No quarto do CEO estavam Judith e Thomas, prontos para colocarem os pingos nos is... e a nova conversa se inicia...
- Eu literalmente diria... quarto hoje não... eu sempre quis fazer amor no sofá... - Thomas começa com bom humor dá uma risada.
- Ah nem vem que você diria isso - Judith não se convence e cruza os braços, aguardando maiores explicações.
- Eu diria isso, sério, porque nunca tivemos nem perto de, você sabe... cordas e coisas assim - ele se justifica lembrando do que há no quarto.
- Então me diz... todas que você traz pra cá você faz aqui com isso ou no sofá? - ela ficou intrigada e então o questionou.
- Eu nem tenho tempo para “todas”, como você fala, mas quer mesmo saber? - é a vez dele de perguntar.
Judith se perguntou por um instante se iria lidar com o que poderia vir de resposta... mesmo sendo algo do passado de Thomas certamente iria sentir ciúmes, no entanto a curiosidade era maior, ela começou a abrir mais a mente e considerar a possibilidade de explorar esse aspecto da relação com o homem que gosta, então ela disse:
- Não me esconda nada - tentando disfarçar o ciúme e conseguindo, ele não percebeu nenhum sinal disso.
- Bem, você deveria imaginar... um homem de poder... dominação... mas não foi sempre assim... na verdade eu não queria que as coisas tivessem ido para esse lado - o homem mantém um tom sério enquanto se recorda do passado.
- Como assim? - Judith queria saber tudo.
Thomas sempre foi curioso e decidido, então, quando iniciou sua vida sexual se sentiu atraído por certos fetiches e desejou vivê-los e explorá-los, ele não hesitou em pesquisar e aprender mais sobre como satisfazer seus desejos. Ele procurou informações online, conversou com pessoas experientes e se tornou hábil em criar experiências íntimas incríveis para ele e para seus parceiros. Finalmente o CEO revela:
- Depois de viver romances breves, bons e ruins, optei por pesquisar sobre fetiches e descobri esse de BDSM... eu me sinto um homem triste em admitir isso, mas a verdade é que só entrei nesse mundo para conseguir sexo rápido e intenso... como sabes não tenho tempo para um romance como deveria ser e tal... acho que não tenho paciência, na verdade - o homem confessa realmente tudo.
- Uau... mas agora estou aqui e as coisas não precisam mais ser assim - Judith fica comovida com aquela confissão e passa as mãos nas costas dele.
- É, não precisam, mas... se quiser... - Thomas fala erguendo uma de suas sobrancelhas, com um jeito e sorriso saf4do.
Ambos caem na risada... após voltarem ao foco é a vez de Judith ser honesta sobre a situação:
- Olha... não vai me prender jamais naquele xis na parede tá... as cordas, dependendo... pode ser - um pouco envergonhada e corando com a confissão, a jovem fala ficando um pouco nervosa.
- Anotado... quanto as outras coisas? - Thomas pergunta, curioso em saber mais os gostos daquela jovem e até onde poderia leva-la.
- Bem... preciso pensar... chicotes... não vou dizer nunca, mas se rolar um dia vai demorar muito - Judith dá uma olhadinha para trás para relembrar os itens disponíveis.
- Certo... e que tal fazermos assim? Por que não voltamos naquilo que eu disse no começo de voltarmos para o sofá? Esse quarto fica para outro dia - o homem já estava ficando excitado e otimista em finalmente viver um momento de prazer com a mulher que gosta.
Judith quase se levantou, mas lembrou-se de tirar uma última dúvida que surgiu em sua agitada mente:
- Antes me diz... você falou em sexo rápido... e como você consegue? - era o último questionamento em sua mente, contudo era importante.
- Ah... você definitivamente não quer saber - Thomas fala e faz menção de levantar.
- É a última pergunta de hoje sobre o assunto, juro - Judith insistiu um pouco mais, pois sabia que se não tirasse essa dúvida sua mente a perturbaria por um longo tempo.
- Ok... mas saiba que é passado tá... agora só penso em você - ele é doce e a beija.
Após o beijo, que foi muito bom e cheio de sorrisos, o homem decide enfim revelar os detalhes, já que ela insistiu em saber...
- Bem, como eu disse na Internet... qual é, você sabe... eu tenho um perfil secreto e participo de grupos do tema... e acho que sou bom conquistador... embora já tenha pagado por certas coisas - Thomas realmente diz todos os detalhes.
Judith muda seu olhar de direção e pensa novamente... antes que sua mente pudesse fazer repetir aquelas palavras, vem em sua mente uma lembrança da conversa com sua prima: “Não desista no primeiro desentendimento... nem no segundo”.
Aquele, de fato, já seria o segundo desentendimento... como ela poderia querer alguém que age assim? Enquanto pensava, no entanto, o CEO voltou a dizer:
- Mais uma vez eu aceitei seguir o que você disse, mas dessa vez eu não me arrependo... esse sou eu... ou era. Preciso que dê uma chance, que posso ser diferente... - Thomas não queria perder a relação entre eles, realmente gosta dela.
- Sabe... eu fico pensando... - Judith ia falar, foi a vez dele intervir.
- Eu não vou te trair... se firmarmos algo sério eu não vou trair - ele enfatiza que só será fiel se tiver algo oficial com ela.
- Não era isso que eu estava pensando... - ela faz uma pausa e então revela - é que como eu fico nessa história? Se eu aceitar essa vida BDSM eu meio que me igualo à essas mulheres... e se não aceitar vai ficar parecendo que a única que não fez fui eu - realmente era algo a se pensar.
- Bom, isso não precisa comer seu juízo... - é a vez dele fazer a pausa para então concluir - você será você, só irá acontecer o que você quiser, acontecendo tudo ou nada, só me importo agora se for com você - e se mostra decidido.
A jovem volta a olhar para trás mais uma vez e sua mente lhe faz algumas provocações... e acaba pensando em uma pergunta importante para fazer.
Continua...
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Atualizado até capítulo 20
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