Thomas, o misterioso chefe de Judith, era um homem alto, elegante e atraente. Tinha um ar de autoridade e poder que inspirava admiração e respeito em todos que trabalhavam sob seu comando. Ele era inteligente, sagaz e charmoso, sempre com um sorriso charmoso nos lábios. Seus olhos negros penetravam como duas lanças, e o ar de mistério que o rodeava. Era um céu de homem, com o perdão do trocadilho com CEO.
A ascensão de Thomas à posição de CEO da empresa se deu com uma velocidade surpreendente. Ele mostrou desde cedo suas habilidades excepcionais em negociações e administração. Com o tempo e dedicação, ele subiu na hierarquia da empresa, provando sua liderança e visão de negócios, até finalmente chegar ao cobiçado cargo de CEO.
Naquele dia Judith ainda pensava se deveria falar com Thomas a respeito de tudo que descobriu sobre a Operação Omega, porém estava muito atarefada no turno da manhã para dar prosseguimento com aquilo. Até seus pensamentos haviam lhe dado descanso. Depois do almoço, porém, eis que tudo muda.
Thomas ligou e pediu para que Judith viesse até o seu escritório para uma reunião importante. Ela não teve tempo de dizer muita coisa e logo seus pensamentos voltaram a sugerir sobre o que seria a reunião. A jovem foi e entrou nervosa como se estivesse no seu primeiro dia, pois estava sem saber exatamente do que se tratava a conversa e como ela deveria agir. Quando fecharam a porta, Thomas se recompôs e começou a falar sobre a Operação Omega.
- Então Judith... sei que soube da Operação Omega... gostaria de pedir que deixasse esse caso em sigilo absoluto... - olhando para Anna, a iguana, que até balançou um pouco a cabeça como que aprovando aquela fala.
- Sim, senhor Thomas. Não precisa se preocupar - Judith responde com convicção.
- Eu não me envegonho sabe... todos estavam cientes de tudo e eram voluntários... nada de criminoso aconteceu... se houvesse outras formas de lidar com isso assim faríamos, porém precisávamos de voluntários e encontramos - Thomas deixa claro que não sente arrependimentos.
A jovem pensou por um momento e viu que ele parecia ter razão... sem contar que nada mais grave foi encontrado e, como mesmo lembrou dona Esther, tudo estava dentro da lei. Judith respirou fundo e disse:
- Senhor, não se preocupe. Eu consigo entender e o mais importante, ficarei calada - logo após terminar de falar ela se deu conta do quanto estava sendo submissa e seu rosto enrubesceu.
- Judith, você é uma jovem muito determinada e inteligente. Sua dedicação ao seu trabalho é admirável, e não pude deixar de me sentir atraído por sua determinação e ética profissional. Acredito que poderíamos trabalhar muito bem juntos, não somente na empresa, mas... também na nossa vida pessoal - pensando um pouco nas palavras, Thomas acaba confessando que está gostando dela, porém completa - reunião terminada, poderia voltar? Preciso cuidar de umas coisas - e pediu para ficar a sós.
Judith nem consegue acreditar no que ouviu e ficando mais corada, deu um sorriso tímido e saiu. Voltando ao seu local de trabalho sua mente, como de costume, voltou a tomar de assalto seus pensamentos, relembrando o que acontecera minutos atrás.
As palavras de Thomas realmente a deixou surpresa. Ela sentiu sua face esquentar e o coração bater mais rápido. Ninguém havia se expressado daquela forma antes, e Judith se sentiu atraída pelo charme e a confiança de seu chefe. Por dentro - e em seu íntimo - ela se sentiu excitada e curiosa para ver até onde essa relação poderia chegar, já que ele deixou claro que “vida pessoal” era um desejo por algo além do profissional.
Passaram-se alguns poucos dias desde aquela reunião tão emotiva com Thomas. Judith esperava que o tempo a ajudaria a acalmar as suas expectativas de um relacionamento com seu chefe, mas isso não aconteceu. Ela se sentia cada vez mais atraída por ele, mas nada parecia estar caminhando nessa direção. O clima na empresa voltou ao normal, e Thomas parecia mais distante e profissional do que nunca.
Seus pensamentos ficaram confusos... uma hora sua mente sugeria que outra mulher estaria tomando o pensamento de Thomas para que ele não desenvolvesse nada com ela... quase que ao mesmo tempo pensava que não haveria nenhuma outra mulher, pelo menos na empresa, que pudesse mexer com Thomas, ou melhor... havia Sarah.
Sarah era uma especialista em projetos especiais na empresa que é parceira próxima da X.a.i. Corp. e era conhecida por ser uma profissional exemplar em seu campo. Por causa disso ela encontrava-se algumas vezes com o CEO Thomas. Além de tudo, Sarah era uma mulher de trinta anos, atraente e misteriosa, que parecia sempre atrair a atenção de todos, especialmente seu chefe. Aqueles cabelos lisos e tingidos de vermelho era como se mostrasse poder sobre os homes. Judith se sentia insegura devido à presença cada vez mais constante de Sarah na empresa e à maneira em que sua colega parecia flertar com Thomas. Até mesmo o próprio Thomas parecia atraído pela energia de Sarah, aumentando ainda mais a ansiedade de Judith.
Judith estava confusa por sentir ciúmes de um homem que não é seu e insegura devido à presença de Sarah. Nos dias seguintes ela tenta manter a profissionalidade em primeiro lugar e evitar interagir com Thomas em questões que não envolvam trabalho. E seus pensamentos estavam incertos se deveria voltar aquela conversa de “vida pessoal” e principalmente como fazer isso.
Por outro lado, Thomas, como chefe da empresa, tem a responsabilidade de manter uma relação profissional com todos os funcionários, especialmente se há sinais de tensão entre as colegas de trabalho. Ele é um pouco inexperiente e insensível para certas coisas, porém sente que há uma espécie de rivalidade entre Sarah e Judith, pois são as mais belas solteiras daquele lugar.
Havia entrado no terceiro mês em que Judith estava na X.a.i. Corp. e finalmente Thomas voltou a pediu uma reunião a sós... é a primeira desde a última em que ele chegou a confessar que gostava da jovem.
Continua...
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Atualizado até capítulo 20
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