O dono do Jogo

Um dos cassinos do Mancini era um reino de luzes, sons e excessos. Os salões eram imensos, preenchidos pelo som dos dados rolando, cartas sendo distribuídas e o tilintar das fichas. No topo do edifício, acima

de todo o caos controlado, estava a sala de Alessandro Mancini Thompson, o verdadeiro comandante daquele império. A sala era completamente de vidro, oferecendo uma visão panorâmica de todo o cassino abaixo. Ele gostava de estar lá em cima, observando tudo, sabendo que cada movimento era uma peça no tabuleiro de xadrez que ele dominava.

Alessandro estava no seu domínio, um homem que impunha respeito com sua mera presença. Seus cabelos cacheados e longos caíam sobre os ombros e barba bem aparada, combinada com seus olhos penetrantes, dava-lhe uma aparência quase predatória. Ao seu lado, estavam seus fiéis companheiros: dois cães Cane Corso. Titan, um enorme macho de pelagem preta, com olhos frios e uma coleira de tachas afiadas. E Nyx, uma fêmea igualmente imponente, com pelagem negra e um olhar tão astuto quanto o de Titan. Eles eram inseparáveis e seguiam Alessandro aonde quer que ele fosse.

Alessandro estava em pé, olhando através das paredes de  vidro, observando o movimento do cassino com um olhar afiado. Ele podia ver cada canto, cada mesa de jogo, cada cliente, e sabia que, ali embaixo, ninguém

estava fora do alcance de seu controle.

—  Matteo está com problemas. —   disse Vincenzo, um dos homens de confiança de Alessandro, entrando na sala. Vincenzo usava um terno preto impecável, mas havia um toque de apreensão em sua voz. —  Perdeu uma grande quantia ontem à noite em um dos nossos cassinos menores.

Alessandro não tirou os olhos do salão lá embaixo. Ele já sabia da notícia antes mesmo que Vincenzo tivesse tempo de mencioná-la. O fluxo de informações no cassino era impecável, e nada passava despercebido por

Alessandro.

—  Deixe-me adivinhar. —  Alessandro disse, seu tom sarcástico. —  ele está se afundando ainda mais, não é?

Vincenzo acenou com a cabeça. —  Sim, senhor. A quantia é significativa, e ele parece estar perdendo cada vez mais. O prazo para ele quitar a dívida está se esgotando.

Alessandro soltou uma risada baixa, quase divertida. —  Ah, Matteo. Em vez de tentar saldar a dívida, ele está apenas se enterrando mais fundo. Eu dei a ele um prazo, em consideração ao fato de que seu pai era amigo do meu pai. Mas parece que ele está ignorando o aviso.

Vincenzo hesitou por um momento. —  E o que deseja que eu faça, senhor?

—  Continue monitorando-o de perto. —   Alessandro ordenou, sua voz fria e decisiva. —  Não quero surpresas. Quando o prazo acabar, você sabe o que fazer. Não há espaço para falhas ou desculpas.

Vincenzo assentiu. —  Entendido, senhor.

Alessandro deu um último olhar para o salão abaixo, observando o fluxo de clientes e a movimentação nas mesas de jogo. A sensação de controle era prazerosa, e ele se permitiu um breve sorriso, sabendo que, ao manter a pressão sobre Matteo, ele estava apenas jogando o jogo que conhecia tão bem.

—  Ah, e Vincenzo. —  Alessandro acrescentou antes de se virar para sair. —  Certifique-se de que Matteo

saiba que o prazo está acabando. Não quero que ele pense que pode escapar de suas responsabilidades. O pagamento é inevitável, e eu sempre cumpro com o que prometo.

—  Sim, senhor. —   Vincenzo respondeu, já se preparando para seguir as ordens.

Alessandro caminhou para o elevador, Titan e Nyx a seu lado, e, ao chegar ao andar principal, foi recebido com a mesma aura de respeito e medo que sempre acompanhava sua presença. As pessoas se afastavam, os

seguranças o cumprimentavam, e Alessandro sentia que seu domínio estava mais sólido do que nunca.

Ele se dirigiu para a sala VIP, onde alguns dos maiores apostadores estavam reunidos. Os olhos se voltaram para ele, e ele fez uma breve inspeção, certificando-se de que tudo estava em ordem. As acompanhantes de luxo desfilavam com graciosidade, suas roupas ajustadas aos seus corpos e sorrisos sedutores.

Alessandro se acomodou em uma poltrona de couro, observando o movimento do local. Uma das mulheres, loira e extremamente magra para seu gosto, fez seu caminho em direção a ele. Seus saltos altos ecoavam suavemente pelo piso enquanto ela se aproximava com um sorriso aberto e convidativo.

Nyx, a cadela ao lado de Alessandro, emitiu um rosnado baixo e ameaçador, fazendo a mulher parar abruptamente. Alessandro sorriu, divertido com a reação de sua cadela. Ele estendeu a mão e acariciou a cabeça de Nyx, acalmando-a.

—  Fique tranquila, Nyx. —  ele murmurou, olhando para a mulher com um olhar de desafio.

A mulher, não desanimada, deu um sorriso mais largo e se aproximou lentamente se acomodando no colo de Alessandro, que deixou escapar um leve sorriso de satisfação ao sentir o corpo dela contra o seu.

Fez um sinal para uma das mulheres, que imediatamente se dirigiu para buscar um copo de whisky. Quando ela retornou, Alessandro a agradeceu com um gesto de cabeça e tomou um gole da bebida. A loira inclinou-se para beijar seu pescoço, os lábios frios misturando-se ao calor do whisky que ele saboreava. Ela continuava a acariciar seu membro, a pressão de suas mãos intensificando-se com cada movimento.

—  De joelhos. —  Alessandro ordenou com uma firmeza que não admitia contestação. A loira obedeceu prontamente, ajoelhando-se no chão diante dele. Seus olhos brilhavam com uma mistura de desejo e submissão enquanto ela começava a retirar o membro dele da calça.

Acariciando-o com a ponta dos dedos, a loira começou a babar sobre ele, o calor e a umidade aumentando a sensação. Ela envolveu-o com a boca, deslizando seus lábios ao longo do comprimento com um ritmo suave e

constante. Alessandro, segurando o copo de whisky com uma mão, levou um gole e apreciou a combinação do álcool e da sensação crescente.

Enquanto ela continuava, Alessandro inclinou-se para trás, sentindo o prazer aumentar. Ele segurou os cabelos dela com uma mão firme e empurrou-a para baixo, forçando-a a ir mais fundo. O som da sua respiração e os gemidos abafados dela preenchiam o ambiente luxuoso, uma cena que não parecia incomodar os outros presentes.

A mulher, seus olhos cheios de lágrimas devido ao esforço, continuava a movimentar a boca com precisão, tentando acompanhar o ritmo. A pressão e a sensação eram intensas, e Alessandro sentiu o clímax se aproximar.

Quando finalmente atingiu o auge, ele soltou um gemido de satisfação enquanto gozava na boca dela deixando que o prazer se espalhasse.

Ela levantou-se lentamente, passando o polegar pelo canto da boca, limpando-se de forma não menos desafiadora. Com um sorriso satisfeito, ela se acomodou novamente em seu colo, a expressão de aprovação de Alessandro visível em seu olhar.

—  Boa menina. —   ele murmurou, enquanto fechava o zíper das calças.

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