relaxamento, quando recebeu uma mensagem inesperada de Marcela. Ela o convidava para tomar uma cerveja em um bar próximo, o que o pegou de surpresa.

— Será que devo? — murmurou para si mesmo, sentindo um leve peso na consciência por causa de Kira. — Ah, é só diversão. Não tem problema — decidiu, convencendo-se de que seria apenas um encontro casual.

No bar, Tales encontrou Marcela e os dois começaram a conversar e beber, rindo e trocando histórias. Mal sabiam que Maicon, que havia chegado ao bar com alguns amigos, os observava de longe. Ele achou estranho ver Tales com Marcela, mas decidiu que não era da sua conta e resolveu não dizer nada a Kira.

Enquanto isso, na casa da avó de Luigi, ele e Leona estavam na sala. Luigi jogava videogame enquanto Leona comentava sobre o seminário que precisavam preparar.

— Vai ser difícil. A professora Monalisa pega pesado com esses trabalhos — comentou ela, preocupada.

— Relaxa, vou pagar um amigo para fazer o meu — respondeu Luigi, rindo.

— Que cara de pau! Eu também quero — disse Leona, entrando na brincadeira.

Nesse momento, a avó de Luigi entrou na sala e ouviu parte da conversa.

— Luigi, se você continuar assim, nunca será um bom médico! — repreendeu, séria.

— Tô só brincando, vó! — respondeu ele, tentando disfarçar. Mas assim que ela saiu da sala, ele e Leona caíram na gargalhada.

— Quem sabe eu não compro o diploma de médico, hein? — brincou ele.

— Cuidado, você vai acabar virando um futuro doutor Veigan, um médico sem ética! — provocou Leona.

— O que importa é o dinheiro, não é mesmo? — disse Luigi, piscando para ela.

Em meio a risadas, Leona mencionou que estava precisando de dinheiro. Luigi sugeriu, meio de brincadeira, meio a sério:

— Que tal a gente pegar alguma coisa na casa dos seus pais? Aposto que eles têm bastante coisa de valor.

Leona deu uma risadinha, mas não respondeu. Mesmo em tom de brincadeira, as palavras de Luigi plantaram uma ideia em sua mente, e ela não conseguia deixar de pensar no que poderia fazer para conseguir o que queria.

— O que acha de irmos fazer uma visitinha lá em minha casa? Preciso pegar algumas coisas. — Comentou Leona indo beijar Luigi sentando em seu colo.

— Com você eu topo tudo! — Disse ele dando selinhos nela e segurando seu queixo.

Com o carro em alta velocidade Luigi e Leona vão até a casa de seus pais. Colocando o código no portão ela consegue entrar na mansão. Ao ver a piscina Luigi abre um sorriso.

— Essa água parece está muito boa.

— Vamos entrar! — Disse Leona.

Leona e Luigi se dirigiram à piscina, cada um com uma garrafa de bebida cara em mãos. Ao chegarem, ela deixou as garrafas sobre uma mesa próxima e se jogou na água, espalhando respingos por toda parte. Luigi observou por um momento, sorrindo com a leveza de Leona, e em seguida também mergulhou, ainda segurando a bebida.

Leona tira sua calça jeans rasgada e sua camiseta preta só ficando de calcinha e sutiã enquanto Luigi faz o mesmo ficando apenas de short.

Dentro da piscina, os dois nadavam e brincavam, fazendo brinde após brinde. Leona falava alto, como se quisesse desafiar a noite silenciosa ao seu redor.

— Você sabe que nunca, nunca mesmo, vou ser a princesinha que eles querem que eu seja, não é? — ela disse colocando os braços nos ombros de Luigi.

Luigi deu um gole em sua bebida e balançou a cabeça, concordando.

— Eu acho que a única coisa que você tem em comum com eles é o sobrenome, Leona. — Ele sorriu, encostando-se na borda da piscina. — Você nasceu para ser selvagem, não domesticada.

Ela deu uma risada alta, concordando. Sentia que, ao lado de Luigi, conseguia ser exatamente quem era, sem se preocupar em manter aparências. Era libertador.

De repente, Luigi saiu da piscina e caminhou molhado até a mesa onde estavam as garrafas, pegando uma delas e voltando para a água. Ele a abriu com um estalo e ergueu a garrafa, convidando Leona para mais um brinde.

— À liberdade! — ele disse, erguendo a voz.

— À liberdade! — Leona repetiu, batendo sua garrafa contra a dele com um sorriso radiante.

Depois de alguns goles, os dois começaram a conversar sobre seus planos. Luigi, sem rodeios, sugeriu algo que a surpreendeu.

— Você sabe, Leona... — ele começou, com um brilho de audácia nos olhos. — Se a gente pegasse umas coisas daqui e vendesse, daria para viver sem depender de ninguém por um bom tempo.

Ela piscou algumas vezes, absorvendo a ideia. Parte dela estava tentada a recusar, mas outra parte se sentia cada vez mais seduzida pela possibilidade de finalmente se desvencilhar de vez de sua vida controlada. Era um plano arriscado, mas aquela noite já tinha provado que ela não era avessa ao perigo.

— O que exatamente você está pensando? — ela perguntou, ainda indecisa.

Luigi olhou para o colar que havia pego, ainda escondido em seu bolso, e depois voltou o olhar para Leona.

— Joias, eletrônicos, o que a gente conseguir levar sem que eles percebam. Seria só o começo...

Leona ficou em silêncio por um instante, sentindo a adrenalina crescer. Por fim, ela sorriu.

— Tá bom, Luigi. Vamos fazer isso. Mas tem que ser rápido e sem deixar rastros.

Luigi assentiu com entusiasmo. Era o começo de algo maior, algo que podia levá-los muito além daquela mansão.

Com sua audição se aguçando pelo seu instinto de leoa, Leona comenta com Luigi que seus pais estão se aproximando. Os dois saem correndo da piscina, catando suas roupas às pressas, enquanto Leona puxa Luigi para se esconderem dentro de uma pequena casinha que ficava perto da churrasqueira.

Luigi tropeça no caminho e quase deixa cair o colar que havia furtado, mas rapidamente se recompõe e segue Leona, que já estava abrindo a porta da casinha. Eles entram e fecham a porta com cuidado, tentando controlar a respiração ofegante. A escuridão era total, e o silêncio apenas realçava o som das batidas aceleradas dos corações dos dois.

Poucos segundos depois, o pai de Leona chega com uma lanterna na mão, iluminando a área ao redor da piscina e se aproximando da casinha. Sua voz firme ecoa no jardim.

— Tem alguém aí? — ele pergunta, olhando em volta com suspeita.

Leona e Luigi, escondidos atrás de algumas caixas velhas dentro da casinha, se entreolham, contendo o riso nervoso. Leona pressiona um dedo nos lábios de Luigi, pedindo silêncio, enquanto observa o pai pela fresta da porta.

A mãe de Leona, parada próxima à entrada da casa, fala com uma voz trêmula de preocupação.

— Vamos voltar, querido, deve ter sido só o vento. Não estou vendo nada de estranho.

O pai dá uma última olhada ao redor, ainda desconfiado, mas acaba desistindo e retorna para a mansão com a esposa. Quando o som dos passos deles finalmente desaparece, Leona e Luigi começam a rir baixinho, aliviados e divertidos com a situação.

— Você realmente tem um instinto de leoa, hein? — Luigi sussurra, ainda rindo.

— Claro, eu te avisei a tempo, não avisei? — Leona responde com um sorriso maroto.

Eles então saem da casinha, ainda rindo da adrenalina do momento, pegam suas coisas e correm para longe da mansão, prontos para a próxima aventura.

No carro, enquanto Luigi dirige pela estrada deserta, Leona ainda estava rindo do episódio na casa dos pais. Ela olha para ele e comenta, com um brilho de diversão nos olhos:

— Nunca viveria algo assim se namorasse o Frederico. Com ele, seria tudo tão... previsível.

Luigi solta uma gargalhada e olha de relance para ela, com uma expressão travessa no rosto. Leona se inclina para mais perto, e os dois acabam se beijando de forma intensa e impulsiva. De repente, Luigi nota um carro vindo na direção oposta e, rapidamente, desvia o volante para evitar uma colisão, arrancando um grito surpreso de Leona.

Por um momento, o silêncio toma conta do carro, e depois eles começam a rir incontrolavelmente, a adrenalina e o alívio se misturando ao som das gargalhadas.

— Você é louco, sabia? — Leona diz, tentando recuperar o fôlego. — Mas é isso que eu amo em você.

Luigi sorri e aperta levemente a mão dela.

— Só você para me acompanhar nas loucuras, leoa.

Leona então se inclina para ele novamente, dando um beijo em sua bochecha.

— Eu sou muito feliz com você, sabia? — confessa ela, com sinceridade no olhar.

Luigi apenas sorri, e os dois seguem pela estrada, prontos para o que mais o destino reservasse para eles.

No bar, a atmosfera estava descontraída, cheia de risadas e conversas animadas. Tales já estava quase bêbado, seu rosto levemente ruborizado enquanto conversava com Marcela.

— Sabe, eu estou pensando em contar para a Kira — disse Tales, meio rindo, meio sério, enquanto tomava um gole de sua cerveja.

Marcela deu uma risada despreocupada e respondeu:

— Ah, por favor! O que você acha que ela vai fazer? Aliás, estou com saudades dos seus beijos.

Tales, surpreso e animado, se virou para ela, os olhos brilhando.

— Quer saber? Vamos lá para casa! O que você acha?

Os olhos de Marcela brilharam com a proposta. Ela sorriu e respondeu:

— Topo!

Nesse momento, Maicon se aproximou da mesa, cumprimentando os dois.

— E aí, pessoal! O que está rolando? — perguntou ele, percebendo a animação no ar.

Tales, tentando parecer casual, deu um sorriso satisfeito.

— Ah, só uma conversa entre amigos.

Maicon notou a cumplicidade entre eles, mas antes que pudesse dizer algo, ele decidiu intervir:

— Olha, Tales, se você for contar para a Kira que está com a Marcela, não vai dar bom. Sabe como ela é.

Marcela, ouvindo a conversa, fez uma expressão de preocupação e perguntou:

— Você vai contar mesmo, Tales?

Tales balançou a cabeça, pensativo.

— Eu só não sei como Kira reagiria. Mas não quero que ela fique pensando que eu sou um traidor ou algo assim.

Maicon olhou para Marcela e, em tom de brincadeira, disse:

— Se você contar, não esquece de me avisar. Quero ver a cara dela!

Marcela deu uma risada, mas não conseguiu evitar um leve nervosismo.

— Eu só espero que não acabe em briga.

Tales se levantou, pegando a mão de Marcela.

— Vamos para casa. Seja o que for, eu vou dar um jeito.

Depois de um tempo conversando com os amigos no bar, Maicon decidiu que era hora de ir embora. Ele se despediu de Tales e Marcela, que ainda estavam animados com a ideia de irem para a casa dele. Enquanto saía, uma sensação de curiosidade o empurrou a seguir um pouco mais.

Ao entrar no carro, Maicon deu partida e decidiu acompanhar o caminho de Tales. Ele queria ver como a situação se desenrolaria, especialmente porque a ideia de Tales se encontrando com Marcela despertava algo dentro dele. Conforme seguia, viu os dois rirem e conversarem, aparentemente despreocupados.

A medida que se aproximavam da casa de Tales, o coração de Maicon acelerou. Ele parou o carro em um local discreto, onde poderia observar sem ser notado. Foi então que, para sua surpresa, viu Marcela saindo do carro e entrando na casa de Tales.

Maicon arregalou os olhos, sentindo uma mistura de espanto e preocupação. Ele nunca imaginou que os dois estivessem se envolvendo novamente. A imagem de Marcela entrando na casa de Tales o fez sentir um frio na barriga. Ele sabia que Kira poderia se machucar se soubesse da situação.

— O que está acontecendo aqui? — murmurou Maicon para si mesmo, tentando processar a cena que acabara de testemunhar.

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