...Oliver...
Tenho a ligeira impressão de que Eduarda não deseja facilitar a minha vida. Assim que saio do banheiro, lá está ela, vestindo algo ainda mais provocante do que antes.
Paro no meio do quarto, o ar preso nos pulmões, sentindo meu corpo inteiro reagir ao que vejo.
Oliver — Está de sacanagem! — exclamo, minha voz mais rouca do que gostaria.
Ela me olha com aquela maldita inocência fingida, um brilho travesso nos olhos.
Eduarda — O que foi? — pergunta, arqueando uma sobrancelha, a voz melosa, o tom de pura provocação.
Solto um riso baixo, esfregando o rosto, tentando recuperar um mínimo de controle.
Oliver — Não é possível que você não tenha nada menos… tentador. Se seu objetivo era me tirar do sério, parabéns, conseguiu.
Dou um passo à frente, e ela recua.
Só que, dessa vez, não há mais para onde ir.
O colchão está logo atrás, e quando seus joelhos tocam a beirada da cama, Eduarda perde o equilíbrio e cai sentada. Seus olhos arregalam no exato momento em que me inclino sobre ela, apoiando uma das mãos ao lado de sua cintura, prendendo-a sob meu olhar predador.
Eduarda — Você não… pode fazer nada comigo — sua voz sai baixa, hesitante.
Solto um riso baixo.
Oliver — Só se você não quiser.
Minha mão desliza para sua coxa, subindo devagar, sentindo sua pele quente e macia sob meus dedos. Me inclino, inalando seu perfume.
— Humm… maracujá.
Eduarda estremece sob meu toque. Sua respiração falha, mas ela tenta manter a pose.
Eduarda — Oliver, você…
Oliver — Shhh… — interrompo-a, deslizando um dedo sobre seus lábios.
Meus olhos percorrem cada detalhe de seu rosto, saboreando sua expressão inquieta.
— Você fez isso de propósito — minha voz sai baixa, perigosa. — Está brincando com fogo, pequena.
Ela morde o lábio, tentando manter a compostura. Mas seu corpo não mente.
Minha boca desliza até seu pescoço, minha língua traçando um caminho lento, provocador. Sinto sua pele arrepiar sob meu toque, seu peito subir e descer mais rápido.
— Você pode fingir o quanto quiser… — murmuro contra sua pele, mordiscando seu lóbulo. — Mas seu corpo me diz outra coisa.
Ela aperta os lençóis, como se precisasse de algo para se segurar. Um pequeno gemido escapa de seus lábios quando minhas mãos deslizam diretamente para seus seios.
Eduarda — Oliver… — sua voz sai fraca, quase um sussurro.
Oliver — Humm… tão sensível. Você adora ser tocada assim, não é?
Deslizo minha língua até sua clavícula, fazendo uma breve pausa para encará-la.
— Devo continuar? — Minha voz é baixa, carregada de desejo.
Ela não responde. Mas seu corpo se entrega a cada toque, a cada carícia.
Minha boca reivindica a dela, minha língua dominando sua boca em um beijo selvagem e desesperado.
Minhas mãos descem, removendo sua calcinha com facilidade, os dedos deslizando para seu centro molhado.
Ela solta um gemido trêmulo, arqueando o corpo em resposta.
— Tão molhadinha… tão pronta para mim…
Meus lábios percorrem seu ventre, descendo até onde ela mais me deseja.
— Você não sabe o que me faz sentir, Eduarda… — minha voz é um rosnado baixo, a excitação pulsando entre nós.
Ela tenta protestar, mas seu corpo trai qualquer resistência.
Eduarda — Oliver… nós… não…
Levanto o olhar, um sorriso satisfeito curvando meus lábios.
Oliver — Quer que eu pare?
Ela fecha os olhos com força, mordendo o lábio inferior.
Eduarda — Continua… quer dizer, não continua… Ah, droga, eu não sei mais de nada…
Oliver — Então deixa que eu te mostro…
Solto um riso baixo, deslizando minha língua até seu ponto mais sensível, levando-a ao limite. Outra e outra vez. Até que tudo o que reste entre nós seja puro desejo, puro prazer…
...☆☆☆☆☆☆☆...
...Eduarda...
■ Domingo 🗓
Assim que abro os olhos, sou atingida pela dura realidade da idiotice que cometi na noite passada.
Droga, Eduarda! Droga, Eduarda! Droga, Eduarda!
Ainda não acredito que permiti que Oliver fizesse tudo aquilo comigo.
Droga! Como ele conseguiu?
Eu estava... inebriada por ele. Por sua presença, por sua voz, por seu toque.
O que eu faço agora?
O que eu vou fazer?
Respiro fundo, forçando-me a manter o foco. Preciso sair daqui. Preciso pensar.
Olho para o lado e vejo Oliver dormindo tranquilamente, seu braço ainda envolto em minha cintura. Com cautela, movo-me lentamente para não despertá-lo.
Com sorte, consigo sair da cama sem acordá-lo. Tomo um banho rápido, visto a primeira roupa que encontro e deixo a mansão às pressas.
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
Nic me encara com curiosidade e um toque de diversão maldosa.
Nicole — Espero que seja algo importante para me... — ela para de falar, franzindo a testa. — Que isso no seu pescoço? É um chupão?
Eduarda — Droga! Saí tão apressada que nem percebi. Tem maquiagem na bolsa? — pergunto, desesperada.
Ela ri e pega um pequeno estojo, entregando-me.
Nicole — Você sabe que eu nunca ando sem.
Sem perder tempo, corro para o banheiro, e Nic me segue.
Nicole — Agora me diz, o que está acontecendo?
Suspiro, cobrindo as marcas com maquiagem.
Eduarda — Não está óbvio?
Ela cruza os braços, inclinando a cabeça de lado.
Nicole — Você me ligando às oito da manhã em um domingo, esses chupões no seu pescoço... Vocês dormiram juntos?!
Fecho os olhos, soltando um longo suspiro.
Eduarda — Pois é... — murmuro, ainda tentando processar tudo. — Ainda não acredito que deixei isso acontecer.
Ela me olha com um sorriso sugestivo.
Nicole — Eu bem que te avisei, não avisei? Quem brinca com fogo...
Eduarda — Não me venha com esses ditados! — resmungo, terminando de me maquiar.
— E sabe o que é pior? — Mordo o lábio, hesitante.
Nicole — Já consigo imaginar — Nic sorri de canto. — Suas marcas já dizem muito.
Lançando-lhe um olhar mortal.
Eduarda — Não vejo a menor graça nisso! Cometi um erro, e isso nunca mais vai se repetir.
Ela revira os olhos.
Nicole — Vocês estão casados. Qual o problema? E, pelo que você me contou, sua primeira vez não foi das melhores...
Minha mente me leva de volta a Scott. Aquele idiota que, na escola, se gabava por ter dormido comigo por conta de uma aposta entre amigos.
Reviro os olhos, afastando essa lembrança inútil.
— Vai me dizer que não gostou? — Ela provoca.
Cruzo os braços, emburrada.
Eduarda — Não sou hipócrita. É claro que gostei... gostei de todas as vezes que...
Ela arregala os olhos.
Nicole — Todas as vezes?!
Engulo em seco, desviando o olhar.
Eduarda — Eu... não vou te dar detalhes!
Ela ri.
Nicole — Tudo bem, tudo bem... Mas, sinceramente? Em vez de tentar acabar com esse casamento, você deveria pensar em uma forma de fazê-lo dar certo. Seis meses é tempo suficiente para isso, não acha? Vocês poderiam se dar uma oportunidade, se conhecer melhor...
Solto uma risada irônica.
Eduarda — Conhecer ele melhor? Eu não desejo conhecer alguém que ousou me ameaçar, que ousou ameaçar a minha carreira e a minha família. Aquele maníaco sedutor não merece isso. Ele não merece.
Nicole — "Maníaco sedutor"? — Nic gargalha. — Tenho certeza de que todo esse ódio logo vira amor.
Bufando, lanço-lhe um olhar mortal.
Eduarda — Que amor, o quê?! Poucas pessoas sabem realmente o significado disso.
Nicole — Aham... — ela debocha, revirando os olhos. — Você está morrendo de medo de se apaixonar.
Eduarda — Para de bobagens e vamos voltar para a mesa! — resmungo, empurrando-a. — E pede algo bem doce. Acho que seu açúcar está baixo, porque seus neurônios não estão funcionando direito.
Nicole — Ra! Engraçadinha você, hein? Mas vamos. Quem sabe depois de um café bem forte você acorde para a vida.
...☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆...
...*🔴*Autora:...
Olá meus amores, só consegui escrever esse capítulo. Vou ver se amanhã consigo terminar o próximo e posto.
Espero que estejam gostando desenvolvimento da história. 😊
Ah, não esqueçam de deixar aquele Like ao final de cada capítulo. 👍🏽
Beijinhos. 😘
Até Breve. 👋🏽
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Cleidilene Silva
Duda Duda não gospe pra cima que cai na testa kkk
2025-03-12
1
Marcia Cristina
a mais eu tou amando /Facepalm//Facepalm//Facepalm//Drool//Drool//Drool//Drool//Awkward//Awkward//Awkward//Awkward/
2024-12-05
1
Josy Santos
a primeira vez deles não teve detalhes, ficou muito sem graça, eu particularmente não gostei
2025-02-19
0