Meu Pretendente Surpresa
...Foto Representativa...
...Personagens Principal...
...( Eduarda Clarke☝🏽 )...
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
...Eduarda...
■ 6 anos atrás... 🗓
Eduarda - Mãe, estou dizendo a verdade. Ele me agarrou pela cintura, e disse que eu...
Eronisse - Calada! - Ela fala bofeteando meu rosto com tanta força, que acabo caindo e batendo a cabeça na mesa de centro. Levo a mão ao local, notando o sangue imediatamente.
- Não acredito em você, não acredito. Entendeu? - Ela grita.
- Red me ama, ele me ama. Não vou permitir que roube ele de mim, como fez com o seu pai assim que nasceu. Ele é meu, só meu. - Ela continua gritando.
Eduarda - Mãe, eu não...
Eronisse - Não me chame de mãe! Eu não sou nada sua, nunca quis ter filhos. Mas seu pai insistiu, ele queria uma família. Para ele, eu não era o suficiente. E por mais que fizesse de tudo para impedir isso. Pois eu tentei, tentei de todos os jeitos me livrar de você. Mas, não consegui. E assim a doce Eduarda veio ao mundo. No momento que o vi, a pegar em seus braços. Eu pude ver em seus olhos que ele a amava mais, ele te olhou de um jeito que nunca havia me olhado. Tive que viver, 15 anos te dividindo com ele. 15 longos anos, acho que já te aturei o suficiente. Não acha?
- Fico em choque, pois realmente não esperava por isso. Cresci sentindo a distância de minha mãe, mas não imaginava que ela me odiasse tanto. Quando papai ainda era vivo, ela sempre me tratava com carinho perto dele. Era os únicos momentos que a via, se aproximar de mim e conversar. Fora isso, a vida de minha mãe era Spar, almoços com as amigas, eventos, viagens. Agora sim entendo, agora consigo entender o motivo dela não gostar de mim. Ela nunca me quis, ela nunca desejou me ter.
Não sei o que dizer, não sei o que responder diante de tamanha crueldade.
Eronisse - Red é o meu recomeço, eu o amo. E não vou permitir, que uma vadiazinha atrapalhe.
Já que você gosta tanto de seduzir homens, acho que tenho uma ideia do que fazer com você.
O dinheiro que seu pai nos deixou está acabando, vendê-la me renderia uma boa quantia. Como não pensei nisso antes? É isso, que farei com você. - Ela rir.
- Meu pai era Piloto de corrida, um dos melhores por sinal. Após seu falecimento em uma de suas corridas, minha mãe herdou todos os seus bens. Ela nunca teve controle com dinheiro, e Red seu atual namorado também foi de muita ajuda. Já que a convenceu a investir metade de nossa fortuna em negócios que não deram em nada. Era de se esperar que fossemos falir, uma hora ou outra. Então, isso não me deixa nem um pouco surpresa.
Eduarda - A senhora não seria capaz, eu sou sua filha e....
Eronisse - Não devo repetir a você, que não sou nada sua. Pense nisso, como um agradecimento por tê-la colocado ao mundo. Você me deve isso. - Ela sorri friamente, levando sua mão ao meu rosto. Deixando a sala, logo em seguida.
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
Não queria esperar para ver o que minha mãe seria capaz de fazer. Peguei o suficiente e naquela mesma noite fugi. Na rodoviária, a única passagem que eles possuíam era para Nova York. Foi uma longa viagem, e quando cheguei a cidade já não possuía um tostão no bolso. Andei sem rumo por horas, parando somente em um ponto de ônibus. Pensativa, sem saber o que fazer e para onde ir.
Até algo chamar minha atenção, o sinal estava vermelho. Um garoto atravessava a rua, bastante distraido com seja o que ele estivesse ouvindo.
O que me chamou atenção, não foi o garoto em si. E sim, o carro que se aproximava dele ferozmente.
Eduarda - Cuidado! - Grito. Mas é em vão, já que os seus fones o impedem de ouvir.
Droga! - Penso, me levantando e correndo em sua direção. É tudo muito rápido. Consigo sim, empurrar o garoto a tempo. Mas sou eu, que acabo sendo atingida.
Desconhecido - Ei, olha para mim. Você não pode dormir, tenta ficar acordada. Você vai ficar bem, você vai ficar bem.
Dizem que quando você está prestes a morrer um filme de sua vida inteira se passa em sua cabeça. Acho que não mentiram quanto a isso, meus pensamentos foram direcionados ao meu pai. Tentei pensar somente em momentos felizes que passei ao seu lado. Nas corridas que ele me levava, pouco antes de seu acidente. E em como eu torcia por ele freneticamente. Em nossa viagem para a Disney, essa sim foi uma de minhas melhores lembranças da infância. Mas, meu último pensamento foi o mais doloroso de todos. Saber que ninguém sentiria a minha falta, pois eu não tinha ninguém que se importasse comigo. Pelo menos, não vivo. E por mais que tentasse permancer acordada, eu não consegui. Me permitindo afundar, naquele grande mar de escuridão.
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
■ Semanas depois... 🗓
Abro meus olhos com bastante dificuldade. Vejo que uma enfermeira me administra medicamentos.
Enfermeira - Finalmente acordou, estávamos ficando preocupados. - Ela pega o telefone, dizendo logo em seguida "A paciente do 302 acaba de acordar."
Eduarda - O que estou fazendo aqui? - Tento me levantar com bastante dificuldade.
Enfermeira - Senhorita, você não pode sair assim. Precisa ficar em observação por alguns dias.
Eduarda - Não tenho dinheiro para pagar esse hospital, não posso...
Médica - Não se preocupe com isso, o rapaz que te trouxe já cuidou de tudo. Você não terá que pagar nada.
Eduarda - A quanto tempo eu...
Médica - Você ficou três semanas desacordada, o rapaz que a trouxe. Veio te visitar todos os dias. Mas, pelo que entendi. Ele viajaria hoje pela manhã. Como você chegou sem nenhum pertence, não foi possível localizar sua família, você poderia....?
Eduarda - Eu não tenho família.
Médica - Ok, tudo bem. Mas poderia ao menos me dizer seu nome e sua idade?
Eduarda - Talita, tenho 18 anos. - Minto.
Médica - Keller, pode me deixar... - Ela fala com a enfermeira, que sai imediatamente.
- Então, Talita. Porque não me deixa te ajudar, e me conta a verdade. Sei que esse não é seu verdadeiro nome, e quanto a idade. Você até aparenta ter, mas algo me diz que está mentindo sobre ela também.
Por que não começamos de novo? - Ela sorri, e não sei porque sinto que posso confiar nela. Mas mesmo assim mantenho o silêncio.
- Muito bem, sou a doutora Alba. E você como se chama? - Ela continua insistindo.
- Ok, não vou te forçar a falar. Mas, quero lhe informar. Que seremos obrigados a informar a polícia, eles tentarão encontrar sua família e...
Eduarda - Sem polícia, não quero voltar para...
Alba - Eu notei que você possuia um ferimento recente na cabeça, que não foi relacionado ao acidente. Seja sincera comigo, você era vitima de violência doméstica? - Aquele incidente, não havia sido a primeira vez que minha mãe me bateu depois do falecimento do meu pai. Só que foi a primeira vez que ela me tirou sangue.
Eduarda - Eu só não quero voltar, por favor. Não conte a polícia. - Imploro aos prantos.
Alba - Tudo bem, prometo que não direi nada. Fica tranquila. - Ela fala me acalmando.
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
Como prometido, Alba não contou nada a polícia. E devo confessar que não estava acostumada com tamanha atenção e cuidado que recebi dela. Permaneci no hospital por uma semana em observação, até receber alta.
Alba - Não posso te manter por mais tempo aqui. Esse aqui é meu número. - Ela fala me entregando um cartão.
- Qualquer problema, não hesite em ligar.
Eduarda - Obrigada por tudo.
Alba - Tem certeza que tem para onde ir?
Eduarda - Sim. - Minto.
- Tenho um tio que vive na cidade, pedirei ajuda dele.
Alba - Ok, se cuida.
...*☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆**☆☆*...
Personagens:
...Alba Monet...
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Shirly Cordeiro
Olá autora, tudo bem? amei muito os seus livros anteriores, com certeza irei amar esse também😍😍 um super beijo, Deus abençoe sempre 🙏🏻😘❤️
2024-10-17
0
Chirley Silva
começando hj 17/11/23
2024-11-18
1
Marilene Lena
Começando e acredito que gostarei 28/10/24
2024-10-28
1