Capítulo 20 - final.

A velocidade de como tudo aquilo aconteceu fez com que fosse uma dor intensa para ambos, mas ao menos um tinha o outro consigo.

Thomas dirige de volta para seu apartamento enquanto conversa com Judith sobre o futuro deles, que está incerto após os dois saírem da X.a.i. Corp. Muitas dúvidas pairam sobre o ar, ou melhor, algumas dúvidas e uma certeza em particular.

- Tem as despezas, o modo de vida... estou começando a me dar conta dessas coisas e estou ficando preocupada... imagino como você se sente - Judith se colocou no lugar de seu namorado, mas não era capaz de conceber tudo que aquele homem estava passando.

- Sim... eu tenho algumas ideias, mas nada certo... teremos que montar algo do zero... só tem uma coisa mesmo que tenho certeza - Thomas revelou em tom sério, enquanto estacionava o carro.

- Só uma coisa? O que é? - ela sentiu seu coração disparar, algo lhe dizia que era algo muito importante.

- É você, Judith. Eu te amo. Eu quero me casar com você - ele olha para ela e confessa com o coração igualmente disparado.

Não há palavras para descrever a mistura de emoções que Judith sentiu quando Thomas lhe pediu em casamento. Ela sentiu seu coração batendo rapidamente no peito e, ao mesmo tempo, uma alegria sem igual invadiu-a por inteiro. Ela ficou sem palavras por alguns segundos, tentando processar o pedido tão inesperado.

Judith olhou para Thomas, que estava em frente a ela com um olhar ansioso, esperando sua resposta. Ela podia ver o amor em seus olhos e logo respondeu:

- É claro que eu caso. Eu me caso com você meu amor - ela até repete, como que buscando acreditar que realmente estava vivendo aquilo.

Eles trocam um beijo apaixonado. Ao saírem mal conseguem falar de tantos sorrisos com essa emoção tão forte. A conversa se reinicia enquanto buscam lidar com os corações tão disparados:

- Há alguma razão para esperar? - Thomas pergunta, com algo em mente.

- Definitivamente não, já esperamos demais - Judith responde imediatamente.

Thomas faz sinal com a cabeça e Judith finalmente se dá conta onde ele havia estacionado. Estão diante de uma loja de joias. Ele fala:

- Acho que precisamos de alianças... e de lá vamos para o cartório - até com ingenuidade, ele pensou que seria simples.

- Acho que não vão nos aceitar casar hoje, sem testemunhas e padrinhos, mas podemos tentar, amor - ela reflete um pouquinho, mas não deixa de apoá-lo.

Thomas e Judith continuaram a olhar pelas opções de alianças na loja, conscientes de sua situação financeira atual. Eles sabiam que tinham um orçamento limitado e precisavam escolher alianças que fossem bonitas e significativas, mas ainda assim acessíveis.

- Acho que este aqui é bonito - disse Judith, apontando para um par de alianças de prata simples, mas elegantes.

- Prata... de acordo - Thomas concorda, pensando no simbolismo daquele momento.

Judith e Thomas saíram da joalheria de mãos dadas, cada um com a sua aliança na mão. Eles estavam com um sorriso alegre e animado no rosto, felizes como nunca estiveram antes. Voltaram ao carro, todavia após andarem poucos metros o homem já estacionou o carro de novo e disse seu plano:

- Tudo bem ser naquele cartório ali? Eu tenho um amigo que pode agilizar tudo - querendo confirmar com ela que se realmente quisessem poderiam se casar naquele dia mesmo.

- Amor... eu não tenho nenhuma dúvida de que quero uma vida ao seu lado, mas depois... vamos pensar em um casamento na igreja com nossas famílias e amigos, certo? - apesar da emoção, a jovem foi mais racional.

- Tá... vamos - ele estava com pressa e já foi saindo do veículo.

O casal caminhou pelas ruas rapidamente, na direção do cartório onde o amigo de Thomas trabalhava. Enquanto caminhavam, Judith admirava sua aliança, girando o anel em seu dedo, toda boba com essa situação... e pensar que meses atrás acreditaria ser apenas um amor platônico... eis que depois de tantas voltas a vida fez com que acontecesse tudo dessa forma.

Ao chegarem no local, Thomas tratou de encontrar seu amigo e explicou toda a situação... demorou algum tempo, mas ainda naquele mesmo dia aconteceu o casamento de Thomas e Judith. Foi tudo dentro dos conformes. A cerimônia civil foi simples, mas significativa para o casal. Eles trocaram as alianças e os votos, prometendo um ao outro amor, lealdade e companheirismo durante toda a vida. Thomas e Judith se olharam profundamente nos olhos enquanto diziam "Sim, aceito".

Thomas e Judith assinaram os documentos, oficializando seu casamento. Eles se olharam, sorridentes, com um sentimento de alegria e satisfação preenchendo-os completamente. Uma vez que toda a papelada foi finalizada, eles se levantaram, prontos para ir embora.

- Não consigo acreditar que finalmente estamos casados - disse Judith, colocando sua cabeça no ombro de Thomas logo após entrarem no carro dele.

- Estamos mesmo. Finalmente. Vamos embora? - ele riu baixinho, passando seu braço em volta dela e perguntou.

- Chegaremos no apartamento no começo da noite... enfim, casados - ela dá um gritinho de comemoração no carro, embora tenha pensado em outra coisa.

Ele grita de volta e eles se beijam novamente. Então Thomas foi dirigindo sem pressa e, de fato, eles só chegaram no começo da noite no apartamento. E Judith finalmente revelou um pouco do que havia pensado mais cedo:

- Amor, precisamos comemorar nosso casamento com a lua de mel aqui mesmo... deixa eu só tomar um banho? - ficou um pouco corada, pois tinha uma ideia ousada em mente.

- É verdade, se casamos precisamos da lua de mel... estou te esperando - Thomas fala e vai para o quarto, já tirando suas roupas pelo apartamento.

A jovem vai para o banheiro e se prepara, ficando totalmente depilada, passando hidratante e pensando que está o torturando com a demora, mas que faria aquela demora no banheiro valer cada segundo. Após ficar definitivamente pronta para a lua de mel, ela foi até o quarto, totalmente desnuda e o surpreendeu ainda mais:

- Tudo que meu marido quiser - e segurou em suas mãos outro objeto de prazer, o chicote.

...

Fim.

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Comments

Vânia Yankous

Vânia Yankous

tbm achei uma coisa meio estranha. Não gostei do livro.

2024-06-14

1

Maria Alexina

Maria Alexina

Sem pé e sem cabeça este livro, o CEO perde a empresa e fica por isso mesmo?

2024-06-12

1

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